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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Executivos de perfil humanizado são os que inspiram as pessoas atualmente

O executivo que aprendeu a cuidar de seus relacionamentos pessoais e demonstra verdadeira preocupação social tem sido valorizado pelas corporações modernas e desenvolvidas



O mundo muda o tempo todo. Alguns perfis de executivo, bastante valorizados no passado, hoje, não vão agradar às empresas nem aos profissionais à sua volta.

Nos últimos anos, empresas que se tornaram objeto de desejo e de realização profissional do executivo moderno - aquele empreendedor que toma nas mãos sua carreira e desenvolvimento profissional como se fosse um negócio próprio - têm valorizado outros papéis para seus altos executivos. Para cargos de grande responsabilidade, onde o profissional tem que gerir e tomar decisões, as maiores empresas buscam um personagem bem diferente do “workaholic”, que agradava tanto anteriormente.

O executivo que aprendeu a cuidar de seus relacionamentos pessoais: família, amigos e comunidade; seus projetos particulares: hobbies e cursos; seus sonhos; e demonstra verdadeira preocupação social tem sido valorizado pelas corporações modernas e desenvolvidas. Estas empresas perceberam que o equilíbrio pessoal influi, e muito, na tomada de decisões difíceis e principalmente na sua relação com a solidão do poder. Isso, sem contar que quando o profissional é exposto a situações de alto estresse, ele precisa de “válvulas de escape” e aliados que o ajudem a enfrentar os desafios de uma carreira competitiva.

Na verdade, essa mudança ocorre devido a uma nova postura que os próprios executivos começaram a adotar e que foi sendo percebida, avaliada e valorizada pelas empresas. Quando um prestigiado profissional passa a se dedicar mais à sua saúde, praticando esportes; ou quando ele passa a priorizar sua família nos finais de semana; ou ingressa em cursos humanísticos de história, teatro, filosofia, artes e culinária; ou quando ele tem interesses em hobbies e cultura e dedica algum tempo para isso; ou quando ele decide ingressar em entidades de assistência social e coloca a mão na massa, ele “oxigena” suas ideias e princípios. Com isso, ele divide experiências e frustrações, quebra paradigmas e torna-se uma pessoa mais sintonizada com o mundo. Ele efetivamente se sente vivo, contribuindo para o mundo.

Exemplos de empresas que estimulam seus profissionais nesta direção não faltam:
Algumas elegeram o incentivo ao esporte como caminho. Outras, proporcionam condições para que seus colaboradores participem de iniciativas positivas da área social e até investem em parcerias sólidas com entidades do terceiro setor. Essas são empresas que criam oportunidade para que seu executivo se humanize, se relacione e repense conceitos e caminhos. Experiências que podem ajudá-lo a perceber novas soluções para o seu dia a dia profissional.

Não podemos esquecer que o profissional, por mais bem-sucedido que seja, antes de tudo precisa ter a consciência de que é um ser humano. Imagine como pode ser enriquecedor para quem está diariamente exposto a um cotidiano sofisticado e de poder, ter a humildade de começar a aprender algo em que não tem a menor experiência. Independentemente de sua carreira, isso o tornará certamente uma pessoa mais interessante, facilitando também seu trânsito social.

Uma prova de que ninguém consegue subir os degraus do sucesso sozinho é a crescente busca de altos executivos por entidades associativas como o YPO (Young Presidents Organization), onde existe um espaço estruturado para a troca de experiências, convivência e até mesmo a discussão de problemas pessoais.

Cada vez mais, os executivos vão depender de seu carisma, intuição, criatividade e capacidade de inspirar outras pessoas. O mundo já não aguenta mais o chato caricato que não consegue desenvolver um tema que não seja seu próprio trabalho.


Fonte: Administradores

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