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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Trabalho temporário: veja dicas para fazer dele sua grande oportunidade


Só depende de você fazer desta oportunidade uma grande guinada profissional. Quer saber como? Algumas dicas podem lhe ajudar

A construção de uma carreira de sucesso é determinada pela sua capacidade de aproveitar as oportunidades que se apresentam, mas principalmente, pela sua coragem de buscar oportunidades e aceitar novos desafios.

Com a chegada do Natal, o comércio ferve, as indústrias ampliam a sua produção e surge uma necessidade vital para as empresas de contratar novos profissionais para atender a grande demanda de consumidores. Uma grande oportunidade para as empresas ampliarem o faturamento nesse período, mas também uma enorme chance para os profissionais conquistarem um trabalho efetivo e mais do que isso, uma porta incrível que se abre para enriquecer seus currículos.

Para tanto, é preciso atentar-se à maneira como você se comportará diante deste desafio, afinal, só depende de você fazer desta oportunidade uma grande guinada profissional. Quer saber como? Algumas dicas podem lhe ajudar:

Como transformar um trabalho temporário em uma grande oportunidade de carreira

Começarei esse tópico com uma frase: "Não trabalhe por uma empresa e sim, pela sua carreira!". Com essa frase quero lhe dar a dica mais importante para sua vida profissional. O trabalho pode ser temporário, mas a sua carreira, não. Se você encarar o trabalho na empresa como algo temporário, provavelmente se comportará dessa forma e não conseguirá bons resultados. O maior patrimônio de um profissional é a sua reputação, portanto, independente se você ficou apenas um mês na empresa, aproveite esse curto espaço de tempo para entregar grandes resultados e assim, valorizar o seu currículo. Além disso, como empresário e consultor de empresas, posso lhe garantir: uma empresa nunca dispensará um grande profissional. No entanto, o mais importante não é isso, o fundamental é cuidar da sua reputação e também pensar a longo prazo. A imagem que você transmitirá lhe conduzirá ou não para um futuro profissional promissor.


Valorize o seu trabalho: a pior coisa que você pode fazer é acreditar que está naquele emprego até conseguir algo melhor. Você pode até não querer ser vendedor ou trabalhar no varejo a vida toda, embora seja uma grande carreira. No entanto, se você acreditar que o trabalho é algo maçante e não se dedicar, provavelmente essa é a imagem que ficará marcada em você. Se você decidiu atuar nessa área, comprometa-se com o trabalho, essa é a melhor forma de demonstrar a sua integridade.

Encante as pessoas: você nunca sabe quem pode estar diante de você naquele momento. Pode ser um grande empresário, sempre disposto a encontrar grandes talentos profissionais. Além disso, entenda que o cliente naquele momento está comprando algo importante para ele ou para presentear alguém, então, faça desse momento, um momento especial. Isso também é integridade!

Pense no futuro: o Natal é um período incrível para vender mais e ganhar um bom dinheiro. E com a chegada do final do ano, muitas oportunidades surgirão para gastar tudo. Não faça isso! Se o trabalho for realmente temporário, é importante poupar um pouco para que no início do ano você possa ter tranquilidade para buscar uma nova oportunidade. Quando estamos sem dinheiro, a tendência é aceitar qualquer trabalho. Se você tiver um fôlego financeiro, poderá analisar com mais calma as propostas de trabalho. E mesmo que esteja empregado, aproveite para fazer uma boa poupança e comece a construir a sua independência financeira.

Amigos, o varejo é uma grande oportunidade de carreira, afinal, quem aprender a vender, lidar com clientes, trabalhar com metas e sob pressão, está adquirindo competências vitais para atuar em qualquer cenário do mundo corporativo. A decisão de considerar o trabalho temporário como algo sem sentido é totalmente sua. Aproveitar essa oportunidade para construir uma reputação profissional valiosa depende apenas de você!


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Reforce sua marca pessoal


Veja as 5 sugestões de Dorie Clark para investir no seu marketing pessoal

Defina um objetivo

Desenvolva uma compreensão detalhada do que você almeja e os conhecimentos e as habilidades necessários para chegar lá. Descobrir as habilidades que você precisa vai ajudá-lo a ganhar a confiança necessária para começar a divulgar sua nova identidade.




Explore suas vantagens

Pense nas características que fazem de você um profissional único, diferente de seus pares. A dica é vasculhar as experiências de vida que fazem você ser inimitável. Por exemplo: ex-atletas que viram comentaristas de tevê falam com propriedade do esporte que praticaram.



Invente uma história

Para fortalecer sua marca pessoal, você precisa pensar em como contar sua história para as pessoas — com base em sua carreira — não é ficção. Quais são os conhecimentos adquiridos ao longo de sua vida que enriquecem o seu trabalho atual?



Lance sua marca no mercado

A maioria das pessoas não está prestando atenção em você. Isso pode significar que a percepção delas quanto a seu trabalho pode estar desatualizada ou distorcida. Comece a se reapresentar aos profissionais de sua rede por meio de encontros, mídias sociais e e-mails.



Prove seu valor

Desenvolva uma maneira de mostrar a qualidade de seu trabalho para os outros. A prova concreta é mais forte do que a palavra. Uma maneira simples de fazer isso é utilizar sites pessoais e redes sociais que mostrem seu portfólio e destaques de seu currículo.


Fonte: Revista Exame

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Contratações de funcionários temporários devem cumprir a lei


Fim de ano é época em que há considerável aumento nas oportunidades de contratação de trabalhadores temporários. As lojas, mercados e todas as empresas que demandam mais serviços, consequência das festas, acabam contratando trabalhadores nesta modalidade para suprirem a necessidade momentânea. Porém é preciso ficar atento, pois esta forma de trabalho é regida por lei, direitos e normas legais, cuja observação é necessária, seja pelas empresas de trabalho temporário, seja pelas empresas tomadora dos serviços.

Segundo a advogada trabalhista Dra. Fernanda Garcez, do escritório de advocacia Abe Advogados, o trabalho temporário é regido por uma lei específica, nº 6.019/74, que traz inúmeras regras. "Primeiramente, é interessante mencionar que o trabalho temporário somente é válido em duas situações específicas: Para atender necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente (para substituição de empregado em gozo de férias ou licença maternidade, por exemplo) ou para atender a acréscimo extraordinário de serviços.", diz Dra. Garcez.



Dentre os direitos do trabalhador temporário estão incluídos remuneração equivalente à recebida pelos empregados da empresa contratante, com base a partir do salário mínimo; jornada de 8 horas diárias; horas extras remuneradas com o respectivo adicional; férias proporcionais; DSR (Descanso semanal remunerado); adicional noturno; indenização por dispensa sem justa causa ou término normal do contrato, correspondente a 1/12 do pagamento recebido; seguro contra acidente do trabalho e proteção previdenciária. A lei prescreve também que o contrato entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora dos serviços, em relação a um mesmo trabalhador, não poderá exceder de 3 meses, podendo ser prorrogado apenas com autorização do Ministério do Trabalho e Emprego.

É importante saber também que o contrato entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora dos serviços deve ser, obrigatoriamente, escrito. Segundo Dra. Fernanda, "deve constar no contrato o motivo que justificou a contratação do trabalho temporário e as modalidades de remuneração da prestação de serviços."

Tendo conhecimento sobre os direitos assegurados à esta forma de trabalho, não há limites de quantos empregos a pessoa possa exercer ao mesmo tempo, contanto que não haja conflito entre as jornadas de trabalho. Além disso, a empresa contratante não pode atuar apenas com trabalhadores temporários, sendo obrigatória a manutenção de pessoal regular e permanente. 




segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Inovação: a China está fazendo o dever de casa





Um dos integrantes do BRIC – grupo de países emergentes que reúne ainda Brasil, Rússia e Índia – a China caminha a passos largos para consolidar-se como potência mundial. Para se ter uma ideia do crescimento da nação mais populosa do mundo, a previsão do governo é que o Produto Interno Bruto (PIB) atinja 100 trilhões de iuanes, ou seja, 16 trilhões de dólares até 2020 e o PIB per capita supere 10 000 dólares, quase o dobro do volume de 2011.

Diante de perspectivas tão promissoras, as autoridades locais também têm dedicado esforços para que o país se torne uma referência em inovação. Processo esse que vem acontecendo ao longo de três décadas, e que o governo chinês vem estimulando até hoje. Considerado de grande importância, o tema também ganhou espaço de destaque no 12º Plano Quinquenal Chinês, no qual o governo estabelece fortes incentivos e metas para atingir seus objetivos na área.

O ímpeto do país na busca por um perfil inovador revolve a 1985, quando o governo chinês já falava da importância de ter profissionais capacitados e especializados em diversas áreas e adaptar o mercado para isso, se tornando assim mais competitivos. Dez anos depois, houve a implementação do projeto de rejuvenescimento do país em educação como um fator de força produtiva. Já em 2006, foi realizado um esforço para formação básica do desenvolvimento da China. Este ano, foi registrada uma nova publicação do governo para a promoção da ciência, tecnologia e economia, no intuito de melhorar o sistema de inovação chinês.

Naquela época, o governo chinês já sabia que mudar o perfil do país, tornando-o referência em inovação, seria um processo lento e trabalhoso, que passava necessariamente pela preparação da mentalidade das pessoas e da definição das áreas industriais prioritárias. Desde então, ele não vem medindo esforços na realização de investimentos em inovação e estimulando o conhecimento científico e técnico na busca de novas tecnologias. Por isso, os líderes chineses têm um papel fundamental nessa mudança de processo, e periodicamente reforçam esse desejo junto aos três principais pilares: empresas, sociedade e meio acadêmico.

Uma das principais iniciativas nesse segmento, e que começou há quase cinco anos, foi a instalação de parques tecnológicos. Segundo dados oficiais de 2010, já foram construídos cerca de 180: 56 foram criados nacionalmente; 63 nas províncias; e 68, por universidades chinesas. E para garantir mão de obra, a China agora está investindo na formação de técnicos e cientistas. Um dos centros mais famosos e pioneiros fica ao norte de Pequim, e tem convênio com a Universidade de Pequim, Tsinghua e com a Academia de Ciência Chinesa. É quase do tamanho de uma cidade média, e está funcionando para produzir tecnologia de ponta. Ainda de acordo com o livro de estatística de Beijing, o país tem 12 mil empresas de tecnologia e inovação e de indústria de ponta e 500 000 técnicos para atuar na área como engenheiros.

Outro fator que evidencia o esforço e o avanço do país na busca pela inovação é o aumento do número de pedidos de patente. Hoje, a China ocupa a terceira posição no ranking de nações que mais solicitaram concessões desse tipo, com 200 000 pedidos e 800 000 patentes em uso, ficando atrás de Japão, com 500 000 e 1,3 milhão, respectivamente, e Estados Unidos, com 400 000 e 1,9 milhão. Não são apenas números, mas fortes indícios de que a China segue avançando para se tornar o país líder em inovação num futuro bem próximo.


Fonte: Você RH

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

As atitudes que mais irritam os recrutadores


Especialista revela o que candidatos a oportunidades de emprego fazem que deixa os recrutadores mais frustrados


São Paulo – Deixar um recrutador frustrado é, sem dúvida, um tiro no pé. Mesmo que a oportunidade profissional em questão não seja das mais atraentes, irritar o responsável pelo processo seletivo vai, sem dúvida, deixar o seu currículo de fora de futuras seleções. E, ser “limado” de antemão pode fazer com que você perca a chance de garantir posições interessantes para a sua carreira.
Mas, quais são as atitudes que podem fazer com que você entre para a “lista negra” de um recrutador? Para tentar responder a esta pergunta, EXAME.com consultou Fabiane Cardoso, coordenadora de qualidade da Adecco. Confira quais são as três piores atitudes de um candidato durante o processo de seleção:

1 Mentiras e omissões

Identificar traços de desonestidade em um candidato é, na opinião de Fabiane, um dos aspectos mais frustrantes para o recrutador que selecionou o profissional para a entrevista de emprego. “Atrapalha muito o processo de seleção”, diz Fabiane.

E, por incrível que pareça, tem gente que ainda “escorrega” nesta parte, segundo a especialista. “Muitos candidatos omitem dados importantes de sua trajetória ou mentem sobre competências e experiências no currículo. Quando chega a hora da entrevista é que o recrutador percebe que não é bem assim”, diz.

Colocar umas competências a mais no currículo apenas com o objetivo de fisgar o recrutador vai se voltar contra você na etapa de entrevistas. Lembre-se de que a verdade é o aspecto mais valorizado pelos recrutadores e qualquer deslize nesse campo é fatal.

2 Falta de comprometimento

Mercado de trabalho aquecido e grande oferta de oportunidades profissionais têm levado candidatos a faltarem com o comprometimento com os recrutadores, na opinião de Fabiane. 

“Os candidatos estão participando de muitos processos seletivos ao mesmo tempo por conta do aquecimento do mercado. Isso faz com que muitas vezes desistam de participar de alguns sem dar satisfação aos recrutadores”, diz Fabiane.
De acordo com a especialista, faltar a entrevistas com gestores - ou a outras etapas do processo de seleção profissional - tem sido uma prática tão inadequada quanto frequente. “Tem acontecido muito e em todas as etapas e frustra muito os recrutadores”, diz.
Ter outra proposta mais interessante em vista pode fazer com que você desista de participar de uma seleção, mas nada o impede de dar satisfação ao recrutador. Não se esqueça de que manter um bom relacionamento é essencial para ser lembrado pelo recrutador em outra oportunidade que pode ser interessante para você.

3 Insistir em relação ao retorno

É certo que as duas situações citadas e outras inúmeras variáveis podem atrasar o processo de seleção. Por isso, nem sempre o recrutador consegue dar o retorno no tempo combinado com os candidatos. 

E, ficar ligando insistentemente não vai acelerar o processo. Ao contrário, de acordo com Fabiane, esta também é uma atitude que irrita os recrutadores. “Não é bem visto e pode fazer com que o candidato perca pontos”.

Não teve retorno na data prevista? “O que gente pede é que os candidatos tenham mais paciência”, diz Fabiane. Ligue no máximo uma vez e aguarde, assim você não toma o tempo do recrutador, nem dá a impressão de estar a beira de um ataque de ansiedade.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Quero mudar de carreira. E agora?



Se você está insatisfeito com sua carreira, antes de tomar uma decisão precipitada, é preciso fazer uma autoavaliação e identificar os prós e contras

Não raro encontramos, no mercado de trabalho, profissionais insatisfeitos com suas carreiras. E não é para menos. Fazer aquilo que gostamos é um dos pressupostos para ser bem-sucedido profissionalmente. Mostra disso, é a pesquisa da revista inglesa Management Today, que aponta que pessoas infelizes são 40% menos produtivas, enquanto que, colaboradores felizes, conseguem alcançar o dobro da produtividade.

Porém, se você está insatisfeito com sua carreira, antes de tomar uma decisão precipitada, é preciso fazer uma autoavaliação e identificar os prós e contras que envolvem esta mudança. 

Veja as dicas de como planejar uma mudança de carreira:

Reflita (Por que você deseja mudar de profissão e seguir atuando em outra carreira?)
Identifique os seus pontos fortes e de melhoria – (Conheça as competências técnicas e comportamentais que precisam ser desenvolvidas para atuar nesta nova profissão)
Eleja seus objetivos (Faça uma lista de prioridades para não perder o foco) 
Defina metas realistas (Ter mais tempo livre, aumentar o salário, ser reconhecido)
Estabeleça prazos (Em quanto tempo farei esta mudança – um ano, três meses?)
Avalie os impactos desta mudança (Financeiros, emocionais, sociais e familiares) 

Após fazer esta autoavaliação é possível compreender melhor as motivações, profissionais e pessoais, que culminaram neste desejo de mudar de carreira. Este alinhamento sistêmico é o primeiro passo para dar início a um Plano de Carreira consistente, formatado de acordo com as metas de vida.

Esta percepção dos desejos, motivações, valores, crenças, pontos fortes e de melhoria é fundamental, especialmente para que este profissional confira atenção a todas as razões que envolvem esta decisão e, tome-a com a clara consciência de suas consequências e benefícios. Avalie-se e Boa Sorte!  


terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Como ter “pavio curto” pode atrapalhar sua carreira






São Paulo - O paranaense Antonio Carlos Ferreira da Silva Junior, de 30 anos, gerente de controladoria da Positivo, fabricante de produtos de informática, com sede em Curitiba, sempre teve uma personalidade forte. No trabalho, frequentemente era rotulado como uma pessoa complicada de lidar.

"O profissional difícil fica sempre na defensiva, é reativo, tem baixo nível de autoconhecimento e, normalmente, é dominado por emoções e sentimentos negativos", diz Vera Martins, autora do livro Tenha Calma!, da Editora Campus/Elsevier e especialista em medicina comportamental, de são Paulo.

A forma como Antonio Carlos se relacionava com o chefe, pares e subordinados se encaixava perfeitamente na definição. Intolerante com atrasos ou erros, ele também era ríspido na fala com os colegas de escritório. "As pessoas tinham dificuldade de me abordar. Diziam que eu era exigente e tentava me impor", diz.

Com esse jeito de agir, Antonio Carlos afastava as pessoas de si. "Os colegas passaram a me evitar por causa do negativismo." Até o chefe começou a evitá-lo. Há seis meses, orientado pelo diretor de recursos humanos, Antonio Carlos decidiu buscar a ajuda de um coach. hoje, já sente os reflexos da mudança.

O executivo tenta ser mais cordial e investe no relacionamento aberto e mais leve com a equipe, que está mais motivada. "Sinto-me até mais educado", brinca o gerente.

Antonio Carlos é um exemplo de profissional de difícil relacionamento que percebeu a necessidade de procurar ajuda. Segundo Vera Martins, pessoas de personalidade mais complicada são inseguras, têm medo de ser vistas como incompetentes ou de não ser aceitas e reconhecidas.

Esses fatores, muitas vezes, fazem com que a pessoa tenha dificuldade de se autovaliar e ouvir feedback. "Qualquer um, em um momento de incerteza, pode se tornar um profissional assim", diz Vera. Ela cita algumas frases comuns quando se fala de alguém difícil de lidar: "Não sei como abordá-lo", "Ele é pavio curto e não escuta ninguém" ou "Não dá para conversar com ele pois para tudo ele tem uma justificativa".

Se você já escutou frases do tipo, está na hora de rever seus conceitos. Isso porque a maior parte das demissões acontece pelo aspecto comportamental, como lembra Eduardo Ferraz, consultor de gestão de pessoas.

"Quase 70% das demissões estão relacionadas ao comportamento, e não à parte técnica", afirma. Segundo ele, apesar de não mudar de personalidade, quem possui traços difíceis deve tentar administrá-los ou buscar empresas onde o perfil agressivo, por exemplo, seja valorizado.

É claro que cada um tem seu próprio jeito de lidar com as diversas situações no ambiente de trabalho — há os profissionais mais diretos e há os mais políticos. Porém, Vera ressalta que aquele cujo temperamento pode prejudicar o desempenho de uma equipe inteira e o andamento dos negócios tem de tentar mudar.

De acordo com ela, um profissional difícil não consegue criar vínculos e parceiros no trabalho. "Hoje em dia, as relações profissionais exigem reciprocidade e interdependência para agilizar os processos e a tomada de decisões", afirma.

Sem rótulos

Para não ser rotulado como um profissional difícil, uma boa dose de bom humor vai bem. "Você pode ser alguém difícil chato e ríspido ou ser um difícil bem-humorado.

Isso faz toda a diferença", afirma Vera. De acordo com ela, a assertividade também pode ajudar. Se não quer ser rotulado como uma pessoa complicada, seja assertivo.

"Diga o que pensa, sente e precisa, sem rodeios ou constrangimento." Para a especialista, é preciso falar com firmeza e autoconfiança, mas sem usar palavras e gestos agressivos. "Mantenha sempre o respeito e a educação e esteja sempre embasado em fatos e dados para vender suas ideias e administrar conflitos."

Desenvolver habilidades de comunicação, resolução de conflitos e relacionamentos interpessoais também pode ser uma boa ferramenta de auxílio, já que dependendo de sua área de atuação não é suficiente ter um grande conhecimento técnico sobre um produto ou serviço se você não se relaciona bem com os outros.

"Isso pode, até mesmo, impedir o crescimento de uma carreira, dependendo da forma que um diálogo é conduzido, seja uma conversa difícil, seja uma avaliação de desempenho ou um feedback", afirma o consultor Karim Khoury, autor do livro Vire a Página - Estratégias para Resolver Conflitos, da Editora Senac. De acordo com Karim, esse comportamento pode gerar estresse, desgaste e ressentimento no ambiente corporativo.

Comunicar-se e relacionar-se com pessoas no trabalho pode ser um desafio desgastante, ou não. Depende da sua forma de agir e da maneira como conduz uma conversa. Pessoas com aracterísticas mais difíceis, como arrogância, impaciência e agressividade, podem colocar tudo a perder. Pense nisso.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Era para melhorar?


A revisão das regras trabalhistas protegeu ainda mais o trabalhador e deve causar mais demandas judiciais

Em meados de setembro, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) fez um mutirão para esclarecer uma série de dúvidas que se tornaram comuns nos processos trabalhistas. Transformou algumas orientações jurisprudenciais em súmulas, alterou o texto de súmulas já existentes e acrescentou novas. Efetuou, ao todo, mudanças em 38 pontos polêmicos, sempre com o objetivo de estabelecer referências para os tribunais Brasil afora — o que, supostamente, contribuirá para desafogá-los ao reduzir a demanda de processos relacionados a esses temas. As súmulas são diretrizes que consolidam o pensamento da Corte Suprema trabalhista sobre determinada matéria e, embora não tenham força de lei, acabam, na prática, produzindo efeitos semelhantes.

“Esse conjunto de decisões é o mais significativo dos últimos anos e certamente terá grande repercussão no dia a dia das empresas, criando uma nova relação com os empregados em diversos pontos e provocando um significativo impacto financeiro em potencial para as corporações”, avalia o advogado trabalhista Luiz Fernando Alouche, sócio do escritório Almeida Advogados.

Muitos advogados que militam na área temem que o efeito seja justamente o oposto do pretendido pelo TST — isto é, um aumento da demanda judicial, tanto pelo teor das determinações quanto pela permanência de muitas dúvidas de interpretação sobre os novos textos. “Decisões que supostamente deveriam pacificar vão acabar criando ainda mais conflitos”, afirma Nelson Manrrich, professor titular da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e presidente da Academia Nacional de Direito do Trabalho. Confira a seguir:

Tecnologia x horas extras
Um dos temas mais polêmicos envolve a súmula 428, que estabelece regras para a caracterização de sobreaviso, condição que assegura o pagamento de um terço adicional à hora trabalhada. Na tentativa de proteger o profissional que continua ligado ao trabalho após o expediente por causa da conexão a equipamentos tecnológicos, como celular, smartphones, tablets e notebooks, sem receber nenhuma compensação financeira por isso, o TST incluiu um texto genérico e abrangente: “Considera-se em sobreaviso o empregado que, à distância e submetido a controle patronal por instrumentos telemáticos ou informatizados, permanecer em regime de plantão ou equivalente, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço durante o período de descanso.”

Na avaliação de muitos especialistas, o novo texto cria uma infinidade de possíveis interpretações. “A palavra ‘equivalente’ abre espaço para qualquer tipo de contestação. Os projetos de teletrabalho e escritórios domésticos, por exemplo, tornam-se praticamente inviáveis pelo alto risco que passam a representar para as empresas”, diz Marcelo Gômara, especialista em direito do trabalho do escritório TozziniFreire Advogados. O maior receio das empresas é de que os empregados aleguem que permaneceram à disposição 24 horas por dia, sete horas por semana, pelo simples fato de estarem conectados por meio de equipamentos.

A recomendação dos advogados para minimizar os riscos é o estabelecimento de políticas internas de utilização desses recursos, desobrigando os funcionários a responder e-mails ou a realizar outros tipos de trabalho fora do expediente. Dessa forma, o regime de plantão fica supostamente descaracterizado e a eventual convocação para o trabalho passa a dar direito apenas ao pagamento de horas extras relativo ao período em que efetivamente se trabalhou. “Deixar tudo isso previamente esclarecido é uma forma de reduzir os riscos de que a dedicação voluntária do funcionário ao trabalho após o expediente venha a ser caracterizada como uma exigência da empresa”, recomenda Paulo Sérgio João, professor de direito trabalhista da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo e da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Tudo isso passa pela conscientização dos gestores. Embora cargos de confiança não estejam sujeitos à aplicação dessas regras, são os gestores que normalmente acabam envolvendo os subordinados no trabalho fora do expediente — muitos adotaram o hábito de enviar e responder e-mails à noite para ir adiantando os assuntos do dia seguinte, por exemplo.

Grávidas
Outro ponto que gerou controvérsia é a extensão da estabilidade à mulher que engravidar durante o período de experiência em um novo emprego — os 90 dias iniciais — ou durante um contrato por tempo determinado — que, como diz o nome, tem prazo estabelecido para terminar. Esse direito foi previsto pela inclusão do seguinte texto na súmula 244: “A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea ‘b’, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado”.

Assim, o entendimento da maior parte dos advogados é de que a mulher que engravidar durante contrato de experiência ou por tempo determinado passa a ter direito às mesmas benesses previstas nos contratos de trabalho por tempo indeterminado: estabilidade durante a gravidez e nos cinco meses posteriores ao nascimento da criança. “A premissa de um contrato com prazo determinado sempre foi a concordância entre as partes de que a relação termina numa data previamente estabelecida, independentemente de quaisquer outras circunstâncias. Uma decisão contrária a esse entendimento consagrado parece não fazer sentido”, diz Nelson Manrrich.

Acidentes de trabalho
Algo semelhante passou a estar previsto para o trabalhador que sofrer acidente de trabalho durante o contrato de experiência ou por prazo determinado. De acordo com a nova interpretação, esse trabalhador passa a ter assegurada a manutenção do emprego por um ano após o retorno ao trabalho, incluindo o direito ao plano de saúde ou à assistência médica patrocinada pelo empregador. Tal direito, aplicável até então apenas a contratos de trabalho por prazo indeterminado, foi assegurado pela inclusão do seguinte texto: “O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia provisória de emprego, decorrente de acidente de trabalho, prevista no art. 118 da Lei nº 8.213/91.”

Para Paulo Sérgio João, resta uma grande dúvida envolvendo as duas questões – gravidez e acidente de trabalho. “Nos dois casos o TST não deixa claro se a garantia provisória de emprego se encerraria no prazo previsto para o término do contrato ou se o empregado terá seu contrato transformado em prazo indeterminado mesmo que excedido o prazo do contrato”, diz. Ao contrário da interpretação que vem sendo dada pela maior parte dos advogados trabalhistas, João entende que o TST esteja assegurando a garantia provisória de emprego apenas durante o prazo previamente estabelecido para o contrato. “Muitos contratos por tempo determinado envolvem atividades sazonais ou temporárias. Não há como obrigar as empresas a manter vínculos por meses e meses após o encerramento dessas atividades”, avalia.

HIV e doenças graves
Também causou estranheza a súmula 443, um texto novo: “Presume-se discriminatória a despedida de empregado portador do vírus HIV ou de outra doença grave que suscite estigma ou preconceito. Inválido o ato, o empregado tem direito à reintegração no emprego.” Na prática, interpretam os advogados, qualquer pessoa que for portadora do vírus e alegar ter sido demitida por esse motivo terá a garantia de reintegração de emprego, pois a presunção é de que a empresa o demitiu por essa razão e cabe a ela provar o contrário. “Todo mundo no nosso meio sabe a dificuldade que é produzir prova negativa. Mesmo que a empresa afirme não ter conhecimento prévio de que o funcionário em questão era portador do HIV, ele pode alegar que contou para colegas ou para funcionários da área de RH. Ainda que os funcionários citados neguem, será palavra contra palavra e a Súmula protege claramente o funcionário demitido nesse caso”, diz Marcelo Gômara.

Se a condição de portador do HIV for pública, então, os advogados consideram que se torna praticamente impossível justificar a demissão e evitar a reintegração — o que implicará o pagamento de todos os salários e direitos retroativos ao período de tramitação do processo. “Por mais que a empresa tente fundamentar a dispensa, apresentando indícios de mau desempenho do funcionário, essas evidências serão sempre contestáveis e atribuídas à doença”, acrescenta Gômara.

Um ponto ainda mais delicado da súmula está no trecho que cita “outra doença grave que suscite estigma ou preconceito”. Como as doenças que se enquadram nessa interpretação não estão relacionadas, teme-se que a imprecisão abra espaço para diferentes conceitos sobre o que é ou não doença grave.

Acordos e negociações
Entre as novidades que surgem como um “tiro no pé” dos próprios trabalhadores está a Súmula 277, que dá caráter definitivo a cláusulas negociadas nos acordos coletivos. O texto atual diz “As cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas integram os contratos individuais de trabalho e somente poderão ser modificadas ou suprimidas mediante negociação coletiva de trabalho”. A interpretação geral é de que essa decisão dificultará que benefícios possíveis em períodos economicamente favoráveis sejam incluídos nos acordos, pois as empresas passarão a ter receio de concedê-los diante da dificuldade de retirá-los posteriormente. “Trata-se de um entendimento ao meu ver equivocado, pois mistura direitos de natureza coletiva com direitos individuais. Essa situação deverá levar os empregadores a evitar nos acordos cláusulas que até então tinham caráter claramente temporário”, diz Paulo Sérgio João.

Aviso prévio
Em meio a tantas más notícias para as empresas, houve pelo menos uma decisão do TST que as favorece: a confirmação de que as mudanças na lei do aviso prévio feitas em 13 de outubro de 2011 não são retroativas, como pleiteavam muitos sindicatos. Ficou estabelecido que a lei, que ampliou o prazo máximo de aviso prévio de 30 para 90 dias, dependendo do tempo de casa do funcionário demitido (deve-se acrescentar três dias para cada ano trabalhado), só deve ser aplicada a rescisões assinadas após a entrada em vigor da lei. “Nesse caso, ficou claro que o TST conseguiu esclarecer uma polêmica que estava demandando um grande número de ações e cumpriu o objetivo de aliviar a carga dos tribunais”, diz Luiz Fernando Alouche.



No geral, entretanto, considera- se que as novas determinações reiteram o caráter protecionista da legislação trabalhista brasileira e aumentam as dificuldades competitivas das empresas que atuam no país. “São decisões que aumentam a nossa insegurança jurídica. Fica cada vez mais difícil assegurar certas garantias aos investidores que pensam em se estabelecer no Brasil”, diz Marcelo Gômara. A necessidade do TST em atualizar as Súmulas decorre da falta de mobilização do Congresso Nacional para elaborar e aprovar a reforma trabalhista — enquanto isso não acontece, o TST sente a necessidade de estabelecer normas para polêmicas que vão surgindo em torno da relação empregador-empregado. Esse procedimento abre espaço, no entanto, para a interpretação de que o Tribunal está legislado por meio de súmulas, o que poderá fazer com que as discussões a respeito desses temas terminem chegando ao Supremo Tribunal Federal (STF).


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

As 15 frases que constroem os relacionamentos corporativos


Não está se sobressaindo em seu trabalho? Pode ser que você não tenha uma boa comunicação. Veja as frases que precisam estar no seu dia a dia

Nunca foi tão difícil ganhar espaço no chamado “jogo corporativo”. Entre profissionais tão competitivos, pequenas vitórias e boas relações são necessárias para se sobressair. O que muitos não sabem é que o segredo da boa convivência está além do dinheiro e do poder. Muitos trabalhadores querem ser ouvidos, sonham em receber uma chance justa de fazer a diferença. Eles querem se sentir especiais e tudo começa com uma boa comunicação.

Em um artigo publicado na Forbes, Jeff Schmitt afirma que as palavras podem ser ferramentas importantes para ter uma carreira bem-sucedida. Se você conseguir se comunicar bem, dizendo as palavras certas em seu cotidiano de trabalho, com o tempo, o seu caráter e competência podem ser revelados por suas ações. “Neste mundo, são usadas palavras certas nos momentos certos e dessas conversas é possível construir pontes entre pessoas”, disse Schmitt.

Quer aproveitar os anseios mais profundos de seus colegas e superiores? Considere então as 15 frases em suas conversas diárias:

1. “Obrigado”. Cortesia comum? Sim. Mas lembrem-se: Quando foi a última vez que você se esqueceu (ou rejeitou) gratidão? Se dado em público ou privado, um sincero 'obrigado' cria boa vontade. Não se esqueça do conselho de sua mãe: "Diga, por favor". As pessoas são sempre mais felizes quando fazem um favor do que tomar uma ordem.

2. “Eu confio em seu julgamento”. Tradução: "você tem a minha permissão. Eu acredito em você. Agora, vamos fazer acontecer". Você se sente bem em ouvir isso, não é? Segundo Schmitt, muitas pessoas fariam quase qualquer coisa para agradar alguém que as fazem se sentir assim. Seus funcionários e colegas não são diferentes.

3. “Eu não sei”. Ninguém tem todas as respostas. E isso pode assustar muitos profissionais. Esse é um ponto perfeito para começar um diálogo. Enfrentar o desconhecido - e buscando garantias de respostas. Tudo o que você tem a fazer é, primeiramente, admitir que você não sabe.

4. “Me diga mais”. "Eu sou todo ouvidos”: é o início de uma longa conversa – pois todos gostam de serem ouvidos. “Quando você mostra que está aberto e intrigado com algo, a pessoa vai responder à altura. E quem pode resistir à bajulação?”, indagou o autor do artigo. Por isso, use frases como "O que você acha?" ou "O que você faria?". Dê um reconhecimento à experiência de alguém.

4. “O que você quis dizer é...”. Você já perguntou a alguém sobre algum assunto que não entendeu? Essa é uma forma de manter as ideias fluindo. Dê uma chance para as pessoas reformularem seus pensamentos ou, se foi aquilo mesmo que elas disseram, não há nada de errado não ter entendido. Além de dar continuidade no papo, terá menos chances de ambiguidade no que foi dito e ouvido.

6. “Estou nessa”. Desta maneira você mostra o quão é companheiro. “Isso pode desarmar qualquer pessoa”, assinala Schmitt. Para um compromisso mais profundo, termine a frase com “Você tem a minha palavra”.

7. “O que mais posso lhe ajudar?”. É preciso ter coragem para fazer tal pergunta. Pessoas rejeitam essa gentileza com medo do ridículo ou da retaliação. Mas esse é um modo de estender a conversa. Também, não tenha medo de pedir ajuda, ocasionalmente. As pessoas gostam de ajudar quem precisa. Quando você é humilde e vulnerável, você se humaniza. Isso te torna um deles. E as pessoas confiam naqueles com quem se identificam.

8. “Me desculpe”. Todos já cometeram grandes erros. O difícil é reconhecer a gravidade e se desculpar com quem foi atingido por ele.

9. “O prazer é meu”. Schmitt lembra um ponto-chave no ambiente de trabalho: “você está aqui para ajudar os outros. Você está aqui porque quer e isso te faz feliz”.

10. “E se...”. Pode ser imaginação, inspiração ou visão. O “por que não?” impulsiona homens e mulheres para sonharem, irem além de seus limites. Coloque todas as opções sobre a mesa, ouça quem está à sua volta. Não julgue-os com base em considerações orçamentais, tempo de trabalho ou questões culturais. “Claro, a maioria das ideias não serão viáveis ou relevantes. Mas você está buscando o que torna a sua organização um pouco mais competitiva e agradável”, diz Schmitt.

11. “Deixe-me bancar o advogado do diabo”. Procura uma maneira sutil de criticar? Torne a conversa em um exercício de retórica e convencimento. Você pode usar essa estratégia para confrontar as ideias alheias e mostrar claramente seus pontos de vista.

12. “Me deixe pensar sobre isso”. Isso pode soar como uma desculpa. E é, às vezes. O fato é que nem sempre temos a autoridade ou conhecimento para tomar decisões. Com esta frase, você ganha tempo para respirar, pensar melhor sobre o assunto. Ele sugere que você é uma pessoa aberta e o pedido merece consideração. Em seguida, defina uma data e hora para fazer a decisão, para que a pessoa saiba que está levando a sério.

13. “Ficou muito bom!”. Às vezes, não é suficiente apenas dizer obrigado. As pessoas gastam bastante tempo e disposição em seus projetos. Elas precisam mais do que o reconhecimento de que uma tarefa ou meta concluída. Elas necessitam saber se o seu trabalho foi especial e tinha significado para alguém.

14. “Você tem razão”. Quer chamar atenção de alguém? Diga-lhe que ele está certo. Depois de derrubar o muro entre vocês, é muito mais fácil estabelecer uma amizade e um bom aliado.

15. “Eu entendo”. Todas as pessoas têm um desejo inato de ter semelhantes, ser ouvido e compreendido. Ajudar alguém nem sempre envolve fazer sugestões ou elogios, mas também estar presente quando precisam de você, prestando atenção ao que ele tem a dizer. Na maioria das vezes, isso é o suficiente para mostrar que você o entende.


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Confira os 10 chavões mais usados pelos brasileiros no LinkedIn


Palavras “Experimental”, “Multinacional” e “Interpessoal” entram para lista anual de chavões brasileiros da rede profissional





O LinkedIn divulgou nesta terça-feira (4) a lista com as palavras e expressões mais usadas pelos usuários em seus perfis na rede profissonal em 2012.

O chavão mais usado nos perfis do LinkedIn globalmente é "criativo". No Brasil, a palavra mais usada foi "experimental". Abaixo está a lista completa com os 10 termos mais comuns nos perfis dos profissionais brasileiros:

Experimental
Multinacional
Interpessoal
Organizacional
Responsável
Planejamento estratégico
Novos desafios
Criativo
Eficaz
Multidisciplinar
"Todos os dias potenciais parceiros de negócios, clientes e empregadores estão à procura de profissionais na internet", disse Nicole Williams, Expert de Carreira do LinkedIn. "Se você quer que a oportunidade venha até você, é preciso fazer com que seu LinkedIn se destaque dos demais. Milhões de profissionais dizem que são "criativos", então se diferencie descrevendo e pontuando projetos nos quais você trabalhou e que são realmente diferentes, únicos e atraentes. Citar exemplos concretos do trabalho criativo que você fez é mais convincente do que simplesmente dizer que você é um profissional criativo."

Este é o terceiro ano em que o LinkedIn divulga o ranking dos chavões mais usados. "Multinacional" foi a palavra mais usada pelos profissionais brasileiros no ranking de 2011. Em 2010, primeiro ano em que o estudo foi feito, "dinâmico" foi a palavra número um para os profissionais do Brasil. Na ocasião do primeiro ranking, o LinkedIn tinha pouco mais de 85 milhões de profissionais no mundo. Agora, a rede conta com mais de 187 milhões de profissionais, crescendo a um índice de aproximadamente dois usuários por segundo. 

Para uma noção global, abaixo estão as palavras número um da lista de cada país em que o LinkedIn realizou este estudo:

Austrália: Criativo
Canadá: Criativo
Egito: Multinacional
França: Responsável
Alemanha: Criativo
Índia: Eficaz
Indonésia: Multinacional
Itália: Responsável
Malásia: Motivado
Holanda: Criativo
Nova Zelândia: Criativo
Arábia Saudita: Motivado
Singapura: Criativo
África do Sul: Motivado
Espanha: Especializado
Suécia: Criativo
Suíça: Analítico
Emirados Árabes Unidos: Motivado
Reino Unido: Motivado
Estados Unidos: Criativo 


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O candidato também deve entrevistar a empresa que quer contratá-lo


Uma pesquisa recente da consultoria de recrutamento Robert Walters, no Brasil, indicou que 40% dos entrevistados afirmaram dedicar menos de 30 minutos para se informar mais sobre a vaga que disputam



Assim como na engenharia reversa, que consiste em desmontar uma máquina para descobrir como ela funciona, antes de aceitar uma proposta de emprego é preciso fazer uma análise para saber como a empresa funciona.

Uma pesquisa recente da consultoria de recrutamento Robert Walters, no Brasil, indicou que 40% dos entrevistados afirmaram dedicar menos de 30 minutos para se informar mais sobre a vaga que disputam. De acordo com o estudo, feito com 2.500 profissionais em diferentes países, 74% dos irlandeses e 55% dos britânicos levam mais de duas horas na busca por informações a cada entrevista.

Existem muitos casos de bons profissionais que saem de empregos estáveis e seguros, atraídos pela proposta de ganhar melhores salários ou promessas de ascensão meteórica e, meses depois, descobrem que entraram em uma grande furada. Infelizmente há empresas "aventureiras" que costumam recrutar gente de primeira apenas para aproveitar sua expertise por alguns meses e depois dispensá-lo sem direito a quase nada do que foi prometido.

Fique atento! Depois da última entrevista seleção, logo após receber a proposta de trabalho, faça você uma entrevista com o futuro chefe. Procure descobrir há quanto tempo trabalham os funcionários mais antigos, se não houver ninguém com mais de 3 ou 4 anos de casa, é um sinal de alerta. Tente saber o perfil de quem tem dado certo, como é a cultura da empresa, os benefícios que eles oferecem, quem são os clientes, qual é o histórico dessa empresa e sua reputação no mercado.

Munido de todas essas informações, é muito difícil o candidato ser enganado na hora de aceitar um convite de emprego. Além disso, preste muita atenção no contrato que irá assinar. Leia e releia as exigências da empresa e faça as suas também, se necessário. Tem muita gente precisando de emprego, querendo crescer profissionalmente, mas também muita gente despreparada no mercado. É preciso tomar cuidado com promessas irrealistas.

Eduardo Ferraz é consultor em Gestão de Pessoas há 21 anos e especialista em treinamentos usando como base a Neurociência comportamental. Acumula mais de 30.000 horas de experiência prática em empresas de vários segmentos. É pós-graduado em Direção de Empresas pelo ISAD PUC-PR e especializado em Coordenação e Dinâmica de Grupos pela SBDG. Autor do livro "Vencer é ser você", da Editora Gente.