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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Profissionais brasileiros estão satisfeitos, mas não descartam mudança de emprego, afirma LinkedIn

Infográfico mostra resultados globais de estudo que ouviu usuários da rede social em 26 países


O LinkedIn acabou de divulgar um estudo que mostra os principais motivadores dos brasileiros em relação às suas carreiras. A pesquisa foi feita em 26 países e entrevistou 18.000 profissionais. Entre os 26 países pesquisados, o Brasil é o segundo (61%) que mais se preocupa com a reputação da empresa como um bom lugar para se trabalhar no momento de mudar de emprego.

O estudo afirma ainda que 51% dos brasileiros dizem estar satisfeitos com seu trabalho atual, enquanto 23% estão muito satisfeitos. Os principais motivadores para um profissional aceitar uma nova chance de trabalho são: melhor salário e benefícios, oportunidade para crescimento na profissão e melhor equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

Dos entrevistados brasileiros, 45% não estão à procura de um emprego, mas falariam com um recrutador para descobrir se a oportunidade vale a pena. Além disso, o levantamento mostra que alguns benefícios são mais valorizados do que outros, de acordo com o país.

Se no Brasil, a oportunidade de crescimento é mais importante, nos EUA, a preocupação é com o salário maior. No infográfico abaixo, você pode conferir os resultados globais do estudo:



quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Da escola ao mercado de trabalho: como se constrói um profissional


Participação em empresas juniores, diretórios acadêmicos e até mesmo a conduta em sala de aula podem gerar (ou não) uma boa impressão para futuros colegas ou empregadores

A imagem de um profissional não é construída apenas quando ele entra no mercado de trabalho. É um processo que começa desde a escola. A vida profissional é a de certa forma a extensão da vida de estudante. Um colega de classe pode, amanhã, ser o contratante de uma oportunidade relevante. Qual será a marca deixada por um aluno que sempre se mostra perdido, nunca sabe o dia da prova, jamais cumpre seus compromissos ou trabalhos em grupo? Será que ele será lembrado de maneira positiva para um processo seletivo? Será que ele seria indicado? Estas são perguntas que os estudantes de hoje precisam se fazer.

No início de carreira, alguns jovens só percebem o impacto de serem vistos de forma negativa pelos colegas quando possuem dificuldades de serem indicados para uma vaga de estágio. Alguns dizem que tais comportamentos aparecem apenas no papel de estudante. Quando “vestem” o papel profissional, alegam serem diferentes. Mas, pessoas são pessoas e não há como dissociar essas duas partes de um todo. 

“Na vida escolar pode até acontecer de um aluno esquecer uma tarefa ou prova, mas no trabalho isso não é bem aceito. Aquelas pessoas que parecem sempre descomprometidas estão mostrando a forma como lidam com as coisas e com as pessoas. É claro que podem se adaptar, porém esse comportamento não costuma mudar do dia para a noite, só porque foi assinado um contrato trabalho. Por outro lado, quando um estudante é dedicado aos estudos, certamente poderá contar com seus colegas de sala como “pontes” para sua entrada no mercado de trabalho e também futuras recolocações,” ressalta Bruna Tokunaga Dias, gerente de orientação de carreira da Cia de Talentos.

Para fortalecer sua imagem, um profissional deve saber identificar seus pontos fortes e evidenciá-los. “Quando um profissional tem um bom autoconhecimento, naturalmente ele mostra o que tem de melhor e ainda pode desenvolver o que eventualmente prejudica sua imagem. Porém, muitas vezes, para identificar estes pontos é importante buscar orientação”, explica a especialista.

Preocupar-se com a imagem profissional não significa perder a espontaneidade ou deixar de ser quem se é. “Devemos apenas tomar um pouco de cuidado para não nos expormos em demasia, pois como estudantes somos avaliados por meio das notas das provas – independente de alguns comportamentos ao longo do ano letivo. No mundo profissional, além do nosso conhecimento, somos avaliados por uma série de fatores dentro e fora do ambiente de trabalho. Afinal, somos um só e vida pessoal e profissional andam juntas”, conclui Bruna.


terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Manual de sobrevivência para enfrentar o mercado do futuro





Guia lançado pela Ericsson apresenta dicas para trabalhadores e empresas


As tecnologias móveis e digitais estão crescendo cada vez mais em diferentes áreas da sociedade, dos negócios e da vida privada. Essas mudanças também impactam a maneira como trabalhamos e como o mercado se organiza. No estudo “A Vida Corporativa da Próxima Geração – Um Guia de Sobrevivência”, o Networked Society Lab, da Ericsson, analisa essas mudanças e revela quais são as tendências mais importantes para o futuro.

Mikael Björling, especialista em Comportamento do Consumidor, da Ericsson, diz: “Nosso intuito era saber como as pessoas se comportam nesse novo jogo. Quais regras você tem que seguir como empregador e como funcionário? Então, nos reunimos com especialistas de departamentos de Recursos Humanos, líderes e formadores de opinião do mundo corporativo. Também visitamos pequenos e grandes negócios promissores nos Estados Unidos, para ver como eles organizam seu trabalho. Acreditamos que as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) são fundamentais para essa transformação e, para nós como empresa de tecnologia, é importante perceber as oportunidades e ser parte dessa mudança”.

O estudo descreve o novo cenário empresarial como um ambiente vulcânico: um lugar onde há poucos lugares seguros. Nesse difícil mundo novo, entender e se adaptar a essas mudanças será crucial e haverá alguns desafios que as organizações deverão enfrentar.

Como ter sucesso como empregador

Regra 1 – Ter uma missão confiável e baseada em valores – As pessoas têm uma necessidade crescente por trabalhos significativos, que façam a diferença. Elas querem companhias que ofereçam respostas sobre as razões dela existir. Essas tendências representam uma mudança significativa, onde valores, propósitos e objetivos se tornam mais importantes que dinheiro, títulos e tarefas.

Regra 2 – Crie um ambiente de trabalho aberto e democrático – Valorizar o sentimento que une os funcionários de uma organização e que os mantém fiéis uns aos outros será a marca do trabalho do futuro, pois os funcionários cultivarão suas redes de contatos e definirão métodos de trabalho de acordo com sua própria experiência e preferência.

Regra 3 – Quebre as barreiras organizacionais – Em uma época em que o trabalho pode ser feito de qualquer lugar, o significado do escritório mudou. Ele será um lugar de troca, pensado para melhorar a qualidade da interação que nele acontece. Os funcionários esperam que seu ambiente de trabalho se ajuste às suas necessidades individuais.

Como ter sucesso como colaborador

Regra 1 – Habilidades e relevância – Profissionais terão que adotar novas habilidades para se manterem relevantes e atraentes ao mercado. Trabalhar em ambientes transitórios aumenta a importância de definir e promover os talentos pessoais de maneira convincente. O mercado de trabalho está mudando constantemente e ter só um diploma não é mais suficiente para ter sucesso.

Regra 2 – Seja mestre do marketing pessoal – Trabalhar em ambientes em constante movimento aumenta a importância de definir e promover talentos pessoais de maneira convincente. Os profissionais do futuro são: qualificados para iniciar projetos e criar microcentros, especialistas em demonstrar sua contribuição a um projeto específico de maneira convincente e talentosos administradores de sua marca pessoal.

Regra 3 – Esteja sempre à procura de algo melhor – No futuro, o trabalho não significará manter-se em um emprego seguro ou fácil. As pessoas bem sucedidas serão aquelas que sempre buscam outras opções mais gratificantes e desafiadoras. Será comum aos profissionais se manterem sempre ativos em redes de recrutamento e estar constantemente se comunicando com sua rede pessoal de contatos.