Pesquisar neste blog

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Dicas para conseguir um "up-grade" na carreira


O momento atual é de aquecimento do mercado de trabalho. De olho no crescimento econômico, muitas empresas iniciaram novas contratações e estão em busca de novos talentos. Nesse contexto, investir na profissão, a fim de dar um upgrade no perfil profissional, pode garantir ótimas oportunidades. Para auxiliar neste processo, a Projeto RH, consultoria especializada em Gestão de Pessoas, apresenta os principais passos para atingir o sucesso profissional.

"Quando se fala em desenvolvimento profissional, o primeiro passo é identificar aonde se quer chegar. Muitas pessoas, às vezes, se confundem com os caminhos para alcançar o sucesso e perdem o foco, que deve nortear toda a atitude profissional", afirma Eliane Figueiredo, diretora-presidente da Projeto RH.

De acordo com a especialista, após a identificação do objetivo, é necessário pontuar quais os caminhos possíveis para se chegar lá. Nessa etapa, vale avaliar cursos de graduação, especialização ou MBA que auxiliem no crescimento, com vistas à área em que o profissional pretende atuar.

Cursos de idiomas e experiências no exterior também podem ser contemplados nesse planejamento, bem como formas de relacionamento com profissionais de outras áreas ou empresas e networking, com o objetivo de ampliar a bagagem do colaborador e seu conhecimento sobre o mercado.

Porém, se o profissional tiver dificuldades para planejar sua trajetória, existe um especialista que pode auxiliá-lo no processo: o coach. "Ele ajuda no 'como' chegar ao objetivo, como melhorar e otimizar os procedimentos diários no trabalho. O processo de coaching foca no desenvolvimento de competências, a partir de ações e mudanças simples. Por exemplo, ajuda a tornar o profissional mais organizado, a delegar tarefas, a interagir e a se relacionar melhor com toda a equipe de acordo com as suas dificuldades. O processo é conduzido de acordo com a necessidade de cada pessoa, levando em conta seus objetivos e suas dificuldades", explica a diretora.

Segundo Eliane, o processo ajuda profissionais que precisam reformular o comportamento diário, para dar uma guinada na carreira. Ele pode ser feito por iniciativa da empresa em que a pessoa está, como uma aposta de crescimento na organização. Dessa forma, o acompanhamento de um coach tem como objetivo desenvolver as competências ideais para a companhia, capacitá-lo para enfrentar novos desafios e, eventualmente, prepará-lo para assumir outras posições.

Neste tipo de processo, os profissionais são estimulados para o autoconhecimento, identificando os pontos fortes e aspectos  a melhorar. São considerados ainda os valores e o perfil da empresa para o desenvolvimento de um plano profissional e de um caminho a ser trilhado, com maior sinergia entre os vários aspectos envolvidos.

O processo de coaching pode ser conduzido tanto por um profissional da própria empresa, quanto por um consultor externo. A vantagem, neste último caso, é a maior liberdade que o indivíduo terá para se manifestar, uma vez que o coach não tem vínculo direto com a empresa. "O coaching pode ser feito em qualquer nível hierárquico ou idade. Geralmente, traz resultados a curto prazo, em até três meses", explica Eliane.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Reflexos de uma liderança acessível

Planejamento estratégico inclui pessoas e pessoas devem ser informadas.

Temos encontrado muitas palestras e artigos dizendo que devemos ouvir nossos colaboradores para que possamos conseguir resultados, concordo, porém não devemos esquecer principalmente de conscientizar estas pessoas para o que a empresa tem como objetivo, o que a empresa espera que o colaborador realize, por que ela quer que ele realize tal atividade, na maioria das vezes nos deparamos com pessoas que sabem o que fazem, mas não sabem para que fazem, na condição de líder, seja um líder de setor ou empreendedor é fundamental que se deixe claro os objetivos, o horizonte da empresa, de nada adianta ter um ótimo plano de negócios e deixá-lo dentro de uma gaveta, um plano não funciona se não for colocado em prática, liderar não é ser bonzinho ou durão, ser durão não é liderar e sim ser ditador, ser bonzinho configura ser monge e não líder. 

Tomamos como exemplo uma senhora que teve de ir a uma reunião empresarial em outra localidade, chegando ao hotel reparou que o estacionamento estava cheio, se aproximou do guarda e disse: “Você sabe se vai demorar em desocupar uma vaga?”, o guarda respondeu: “Senhora, ali tem uma vaga, pode estacionar lá”, a senhora olhou e viu uma placa dizendo “DIRETORIA”, voltou ao guarda e disse: “Mas e se alguém da diretoria chegar e ver meu carro aqui?” e ele respondeu: “Irá ficar muito feliz em saber que vaga foi ocupada por um cliente.”

Nossos colaboradores estão preparados para situações como essas? Será que eles possuem a ciência de que o importante é a satisfação do cliente? De que os passos da empresa dependem de um atendimento de qualidade? De métodos eficientes? São essas as questões que devem consideradas por um líder, não há a possibilidade de ouvir um colaborador se ele não tem nada a dizer, o importante é ele ter ciência do que está fazendo para ai possuir conteúdo profissional.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Descrição comportamental ajuda profissional a saber o que a empresa espera dele

Informações contidas na descrição comportamental de cargo são aquelas que, geralmente, por não estarem claras aos profissionais

A descrição comportamental dos cargos é uma ferramenta comum utilizada pelas empresas em processos seletivos. Para chegar ao perfil adequado há um consenso entre o departamento de RH (Recursos Humanos) e o gestor da área. A medida auxilia na compreensão do perfil do profissional e do cargo.

Entretanto, em muitas empresas, após a contratação, a ferramenta não é mais utilizada, o que pode ser um desperdício tanto para a empregador como para o profissional. É o que afirma o especialista em treinamentos comportamentais e CEO da Thomas Brasil, Víctor Martínez.

O especialista explica que as informações contidas na descrição comportamental de cargo são aquelas que, geralmente, por não estarem claras aos profissionais, fazem com que eles não alcancem a expectativa da empresa.

“A descrição norteia o profissional. Ela diz, claramente, o que o profissional deve fazer e como. É injusto que o profissional não saiba o que a empresa espera dele”, esclarece.

O que fazer e como fazer

Martínez acrescenta que quando uma empresa contrata uma pessoa para qualquer área, em 70% dos casos, a atividade que o profissional desempenhará fica clara logo no início.

Quando o assunto é “como fazer”, o especialista afirma que o contratado acredita que sabe como seu trabalho deveria ser feito numa proporção de 30% a 40%. Os outros 60% a 70% de como fazer a atividade ele só descobrirá quando estiver atuando na empresa.

Para o consultor, essa percepção sobre como exercer a função é baseada apenas em suposições e experiências anteriores de quando ele fazia uma determinada tarefa. Martínez destaca que a maneira como o profissional desempenhava suas tarefas no emprego anterior pode ser considerada errada pelo novo empregador.

Apesar de muitas vezes, a atividade ser a mesma, o jeito que se espera que o trabalho seja feito é outro. Ele exemplifica citando dois vendedores de refrigerantes, apesar de venderem o mesmo produto, eles trabalham em empresas diferentes que esperam resultados e desempenhos diferentes. Uma das ferramentas que pode ajudar este profissional a agir da maneira esperada pela empresa é a descrição comportamental do cargo.

Por fim, o especialista acrescenta que a descrição também pode ser utilizada para dar feedback aos profissionais. Com o documento em mãos, os líderes podem apontar claramente o que a empresa espera dele e como ele está agindo. “Nesta situação todos ganham. A empresa consegue melhor resultado e o profissional melhor performance”, finaliza.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Formação x Experiência: o melhor é unir os dois

Acima de tudo, é preciso descobrir o que faz sentido para cada um de nós

Analisar o histórico de profissionais bem-sucedidos para que sirvam de exemplo é um processo comum e natural do comportamento humano, pois, se um determinado executivo conta com uma trajetória profissional bem-sucedida, é natural que as pessoas tomem seus passos e decisões como referência para alcançar a excelência em sua carreira. No entanto, descobrir os próprios objetivos e as formas de alcançá-los pode ser uma estratégia mais eficaz, pois não existem fórmulas prontas para se alcançar o tão esperado desenvolvimento profissional.

Acima de tudo, é preciso descobrir o que faz sentido para cada um de nós: alguns sonham desde a adolescência em ser diretor de uma grande empresa e outros gostam de ficar em laboratórios, atuando com pesquisas, descobrindo o que o mundo ainda nem imagina que vai precisar.

Nos dias de hoje, a evolução profissional está atrelada ao desempenho e à formação do indivíduo: o mais importante é gerar resultados e que a empresa reconheça as metas alcançadas e o alinhamento com seus valores. Assim, o profissional é reconhecido pelo que é capaz de gerar e não só pelo que está escrito em seu diploma.

Preparar-se muito bem sempre contará pontos. Cursar uma boa universidade, fazer pós-graduação, MBA e dominar um segundo ou terceiro idioma ajudam em processos seletivos, porém somente esses fatores não garantem uma colocação. Para ingressar em uma grande empresa, possuir diploma universitário e falar inglês fluentemente passaram a ser requisitos básicos nos filtros dos sistemas de recrutamento e seleção, principalmente para determinados cargos e, sem os quais os currículos sequer são levados a uma segunda análise. E aqueles que já estão em uma grande companhia e ainda não deram a devida atenção aos cursos técnicos ou de graduação são candidatos potenciais a estagnarem em seus atuais lugares, sem direito a almejar novas posições.

Falando em especial de companhias que atuam em setores em que há escassez de mão de obra qualificada – como é o caso de TI – quem detém conhecimento técnico pode encontrar terreno fértil para mostrar sua capacidade e conquistar reconhecimento. Segundo pesquisa da Fundação Dom Cabral com 130 empresas de TI, 91% delas têm encontrado dificuldade para selecionar profissionais capacitados. Outro grande percentual, 81%, diz que há escassez de mão de obra qualificada e outras 54% afirmam que reduziram as exigências para preencher o quadro de colaboradores.

Importante salientar que em tempos de escassez de mão de obra, o investimento contínuo na formação e foco no desempenho amplia as possibilidades de carreira e a empregabilidade, pois estes são os profissionais que as empresas procuram atrair e reter.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O que uma empresa pode exigir como boa aparência?

Quando é que exigências das empresas sobre roupas, maquiagens, cabelos e barbas passam a entrar na esfera pessoal do empregado?

No trabalho, imagem é fundamental, e o certo e errado variam conforme o contexto. Mas até onde uma empresa pode cobrar mudanças pessoais para um funcionário? No Brasil, a desembargadora Graça Boness deu ganhou de causa ao Bradesco, numa ação movida por um funcionário pelo direito de usar barba. Na Inglaterra, uma funcionária da Harrod’s foi demitida por não usar maquiagem. Uniforme ou intromissão?

Desentendimento semelhante aconteceu com a artista plástica Renata Serranegra, 32 anos, repreendida por trabalhar de cara lavada pela gerente de uma loja onde ela trabalhou. Renata diz que não havia nenhuma regra sobre o uso de cosméticos e que nunca recebeu orientação de maquiar-se para o trabalho. Mas nem sempre as exigências são diretas. 

Uma gerente sugeriu com firmeza, já tirando sua própria maquiagem da bolsa, que a vendedora passasse logo um batom bem vermelho, alegando que ela estava com “cara de doente”. Renata respondeu que preferia não usar, já que não se sentia bem de maquiagem, muito menos usando algo tão chamativo. A resposta da chefe foi que ela deveria ir “tomar um café e pensar melhor”. Ela foi e, na volta, pediu demissão.

“Ela foi grosseira. Tirou maquiagem de uma bolsinha falando para eu ir ao provador passar. Foi muito constrangedor”, afirma. “Acho conservador, ultrapassado e falta de respeito com o empregado. Não é porque a empresa te contratou que você tem que ceder em escolhas tão pessoais, como aparência. Você não pode se anular totalmente porque a empresa te paga o salário”, acredita Renata.

A especialista em direito trabalhista Cristina Buchignani, sócia do escritório Emerenciano, Baggio e Associados, lembra que os limites dessa relação são polêmicos. “Existe uma discussão se definir pontos como cabelo ou barba dos funcionários seria ofensivo ou discriminatório. A pessoa pode estar bem apresentada usando barba bem aparada ou cabelo curto e arrumado. Então a empresa não pode ofender a liberdade pessoal, e usar barba é uma decisão pessoal, por exemplo”, afirma. Segundo ela, é aceitável que a empresa exija o considerado “normal” pela sociedade para essa atividade, mas o funcionário tem que ser avisado antes da contratação. Se a exigência vem a posteriori, só é uma exigência válida se o funcionário concordar.

Questão de identidade

De acordo com Ilana Berenholc, consultora de imagem, o dress code, código de vestuário adotado pelas empresas, serve para expressar a identidade e cultura dos empregadores. “Para cada nível de formalidade existem, além das roupas e acessórios, padrões visuais de cabelo, maquiagem e cuidado pessoal que são mais adequados para cada um deles”, afirma Ilana. A empresa pode exigir adequação, mas isso deve ser informado no processo de seleção e contratação, de preferência por escrito.

Os padrões da empresa devem ser detalhados e, se possível, ilustrados, mas não podem ser discriminatórios. Por exemplo, uma empresa não pode torcer o nariz para cabelos crespos, muito menos obrigar um funcionário a alisá-los. Mas pode pedir que, lisos ou crespos, eles estejam bem apresentados em função do grau de formalidade da carreira. “É só vermos o exemplo da Michelle Obama, mais formal, e de Oprah Winfrey, que varia o penteado, mas está no mundo do entretenimento. O cabelo, liso ou crespo, deve estar limpo, bem cuidado e controlado”, afirma Ilana. Dentro deste conceito de “controlado”, no entanto, é de se imaginar que quem tem cabelos crespos sofra pressões disfarçadas como no caso de Renata e o batom vermelho.

Se algum item for de uso obrigatório, como um modelo de sapatos, um padrão de maquiagem ou algum acessório de cabelo, a empresa deve fornecê-lo ou dar uma ajuda de custo. “Normalmente, por questões trabalhistas, quando se usa a palavra obrigatório, a empresa fornece”, diz Silvana Bianchini, proprietária da Dress Code consultoria.

Casos especiais

Nem sempre a moda corporativa é democrática. Diva Salinas, 40 anos, é deficiente física e critica a falta de opções confortáveis para esse segmento. “Temos dificuldade de encontrar roupa. Só uso calça de elástico na cintura; não pode apertar nem ter zíper e quando passo da cadeira para o carro não pode cair também”, exemplifica. Malha de algodão, o tecido ideal, é informal demais para os ambientes em que ela trabalha. Sapatos são um problema também, já que os pés incham e ela precisa tomar cuidado com escaras. “Às vezes me sinto desconfortável no ambiente. Quero ser chique, me vestir de forma bem clássica, mas nem sempre querer é poder”, afirma. “Hoje é lei ter deficientes físicos no quadro de funcionários, as empresas devem se preparar”, diz Silvana Bianchini.

Ilana orienta que, quem tem alguma restrição, como um problema no joelho que impede de usar salto ou alergia a maquiagem, deve comunicar o departamento de recursos humanos. “O ideal é haver opções para estes funcionários, dando diretrizes claras das alternativas aceitáveis”, afirma a consultora. Cristina afirma que, se antes da contratação houver alguma restrição, o funcionário deve ser transparente. “Se não pode usar maquiagem e sabe de antemão, ele deve informar. Mas se a pessoa já for contratada, óbvio que a empresa não pode exigir algo que vá contra a saúde da pessoa”, diz a advogada. A empresa deve seguir a mesma regra e oferecer alternativas para casos de restrições pessoais, como as religiosas.

Se algum item for de uso obrigatório, como um modelo de sapatos, um padrão de maquiagem ou algum acessório de cabelo, a empresa deve fornecê-lo ou dar uma ajuda de custo. “Normalmente, por questões trabalhistas, quando se usa a palavra obrigatório, a empresa fornece”, diz Silvana Bianchini, proprietária da Dress Code consultoria.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Inspire-se: turbine sua carreira aprendendo com os bons exemplos


Escolha alguns executivos de sucesso, observe suas competências e habilidades e elabore seu caminho profissional

O sucesso profissional depende de diversos elementos, como conhecimento, habilidades, comportamento, atitudes do profissional e, claro, das oportunidades que surgem ao longo do caminho. Mas na hora de elaborar seu plano de carreira, vale uma dica: selecione alguns executivos que chegaram ao topo e observe seus movimentos.

Muitos profissionais em início de carreira, e até aqueles mais experientes, apesar de saber onde querem chegar, não sabem exatamente o que fazer para atingir seus objetivos. Nesse sentido, escolher alguns profissionais de destaque pode ser uma boa ajuda. Mas atenção para não confundir o caminho percorrido pelo executivo com os resultados obtidos por ele.Um diretor de RH, um diretor da área financeira, um presidente de uma companhia... cada um deles trilhou caminhos diferentes para chegar aonde chegaram, assim como você vai trilhar o seu, mas alguns aspectos do comportamento e das habilidades desses profissionais podem servir de parâmetros para o seu desenvolvimento.


Escolha alguns exemplos de sucesso e observe suas competências

Escolha seus modelos

Antes de sentar para elaborar seu plano de carreira, estude um pouco os profissionais que estão a sua volta. De acordo com o diretor da Lydera, empresa focada em transformação de líderes, Ivan Abreu Paiva, “é muito difícil você olhar para uma pessoa só e ter todo o espelho que você precisa”.

Paiva acredita que em todos os gestores, mesmo os que não sejam de grande destaque, é possível retirar elementos interessantes para o seu desenvolvimento e aprender com eles. As experiências reais, portanto, podem ser muito favoráveis a você. Será possível perceber, por exemplo, que nenhum profissional bem sucedido trabalhou das 8h às 18h.

Trabalhar mais não quer dizer necessariamente que você deve ficar mais tempo na empresa, mas sim que boa parte do seu tempo deve ser empregado no seu aperfeiçoamento profissional, através de estudo e do aprimoramento das habilidades técnicas ou comportamentais.

Analisando perfis

Selecionar algum modelo de profissional também é interessante, pois pode evitar que você desperdice muito tempo insistindo em uma carreira que talvez não seja para você. A diretora da Inthegra Talentos Humanos, Vianei Altafin, comenta exatamente um caso desse tipo no qual um jovem, ao observar o sucesso profissional do pai, um promotor muito bem posicionado na sua carreira, relatou que gostaria de ser como o pai.

O problema é que ele simplesmente não tem o perfil requerido para ter o mesmo desempenho naquela carreira, “o pai é super expressivo, comunicativo, tem um networking excepcional, uma pessoa agradabilíssima, e o jovem, por sua vez, é fechado, calado e introvertido”, avalia Vianei. Isso de forma alguma quer dizer que esse jovem está fadado ao fracasso, mas já indica que suas chances de ter sucesso profissional serão muito maiores se ele reconhecer seu perfil e entender para onde deve direcionar sua carreira.

Tenha atitude

Uma questão chave que Vianei levanta nesse processo tem a ver com a atitude. Muitas pessoas observam quais competências ou habilidades precisam desenvolver para se destacar, mas simplesmente não se movem. “Esse é um grande entrave das pessoas, muitas vezes elas simplesmente não saem da zona de conforto”, avalia.

De acordo com Vianei, sair da tal zona de conforto requer uma mudança de comportamento, e isso nem sempre é fácil. Aceitar que é preciso mudar e lutar pelos objetivos pode não ser uma tarefa simples, mas uma coisa é certa, qualquer que seja o referencial de sucesso que você tenha escolhido saiba que ele não se manteve na zona de conforto.

Alguns cuidados

Nessa estratégia, ao observar os profissionais de destaque que você selecionou, Ivan ressalta: “o que é importante saber é que não é apenas imitar comportamento e atitude. Você precisa ir muito além da simples reprodução de comportamento e atitudes, é preciso identificar o que faz o profissional trabalhar dessa ou daquela maneira".

Observe então as habilidades que aquele profissional tem e em seguida tente entender como ele conseguiu desenvolvê-las. Só assim você poderá trazer isso para a sua realidade e trabalhar para que consiga atingir uma mudança plena no seu interior.


terça-feira, 12 de julho de 2011

Erros de português eliminam metade dos candidatos em entrevistas

Veja as dicas que o EPTV.com preparou para quem não quer cometer gafes

Com o mercado de trabalho tão aquecido, é praticamente inevitável que milhares de pessoas passem por entrevistas de emprego todos os dias durante o processo de seleção. Mas segundo consultores de recursos humanos, candidatos perdem a chance de conquistar um novo emprego por causa das gafes cometidas na busca por um novo emprego. Para ajudar quem não quer cometer gafes, o EPTV.com conversou com um especialista e simulou várias situações encontradas durante as entrevistas. A simulação foi feita por consultores de RH do Grupo Foco de Campinas.

Atrasos com explicações absurdas, celulares ligados e erros de português estão entre os principais motivos da eliminação dos candidatos. De acordo com o consultor de RH Maviael Filipe Lopes, itens básicos como estes fecham as portas para quem disputa uma vaga. "Da forma como as pessoas se portam em uma entrevista, nós analisamos que isso pode continuar ou prevalecer após a contratação. Por isso, a preparação e a postura contam muitos pontos". Lopes enfatiza que os erros do português podem eliminar metade dos candidatos em alguns processos de seleção (veja no vídeo ao lado o que evitar em uma entrevista de emprego). 

Segundo especialistas, outro erro comum é colocar informações falsas no currículo. "No papel, pode tudo, mas tudo o que é colocado será checado no processo. Se o candidato coloca que tem inglês fluente, essa habilidade será testada em entrevistas com gestores". Por isso, não adianta mentir, explica Lopes. (veja no vídeo ao lado o que priorizar em uma entrevista de emprego).

Confira os Videos :

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Discrição e inteligência podem ser garantia de novo emprego

Para compor este perfil, no entanto, é preciso cuidado e atenção, afinal, este é um momento crucial, e tocar em assuntos inadequados pode comprometer os resultados.

Para ter certeza do sucesso em uma entrevista e garantir bons resultados em uma avaliação, os candidatos a vagas devem apostar cada vez mais na discrição e investir na construção de argumentos eficazes que possam mostrar ao empregador o quanto sua presença pode contribuir, de forma positiva, com a empresa.
Para compor este perfil, no entanto, é preciso cuidado e atenção, afinal, este é um momento crucial, e tocar em assuntos inadequados pode comprometer os resultados.

“O profissional precisa mostrar como pode ser útil sem expor as necessidades que o motivaram a procurar determinado emprego. Tentar justificar a contratação mencionando problemas que esteja vivenciando pela falta de trabalho é inapropriado”, diz a especialista em RH e professora de Planejamento de Carreira da Veris Faculdades, Carolina Camba.

Outro ponto importante é certificar-se de que as atribuições a serem desempenhadas no cargo estejam relacionadas com a sua área de atuação e conhecimento.

“Já observei situações em que a proposta exige mais do que o conhecimento que o profissional possui, bem como aquelas em que o nível de complexidade do trabalho é inferior à competência do candidato”, conta a coach e consultora de carreira, Bernadete Pupo.

Não faça

Evite entrar em temas polêmicos durante a entrevista. Segundo Carolina, falar sobre política, religião e futebol pode ser complicado. Além disso, fuja de assuntos e situações que possam propor um certo grau de intimidade com o entrevistador e, em hipótese alguma, fale mal de seu ex-chefe ou de uma empresa para a qual já prestou serviços.

Tiro certo

Para acertar o alvo e não tropeçar na fase de seleção, a recomendação aos interessados em novas oportunidades consiste em, basicamente, identificar a necessidade do empregador e avaliar se sua expertise é condizente ao que está sendo ofertado.

“O candidato deve estar atento às questões formuladas pelo entrevistador e exercitar a prática do ouvir para responder apenas o que lhe for questionado. Lembrando que a qualidade das respostas é o que importa e não a quantidade de palavras”, avalia Bernadete.

Impactos na carreira

As consequências de uma escolha inadequada podem ser prejudiciais à carreira e causar não apenas arrependimentos, mas também a constante sensação de inadequação ao local de trabalho.

“Nestes casos, as reações do empregado podem ser prejudiciais para ele e para os clientes que atende. É um processo em cadeia”, diz Pupo.

Por esta razão, antes de escolher um lugar para trabalhar, esteja ciente das próprias habilidades e procure se especializar em áreas específicas de atuação.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço

A desigualdade entre condutas de líderes e as normas regimentais criadas por cada organização levam cada vez mais ao descontentamento por parte de quem está ingressando em novas oportunidades de trabalho e por conseguinte a não retenção de futuros talentos.

Nunca um ditado popular foi tão bem aplicado nas organizações como tem sido nos dias atuais.O processo acontece sorrateiramente e quando nos damos conta estamos com um enorme "sapo" indigesto na barriga.

É tão simples observar pessoas ainda na fase de recrutamento e seleção e checar o comportamento de cada uma delas, que muitos recrutadores não o fazem.Ávidos por cumprir processos demasiamente rápidos,fazem o que eu considero um erro de principiante:INFORMAR AO CANDIDATO o que a empresa oferece abrilhantando olhos de quem está concorrendo ferozmente no mercado por uma oportunidade de trabalho.

Pessoas são movidas pela curiosidade e pelos sonhos que muitos ao deparar-se com a realidade da empresa: exemplificando, o lider que o treina pós processo R&S ou até mesmo o "day by day" executando a função percebe que tudo o que os motivou para ficar não se compara com o que é aplicado na prática pela empresa.

Empresas perdem possibilidades de contratar bons profissionais e até mesmo reter colaboradores, pelo erro de condução de processos.Erro de não acompanhar o processo em sua totalidade, erro em delegar funções para "líderes" que desconhecem a fase de R&S&T.

Para ser mais explícita , os muitos líderes existentes dentro de cada organização não sabem ter postura profissional ,o que é um risco, pois exigem "feedbacks" - (reduzem ao significado do termo) e até os recebem de cada colaborador ,porém a falta de ética ao lidar com estas informações é uma preocupação cada vez maior, pois em um minuto de insensatez, este líder se utiliza destas informações "preciosas" e escolhe seus "eleitos" para acobertarem práticas inescrupulosas dentro da operação.

Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço, nada mais é do que expor uma forma cordial os procedimentos de cada organização, mas na prática, utiliza-se de meios nada convencionais para abordar colaboradores tolindo-os de maiores questionamentos sobre eventuais desvios da forma de condução dos processos.

É muito importante o papel de gestor neste contexto, acompanhando o processo de treinamento e recebendo novos colaboradores para uma conversa "one a one".É melhor de pouco em pouco do que onerar despesas futuras com demissões e reclamações trabalhistas.

Fonte: http://www.administradores.com.br/

Nada a temer na busca do primeiro emprego

Em qualquer idade, para não ter grandes problemas, o candidato pode preparar-se muito bem, mesmo sendo a primeira experiência

Primeira entrevista de trabalho. Este é um dos momentos mais assustadores da vida dequalquer pessoa. Porém, não há o que temer. Hoje, temos recursos bem diferentes dos de antigamente e que podem auxiliar os jovens profissionais nessa etapa da vida.


A busca pelo primeiro emprego já está começando mais tarde. De acordo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nos últimos oito anos, caiu em 27% o número de jovens entre 15 e 17 anos que trabalham ou estão embusca. Com isso, pode-se perceber que os jovens brasileiros já perceberam que precisam de mais escolaridade para conseguir um emprego melhor.

Entretanto, em qualquer idade, para não ter grandes problemas, o candidato pode preparar-se muito bem, mesmo sendo a primeira experiência. O primeiro passo é verificar com os familiares e amigos como foram as suas entrevistas, quais são as dicas que podem passar.

O uso da tecnologia também pode auxiliá-lo, o que, na época dos nossos pais, não tinha. Hoje há na internet vários consultores de Recursos Humanos que escrevem artigos, postam entrevistas sobre este tema. Pode ter certeza que os conselhos destes profissionais podem trazer algumas mudanças na sua postura na hora da entrevista.

Deste ponto em diante, é que há algumas mudanças, dependendo do perfil de cada candidato. Se ele ainda estiver no Ensino Médio, o candidato pode procurar os professores e diretores da escola para verificar quais as diretrizes que eles podem passar. Já no caso do Ensino Superior, além de pedir ajuda aos professores e colegas de sala (que, neste período, são comuns as entrevistas), há setores especializados, oferecidos pela própria instituição, que, além de ensinar a preparar um currículo, realizam "entrevistas testes", que mostram ao participante como são estas entrevistas, quais os erros que cometeu, no que ele de destacou, e assim por diante.

Além de aprender sobre a postura que tem que ter na entrevista, ainda há dois pontos que não podemos deixar de lado: conhecimento da empresa e vestimenta. Os dois são muito simples de acertar.

Antes da entrevista, é importante que o candidato busque informações sobre a empresa. O mais prático e garantido é por meio do site oficial da organização. Fiqueatento a todas as informações – que segmento ela atua, quais serviços/produtos oferece, está situada apenas na cidade ou em várias etc. Isso mostrará que o candidato está interessado.

A vestimenta é a parte mais simples. Para homens, traje completo: terno e gravata. Para mulheres, uma roupa social, que pode ser calça ou saia, com sapato de salto (de preferência). Evite usar cores muito vibrantes. Como dizem diversos estilistas, menos é mais. E para uma entrevista de emprego, isto também é válido.

Existem muitos mitos sobre as entrevistas de trabalho. O mais importante, não apenas na primeira, mas em todas, é sempre ir preparado. Seja você e não tenha medo – teremos que passar por isso por toda a nossa vida.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Hora de refazer os planos: confira dicas de como planejar sua carreira para o próximo semestre

Começo de julho é a época ideal para o profissional rever as ações que foram tomadas no primeiro período do ano

No começo do ano, é comum que os profissionais façam um planejamento de sua carreira para os próximos 12 meses. Se esse é o seu caso, o segundo semestre é a hora de realizar uma revisão. É o que aconselham especialistas.

Para a diretora-executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Izabel de Almeida, o começo de julho é a época ideal para o profissional rever as ações que foram tomadas no primeiro semestre do ano e principalmente os resultados alcançados até o momento. “Se tudo correu conforme o previsto e o resultado era o esperado, está ótimo. Mas, se houve alguma dificuldade, é importante rever as ações para saber em que melhorar. A pessoa tem de fazer uma auditoria do próprio planejamento”, aconselha.

A orientadora vocacional e coordenadora do Departamento de Carreiras da Veris Faculdades, Jamile Ferraresso, aconselha ainda que o profissional encontre alguma maneira de medir os resultados alcançados desde começo.

“É importante especificar o seu objetivo e encontrar um maneira de mensurar o que deseja, assim é possível acompanhar a evolução do planejamento. Se algo não sair como previa, por falta de recursos financeiros, ou outros motivos, o profissional pode encontrar uma alternativa”, diz.

Nova meta

Muitas vezes este novo realinhamento deve ser feito porque o profissional superestimou a sua capacidade, influenciado pelo entusiasmo do começo do ano. De acordo com Jamile, para que o planejamento tenha sucesso, a meta almejada tem de ser viável; por isso, nada de sonhar com oportunidades impossíveis de serem alcançadas neste momento.

Por fim, Izabel aconselha que o profissional procure a ajuda do chefe, para que ele possa compartilhar as experiências e sugerir novas ações.

“O gestor pode ajudar neste momento. O profissional deve lembrar que muitas vezes a meta deve ser mudada não por uma falha dele, mas por influência de outros fatores. Se for por erro dele, ele deve ter maturidade para assumir o erro. Além da maturidade, a tranquilidade também tem de estar presente neste momento”, finaliza.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Asas para o talento

Será que um time de talentos poderá garantir o sucesso de um projeto e, consequentemente, da organização?



O sonho de qualquer empresa é montar, e reter, um time de talentos para o desenvolvimento de suas estratégias e aumentar a sua produtividade. O que poucos gestores se questionam é o que é talento? Será que ele pode ser retido? Será que um time de talentos poderá garantir o sucesso de um projeto e, consequentemente, da organização?

Seguramente não. Vamos começar pelo princípio. Segundo o dicionário Michaelis, talento é definido como grande e brilhante inteligência, pessoa possuidora de grande capacidade e qualidade superior, espírito ilustre e aguçado. Resumindo em miúdos o profissional talento é aquele que se destaca pelas suas ideias e estratégias bem pensadas e eficazes. Qual gestor de recursos humanos não gostaria de ter uma equipe de tal gabarito? O gestor com consciência de negócio. Na verdade, o interessante é compor uma equipe eficaz e que dê resultados.

O ideal ,entretanto, é ter um profissional talento no time, aquele que oferece algo a mais para um projeto e sabe como fazer com que os outros profissionais entendam a sua ideia e as execute com sucesso. Essa é a equipe dos sonhos, onde todos trabalham em prol de um objetivo e obtêm sucesso reconhecido pela maior lucratividade.

O problema é que esses profissionais talento, além de serem difíceis de encontrar ainda não costumam ficar confortáveis quando são retidos. Por definição, o talento está diretamente ligado à criatividade, à capacidade de inovar. Para que o talento aflore em sua plenitude é preciso liberdade. Portanto, quando a expressão retenção de talentos é mencionada, já reduz pela metade a possibilidade de sucesso do profissional talento na empresa. Hoje, as companhias estão entendendo que a motivação do talento está relacionada à sua identificação com os propósitos e valores da organização. É isso que garante a permanência de um profissional talento em uma equipe. Se ele identificar que os seus próprios anseios e expectativas estão em harmonia com aquelas da organização e do posto a ser ocupado, o profissional vai permanecer até quando achar que deu o seu melhor àquela empresa.

Um estudo realizado pela consultoria DBM afirma que o talento não fica, em média, mais do que três anos em um mesmo trabalho, ou seja, ele não fará carreira em uma só empresa, independente dos benefícios e salários ou promoções oferecidas. Então uma boa alternativa é optar por contratos com prazo de validade, como por exemplo, definida por tempo de projeto. Assim o profissional talento dará o melhor de si à empresa em que ele está atuando naquele momento e, depois que já cumpriu a sua missão, buscará outros desafios.