Pesquisar neste blog

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Após envio de currículo, profissional deve aguardar três dias para fazer contato


Diretores de recursos humanos do País defendem que prazo é o ideal para manter a reputação do candidato na empresa


Na busca por oportunidades no mercado de trabalho, muitos profissionais acabam metendo os “pés pelas mãos” e falham ao entrar em contato com um recrutador ou empresa imediatamente após o envio de um currículo para uma vaga. Mas será que existe um tempo certo para realizar este contato?

Ao que parece, sim. Segundo uma recente pesquisa da Michael Page, por exemplo, para manter a reputação e não se queimar no mercado, o candidato deve aguardar três dias para realizar o primeiro contato com a empresa em que está pleiteando uma vaga, segundo a opinião de 39% dos diretores de recursos humanos consultados.

Ranking
Hoje o Brasil é o segundo País do mundo com menor tempo de retorno de currículos. O primeiro é a China.

“A média mundial de espera é de 6 a 7 dias segundo 24% dos entrevistados. Na Alemanha, por exemplo, o tempo da espera deve ser de 11 a 14 dias, segundo 27% dos diretores de RH daquele País. Já na nos Emirados Árabes e na Bélgica os candidatos devem esperar mais de 14 dias para o contato, de acordo com 28% e 25% dos participantes, respectivamente”, detalha a pesquisa que consultou 1.876 diretores de RH de 16 países.


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Os principais causadores de estresse no trabalho



Ter que trabalhar sob pressão é a principal causa de estresse para 28% dos profissionais brasileiros, sondados em uma pesquisa do Trabalhando.com. Equipamentos que não funcionam e mau humor dos chefes e colegas também foram apontados como fatores de estresse. Confira os resultados desse estudo, feito com 451 pessoas:

Quais são as maiores causas de estresse no trabalho?

Ter que trabalhar sob pressão: 28%

A falta de ferramentas adequadas de trabalho (computador ruim, cadeira desconfortável e etc.): 26%

Mau humor dos chefes ou dos colegas de trabalho: 22%

Trabalhar mais horas do que deveria: 10%

Ter um salário menor que o do colega: 10%

Outros motivos: 4%

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Conheça sete executivos que começaram como estagiários


Presidentes de empresas como Moto Honda, IBM, KPMG começaram nas companhias como estagiários, trainees e temporários

Chegar lá. Esse é o desejo de muitos funcionários que entram em uma companhia como estagiário ou trainee. Essa trajetória não é simples, mas se for trabalhada e aproveitada pelo funcionário ele poderá colher frutos e um dia dizer: eu cheguei lá!

Segundo Alessandra Zambroni, consultora da DM Executivos, ao entrar em uma empresa é essencial conhecer o modelo de negócio e as unidades desta companhia, “começar a ter contato com o mundo real, ir além do mundo teórico da faculdade”.

Visão ampla e estratégica

Para chegar lá é preciso ter um propósito muito claro de carreira. “É importante ter autoconhecimento, estar aberto aos feedbacks, para formar sua personalidade dentro do ambiente de trabalho, além de adquirir consciência de suas atitudes e comportamento”, diz.

Também é preciso ter uma visão ampla da companhia e ser estratégico. Mas o que é ser estratégico? Para Alessandra, um bom passo para conquistar essa estratégia, é se “jogar” no modelo de negócio. Entender o negócio da empresa e aprender com isso, pois é esse processo que vai servir para a formação.

Esses propósitos estão muito ligados aos processos que mobilizam a sua carreira. Segundo a consultora, você deve sempre procurar o que me faz feliz e quais as áreas que tem mais afinidade. Precisa ter uma meta, pensar o que vem depois? É sempre um passo depois do outro.

Fatores essenciais

Saber se posicionar, não ter medo de se expor, colocar seu ponto de vista, colaboração e trabalho em equipe, são outros pontos destacados pela consultora para ir se preparando para assumir um posto de liderança.

“Como estagiário é importante sair da zona de conforto e se relacionar com outras pessoas de outras áreas, que te permite conhecer mais sobre o negócio, se articular melhor dentro da organização. Isso aumenta seu grau de envolvimento”.

Por fim, Alessandra, lembra que atitudes como responsabilidade, comprometimento e vontade de ser dono do negócio desde o início são essenciais para conquistar altos cargos. No final é um processo de construção. “Quando você assume uma cadeira, você nunca está 100% preparado para aquela cadeira, mas a anterior já não serve mais”.

Issao Mizoguchi entrou na Honda em 1984, aos 24 anos como funcionário temporário. Depois de ocupar diferentes funções na companhia, neste ano, foi nomeado presidente da Moto Honda. Mizoguchi é o primeiro brasileiro a ocupar este cargo na empresa e passa a ser também o vice-presidente sênior da Honda South America. “Ter vivenciado os “dois lados” me proporcionou uma visão mais ampla do negócio”, diz o presidente.

Rodrigo Kede Lima foi nomeado presidente da IBM Brasil em julho deste ano. O executivo chegou à companhia em 1993 como estagiário e passou por diversos cargos na companhia. Lima é formado em Engenharia Mecânica pela PUC – RJ e possui MBA em Finanças pelo Instituto Brasileiro de Mercados de Capital (São Paulo).

Pedro Melo é o presidente da KPMG. Iniciou sua trajetória na consultoria em 1981 como trainee e chegouà presidência da empresa no Brasil em 2008. Melo cursou contabilidade e pós-graduação em análise contábil na Universidade São Judas Tadeu.

Luiz Carlos Trabuco Cappi presidente do Banco Bradesco desde 2009. Assim como grande parte da diretoria do banco, ele iniciou sua carreira na instituição,em 1969, como bancário e passou por todos os escalões da carreira bancária.

Roger Ingold é presidente da Accenture no Brasil desde 2004. Iniciou na consultoria em 1981 como trainee. Ingold é formado Engenharia Industrial pela Escola Politécnica de São Paulo e fez um MBA em finanças pelo Insper.

Ivan Zurita começou sua carreira na Nestlé em 1972 como estagiário de economia, foi presidente da empresa de 2001 até 1 de julho deste ano. A partir desta data, Zurita assumiu o posto de presidente do conselho consultivo. Ok!

Gustavo Marin foi presidente do Citibank Brasil de 2005b até junho deste ano. Marin começou sua carreira no Citi como trainee no departamento de crédito em Montevidéu, Uruguai. Marin também foi presidente da instituição no Paraguai e no Peru.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Veja 4 Passos para montar um plano de carreira



Diretora de Carreira da Right Management diz que fazer um plano de carreira é olhar em uma perspectiva e traçar objetivos ao longo do tempo

Todo profissional deve ter os objetivos de sua carreira definidos. Começando pela profissão escolhida, determinar planos, mesmo que de curto prazo, para avaliar o que consegue entregar e que vai agregar valor a sua profissão é fndamental.

A diretora em transição de carreira da Right Management, Matilde Berna, diz que um plano de carreira é feito de escolhas. “A cada fase da carreira e da vida existem escolhas que são importantes avaliar. Fazer um plano de carreira é olhar em uma perspectiva e traçar objetivos ao longo do tempo”.

Em que fase da carreira você está? É preciso avaliar se está começando a carreira ou na fase de consolidação, entre 40 e 45 anos. Fazer um plano de carreira está relacionado ao que te motiva, te interessa e o que tem como objetivo.

Segundo Matilde, esses objetivos podem ser delineados todos os anos, ou em uma linha de longo prazo. É preciso analisar em que ponto você está e onde pretende chegar. "Também é importante conhecer quais suas habilidades, conhecimentos, interesses, o que te motiva efetivamente?"

Ser claro em suas escolhas. De acordo com Matilde, quando você se enxerga, sabe em que momento está, quais habilidades e conhecimentos você carrega, é mais fácil saber onde quer chegar, quais os objetivos: ser gerente?, gestor? presidente? É preciso conhecer o que falta para chegar onde você quer.

Não precisa decidir o que quer ser daqui a 20 ou 30 anos. Ao escolher uma profissão, é preciso prestar atenção no mercado para conhecer que a construção de uma carreira não é simples. “Tem percalços e conquistar os objetivos é um trabalho árduo”.

Olhar para o mercado. Conhecer a complexidade do mercado, “conhecendo os obstáculos, você traça um plano interessante, mas não irreal”, diz Matilde. Um plano de carreira não é traçado em linha reta. “É uma opção sua escolher a universidade que vai cursar, escolher a atividade que vai fazer, mas você não tem total domínio de onde vai trabalhar e se o mercado vai responder positivamente às suas ações”, destaca Matilde.

Autoconhecimento. O profissional deve buscar conhecimento sobre os significados deste trabalho em sua vida. Quanto de dinheiro quer ganhar, o quanto está disponível em relação ao tempo, a mobilidade. Segundo Matilde tudo isso é investimento financeiro e de tempo.

“O plano de carreira tem que ter clareza de quem é o profissional, das suas habilidade, do que eu já conhece e com o que tem afinidade. É muito importante olhar para o mercado e ver para onde ele está indo.

A diretora de carreira, enfatiza que quando se fala de sucesso na carreira, não estamos falando apenas de capacidade cognitiva e de habilidades, mas também de ter também boas atitudes, conduta, em qualquer ambiente. 

A sua capacidade de lidar com essas relações, com os conflitos e com a pressão é fundamental para ter uma carreira bem sucedida. “Não basta ter somente uma grande capacidade técnica, e sim atitude frente aos problemas”, finaliza.


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Vagas para temporários devem crescer mais de 5% no fim do ano


Brasil ocupa a terceira posição no ranking mundial de serviços temporários, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da África do Sul, onde o aquecimento na oferta de emprego continua associado aos investimentos feitos à época da Copa do Mundo

As contratações de trabalhadores temporários para o período das festas de final de ano deverão crescer 5,5% - um acréscimo de 8 mil vagas sobre o total registrado no ano passado (147 mil). No total, devem ser abertas este ano 155 mil vagas em todo o país. A expectativa é que 15% desse contingente - ou 23 mil pessoas - tenham chances de serem efetivados.

A projeção faz parte do levantamento encomendado ao Instituto de Pesquisa Manager Ltda (Ipema) pela Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem) e pelo Sindicato das Empresas Prestadoras de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário do Estado de São Paulo (Sindiprestem).

"Natal é uma data emocional em que os brasileiros vão às compras e isso demanda a contratação de mais mão de obra", observou Jismália de Oliveira Alves, presidenta da associação.

Segundo ela, o Brasil ocupa a terceira posição no ranking mundial de serviços temporários, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da África do Sul, onde o aquecimento na oferta de emprego continua associado aos investimentos feitos à época da Copa do Mundo. Nos últimos três anos, a maior taxa de crescimento no Brasil foi registrada, em 2010, quando o número de vagas aumentou 12% em processo de retomada das atividades após a crise financeira internacional de 2008.

Na avaliação dela, o emprego temporário deverá ser favorecido pelas medidas de estímulos ao mercado interno como os descontos do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para o setor de automóveis e de produtos da linha branca (geladeiras, fogões, máquinas de lavar etc.), além dos juros reduzidos e a entrada de mais dinheiro em circulação com o pagamento do décimo terceiro salário.

Jismália lembrou que a Lei 6.019/74 regulamentou esse tipo de contratação, garantindo a esses trabalhadores os mesmos direitos dos empregados formais. A maioria das novas vagas deve surgir, de acordo com a pesquisa, no setor do comércio (75%), e o restante na indústria.

No comércio, a faixa de salários deverá ficar entre R$ 690 e R$ 1.055, com média de R$ 872, valor 3,5% superior ao registrado em 2011.

Já na indústria, os pagamentos devem variar entre R$ 920 e R$ 1.390, com média de R$ 1.155, 5% acima do valor pago no ano passado. As oportunidades deverão estar, principalmente, nas empresas que produzem bens de consumo (alimentos, bebidas, brinquedos, eletrônicos, vestuário e papel). 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

6 lições de carreira de um curso de sobrevivência na selva




Por mais incrível que pareça, preparar armadilhas, acender e manter uma fogueira e até usar a bússola trazem competências úteis para os mais diferentes profissionais

São Paulo – Um treinamento de sobrevivência na floresta pode fazer mais pela carreira de quem participa dele do que apenas ensinar a preparar armadilhas, usar a bússola, acender uma fogueira ou ainda dar noções de primeiros socorros e controle de incêndios.
Os benefícios ultrapassam as questões práticas da selva as habilidades conquistadas podem ser utilizadas no - não menos selvagem - ambiente corporativo.

É o que garante o empresário Salmeron Cardoso, diretor do Centro Educacional de Aviação no Brasil (CEAB), que oferece o treinamento, uma exigência da ANAC para a formação de pilotos e comissários de voo.

Confira algumas competências que você pode adquirir depois de uma temporada de treinamento de sobrevivência na selva:

1 Observação

Uma das primeiras instruções do curso é a de primeiros socorros. Para saber o que e como fazer, as primeiras medidas são “ver, sentir e ou ouvir”. Apenas depois destas três ações, é que o socorro começa. Ou seja, antes de agir é preciso observar quem está ferido.

No mundo dos negócios, a observação também é fundamental, sobretudo antes da tomada de decisões. “É importante que a pessoa tenha consciência do ato que está praticando”, diz Cardoso.

Manter os olhos bem abertos ao que se passa a sua volta também é uma das dicas fundamentais para quem começa um novo desafio profissional, na opinião da diretora de negócios da consultoria LHH/DBM, Irene Azevedo. Celia Spangher, diretora de gestão do talento da Maxim, dá o mesmo conselho aos novatos em uma empresa: “observe mais do que fale”.

2 Direção de carreira

Saber utilizar corretamente a bússola pode certamente tirar você de uma floresta perigosa e cheia de predadores. O aparelho é essencial para saber a direção a seguir.

Isso mesmo, só a direção. Esqueça a riqueza de detalhes e as mil e uma possibilidades de rota que um GPS apresenta. “A bússola me dá o norte, mas não me dá o caminho”, diz Cardoso.

Ter uma direção, um foco também é essencial na carreira. “Mas o caminho para chegar lá é você que escolhe”, lembra o empresário. Passar por um processo de coaching pode ajudar profissionais a encontrarem a direção mais adequada para a carreira e a partir daí estabelecer qual a melhor rota para chegar até lá.

3 Multiplicar competências para atuar em várias frentes

Conseguir alimento é uma das principais preocupações e também uma dificuldade na selva. No curso de sobrevivência, os alunos aprendem a montar diversos tipos de armadilhas para capturar presas. Para aumentar as chances de sucesso, várias e diferentes serão montadas. “Cada tipo de animal demanda uma armadilha diferente”, diz Cardoso.

Um bom profissional sabe que, para se dar bem na carreira, precisa ser versátil e desenvolver múltiplas competências para conseguir atuar em várias frentes e atingir resultados. Um exemplo disso são as expertises exigidas de um CFO, hoje em dia.

Segundo Maísa Maion, diretora da FESA, se o diretor financeiro tradicional do setor infraestrutura tinha a expertise voltada para a área de tesouraria, de investimentos, planejamento financeiro e estratégico, hoje em dia, é também preciso, além disso, se destacar no setor de captação financeira e de análise de investimentos.

Por isso, muitas vezes a FESA tem ido buscar profissionais que atuam em outros setores, como o mercado financeiro, para conseguir suprir essa multidisciplinaridade que função exige atualmente.

4 Trabalho em equipe e motivação

Quase todas práticas de um curso de sobrevivência na selva exigem a capacidade de trabalho em grupo. O combate a um incêndio é um exemplo. Os alunos apagam o fogo em grupo de 8 a 10 pessoas, usando extintores com diferentes substâncias - água, dióxido de carbono e pó químico. “É uma ação coordenada por uma liderança e foco no resultado”, explica Cardoso.

Fazer e manter uma fogueira também exige a mobilização de várias pessoas e é outro exemplo. “Uma pessoa acende a fogueira e equipes se revezam para mantê-la”, explica Cardoso.

De acordo com ele, esse exercício trabalha a motivação da equipe. “Um passa o bastão para o outro e existe um comprometimento. Cada um quer fazer o seu melhor pensando no próximo grupo que vier”, diz.

No mundo dos negócios, não é diferente. Não tem segredo: ser colaborativo e atuar bem em grupo são a chave para subir na carreira. “Um trabalho coeso de uma equipe motivada e bem liderada pode ter a excelência como resultado”, diz Cardoso.

5 Liderança

De mãos dadas, o grupo de alunos do curso de sobrevivência atravessa um local tomado pela fumaça. Não é possível enxergar nada. Sem saber para onde ir cada um precisa confiar a direção dada pelo companheiro à frente. “Em fila, um orienta o outro, ou seja, todo mundo se descobre precisando liderar um colega”, diz Cardoso.

Segundo ele, o peso da liderança apavora muitos alunos. “Tem gente que chora quando percebe a responsabilidade que é. Nem todos são líderes natos”, explica.

Gerenciamento de equipe e liderança são competências cada vez mais raras no mercado global, de acordo com uma pesquisa feita pela Hays com recrutadores em mais de 30 países. Segundo o levantamento, a falta de preparo e maturidade é o ponto fraco de chefes, que a cada ano são mais jovens.

6 Evitar ação por impulso

Quem passar por um curso desse tipo vai ouvir a sigla: ESAON. São as iniciais de: estacionar, sentar, alimentar, orientar e navegar. Os verbos em questão são as atitudes mais indicadas para quem está perdido na selva.

Ou seja, a primeira coisa a se fazer é parar, sentar – para se acalmar – se alimentar – para continuar com suas funções vitais plenas – procurar saber onde está, passar informações a quem estiver com ele (orientar) e, só então, seguir em frente – navegar.

O nervosismo não pode ser o pano de fundo para nenhuma atitude. Isso vale para a floresta e para a vida profissional em geral. “Decisões tomadas por impulso têm um índice de erro muito mais alto”, lembra Cardoso.

Em situações de crise, quando a pressão aumenta no trabalho, e o nível de estresse vai às alturas, lembrar-se da sigla ESAON pode ser essencial para que o raciocínio não seja prejudicado pelo calor do ambiente. Pare, respire, tome uma água, coma alguma coisa, busque se orientar sobre a situação e só então prossiga.


Fonte: Revista Exame


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Ratificar ou Retificar: qual é o certo?


Especialista mostra a diferença entre os dois termos e quando é o melhor momento para aplicá-los




Respondido por Reinaldo Passadori*
É fato que as dúvidas aparecem quando lidamos com palavras parônimas, ou seja, palavras que possuem significados semelhantes na pronúncia e na grafia. Certamente esses vocábulos geram confusões na hora da aplicação. Mas como saber quando utilizá-los?

Na verdade, é necessário entender primeiramente suas origens e significados para realizar a utilização com clareza e assertividade, evitando possíveis erros gramaticais. Vejamos abaixo:

Ratificar Do latim medieval, possui os seguintes significados: confirmar, reafirmar, validar, comprovar, autenticar.

Retificar Do latim com base na palavra rectus, que se refere ao ato de corrigir, emendar, alinhar ou endireitar qualquer coisa.

Para entender melhor o uso, vamos a um exemplo: O contrato foi ratificado pela empresa. Nesse caso, o verbo ratificar, expressa a confirmação e validação do contrato, pelo agente da voz passiva – empresa.

No caso do verbo retificar, os sentidos de corrigir e emendar são mais comuns nas orações. Exemplo: O livro, que será publicado, passará por um processo de retificação.

Agora que já sabemos a origem e seus respectivos significados, a aplicação na prática torna-se simples. A comunicação se mostra mais eficaz, já que não haverá desentendimento entre emissor e receptor sobre a mensagem transmitida.

“Ratifico” que o processo da comunicação correta, seja escrita ou verbal, no ambiente corporativo, é imprescindível para que não haja. A clareza de ideias está intimamente ligada à sua capacidade de não “retificar” mensagens, pois você faz a escolha das palavras certas, para as pessoas certas, no momento certo. Fique atento a isso!


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Mentir no currículo pode virar crime


SÃO PAULO – Mentir no currículo pode se tornar crime, com detenção de dois meses a dois anos para infratores.

É o que prevê o Projeto de Lei 6561/09, que tramita na Câmara dos Deputados.
Segundo o texto, de autoria do deputado Carlos Bezerra (PMDB/MT), a punição será atribuída aqueles que falsificarem o currículo, integralmente ou em parte, inserindo informação falsa nele ou em banco de dados que armazene ou disponibilize para consulta o respectivo conteúdo, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal, causar dano a terceiros ou habilitar alguém a obter cargo, emprego, função, título, bolsa de estudos, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem.

Embora o Código Penal preveja penas para casos de falsidade de documentos, não há punição específica para falsidade de currículos, que, de acordo com o projeto, é alvo frequente de falsificações ou alterações do conteúdo verdadeiro original com o objetivo de obter vantagens indevidas.

Como montar um bom currículo

Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, montar um currículo que seja flexível e atenda a diversas vagas não é uma tarefa fácil. No entanto, a dificuldade não deve ser entendida como justificativa para mentir ou acrescentar dados a mais no documento para tentar impressionar o empregador. Tal postura tem feito contrário: acaba afastando ainda mais o profissional da vaga almejada.

Confira, a seguir, 12 dicas para auxiliá-lo na criação de um bom currículo e se preparar adequadamente, antes da entrevista, e, dessa forma, aumentar as chances de conquista de uma oportunidade de trabalho.

1 - Aumente suas chances: dependendo da sua área de atuação, pode se candidatar a diferentes oportunidades. Como fazê-lo, então? Em vez de montar um currículo engessado, é bem mais interessante analisar a proposta e alterar a hierarquia de algumas coisas como intenções, cursos e competências, por exemplo.
Dessa forma, pode aumentar as suas possibilidades. Mas lembre-se que alterar a hierarquia com foco em uma determinada vaga não significa cortar informações. E jamais se candidate a uma vaga fora do seu perfil.
2 - Tamanho é documento: o currículo é um resumo das suas qualificações, por isso não exagere na quantidade de dados. Um documento de duas páginas é considerado como ideal, mas isso pode variar dependendo da sua experiência e tempo de mercado.

Se esse for o caso, seja sucinto na hora de desenvolver o conteúdo de cada tópico como perfil, realizações, certificações e treinamentos, interesses, educação e habilidades especiais, como o conhecimento de línguas estrangeiras.

3 - Revisão e formato: preocupe-se com a linguagem utilizada e passe o pente fino para pegar erros de digitação ou concordância. Além disso, pense no formato. Destaque os tópicos, organize bem as listas e deixe espaços em branco para respiro, pois ler um bloco gigante de texto pode cansar o entrevistador. Quando terminar, peça para os amigos e familiares conferirem se está tudo claro.

4 - Inicie pelo mais recente: ao listar os lugares onde trabalhou, procure organizar sempre do mais recente para o mais antigo. Obviamente, o último emprego mostra as áreas nas quais você está mais ativo. Caso queira dar uma virada na carreira, deixe isso claro em outros tópicos, como interesses e habilidades, por exemplo.

5 - Só fatos relevantes: você deve incluir as informações sobre realizações, resultados obtidos em projetos e funções sem tornar a coisa muito cansativa. Diga que sua equipe reduziu o tempo de desenvolvimento em 20%. Deixe a explicação para a entrevista. Claro, se o processo utilizado for algo muito requisitado no mercado, é importante citar.

6 - Pense em busca: trabalha com “gerenciamento de equipes”, “programação orientada a objetos”, “SaaS” e tem conhecimento sobre “Business Inteligence”? Então, não deixe de usar esses termos em seu currículo.
Além de chamar a atenção do entrevistador, se ele estiver procurando por essas referências, essa prática pode ajudá-lo na hora de publicar seu currículo online.

7 - Não minta (sobre idiomas, inclusive): jamais minta. E, se você lê em inglês, mas não sabe como pronunciar uma palavra, simplesmente não diga que é fluente. Você pode se deparar com um alguém que vai entrevistá-lo nessa língua, só para testá-lo. O mesmo vale para outras habilidades.

8 - Mantenha-se atualizado: quando você está fora do mercado de trabalho por um longo período, precisa trabalhar duro na busca por uma colocação, o que significa que você precisa encontrar meios de incrementar as suas habilidades.

Mantenha-se atualizado quanto às novas tendências do mercado, lendo jornais de sua área, fazendo um curso de carreira e participando de eventos.

9 - Boca-a-boca: lembre que nem todos os empregos são anunciados das maneiras mais convencionais. Por isso, avise os seus amigos e ex-colegas que está procurando emprego e pergunte se eles conhecem alguma empresa que possua cargos que se encaixam em seu perfil. Boca-a-boca é a melhor ferramenta de promoção, então procure usá-la ao máximo.

10 - Networking online: networking online também traz benefícios, especialmente se você criar um blog e escrever sobre a sua área de trabalho. O blog mostrará aos potenciais empregadores seu conhecimento sobre o mercado e o colocará em contato com pessoas diferentes.

O intercâmbio de informações e experiência em redes sociais também não deve ser desprezado. Preste bastante atenção aos seus seguidores e quem você segue no Twitter.

Uma rápida troca de mensagens pode render uma indicação para uma oportunidade futura. Não se acanhe. Se não quiser abrir para todos, use ao menos a comunicação por mensagem direta (direct message).
Não são poucas as pessoas que obtiveram recolocação no mercado desta forma. É rápida, fácil e mais direta. Sem contar que será com o consentimento da pessoa, o que torna mais proveitosa a comunicação, diferentemente de envio de currículos sem critério algum pela web.

11 - Consultoria freelance: infelizmente, as suas despesas não terminam quando o último salário acaba. Mas antes que você recorra a economias, considere utilizar as suas habilidades e experiências adquiridas enquanto estava empregado.

Deixe antigos clientes e contatos saberem que você está disponível para realizar trabalhos de consultoria freelance. Mesmo um trabalho voluntário ajudará a cobrir a lacuna em seu currículo.

A consultoria não apenas mantém os seus conhecimentos atualizados, como também demonstra a sua determinação para procurar trabalho, além de poder abrir novas oportunidades de carreira.

12 - Iniciativas diversas: escrever artigos para publicações do trade ou dar palestras voluntariamente em um seminário sobre sua área também surtem o mesmo efeito.

Em geral, se você demonstra aos empregadores que tem feito tudo ao seu alcance para encontrar uma nova posição no mercado de trabalho e que mantém as suas habilidades e conhecimentos atualizados, o tempo em que você esteve desempregado não terá tanto peso assim.

Ao ressaltar as iniciativas, os trabalhos diversos que realizou enquanto buscava a sua oportunidade, passará uma imagem de que você sempre esteve na ativa. O tempo todo. E que jamais parou de produzir. Isso pode contar muitos pontos a seu favor.

Modelos de currículos

Quer modelos de currículos? Entre no Downloads INFO e escolha uma das opções de acordo com o seu perfil.


Fonte: Info Abril

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Como admitir o próprio erro sem prejudicar a carreira


Colocar-se no papel de vítima é uma atitude comum, mas prejudica muitos profissionais. Saiba como fugir dessa armadilha



São Paulo - A dificuldade em admitir erros e fracassos minava o trabalho do zootecnista Edney Murillo Secco, de 33 anos, gerente de logística de abastecimento de uma multinacional do setor de alimentos em Goiânia. Todos enxergavam isso, menos ele. “Se minha área não apresentava resultados interessantes, eu culpava os outros. Não conseguia ver que eu também era responsável”, conta.
Às vezes, o problema era o chefe, em outras ocasiões, a empresa ou os colegas. “Demorei a perceber que esse comportamento me prejudicava”, diz Edney. Colocar-se no papel de vítima é uma atitude comum entre os profissionais. “É mais fácil culpar os outros que assumir as próprias responsabilidades”, diz a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR).

Segundo pesquisa realizada pela instituição com 1.000 profissionais, praticamente metade das pessoas (47%) tem comportamento agressivo quando algo dá errado e tende a negar a participação no erro. “É uma tentativa desesperada de não assumir que o problema existe”, acredita Villela da Mata, presidente da Sociedade Brasileira de Coaching. A sensação de injustiça nasce da frustração com situações comuns na carreira: um mau desempenho, uma promoção que não veio ou um colega que teve maior reconhecimento.

Ela também surge com a pressa de atingir determinado resultado. Por trás dessas situações, existe uma expectativa que não foi correspondida. Quando isso ocorre, o cérebro humano sempre sai atrás de culpados. No trabalho, na maioria das vezes, duas figuras assumem o papel de algozes: o chefe e a empresa. Na verdade, trata-se do velho hábito de delegar a responsabilidade sobre a carreira para o patrão.

“Hoje, as organizações não assumem mais a carreira de ninguém”, diz Rosa Krausz, coach de carreira. Esse comportamento se torna nocivo quando o sentimento é excessivo a ponto de inibir a ação ou a reação ao problema, o que prejudica o desempenho profissional. A pessoa se sente tão perseguida que começa a identificar novos alvos para o sentimento de injustiça. Com o passar do tempo, o papel de vítima deixa de convencer os outros.
O paulista Enio Antonio Ferigatto, de 44 anos, não acredita que o comportamento tenha provocado sua demissão do cargo de gerente de novos negócios de uma empresa de pigmentos para plásticos, mas afirma que o fato de ele não se responsabilizar totalmente por suas frustrações e erros contribuiu para o desempenho ruim que apresentou nos meses que antecederam sua saída. “Eu estava incomodado e não assumia toda a culpa. Atribuía uma parte do problema às outras pessoas”, diz Enio.
Insistir em responsabilizar outros pelas próprias frustrações só cria mais problemas. “Quanto mais você culpa alguém ou alguma coisa pelo seu baixo desempenho, menos produtivo você se torna”, diz Villela. Para a psicóloga Ana Maria Rossi, profissionais que agem dessa forma tendem a alimentar a agressividade e criar um ambiente pouco favorável. “Isso leva a maior descontrole e menor concentração”, explica.

Dome sua carreira Seja pela dificuldade de assumir os próprios erros, seja pelo medo de mudar, colocar-se como vítima e apontar o dedo para o possível culpado de seus insucessos pode ser um sinal de que sua trajetória profissional está seguindo em linha descendente. Para os especialistas, atribuir culpas a terceiros indica que a pessoa não tem pleno controle da carreira. Por isso, para mudar um comportamento considerado nocivo, o primeiro passo é identificar se o destino de sua vida profissional está realmente em suas mãos ou nas de terceiros.

Para o coach Silvio Celestino, da Alliance Coaching, o primeiro sinal é fácil detectar: a ausência de objetivos claros. “Muitas pessoas delegam sua carreira ao acaso. Elas agarram as oportunidades conforme surgem, mas não chegam a lugar algum.” Ter uma rede de relacionamento escassa e apegar-se à política de carreira da organização são outros sinais de que algo anda errado.

“Quando não se faz parte de uma rede de relacionamento de pessoas de níveis hierárquicos superiores ao seu, você não está dando a devida atenção a sua trajetória profissional.” Recorrer a justificativas desnecessárias também é sinal de que o profissional está fugindo da responsabilidade. Villela, da Sociedade Brasileira de Coaching, explica que o excesso de desculpas indica falta de controle sobre a carreira.
“Ao abusar de explicações fracas, a pessoa perde o poder de agir a seu próprio favor. Ela se torna refém da situação”, diz Villela. “Quanto mais você inventa desculpas, mais distante fica de seu objetivo.” E ainda pode prejudicar outra pessoa. “Quando o profissional não assume responsabilidade por nada, ele vai sempre ‘encostar’, depender de alguém”, diz a coach Rosa Krausz.
Com a carreira domada e os objetivos bem traçados, os profissionais não têm tempo para encontrar culpados de qualquer coisa. “Quando eu tenho uma expectativa elevada sobre a minha carreira, eu mesmo não consigo admitir justificativas, porque, se admiti-las, não vou conseguir chegar aonde quero”, acredita Villela. Encarar os problemas e entender que a carreira não pode ser terceirizada ajuda a pensar antes de apontar o dedo. “Quando eu assumo que a responsabilidade sobre as decisões profissionais é somente minha, começo a entender que tenho de mudar alguma coisa”, afirma o coach.

Livre-se do papel de vítima

Assuma seu comportamento – Reconhecer o problema é o caminho para aceitar os próprios erros.

Defina um ponto de chegada – Ter um objetivo desafiador diminui a ansiedade e ajuda a manter o foco.

Aumente as possibilidades – Quando o objetivo se resume a uma empresa, fica mais fácil se frustrar e procurar culpados. Amplie sua lista.

Tenha foco na solução – Ao cometer um erro, descubra o que aconteceu e tente consertar. Buscar solução faz você esquecer de procurar culpados.

Pare e pense – Quando seu comportamento o levar a culpar alguém por uma frustração sua, tente reverter a situação. Para mudar um (mau) hábito é preciso treino.

Faça você mesmo – Quem espera que digam o que é preciso ser feito não tem o controle da carreira. O ideal é tentar sempre fazer mais do que esperam de você.

Mantenha-se informado – Diminuir os riscos de cometer erros ajuda a tirar a máscara de vítima. Por isso, estude, desenvolva novas habilidades e fique atento ao que o mercado oferece e exige.


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

3 dicas do que fazer nos minutos finais do expediente


Administrar melhor o fim da jornada é fundamental para que o próximo dia no escritório transcorra sem tantos imprevistos, segundo especialista




São Paulo – O que você faz no fim do expediente pode ser essencial para ter sucesso na próxima jornada de trabalho. EXAME.com conversou com o especialista em gestão de tempo, Fernando Serra, para saber como administrar melhor esses minutos finais no escritório.
Confira três dicas do que fazer no fim do expediente de hoje para começar o próximo dia de maneira mais planejada, organizada e eficiente.

1 Revise o que produziu hoje

Enquanto começa a relaxar, a primeira dica é fazer um check list das tarefas que você realizou no dia. “É importante ir baixando o ritmo. Enquanto isso, veja o que já fez e o que ainda não conseguiu terminar”, diz. Repassar os pontos principais das atividades pode dar um panorama da sua produtividade no escritório. 

Se o dia se arrastou e você não conseguiu cumprir tudo a que se propôs talvez seja hora de rever alguns pontos, de acordo com Serra. “A falta de uma política adequada para usar as redes sociais, smartphones e e-mails acaba por atrapalhar o profissional no dia a dia”, diz. 

Separar momentos específicos para estas atividades pode ser uma maneira de manter a produtividade em alta. E ainda fazer sobrar tempo para checar o Facebook.

2 Organize a agenda do próximo dia

Mesmo se você não é o gestor, é certo que consegue ter algum controle das tarefas e compromissos para o dia seguinte. Não deixe para pensar nisso antes de ir dormir.

O ideal é se antecipar para evitar que seus momentos de descanso sejam interrompidos por preocupações com as atividades da sua próxima jornada no escritório. “Planejar isso já no fim do expediente evita a ansiedade e o descontrole”.
Com base no que produziu hoje, é possível saber o que ficou para amanhã e o que já pode ser riscado da lista. Também verifique se há alguma reunião ou entrega de relatórios agendada.
“É importante não só colocar na agenda as tarefas de trabalho como também as da vida pessoal”, diz Serra. Jantares, ida ao cinema, reuniões de família entram na programação. Assim você consegue ter uma ideia da maneira como vai administrar o seu tempo para dar conta de tudo.

3 Defina prioridades

Elencar o que é mais importante é a dica de ouro, na opinião do especialista. “É importante que as pessoas entendam suas prioridades porque isso vai diminuir bastante o stress”, diz Serra.

Ele recomenda anotar 3 ou 4 tarefas ou atividades que sejam prioritárias. “A minha maneira de fazer isso é anotar em um bloco de papel que levo no bolso o que é mais importante para o dia seguinte”, diz Serra. Conseguir cumprir pelo menos aquilo que você considera prioridade vai, sem dúvida, fazer com que você se sinta mais produtivo.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Convivência: a importância do respeito às diferenças no ambiente de trabalho


Pequenas atitudes gentis podem evitar as más condutas. Respeitar os mais humildes, cumprimentar com carinho as pessoas, não fazer parte de motins ou grupos de fofocas, ser dócil quando quiser ser ríspido, acalmar os ânimos e dizer o quanto todos são importantes

Existem algumas "regras de convivência" que ouvimos desde criança e crescemos convivendo com elas. Nossos pais nos ensinam que devemos respeitar o próximo porque isso é o correto, que não devemos julgar ninguém, que precisamos ser tolerantes, etc. Até que alguma coisa aconteça e nos faça criticar, julgar e tomar atitudes contraditórias.

Por exemplo, quem nunca viu alguém ser influenciado por amigos, parentes ou colegas de trabalho? Certas pessoas são facilmente contaminadas pelo mal e se deixam persuadir sem perceber, quando veem, já estão fazendo parte de grupinhos que adoram criticar ou ofender as minorias. Se ainda fizessem abertamente, saberíamos quem são e poderíamos tentar um esclarecimento. O pior é que se camuflam por trás de uma roupagem de "bom moço" e não conseguimos identificá-los.

Nessa geração atual, a forma de encarar o mundo é um pouco diferente, mais amena, suave, mas mesmo assim ainda vemos cenas de intolerância religiosa, sexual ou étnica.

Aí podemos ver o que acontece nas empresas do século 21: assédio moral, falsos líderes que agridem verbalmente suas equipes e colegas de trabalho, ofensas e outras aberrações laborais. Não nos damos conta, mas muitos profissionais são sufocados por tiranos diariamente, e precisam mentir para si mesmos que são felizes no trabalho, pois tem medo de trocar o certo pelo duvidoso, medo de mudar, renovar ou transformar sua vida.

Resumindo: a autoestima está em falta no mercado; tem muita gente sendo apedrejada e precisando de um suspiro de alívio. Sequer percebem que existem e podem sobreviver "pós-empresa-atual", dar uma guinada profissional e se recolocar em outra empresa. Também podem empreender em causa própria criando seu próprio negócio ou trabalhando de forma autônoma.

Pequenas atitudes gentis podem evitar as más condutas. Respeitar os mais humildes, cumprimentar com carinho as pessoas, não fazer parte de motins ou grupos de fofocas, ser dócil quando quiser ser ríspido, acalmar os ânimos e dizer o quanto todos são importantes.

Não deixe ser influenciado por más pessoas. Seja gentil e ensine essa conduta ao seu colega de trabalho. Muitas pessoas precisam apenas de um sorriso para "ganharem" seu dia. Dê o primeiro passo na direção certa e veja como vale à pena ser gentil com você e com o próximo.



quinta-feira, 13 de setembro de 2012

As regras para currículos muito criativos


Os cuidados na hora de fugir do formato de currículo tradicional e ousar no design e apresentação dos dados


São Paulo – Currículos ousados até podem ganhar fama pela web, mas nem sempre são vistos com bons olhos pelos headhunters. Motivo? Muitos candidatos, por aí, priorizam demasiadamente a forma e se perdem com relação ao conteúdo. Ou pior, não olham as características do setor em que estão inseridos e se queimam logo de cara.
Em algumas empresas, contudo, currículos mais criativos não são exigência, mas, quando aparecem, são bem vindos. Isso porque podem mostrar, de cara, quais as habilidades e o potencial que o candidato tem.

Mas mesmo nestes casos a dica é não exagerar na dose e tomar alguns cuidados. Confira quais os limites para currículos muito criativos:

A forma não é tudo

Regra básica para um currículo mais ousado: em meio à miríade de currículos com formatos iguais, a ideia fora da curva até pode saltar aos olhos do recrutador. Mas a forma criativa de nada vale se o conteúdo não for tão cativante assim.

Você até pode gastar um tempo a mais ousando nos detalhes do currículo, mas dica para toda a vida: invista o triplo de tempo em se tornar um profissional que realmente vale a pena.

Palavra de ordem: clareza

Já que informação é o que realmente conta, seja claro ao expô-la no currículo criativo. “Quanto mais prático, melhor”, afirma Roberto Piccino, diretor-executivo da Page Personnel.

Na prática, isso significa que o recrutador tem que captar, de cara, tudo o que é relevante sobre você - sem ter que dar muitas voltas e decifrar enigmas para entendê-la. “É importante ter a informação relevante de bate e pronto”, diz o especialista.

Acredite, recrutador nenhum quer passar mais do que 15 minutos lendo e relendo um currículo para ver se o candidato serve para a vaga em questão. Se você realmente quer cativá-lo, não seja enigmático. Vá direto ao ponto.

Menos continua sendo mais

Figuras em excesso, fontes que beiram a hieróglifos e cores que mais confundem do que informam devem ser limadas do currículo criativo. “A formatação tem que ser muito ‘clean’”, diz Telma Mantovani, diretora da Mariaca. 

Nem tudo substitui o tradicional 

Um vídeo de apresentação do ser perfil profissional pode ser até uma boa estratégia para cativar o recrutador. Mas, atenção: este tipo de formato não substitui o currículo tradicional, segundo a diretora da Mariaca. “É preciso ter algo mais estruturado”, afirma.

Tem que ter um propósito

Currículo criativo tem que se justificar. Se é para mostrar as suas habilidades, que estas sejam apresentadas dentro de um contexto. Se você está se candidatando, por exemplo, para uma vaga ligada às redes sociais faz todo sentido apostar em um formato que explore este universo – como usar a timeline do Facebook como recurso no currículo.

Agora, se a função, a empresa e o setor estão bem longe deste universo, a proposta fica sem sentido. E em vez de ajudar, pode atrapalhar. Por isso, cuidado extra para não apostar em uma ousadia gratuita, sem propósito, com custo benefício nulo. E, em alguns casos, até negativo. 


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Como fazer apresentações em inglês sem detonar sua reputação

Lembra do inglês do Joel Santana? Roberto Polito dá as dicas para você não cometer as mesmas gafes que o técnico durante apresentações em inglês no trabalho



São Paulo – A ideia de fazer uma apresentação em inglês ou conduzir uma reunião em outro idioma no trabalho te dá calafrios? Segundo Reinaldo Polito, especialista em oratória, é essencial, antes de tudo, ter noção de como falar em público mesmo no idioma materno.

Mas e depois? E o sotaque? E as expressões idiomáticas? Como se expressar em inglês sem engasgar? O especialista dá as dicas para você não cair no mesmo erro do técnico Joel Santana. Detalhe, em um minuto:




Veja o vídeo de Joel Santana na campanha da Pepsi - cuidado para não virar um discípulo dele neste quesito:







Fonte: Revista Exame

terça-feira, 11 de setembro de 2012

5 abacaxis de entrevista de emprego e como descascá-los


Não saber responder uma pergunta, recrutador desinteressado e atrasos são algumas das dificuldades. Confira como se sair bem mesmo nos piores cenários


São Paulo – Por mais preparo que um candidato tenha, algumas situações são verdadeiros “abacaxis” em uma entrevista de emprego. E, para descascá-los, mais do que uma trajetória profissional e um currículo impecável, é preciso ter jogo de cintura e uma boa dose de franqueza.
EXAME.com conversou com Caio de Mase, gerente da divisão de Finanças e Contabilidade da Robert Half, para listar a principais dificuldades que podem pintar e quais são as melhores maneiras de se sair bem em situações desse tipo. Confira:

1 Não saber responder uma pergunta do recrutador

Você ouve a pergunta e alguns segundos se passam. Em silêncio, você até pode ouvir seus batimentos cardíacos acelerando - pouco a pouco - enquanto a resposta não vem à mente. O entrevistador está esperando. O que fazer?

Diga a verdade. “O candidato deve ser claro, dizer que não se preparou para responder aquela determinada pergunta”, diz de Mase. A pior atitude, de acordo com especialista, é tentar enrolar o entrevistador. “É muito ruim e isso será levado em conta na hora de montar o perfil do candidato”, diz.

Se a embromação é um ponto negativo, a franqueza, ao contrário, conta a favor. “Mostra que o candidato vai sempre optar por falar a verdade, e isso é muito bom”, diz de Mase.

2 O entrevistador está desinteressado

Não é preciso ser expert em analisar expressões corporais e gestos para notar quando uma pessoa parece estar desinteressada na conversa. Em uma entrevista de emprego, perceber que o recrutador simplesmente não está interessado no que você tem a dizer é, com certeza, um duro golpe.
Mas, nem tudo está perdido. De acordo com de Mase esta também pode ser uma estratégia. “Às vezes, eu uso isso para perceber o quanto o candidato está interessado em chamar a atenção para si”, diz.
Para ele, sai na frente o candidato que demonstre habilidades de comunicação. “Falar de um assunto diferente chama o recrutador para a união, quebra o protocolo de pergunta e reposta”, diz.

Na opinião dele, respostas vagas e não objetivas também são aspectos que desmotivam qualquer entrevistador. Para quem se perdeu em um assunto e pecou na clareza das ideias, a dica, segundo de Mase, é assumir o erro.

“Ele pode dizer que se equivocou e perdeu a objetividade, mas que está disposto a tirar qualquer dúvida que tenha ficado a respeito e tentar melhorar as próximas respostas”, diz.

3 O nervosismo está atrapalhando

Mãos suadas, voz trêmula e coração em ritmo acelerado são sinais de que o nível de adrenalina está alto. Quem já exibiu estes sintomas em uma entrevista de emprego sabe que o nervosismo é um grande vilão dos candidatos a uma oportunidade de emprego.

A dica do especialista é tentar sair, mais uma vez, do modelo engessado de apenas responder as perguntas do entrevistador. “Pedir para o recrutador falar um pouco sobre a empresa e descrição da função, fazendo perguntas abertas, ou seja, aquelas em que a resposta não é apenas um sim ou um não, é um jeito de driblar o nervosismo ouvindo o que o recrutador tem a dizer”, diz ele. Assim, enquanto ele fala, você tem um tempo para respirar fundo e encarar as próximas perguntas.

Ser franco também é um diferencial, segundo de Mase. “Muita gente não faz isso, mas é bom comentar que está nervoso e pedir que o entrevistador compreenda”, diz.

4 Você está atrasado

Os minutos andam mais rápido do que o trânsito e o atraso para a entrevista de emprego já é inevitável. Você está bem preparado para a conversa com o recrutador, no entanto, sabe que chegar depois do horário combinado vai minar boa parte das suas chances de conseguir a oportunidade pela qual tanto esperou.

“O risco de chegar atrasado é sempre grande”, diz o especialista. Por isso, segundo ele, a regra de ouro é avisar antes, caso algum imprevisto o impeça de ser pontual. “Deixar um recrutador esperando 30 minutos e não falar nada já vai fazer com que a entrevista comece mal”, diz.

Ele conta já ter visto casos de candidatos que não compareceram e ligaram depois de uma semana querendo remarcar a entrevista. “Isso é muito mal visto”, explica.

Ligar do caminho avisando sobre o eventual atraso além de educado, vai demonstrar que você se preparou de alguma forma. “Mostra que o candidato teve o cuidado de anotar o nome e o telefone do recrutador, que pegou algumas informações”, diz.

Outro aspecto que aponta para a importância de comunicar atrasos antecipadamente é o fato que aquele tempo de espera pode ser aproveitado. “O recrutador pode se programar para fazer outras coisas enquanto o candidato não chega e não fica com aquela sensação de que perdeu tempo”, diz.

5 Você não informou no currículo que ainda está fazendo pós-graduação

O curso de pós de graduação já figura no currículo, mas o diploma só chega dentro de alguns (muitos) meses de dedicação. Não haveria “abacaxi” algum se o seu currículo contasse com este detalhe importante: a previsão de término e horário das aulas. Por isso, é importante deixar claro para o recrutador que ainda está estudando.

De acordo com de Mase, muita gente enxerga isso como um ponto negativo e opta por não especificar que a pós graduação está em curso. “Isto está acontecendo muito e os gestores das empresas acabam ficando frustrados depois, ao descobrirem que o novo colaborador vai precisar sair em horários determinados para terminar um curso que não foi informado previamente”, diz.

Para evitar se queimar com o recrutador e fugir de uma dor de cabeça logo nos primeiros dias de trabalho, deixe claro na entrevista quais horários são de aula e precisam ser respeitados, e corrija a informação no currículo.


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Qual tipo de profissional você é? Seu próximo chefe pode querer saber


Procurar um novo trabalho não está implicito que irá gostar do cargo. Veja qual perfil de profissional você tem e em quais áreas você se identifica

Em algum momento da carreira, a maioria dos profissionais se deparam com empregos que não são necessariamente do seu interesse. Provavelmente será ruim para ele, é claro, mas um novo estudo publicado na Time Moneyland revela que isso também influencia negativamente os negócios.

Quando uma pessoa gosta do seu trabalho ela desempenha melhor suas funções. Segundo a pesquisa, eles são proativos, ajudam seus colegas de trabalho, são menos propensos a deixar seus emprego e até mesmo ter comportamentos que diminuem o crescimento da empresa.

Se isso parece óbvio, por que então tantos erros como este são cometidos no mercado de trabalho? O fato é que na hora da contratação, muitos recrutadores e mesmos os profissionais, não se atentam a esse detalhe fundamental: saber se o trabalhador realmente se interessa pela vaga e se seu perfil é o ideal para ela.

"As pessoas não estão sempre em um emprego que se interessam", disse a professora de psicologia da Bowling Green State University que ajudou a conduzir o estudo, Chris Nye. “Procurar um novo trabalho não está implicito que o profissional irá gostar do cargo, pode não ser questão de escolha”, completa.

Para os psicólogos, cada pessoa tem um conjunto profundo de valores e traços de personalidade que as tornam pré-dispostas para se destacar em alguns cargos. Sem avaliar dados específicos, como analisar os interesses dos candidatos aos interesses e necessidades da empresa, o processo seletivo muitas vezes pode ser extremamente ineficiente.

Para isso, existem várias análises para medir os interesses profissionais de uma pessoa. Uma metodologia eficaz é a “Holland Codes”, ou códigos de Holanda, em homenagem a um psicólogo que estudou essa ciência por meio das escolhas vocacionais. Após concluir o método, o psicólogo classificou seis perfis de profissionais:

Profissionais realistas ou executores

Esses trabalhadores são táteis, têm boa coordenação motora, noções de física ou mecânica. Essas pessoas são mais propensas a serem cozinheiros, oficiais de polícia e preparadores físicos.

Profissionais investigativos ou pensadores

São pessoas curiosas e que gostam de se aprofundar em assuntos, ultrapassando o senso comum. Se destacam em áreas acadêmicas, científicas ou médica. São profissionais como advogados, médicos e professores.

Profissionais criativos

Aquelas pessoas criativas, que gostam de artes, são inovadores e criadores. Este trabalhador tem boas ideias e conceitos além de seu tempo. Eles são músicos, especialistas em relações públicas, profissionais de comunicação, assistentes sociais e outros profissionais que sabem trabalhar em equipe.

Profissionais empreendedores

Essas pessoas são verdadeiros líderes; sabem conversar e são ótimos oradores. Eles são empresários, políticos e detetives.

Profissionais convencionais

Estes são organizados, gostam de rotinas, são confiáveis e detalhistas. Eles incluem secretários, despachantes e contadores de emergência.

Nye afirma que para os empregadores obter o máximo de perfis de interesse requer um planejamento adiantado. "A empresa deve descobrir que tipo de interesses coincidem com o trabalho específico, e depois ir encontrar candidatos que se encaixam com o perfil".


quinta-feira, 6 de setembro de 2012

5 atitudes para aguentar a pressão no trabalho


Saiba o que especialistas recomendam quando o clima pesa e metas, prazos e resultados assombram empresas e profissionais





São Paulo – Encarar a pressão no trabalho, que fica ainda mais latente nos últimos meses do ano, não é fácil. Metas, prazos apertadíssimos e cobrança por resultados costumam a assombrar empresas e profissionais, principalmente nesta época.

“No último quadrimestre, por conta das metas que precisam ser batidas e resultados entregues, o negócio começa a apertar”, diz Caio Infante, diretor de relacionamento e negócios da Felipelli. 

Patrícia Zamberlan, sócia da Search, diz que, apesar de a pressão rolar durante todo o ano, há, realmente, uma pressa maior por parte das empresas em atingir os resultados agora. “Não é uma característica apenas deste período, mas do 2º semestre em diante a cobrança é maior”, diz.
Mesmo sendo uma realidade, é fato que nem todo profissional consegue lidar bem com a pressão. Na opinião de Patrícia, pessoas menos experientes estão mais propensas a “entrarem em parafuso” quando o ambiente de cobrança começa a pesar.

“Depende muito de cada profissional, mas pessoas mais experientes, que têm domínio da sua área de atuação, conseguem administrar melhor o tempo e se planejar melhor para suportar isso”, diz Patrícia.

De acordo com os especialistas, quem está se sentindo no olho do furacão pode adotar algumas estratégias para tentar lidar de uma forma mais saudável com a pressão.

Isso porque, sim, a cobrança continua, os prazos vão expirar e a tendência, infelizmente, é de mais pressão vindo por aí. Portanto, confira as dicas dos especialistas consultados por EXAME.com para se organizar e dar conta do recado :


1 Seja transparente

Ficar em silêncio não vai ajudar. O ideal é chamar o gestor da área para uma reunião e expor os motivos que o estão levando a se sentir sobrecarregado. No entanto, certifique-se de que, de fato, o que está sendo pedido está além da sua capacidade.
“Nessa época é melhor ser transparente e buscar ajuda. É melhor dizer ‘não sei fazer’ do que continuar nessa situação de pressão”, diz Infante.
Ajustar a metas com o gestor é algo que deve ser feito durante todo o ano, na opinião dos especialistas. É o que eles chamam de alinhamento. Manter conversas frequentes com o chefe ou com a equipe pode evitar que você ganhe muitos fios de cabelo branco nesta época do ano. “Seria importante para não deixar chegar nesse ponto, ir ajustando as metas pouco a pouco”, diz Infante.

Do ponto de vista do gestor, a transparência também é essencial. “É importante compartilhar a realidade com a equipe porque a cobrança vai recair sobre ele e consequentemente vai afetar toda a área”, diz Infante.

2  Defina prioridades e negocie prazos

Tudo é para ontem e tudo é prioridade. Só de pensar nisso o estômago embrulha. Afinal a pilha de papéis na mesa só aumenta e para dar conta de tudo seriam necessários super poderes.

É hora de negociar prazos. Aproveite a reunião de alinhamento com o gestor para definir o que é prioritário e quais prazos podem ser estendidos.

Patrícia lembra que esta é uma atitude bem rara, principalmente no que diz respeito aos profissionais mais jovens, menos experientes. “É comum as pessoas simplesmente irem aceitando todos os prazos impostos sem negociar e assim vão se sobrecarregando”, diz.

3 Faça um cronograma

Com metas e prazos definidos, monte um cronograma. Para conseguir gerenciar uma avalanche de informações, cumprir prazos e bater metas, a regra de ouro é a organização. “Com planejamento a pessoa consegue se tornar mais produtiva e atingir as metas”, diz Patrícia.

4 Converse com os outros
Saber as estratégias de outras pessoas para lidar com a pressão pode ser útil, dizem os especialistas. “Buscar uma referência externa é importante. Tente perguntar como ela fazia quando se via em uma situação semelhante”, diz Infante.

Patrícia concorda. “Conversar com pessoas mais experientes pode ajudar principalmente quem é mais jovem”, diz a sócia da Search.

5 Desligue-se quando puder

Encaixe momentos prazerosos na sua rotina e não pense em trabalho enquanto isso. “Saber desligar, aproveitar o tempo em que está com a família e os amigos ajuda a manter o equilíbrio”, diz Infante.

“Buscar atividades interessantes fora do trabalho ajuda a extravasar o estresse”, lembra Patrícia. Esporte, estudo, atividade artística: vale qualquer atividade, desde que você se divirta.


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Saiba o que muda com o novo cálculo do seguro-desemprego


A advogada Milena Sanches explica que benefício será calculado de acordo com os salários recebidos nos últimos três meses


O cálculo do seguro-desemprego mudou. Isso porque, desde a última segunda-feira (2), o cálculo será feito com base na média aritmética dos salários-de-contribuição informados no Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS, dos últimos três meses anteriores à dispensa do empregado. A alteração foi feita de acordo com as novas regras da Resolução nº 699, do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador – Codefat.

A advogada trabalhista e previdenciária da IOB Folhamatic, Milena Sanches, explica que o salário-de-contribuição, tanto para o empregado, quanto para o trabalhador avulso, é o total da remuneração auferida em uma ou mais empresas. "Ou seja: esse salário é a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho. As gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial também são considerados salário-de-contribuição", informa a especialista.

Segundo Milena, o seguro-desemprego será calculado com base no mês completo de trabalho, mesmo que o empregado não tenha trabalhado integralmente em qualquer dos últimos três meses. Quando o salário-de-contribuição não constar no CNIS, deverá ser obtido na Carteira de Trabalho e Previdência Social, atualizados no contra-cheque ou, ainda, nos documentos decorrentes de determinação judicial. "Nesse caso, as cópias dos documentos devem ser arquivadas junto ao requerimento do benefício", ressalta a advogada.

Não são considerados salário-de-contribuição os benefícios da previdência social; a ajuda de custo e o adicional mensal recebidos pelo aeronauta, as parcelas do vale-refeição e alimentação; as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e o respectivo adicional constitucional.


terça-feira, 4 de setembro de 2012

6 comportamentos e características que os chefes abominam


Um deles é a falta de comprometimento que não tem nada a ver em ser o primeiro a chegar no trabalho e o último a ir embora


Existe uma máxima no mundo corporativo que afirma que os profissionais são contratados pelas suas competências técnicas e demitidos pelas suas competências comportamentais. Ou seja, a maioria dos profissionais é demitida porque não sabe se comportar de maneira adequada.

Para não ser pego de surpresa, o Portal InfoMoney entrevistou dois especialistas, o Consultor de Carreira da Thomas Case & Associados, Renato Waberski, e o sócio da Search Consultoria em Recursos Humanos, Paulo Naef, que destacaram quais são os comportamentos e características que os líderes e empresas mais abominam nos profissionais. Confira abaixo:

Falta comprometimento
Comprometimento não tem nada a ver com ser o primeiro a chegar e o último a sair. Comprometimento, segundo Naef, é quando o profissional se “envolve com profundidade com seu trabalho, com os objetivos da empresa e com a sua própria carreira. Ele acrescenta que as empresas querem pessoas que “tenham brilho nos olhos” e que se esforcem ao máximo que puder para entregar suas atividades. Para o especialista, quem é comprometido é o primeiro a ser lembrado em caso de promoção.

Falta de bom senso
Não ter bom senso é prejudicial, principalmente, nas relações de trabalho. Geralmente, a pessoa que não tem bom senso causa desarmonia dentro da empresa e mal-estar entre colegas e chefes.

Mudança de humor
Há profissionais que chegam bem dispostos para trabalhar, mas basta receber um e-mail ou telefonema que o mal humor começa a imperar. Já outros são tão mau humorados de manhã que o colega tem até medo de dar “bom dia”, passou a hora do almoço, o bom humor aparece. “Este de tipo de comportamento gera desconforto. Os líderes e os colegas têm dificuldades de lidar com ele”, explica Waberski.

Paranóia
Alguns profissionais têm mania de perseguição que acham que o chefe só quer prejudicá-los ou os colegas sempre estão armando contra. Quem vive desconfiando dos outros perde muito tempo pensando em maneiras de se proteger, o que pode atrapalhar a produtividade.

Manipulador
Este profissional transita muito bem no ambiente corporativo, pois tem boa relação com todos e sabe fazer um “social” como ninguém. “Ele pode ser até visto como competente, mas ele só pensa no seu objetivo. Para alcançá-lo, a pessoa é capaz de manipular os outros em benefício próprio”, acrescenta Waberski.

Insatisfeito
É fácil reconhecer um insatisfeito. Ele reclama de tudo e de todos, gosta de apontar falhas na empresa, no colega e no chefe. Mas, claro que isso não incluiu o seu trabalho, os errados são sempre os outros. Para o consultor da Thomas Case & Associados, o erro principal de pessoas assim é achar que a empresa tem que se adaptar a ele e não ao contrário.