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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Resiliência: competência essencial do profissional do século 21



As pessoas precisam ter maior habilidade e agilidade para se adaptar rapidamente

Nos dias atuais, permeados por mudanças de naturezas diversas e alta competitividade, a rotina das organizações tem como constante um ambiente instável e o sentimento de incerteza. Tais fatores são oriundos do dinamismo existente no mundo empresarial, que requer mudanças imediatas quase diariamente. Nesse contexto dinâmico, as pessoas precisam ter maior habilidade e agilidade para se adaptar rapidamente.

Nas posições de liderança, a exigência é maior. O gestor de pessoas recebe o dobro das pressões, tendo a responsabilidade de equilibrar suas necessidades e expectativas, bem como as das pessoas de suas equipes, somadas à responsabilidade inerente de sua função de gerenciar as pressões advindas do ambiente externo. Esse ambiente profissional é considerado pelos especialistas como um grande gerador de estresse.

Observa-se que uma das competências necessárias para as pessoas dentro das organizações, primeiramente, é o autoconhecimento somado à habilidade de administrar a si próprio, diante das adversidades existentes em todos os acontecimentos. Essa necessidade constante de adaptar-se e equilibrar-se para enfrentar as adversidades das mudanças exige das pessoas o que chamamos resiliência.
Resiliência é um termo encontrado na Física, que configura a capacidade que um corpo possui de, logo após ser submetido a um impacto, retornar ao seu estado normal sem se desconfigurar. Assim, podemos fazer uma associação simples, considerando que a pessoa resiliente, após ter enfrentando uma série de problemas, crises e/ou dificuldades em sua vida seja ela pessoal ou profissional, consegue, através da autoconfiança, energia para continuar, com foco na solução e não no problema ocorrido.

No ambiente de trabalho, resiliência pode ser considerada a capacidade de o indivíduo enfrentar as adversidades, ser transformado e desenvolvido por elas, conseguindo superá-las. O foco de atenção não pode estar na adversidade dos fatos, mas, sim, no propósito e na capacidade das pessoas isoladamente ou em equipe de promover estratégias e formas de enfrentamento da situação adversa.

A resiliência pode ser observada no comportamento de pessoas, por meio de cinco características: 1. positivas – conseguem ver oportunidades no perigo e imaginam situações de sucesso em vez de fracasso; 2. focadas – conseguem se concentrar nas metas que pretendem atingir sem se desviar de seus objetivos; 3. flexíveis – consideram outras alternativas que também podem levá-las ao mesmo fim; 4. organizadas – conseguem definir uma estrutura diante do caos e sabem priorizar; e 5. proativas – possuem iniciativa.

No contexto organizacional, torna-se imprescindível identificar as diferenças dos fatores de mudanças e das pessoas com quem convivemos. É importante também valorizar e reforçar as atitudes dos que possuem facilidade e disposição para enfrentar os desafios e as incertezas organizacionais e sentem-se comprometidos com as metas e resultados da empresa, em troca de reconhecimento e valorização profissional e pessoal.

Por outro lado, é fundamental compreender o comportamento e a maneira de atuar daqueles que têm dificuldades de enxergar de forma positiva os momentos de estresse e pressão, auxiliando-os no desenvolvimento de comportamentos que possam assegurar o equilíbrio entre as pressões organizacionais e as suas pressões internas.

A capacidade de identificar gerenciar e conviver com as características de adversidade advindas das pressões cotidianas dentro das organizações é denominada pela Psicologia Positiva como estratégias protetivas, ou seja, permite que o ser humano envolvido seja capaz de criar programas de capacitação e desenvolvimento dentro da organização que permitam o aprendizado, amadurecimento e evolução da liderança, para que possa atuar de forma efetiva e produtiva como gestores de pessoas.

Considerando que é inerente do ser humano ser flexível e persistente, acredita-se que é possível promover condições para que as pessoas construam comportamentos mais resilientes. Para que as organizações superem seus momentos de crises e incertezas econômicas, torna-se imprescindível o apoio recebido da liderança e colaboradores que possuem características resilientes, pois estes possibilitam que a empresa vivencie e ultrapasse as situações mais difíceis de serem superadas. 

A pressão, os conflitos e as incertezas são fatores presentes no mundo corporativo. Quando as pessoas, gestoras ou não, conseguem aproveitar as situações geradas por tais fatores como possibilidades de aprendizado e desenvolvimento individual estarão preparadas para lidar com as mudanças e, dessa forma, enfatizar o autodesenvolvimento e favorecer o crescimento organizacional.

Saber identificar caminhos que permitam aproveitar os momentos instáveis para transformá-los em oportunidade de aprendizado e crescimento pessoal e organizacional é uma das competências mais importantes para o profissional nos dias de hoje.


quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Inteligência emocional: a reafirmação de valores no ambiente de trabalho



No livro Inteligência Emocional, o autor Daniel Goleman retoma essa discussão a respeito da inteligência e destaca a importância de outra inteligência que não podia ser medida por tempo de respostas, lógica ou cálculos

Você conhece ou utiliza a sua inteligência emocional? Aliás, o que é inteligência emocional? Quando buscamos informações sobre esse assunto, acabamos nos deparando com artigos escritos por profissionais de recursos humanos ou recrutamento e seleção, mas é muito importante sabermos que a inteligência emocional não é analisada somente nas avaliações de desempenho ou nas entrevistas de emprego. Muito pelo contrário, essas situações são somente a porta de entrada para que o outro possa conhecer a nossa personalidade. A partir daí, é nosso trabalho nos conhecermos e desenvolvermos a nossa inteligência emocional.

As entrevistas pelas quais passamos, ultimamente, estão mais interessadas em nos conhecer como seres humanos do que como colaboradores, o que faz muito sentido, pois nossas qualificações e experiências podem ser descritas em um currículo ou medidas por provas e avaliações, enquanto nosso comportamento... Bem, esse só pode ser conhecido por conversas e observações.

Antigamente, acreditava-se que uma pessoa de raciocínio lógico matemático era inteligente, enquanto outra, que tivesse mais dificuldade, possuía uma baixa inteligência. Com o passar do tempo, alguns estudos e muita observação, percebeu-se que aquelas pessoas que sentavam-se na frente da sala de aula e não conversavam com ninguém para poderem prestar atenção somente na matéria, acabavam não conseguindo se relacionar com sucesso, tanto em sua vida pessoal quanto na vida profissional.

No livro Inteligência Emocional, o autor Daniel Goleman retoma essa discussão a respeito da inteligência e destaca a importância de outra inteligência que não podia ser medida por tempo de respostas, lógica ou cálculos, mas sim por meio do comportamento e da forma de se relacionar com outras pessoas. Agora, a inteligência emocional passou a ser valorizada.

A inteligência emocional é a capacidade de conhecer o ambiente em que você trabalha ou convive, os indivíduos que estão nesse ambiente e, principalmente, nós mesmos. Isso porque se não formos capazes de conhecermos as nossas dificuldades, nossos traumas e nossos vícios, será impossível criar uma ponte no relacionamento entre o eu e o outro. É preciso que os dois lados sejam identificados para saber de que maneira essa ponte deverá ser construída.

Precisamos estar dispostos a conhecer e compreender o comportamento de todos, pois o comportamento muda de pessoa para pessoa. Alguns são mais extrovertidos, outros nem tanto, mas não é isso que definirá se seremos bons profissionais. Uma pessoa aparentemente tímida pode ter muito sucesso se ela souber como e quando se impor. E é aí que entra a inteligência emocional, em observar, avaliar e saber como se comportar em diferentes situações.

Um exemplo muito comum no Brasil pode ser observado no jeito como o brasileiro acredita que falar difícil é ser inteligente. Porém, não é nada inteligente fazer um discurso rebuscado para um grupo de adolescentes em uma comunidade carente. Inteligente seria comunicar-se de acordo com o que o grupo está acostumado e de maneira assertiva. Já está na hora de mudarmos o discurso para “sou responsável pelo que eu falo e também pelo que você entende”. Por isso precisamos conhecer e estudar as pessoas com quem vamos nos comunicar. Sem saber o que vamos encontrar, estamos fadados à surpresa e ao insucesso.

Essa habilidade de distinguir as características de cada um não é necessariamente inerente a todos nós. Muito da nossa inteligência emocional é definido na nossa criação e nos ambientes em que nós nos desenvolvemos. Se uma criança cresce em um ambiente em que não há diálogo e a comunicação é feita aos berros, dificilmente ela irá parar para compreender o outro e prestar atenção em seu ponto de vista. Possivelmente, suas conversas e tomadas de decisões serão feitas na base dos berros também. Mas isso não significa que ela não possa desenvolver essa habilidade. Nós aprendemos teorias, conteúdos, práticas, técnicas e também aprendemos a aprender. Por que não estudar, desenvolver e adquirir habilidades comportamentais?

Algumas empresas desenvolvem treinamentos internos justamente para desenvolver habilidades comportamentais, principalmente em cargos de liderança, pois em muitas vezes essa é a base para transformar um chefe - que somente possui um cargo superior e dita regras e prazos - em um líder - que motiva e inspira os demais colaboradores. Um líder que conhece a si mesmo e aos seus colaboradores é capaz de inspirar o que ele busca em si mesmo, fazendo com que ambos trabalhem em equilíbrio no desenvolvimento de seus valores.

Para que a inteligência emocional trabalhe a favor da empresa e dos colaboradores, é importante que todos estejam olhando na mesma direção. Isso não significa que a meta da empresa deva ser a meta do indivíduo, mas sim que os seus valores sejam compartilhados, pois uma vez que ele possui os mesmos valores que a organização, o crescimento de ambos se dará de maneira colaborativa.


sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Apagão de mão de obra será uma realidade em 2014



O crescimento da massa salarial nos últimos anos vem acompanhado pela queda de produtividade e da dificuldade de as empresas conseguirem mão de obra qualificada e reter talentos, quadro que tende a se agravar em 2014

O crescimento da massa salarial nos últimos anos vem acompanhado pela queda de produtividade e da dificuldade de as empresas conseguirem mão de obra qualificada e reter talentos. O quadro tende a se agravar em 2014 e nos anos que se seguem e não é nem um pouco pessimista alertarmos para um apagão de mão de obra no Brasil. Além das questões estruturais, é preciso lembrar que há questões comportamentais que agravam o problema, como o assédio moral e os problemas de desvio de conduta verificado em recente pesquisa. Todo esse cenário é bastante desafiador para os empresários.

A massa de rendimento médio real habitual dos brasileiros ocupados foi estimada em R$ 45,1 bilhões em outubro de 2013. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, representaria uma alta de 1,4%, segundo dados do IBGE. De acordo com o Instituto, entre 2004 e 2012, a média de crescimento da massa salarial real foi de 5,2% ao ano. O comportamento dos salários está relacionado, em grande parte, à retração da taxa de desemprego, que encontrava-se ao redor de 10% em 2004 e hoje está em 5,2% (IBGE).

Em compensação, a realidade do empregador é bem diferente. Os dados da pesquisa “Falta de trabalhador qualificado reduz a competitividade da indústria”, publicada em outubro de 2013 pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostram que 65% das empresas consultadas enfrentam problemas com a falta de trabalhador qualificado. Metade das empresas que encontram dificuldade para qualificar seus colaboradores apontam a baixa qualidade da educação básica como o maior entrave. O levantamento abrange 1.761 empresas, sendo 607 pequenas, 692 médias e 462 grandes.

A pesquisa detalha que as indústrias enfrentam dificuldades para encontrar trabalhador qualificado em todos os níveis, porém o problema é mais abrangente com relação a operadores e técnicos na produção. Entre as empresas industriais em que a falta de trabalhador qualificado é um problema, 90% têm problemas com operadores e 80% com trabalhador de nível técnico. As áreas de pesquisa e desenvolvimento e gerencial são as que geram menos problemas para as empresas, ainda que os percentuais de empresas afetadas seja considerável: 59% para pesquisa e desenvolvimento e 60% para pessoal do nível gerencial.

No setor de serviços, que emprega o maior número de pessoas, a realidade não é diferente. Pesquisa encomendada ao Grupo Ipema pela Central Brasileira do Setor de Serviços – Cebrasse, mostrou que apenas 18,4% das pessoas que atuam nesse segmento têm curso superior completo. Desse total, somente 3,24% conta com pós-graduação. O mesmo mal afeta o setor: 86% apontam como seu maior problema de gestão a questão de atrair e reter bons profissionais. Assim, empresários desenvolvem ações internas de treinamento e capacitação, buscam novas fontes de recrutamento ou fazem parcerias com sindicatos dos trabalhadores para solucionar o problema.

Unindo as duas questões temos um grave problema: a mão de obra está mais cara e menos produtiva. Tal fato leva à perda de competitividade da indústria brasileira no mercado global.

A pesquisa da CNI mostra um quadro totalmente desafiador: dentre as três principais dificuldades decorrentes da falta de trabalhador qualificado, a busca pela eficiência ou a redução de desperdícios é a opção mais lembrada: 74% das empresas. Na comparação com a sondagem feita em 2011, verifica-se um crescimento de 5 pontos percentuais no número de respostas. Assim, não é de se estranhar o fato de que a produção industrial manteve-se praticamente estagnada entre janeiro de 2011 e abril de 2013.

Para aumentar o desafio, o empresário se depara com outro problema, que cresce geometricamente: quem trabalha está doente. Segundo o Ministério da Saúde, dez pessoas pedem afastamento do trabalho por hora por causa de depressão. Há inúmeros fatores que provocam isso, mas um fator prevalece: desvio de caráter de executivos. Uma amostragem realizada pela HSD com mais de 5.000 avaliações com pessoas ocupantes de cargos de comando mostrou que 20% dos avaliados possuem desvio de conduta, o que leva a diversos tipos de abusos, que chegam a afetar a saúde daqueles a quem comandam.

As corporações insistem em ignorar o perfil de caráter daqueles que contratam, principalmente, quando geram resultados econômicos. Isso cria um quadro grave, como mostra um estudo realizado pela revista The Week sobre as profissões que mais atraem psicopatas, que, definidos a grosso modo pela publicação, são pessoas que possuem emoções superficiais, estresse, falta de sensibilidade com o sentimento dos outros, irritabilidade, entre outras características. Em primeiro lugar, estavam os CEOs.

Obviamente, isso passa pelos departamentos de RH, onde há pouco investimento na qualificação desses profissionais para que deem o suporte adequado à estratégia empresarial. Raro é o RH que está alinhado com a atividade fim da empresa, que tem capacidade – ou interesse – em analisar o mercado em que a corporação atua e suas tendências. Dessa forma, são poucos os profissionais da área que sabem algo sobre estratégia empresarial e que são capazes de traçar uma política de gestão de pessoas coerente com essa estratégia.

Num futuro próximo, não é difícil imaginar as empresas vivendo problemas de liderança. Levantamentos da HSD apontam que um quarto dos que atualmente ocupam funções de comando estará aposentado em cinco anos. Até 2025, serão 40%. Simultaneamente, nota-se que 35% dos jovens não se interessam por cargos organizacionais o que, curiosamente, não parece alarmar os CEOs: 25% dos que ocupavam a função em empresas que faturam mais de US$ 10 milhões ao ano ignoram programas de atração e retenção de talentos.

Somados os problemas sistêmicos do país, que resultam na baixa qualificação da mão de obra, baixa competitividade, o descompasso entre planejamento organizacional e o crescimento econômico nas empresas privadas, vemos um apagão de mão de obra surgindo no horizonte.



quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Medo do desemprego cresce pela terceira vez consecutiva, aponta CNI



Levando-se em conta a faixa etária, o grupo que demonstra mais temor de ficar desemprego situa-se entre os 30 e 39 anos

O medo dos brasileiros de perder o emprego cresceu entre setembro e dezembro, aponta pesquisa divulgada hoje (18) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o estudo Termômetros da Sociedade Brasileira, o Índice de Medo do Desemprego subiu de 72,5 para 73 pontos no período. A CNI destacou que, mesmo pequeno, trata-se do terceiro aumento consecutivo do índice. Apesar disso, ele está menor do que em dezembro de 2012, quando atingiu 74,5 pontos.

Levando-se em conta a faixa etária, o grupo que demonstra mais temor de ficar desemprego situa-se entre os 30 e 39 anos, com 75,9 pontos. Em seguida, vem a população com idade entre 20 e 29 anos, que registrou 73,1 pontos. Além disso, o receio é maior entre as classes mais elevadas. O levantamento da CNI apontou que o medo do desemprego atingiu 81,2 pontos entre os que ganham mais de dez salários mínimos, e 78,8 pontos entre os que ganham de cinco a dez salários mínimos.
O levantamento da CNI mede ainda o Índice de Satisfação com a Vida dos brasileiros. Este mês, ele atingiu 103,2 pontos, o mesmo valor registrado em setembro, quando foi divulgado mais recentemente. Com relação a dezembro do ano passado, entretanto, houve queda de 2%. As informações foram levantadas entre os dias 5 e 9 desse mês. Ao todo, foram ouvidas 2002 pessoas em 141 municípios.


quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Treinamentos e mentiras nas entrevistas de empregos e os cibercomentários




Nota-se que boa parte dos candidatos se posiciona como uma espécie de "agente de uma dada falsidade", com vista a conquistar uma vaga de emprego. E quase vale-tudo nisto. Se for avaliação individual sobressaem algumas mentiras. Se for coletiva, em equipes transitórias, sobressaem competições até com condutas ilegítimas, domínios de oportunidade e ações situacionais, de uns sobre os outros concorrentes

Você é um bom comentarista na Internet? Certas evidências começam a sinalizar uma nova tendência no exame de candidatos às vagas nas empresas. Já se concluiu que nas entrevistas de empregos os candidatos mostram muito treinamento - 'cultura, conduta e comportamentos' - observados como artificiais. Isto é o candidato apresenta a "frieza de profissional treinado" para passar numa espécie de "detector de caráter, conduta, cultura e mentiras".

Funciona como se houvesse mais um detector de mentiras, do que um detector de 'solucionadores de problemas, com alta aptidão social e relacional'. Até a atualidade os critérios de seleção e recrutamento, têm focado mais o lado que identifica a tal 'alta aptidão social e relacional'. 

Os psicólogos e técnicos de seleção e recrutamento notam a falta da "naturalidade". É óbvio que o momento provoca nervosismo e modos de conduta reacionários, mas isto é visto como 'normal' nesta situação. Todos nós estamos comprometidos com nossa sobrevivência e nossos investimentos em nossa preparação, qualificação e educação profissional. 

E conseguir um emprego adequado, ao perfil ao qual nos enquadramos, após vários anos de estudos e dedicação, se torna uma meta de quase 'vida ou morte'.

Tudo começa a transcorrer na esfera emocional, ao vivo e real, ali entre os candidatos concorrentes. Certas condutas de solidariedade, compaixão e samaritanismo são 'abandonadas' como numa competição encarniçada na disputa de algo de alta preciosidade. 

Nota-se que boa parte dos candidatos se posiciona como uma espécie de "agente de uma dada falsidade", com vista a conquistar uma vaga de emprego. E quase vale-tudo nisto. Se for avaliação individual sobressaem algumas mentiras. Se for coletiva, em equipes transitórias, sobressaem competições até com condutas ilegítimas, domínios de oportunidade e ações situacionais, de uns sobre os outros concorrentes. 

E finalmente, após certo período de anos, começam as "demissões" dos agora empregados, por condutas mais relacionadas a tal 'alta aptidão social e relacional'. A esta altura a empresa já investiu em aprimoramento do empregado, tentou colocá-lo ‘alinhado’ à sua política empresarial, e vai deixar uma espécie de vácuo de conhecimento naquela célula de trabalho em que o demitido trabalhava – a maior perda será de tempo, às vezes sem tempo de recolocar alguém em seu lugar.

Quase nunca temos empregados demitidos por "desqualificação técnica". 

Embora haja pouca demanda de problemas solucionados nas empresas em geral (Segundo Phillip Crosby e a JUSE - União dos Engenheiros e Cientistas Japoneses, mais de 40% do faturamento bruto de uma empresa de administração mediana possui 'agregado' a ineficiência da qualidade), os supervisores tendem a atribuir os motivos das demissões à má aptidão social e relacional. 

Isto significa que 40% do faturamento bruto de uma empresa são custos agregados ao sistema de precificação da produção e dos serviços relacionados às disfunções presentes em toda a empresa.

Numa empresa de sucesso, ou numa de fracasso, a demanda de problemas solucionados nas empresas brasileiras quase nunca se relaciona à eficiência ou ineficiência da qualidade, ficando registrados tão somente incidentes da má aptidão social e relacional. Na escala da alta administração se verificou no passado recente que: se relaciona a ineficiência da qualidade, conjugada com incidentes da má aptidão social e relacional.

Mas, o que tem a ver os Cibercomentários com seleção e recrutamento de candidatos às vagas de empregos? Diretamente nada. Indiretamente tem a ver com o detectar a 'falsidade de algum candidato, com relação à sua aptidão social e relacional', uma vez que, conforme se cristaliza cada dia mais, as evidências de "treinamento para as entrevistas de empregos", onde ainda não há um filtro capaz de detectar a verdadeira face do caráter, da conduta e da cultura do candidato. 

Numa empresa, apesar da "liberdade de expressão e de pensamento", o sujeito precisa se alinhar às diretrizes e as políticas institucionais da companhia, às suas normas e regulamentos, à sua tradição e história e à sua missão e ao seu planejamento de sobrevivência. 

Quase todo candidato ou já empregado pode mostrar falha moral e problemas de caráter, já que na internet não venham admitir a sua real representação humana nos debates, sob cortinas no seu submundo de comunicação e interação social, em escamoteios de codinomes e avatares. 

Nos cibercomentários muitas pessoas debulham e esbulham os articulistas, outros comentaristas, e mostram suas oposições trevosas políticas aos fantasmas tênues da sua compreensão maltrapilha, de educação precária e de escolaridade deficiente e incompleta. 

Apesar de ser livre a manifestação do pensamento, pela Constituição Federal de 1988 (Dos Direitos e Garantias Fundamentais, CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS - Artigo 5º, Inciso IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato), é VEDADO o anonimato de sua expressão.

Um exame por meio de buscas (desde não se esteja o cibercomentarista sob a flâmula do anonimato, em perfil falso) constatamos que muitos comentaristas são de fato pichadores, conceituados como covardes se escondem no anonimato. São os novos “pitaqueiros” da liberdade de expressão no Brasil, e muito vulgarmente na Internet. 

Eles optam pelo anônimo porque não possuem a certeza do que irão falar ou escrever em casos que contrariem suas convicções. Porque irão escrever algo que pode ser uma estupidez ao discernimento de alguns mais bem escolarizados. Porque têm medo de atingir autoridades e receiam represálias. Porque se escondem numa guerrilha de inconformações e insanidades. Porque fogem do esbulho público sobre suas crenças e valores, os quais podem não agradar a gregos e troianos. 

Para comentários e em debates existem regras e elas variam em função do caráter e da educação das pessoas: tem debates em escolas, em bares entre bêbados, entre condôminos de condomínios, em clubes entre sócios, entre parentes, amigos e entre meliantes e criminosos de todo tipo. É normal isso em Filosofia, em Política e em Religião - tem Gregos e Troianos em estratégias de guerras, Gregos e Babilônios em debates científicos e Gregos e Romanos em debates políticos. 

Aliás, onde regras básicas e comuns são violadas, na sua maior extrema baixeza, a defenestração abusiva se manifesta, quando um debate se torna difícil de ser sustentado. No mundo real o debatedor tem que mostrar que tem conteúdo, tem que mostrar sua linha geral de pensamento e mostrar que não está ultrapassado. Todos do auditório estão lhe vendo, podendo ser seu chefe, sua esposa, seus pais, seus filhos e outras pessoas representativas de sua vida... 

E isto inibe o debatedor mal intencionado. E lhe inibe pela vergonha potencial de falar besteiras, ou coisas desconexas aos assuntos da conferência, inibe qualquer aventura de esbulho ou apartes desqualificados. Mas, o anônimo na Internet, ganha esta janela, da falta de vergonha e de embates com quem não conhece, numa rede que ninguém lhe vê, apesar de se ler o que ele escreve. 

Mas, na INTERNET, o anonimato presencial, a realidade virtual, não existe este cara a cara, inibidor de um auditório, palanque ou mesa de reuniões. Nesta posição, do Cibercomentarista, um debatedor mal intencionado pode vir a fazer suas ofensas e nada lhe comprometer, nem em suas ‘virtudes’. 

Uma coisa é uma opinião, comentário ou parecer, fundamentada e sem folclores e/ou recessos intelectuais, do que pitacos jocosos, debochados e provocadores. 

Em geral o anônimo é um pichador. E este tipo de comportamento é mostrado na INTERNET, por potenciais candidatos às vagas de empregos, nas empresas (mesmo com seus nomes e perfis reais). E suas opiniões mostram um caráter tanto politiqueiro, quanto de blefador, tanto pseudo-sábio, quanto um defenestrador à toa, sem rumo e sem prosa boa. E se traem revelando-nos que são preconceituosos, desrespeitosos, marginais aos princípios, alienados às causas positivas, ativistas de subversões morais e intelectuais, blasfemadores, caluniadores e difamadores. 

Não sabe que a diferenciação das idéias políticas, técnicas e econômicas é a base da tão buscada convivência pacífica de idéias e ideologias – só não podem ser recessivas, expiatórias e degradantes. Não sabe que a cultura e conhecimento diversos são valores básicos da uma civilização que avança para um futuro de paz, prosperidade e longa vida. 

Muito embora surjam nichos filosóficos para preencher lacunas de atendimento às necessidades humanas, que estão pendentes de socorro científico, os anônimos da Internet, não tiveram ainda uma visão científica de suas molestações – algumas doentias e satânicas, outras pacíficas e nobres, mas as molestações não podem desencadear demandas excessivas de coordenação e mitigação de debates satânicos. 

E não é democrático se permitir a liberdade de expressão, sem que esteja obrigatório nesta liberdade o conhecimento, a educação e a sabedoria dos diálogos. Muitos articulistas sofrem assédios bestiais de anônimos, sem uma proteção correta do Blog ou do Site, sem o direito de resposta, sem o direito de se interagir com seres existentes, pensantes, corretamente escreventes, ouvintes e falantes. Sem esta proteção o avanço das idéias vai esbarrar em abestados medievais, contraproducentes e inoportunos. 

E potenciais candidatos às vagas de empregos, nas empresas, mesmo com seus nomes e perfis reais, em suas opiniões mostram transtornos intelectuais, comportamentais e morais, que se transformarão em VÍRUS SOCIAIS dentro das empresas, arruinando o seu clima e seu ambiente de trabalho, desestabilizando qualquer padrão geral de conduta.

Então, numa empresa se a expressão é livre, o conhecimento deverá ser obrigatório. 

O empregado precisa se alinhar às diretrizes e as políticas institucionais da companhia, às suas normas e regulamentos, à sua tradição e história e à sua missão e ao seu planejamento de sobrevivência, numa convivência de entes identificados com entes identificados, na regra pacífica dos sábios. Uma empresa não pode ser aberta para todos os tipos de caracteres de pendores anônimos, o que poderá ser uma extravagante experiência sobre dialética e conflitos irresponsáveis.

Assim, empresas de posicionamento mais sério, com seu futuro e sobrevivência, tenderão a requerer que se examinem as passagens de seus candidatos pelas Redes Sociais, Sites: Científicos, Políticos, Religiosos, Tecnológicos, Comerciais e Profissionais, para precaver-se da seleção e recrutamento de candidatos com treinamentos para entrevistas, testes emocionais e intelectuais e outros exames de qualificação, para preenchimento de vagas de emprego, que passaram pelo “detector de mentiras” do escrutínio inicial de recrutamento para empregos.

A missão básica nesta interação de RH com mais esta ferramenta será estabelecer “um detector de solucionadores de problemas, com alta aptidão social e relacional”. E não somente candidatos com ‘alta aptidão social e relacional'...


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Participação de mulheres no mercado de trabalho chega pela primeira vez a 50% na América Latina



Ainda assim, as mulheres continuam sendo o grupo mais afetado pelo desemprego e pela informalidade

Os países da América Latina e do Caribe registraram em 2013, pela primeira vez, taxa média de 50% de participação feminina no mercado de trabalho. Ainda assim, as mulheres continuam sendo o grupo mais afetado pelo desemprego e pela informalidade. Os dados são do Panorama Laboral da América Latina e do Caribe 2013, relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado hoje (17).

“Uma análise sobre a evolução da taxa de participação por sexo no mercado de trabalho demonstra que se mantém a tendência positiva sobre a redução da brecha de gênero”, aponta trecho do documento.

De acordo com o relatório, a taxa média de participação das mulheres no mercado está relacionada ao comportamento da demanda por mão de obra. Essa taxa é um indicador que expressa a proporção de pessoas de cada gênero incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas. No caso dos homens, a participação total na região chegou a 71,1% em 2013.

No Brasil, foi registrada uma taxa de participação de mulheres um pouco inferior à média regional – 49,3%, apesar de ter sido superior ao resultado alcançado em 2012, de 49%. Entre os países, os que tiveram participação feminina mais baixa no mercado de trabalho em 2013 foram a República Dominicana (37,9%), o Equador (44,2%) e Honduras (44,7%). As mais altas, por outro lado, foram no Peru (64,7%), no Panamá (61,1%) e na Colômbia (60%).

Apesar da melhora em termos de participação, o estudo indica que o desemprego de mulheres é 35% maior do que o dos homens. Dos cerca de 14,8 milhões de pessoas sem trabalho na região, 7,7 milhões são do sexo feminino (52%). As taxas de desemprego feminino chegaram a 20,2% na Jamaica e 13% na Colômbia.

Quando se cruzam dados sobre mulheres e jovens, contata-se que jovens do sexo feminino são 70% dos desempregados na faixa etária dos 15 aos 24 anos de idade. As estimativas da OIT são a de que haja cerca de 6,6 milhões de jovens sem emprego em áreas urbanas da região – dos quais aproximadamente 4,6 milhões seriam do sexo feminino.

Entre 2012 e 2013, o desemprego de trabalhadores do sexo feminino na América Latina e no Caribe teve redução de três pontos percentuais – de 7,9% para 7,6%. A taxa de desemprego entre os homens, em contraponto, teve redução menor, passando de 5,7% para 5,6%. Para a OIT, isso demonstra que houve a intensificação da demanda pelo trabalho feminino no período.



segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Investidores anjos apostam nas pessoas, além de seus projetos



A Anjos do Brasil está representada em quase todo o território nacional e busca por investimentos de alto impacto, indiferentes da região

O mercado de investimento anjo - segundo apontou a pesquisa realizada pela Anjos do Brasil - tem apetite para quase triplicar sua carteira atual, passando da média de 2,5 para 6,6 investidas. Hoje no Brasil - a organização sem fins lucrativos que reúne 240 investidores anjo -, relata um crescimento de 25% no volume de aplicações de junho do ano passado a julho deste ano. Mesmo assim, o número de investidores no país, 6.450 pessoas físicas e conta com um potencial total de investimento de mais de R$ 3,1 bilhões para o período de 2013/2014.

Os núcleos regionais da Anjos do Brasil, que estão representados nas regiões Sudeste, Nordeste, Centro-Oeste e Sul recebem propostas de investimentos. Os investidores têm autonomia para decidir tanto sobre o valor do investimento quanto pelo segmento, mas sempre contam com o apoio da Anjos do Brasil no processo.

Os investidores anjo, Luiz Menezes e Marcos Barcellos provaram isso ao investirem na Prontus  de Goiânia, uma empresa de Tecnologia aplicada à saúde e empenhada em facilitar a vida dos profissionais da área e apoiá-los no "atendimento total". A Prontus acredita que pode ajudar no bem-estar geral dos pacientes por meio de aplicações e ferramentas simples, e agora tem mais, integrando processos e profissionais. Marcos Barcellos diz que "Para o investidor de startups, a diferença está no time e na sua complementariedade. Foi exatamente isso que vimos na Prontus, pessoas com 'honestidade intelectual'." e foi assim que decidiu, junto com seu grupo, investir e apoiar o crescimento da Prontus.

Há outros casos de investimento anjo espalhados pelo Brasil, e em cada um deles fica registrado que os investidores apostam nas pessoas, no time e não só na ideia do negócio, "A ideia pode ser ótima, mas se não tivemos confiança em quem vai executa-la, não tem como investir" conclui Cassio Spina, investidor e fundador da Anjos do Brasil.


sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

“Responsável” é a palavra mais utilizada por profissionais no LinkedIn



“Responsável” é a palavra mais utilizada por profissionais no LinkedIn

Conheça os outros nove termos mais frequentes nos perfis dos brasileiros; saiba como se diferenciar entre os demais profissionais

A rede social para profissionais e empresas LinkedIn, que já possui mais de 259 milhões de usuários, divulgou nesta quarta-feira (11) a lista com as palavras e expressões mais constantes nos perfis de seus usuários.

“Responsável” é a palavra que lidera a lista, tanto no Brasil como no resto do planeta. Conheça os outros nove termos mais frequentes nas páginas dos brasileiros: 

1. Responsável
2. Estratégico
3. Multinacional
4. Dinâmico
5. Organizacional
6. Especialista
7. Criativo
8. Eficaz
9. Inovador
10. Competitivo

Este é o quarto ano consecutivo em que o LinkedIn divulga quais são as palavras-chaves mais utilizadas para descrever os profissionais da rede. O termo mais usado em 2011 foi “multinacional” e em 2012 foi “experimental”.

Segundo a especialista em carreira do LinkedIn, Nicole Williams, construir uma marca profissional é um passo importante para ter sucesso no trabalho, mas é preciso se diferenciar das outras pessoas que estão competindo pela mesma oportunidade.

“Diferencie-se pela descrição exclusiva do que você tem realizado em sua carreira e traga exemplos concretos do seu trabalho por meio de fotos, vídeos e apresentações em seu perfil que demonstre o seu melhor resultado. Dar exemplos para demonstrar como você é responsável ou estratégico é sempre melhor do que simplesmente usar as palavras”, diz Nicole Williams. 

Saiba como você pode se apresentar responsável e estratégico na rede:

Considere o oposto
Você se descreveria como irresponsável ou impaciente? Um dos jeitos mais rápidos de decidir se deve ou não optar por uma palavra para definir sua marca profissional é considerar o antônimo. No caso de “eficaz”, o oposto é “ineficaz”, o que torna “eficaz” um dos descritores que é dado. Todo o seu perfil pode mostrar que você é responsável e eficaz sem ter que incluir chavões.

Vincule a um resultado
Conecte suas habilidades a um resultado específico que demonstre sua competência. Sempre que possível, especialmente para palavras como “inovador”, “estratégico” e “criativo”, publique um exemplo de seu trabalho no perfil, como uma foto, vídeo ou apresentação, para dar aos outros uma visão do seu talento.

Permita que os outros confirmem por você
Uma maneira de verificar as habilidades listadas é buscar recomendações, escritas ou por clique, de fontes respeitáveis. Quando você estiver em busca de recomendações, peça para a sua conexão falar especificamente sobre a competência que você quer enfatizar e, idealmente, para conectá-la a um resultado que este colega de trabalho já tenha testemunhado.

Use linguagem ativa
Melhor do que dizer que você é responsável por algo, é demonstrar como essa responsabilidade entregou resultados. Seus colegas, potenciais clientes e futuros empregadores presumem que você foi responsável por diferentes programas, mas como eles foram traduzidos em resultados? Por exemplo, você pode substituir “responsável por mídia social” por “a meta de crescimento de dez vezes na audiência da mídia social para a marca foi alcançada sob minha supervisão” e forneça material visual para mais demonstrações.

Use o vocabulário da sua indústria
Adapte sua marca profissional no LinkedIn e selecione as palavras certas para oportunidades específicas, se espelhando na linguagem das empresas desejadas. Pesquisando as empresas que pretende trabalhar, você pode encontrar o tom certo que quer incorporar em seu perfil. Se você não tem certeza sobre quais palavras escolher para descrever sua experiência profissional ou precisa alterar um de seus chavões, consulte a página da empresa desejada e selecione algumas palavras.


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Ser bom não é ser bonzinho



É fato que hoje o maior capital que uma organização pode ter são as pessoas que fazem com que ela cresça gradativamente

O capital intelectual tem sido muito comentando nesse mundo tão competitivo e tecnológico e, aqueles que tiverem esse talento, mais rápido alcançarão os melhores cargos em grandes corporações. Nesse meio, alguns profissionais acham que para conseguir algum destaque dentro de uma empresa, é preciso bajular, puxar saco de superiores, ser fofoqueiro etc.

Às vezes, o excesso de bondade não leva o profissional a lugar nenhum. Ainda é muito comum os profissionais que não sabem dizer ‘NÃO’ para os colegas de trabalho e sempre fazem tudo para todos. É o famoso ‘bonzinho’ que não nega nada para ninguém.

Manter a imagem de funcionário bonzinho exige chegar sempre na hora certa no trabalho, nunca faltar, estar sempre prolongando sua jornada de trabalho, mas a verdade é que essa imagem não é garantia de sucesso para ninguém. O profissional ‘bonzinho’ nunca diz nada, não reclama de nada e sempre ajuda todo mundo.

Em geral o profissional ‘bonzinho’:

- É ouvinte e não dá palpites;
- Sempre concorda com tudo;
- Para não causar discórdia nunca desafia ninguém;
- Não gosta de aparecer.

O funcionário bonzinho é sempre um bom colega que todos querem ter por perto, já que é muito simpático, não faz intriga, nem puxa o tapete de ninguém. Porém tudo isso, faz com que este profissional fique na inércia.

Para sair dessa situação não é preciso ser uma pessoa ruim nem agressiva com os outros, porém, precisa ter uma postura diferente. Precisa saber negar quando preciso, ter um pouco de coragem e discordar quando algo vai contra o que você pensa. Conheça outras pessoas, faça cursos, agregue mais valor ao seu currículo e aumente o seu capital intelectual, isso vai fazer com que a empresa olhe pra você de uma maneira diferente.

Seguir a vida de casa pro trabalho e do trabalho pra casa, faz com que as pessoas percam a noção do mundo e em um mundo globalizado e tecnológico são muitas as oportunidades, mas aqueles que têm uma visão mais futurística, acabam saindo na frente.

Observe o seu potencial, procure analisar se em seu ambiente de trabalho você não está apagado por fata de capital intelectual e conhecimentos, ou mesmo por colegas mais espertos que acabam se beneficiando de sua bondade. Saiba dizer não, com jeito e educação, mas com firmeza.
Se você é bom, então só precisa deixar de bonzinho.

Fonte: Blog do IBC

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

4 dicas para quem está em busca de emprego neste fim de ano



Mesmo sendo uma época mais complicada para movimentações no mercado, especialista cita algumas atitudes que aumentam as chances de conseguir emprego

São Paulo – O número de movimentações no mercado despenca no fim ano, exigindo paciência dos profissionais que estão em busca de uma oportunidade. “É um período sazonal negativo, o mercado é mais complicado nesta época do ano”, diz Paulo Moraes, gerente executivo de finanças da consultoria Talenses.
É que em pleno fim do ano fiscal brasileiro e com aproximação do recesso, executivos, de olho no cálculo do bônus anual, correm para fechar resultados e atingir as metas. “Eles não querem sair de onde estão”.

Com menos cadeiras vagas, quem está disponível no mercado vê minguar as expectativas de terminar o ano de emprego novo. Mas, não é tarefa impossível, de acordo com o especialista. Algumas estratégias podem aumentar as chances de início de ano promissor. Começar a agir desde já, pode fazer com que você saia na frente. Confira as dicas do headhunter:

1 Aproveite a época propícia e ative o networking

Fim de ano é tempo de comemorações e confraternizações. Época em que é comum receber mensagens de amigos e colegas. A regra aqui é lembra-se para ser lembrado. “Dezembro é um período propício para networking”, diz Moraes. Organize-se para participar do maior número de eventos que conseguir.

O cuidado é para que o contato com profissionais que podem ajuda-lo não seja forçado. O ideal, diz o especialista, é construir o relacionamento ao longo do ano. Mas, mesmo que networking não seja seu forte, desejar um feliz Natal a algumas pessoas pode ser o primeiro passo para começar a investir na sua rede de contatos.

2 Procure consultorias de recrutamento

Se as oportunidades aparecem em menor número, comece estruturando o relacionamento com o mercado, indica Moraes. Aproveite para atualizar o currículo e pesquise quais são as consultorias de recrutamento mais fortes no seu setor de atuação. Fale com headhunters e aumente a sua visibilidade. 

Antes de prosseguir, confira as dicas de Marie-Josette Brauer, fundadora do Innovation Coaching Center, para causar sempre uma boa impressão:

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Por que as pessoas atraentes têm mais sucesso?




Saiba quanto custa cuidar de sua aparência e os ganhos que esse investimento pode trazer à sua carreira



São Paulo - Ninguém duvida de que inteligência, habilidade para trabalhar em grupo, espírito empreendedor e liderança são competências essenciais para quem deseja crescer na carreira. Pouca gente, entretanto, leva em conta o peso da aparência em uma trajetória profissional de sucesso.

Mas o economista Daniel Hamermesh, da Universidade do Texas, acredita que esse fator esteja sendo subestimado. Ex-presidente da sociedade de economistas do Trabalho dos Estados Unidos e pesquisador do National Bureau of Economic Research naquele país, Daniel concluiu que pessoas com melhor aparência recebem salários até 20% maiores e, ao longo da carreira, somam, em média, 230.000 dólares mais do que as pessoas menos atraentes.

Além disso, os bonitões e as bonitonas têm maior probabilidade de ser promovidos e de permanecer empregados. Essas informações constam do livro de teoria econômica O Valor da Beleza — Por Que as Pessoas Atraentes Têm Mais Sucesso, publicado no Brasil pela editora Elsevier-Campus. 

Desde os anos 70, Daniel pesquisa a correlação de salário e sucesso profissional com aparência física. Num desses estudos,
produzido pela Universidade de Michigan, entrevistadores classificaram voluntários em diferentes graus de beleza. Depois de cruzar esses dados com o salário informado por eles, concluíram que, quanto melhor a aparência, maior a remuneração.

Em outra pesquisa, publicada no Journal of Applied Social Psychology, fotos de estudantes de MBA foram avaliadas e comparadas com seu contracheque dez anos após a formatura. Entre os bonitos, a remuneração cresceu mais rápido desde o fim do curso. 

Mas não são apenas as pessoas abençoadas pela natureza que podem desfrutar os efeitos da boa aparência sobre o contracheque. Pesquisadores da Universidade Harvard constataram em uma pesquisa recente que mulheres que usam maquiagem são avaliadas como mais confiáveis e competentes.

Além disso, uma enquete do site de empregos americano CareerBuilder com recrutadores apurou que, ao optar entre dois candidatos igualmente qualificados, estar bem-vestido foi considerado o terceiro critério mais importante, atrás apenas de senso de humor e voluntariado e à frente de conhecimentos gerais e familiaridade com as mídias sociais.
Sinais de que os cuidados conscientes para melhorar a aparência, acessíveis aos pobres mortais, também podem impactar positivamente a percepção de colegas e superiores sobre seu valor no mercado de trabalho.

Esporte para uma imagem mais ativa

Após contratarem um coach, os advogados Luiz Guilherme Barreto e Rodrigo Souza Leite, de 34 anos, de São Paulo, fizeram mudanças no visual. "Percebemos que o trato muito formal e a maneira como nos vestíamos afastavam novos clientes", afirma Luiz Guilherme.

Além de ternos com corte moderno e gravatas mais coloridas, Rodrigo mudou a alimentação e adotou a bicicleta para voltar para casa. "Perdi quase 14 quilos", diz o advogado, que considera que agora transmite uma imagem mais ativa.

As mudanças repercutiram nos resultados do escritório, que conquistou novos clientes, principalmente na área de informática. 

Mais autoconfiança na competição do ambiente corporativo

Para a executiva Carolina Magri, de 33 anos, de Campinas, interior de São Paulo, o investimento na imagem foi um diferencial para crescer na multinacional em que era analista plena de marketing.

Em 2009, quando começou a buscar um cargo de liderança, intensificou os cuidados com os cabelos, investiu no guarda-roupa e incluiu corrida e pilates na rotina. Em pouco tempo, foi promovida a coordenadora.

"Estar bem consigo mesma ajuda a ter autoconfiança no mundo corporativo, muito competitivo. Meus líderes perceberam a mudança e me deram feedbacks positivos."

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Para recrutadores, mentira é o erro mais grave dos candidatos, aponta estudo



Falar palavrões e ser arrogante também estão no topo dos comportamentos negativos


Mentir sobre a formação ou experiência profissional é o erro mais grave dos candidatos nas entrevistas, segundo Pesquisa dos Profissionais Brasileiros da Catho – edição 2013 - que traça um panorama sobre a contratação, demissão e carreira dos profissionais do país. Além da mentira, falar palavrões e ser arrogante também estão no topo dos comportamentos considerados graves. Embora estes sejam os piores da lista, não são os mais comuns. Insegurança, falar apenas o que foi perguntado e cometer erros de português são os mais frequentes.

A pesquisa traz também informação sobre o que os recrutadores consideram determinante para contratação. O desempenho nas entrevistas e competências comportamentais são os fatores que mais pesam na hora de contratar um candidato. Numa escala de 0 a 10, o desempenho na entrevista levou nota 7,1 e as competências comportamentais 7.

“Com o mercado aquecido, chegar à entrevista é um grande passo. O candidato tem de aproveitar esta oportunidade para mostrar o seu melhor e impressionar o recrutador com sua experiência profissional, seguida de exemplos bem sucedidos que a comprovem e vontade de fazer parte da empresa”, ensina a gerente de RH da Catho, Angélica Nogueira.


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Inicie 2014 com uma grande conquista na carreira; ainda há tempo!



Mais um ano está chegando ao fim. E como de costume é hora de reavaliar a rotina, reconhecer as conquistas e planejar novos objetivos a serem atingidos no ano novo que se aproxima. Para auxiliar, a coach e especialista em carreiras Ana Paula Platt, de Florianópolis, reuniu algumas dicas e orientações que podem fazer a diferença para que qualquer profissional dê uma reviravolta em sua carreira profissional e inicie 2014 com novas oportunidades e conquistas.

1: Investigue os seus talentos inatos
Atualmente existem no mercado várias ferramentas de assessment que podem lhe apoiar neste processo. Outra forma de descobrir seus talentos é analisar a sua vida desde a sua infância até os dias atuais, e tentar recordar quais as suas brincadeiras favoritas, quais os seus programas favoritos na televisão, que tipos de livros prefere ler, que atividades você demonstra facilidade natural para desempenhar, o que fazem as pessoas que você mais admira. Torne-se um Sherlock Holmes de si mesmo, investigando suas habilidades, preferências e melhores comportamentos.

2: Faça um brainstorm de possibilidades para colocar em prática diariamente os seus talentos
Uma pesquisa do Instituto Gallup levantou que somente 20% dos profissionais colocam em prática diariamente na sua atual profissão o que de melhor sabem fazer. Imagine como seria o desempenho das organizações e o nível de realização dos funcionários se todos conseguissem colocar em prática diariamente o seus grandes talentos.

3: Concentre suas ações para transformar seus talentos em pontos fortes
Trace um plano de ação para adquirir conhecimentos técnicos e práticos que potencializem ainda mais os seus talentos. Procure modelar pessoas que já alcançaram os resultados que você almeja. Lembre-se: modelar não significa copiar! A autenticidade é uma qualidade cada vez mais valorizada no mercado de trabalho.

4: Estabeleça metas para melhorar seus resultados
Defina metas que possam desafiar suas capacidades. Quanto mais específica e mensurável, melhor para que você possa acompanhar os resultados que vêm obtendo. Uma grande dica é transformar suas grandes metas em metas menores que facilitem a visualização e que lhe motivem a dar o próximo passo.

5: Entre em ação
A melhor maneira de aprender é agindo! De nada adianta você estabelecer várias estratégias para melhorar os seus resultados se você não entrar em ação. No entanto, muito mais do que profissionais com iniciativa, o mercado precisa de pessoas com a capacidade de “acabativa”. Para isso, a necessidade de desenvolver inteligência emocional para lidar com os obstáculos que aparecerão pelo meio do caminho.

6: Aprenda a trabalhar em equipe
O relacionamento interpessoal é peça chave na construção de uma carreira exitosa.
Busque desenvolver técnicas de comunicação assertiva e inteligência emocional para garantir a boa convivência em grupo. Aprenda a aceitar e reconhecer a importância dos diferentes perfis. Lembre-se: equipes de alta performance são formadas por talentos diferentes, porém complementares, que atuam em conjunto para a realização de uma visão comum.

7: Tenha atitudes empreendedoras
Adote estratégias de negócio para administrar sua carreira. O cenário atual revela que a carreira tem enfrentado diversas mudanças em torno de suas concepções. Tais mudanças estão pautadas em avanço tecnológico, globalização, agilidade no processo de comunicação, horizontalização, terceirização, sobreposição de funções, aumento da expectativa de vida, desemprego, dentre outros. Diante deste contexto, é relevante refletir e traçar um planejamento de carreira, encontrar uma maneira de colocar em prática, ter a atitude de mover-se rumo à concretização dos objetivos tanto pessoais quanto profissionais.

8: Aprenda a liderar pessoas e a si mesmo
A grande maioria daqueles que almejam alcançar melhores patamares dentro das empresas em algum momento irão se deparar com a necessidade de adquirir habilidades de liderança. No entanto, antes de aprender a liderar outras pessoas precisamos aprender a liderar a nós mesmos a partir do reconhecimento de nossas melhores habilidades e piores debilidades. O mercado atual exige que os líderes assumam o papel de líder servidor, responsabilizando-se pelo desenvolvimento técnico e comportamental das pessoas que compõem a sua equipe.