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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Chance de iniciar a carreira é o principal motivo para estagiar, aponta pesquisa


A cada início de ano, especialmente nos meses de janeiro a março, são oferecidas milhares de oportunidades para estudantes em todo o Brasil. No entanto, para entender qual é a real motivação dos estudantes em estagiar, o Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) realizou uma enquete em seu site.

A pesquisa foi realizada de 28 de janeiro a 8 de fevereiro e contou com a participação de 7.885 internautas e as alternativas eram as seguintes: "Chance de iniciar minha carreira", "Colocar em prática o aprendizado na sala de aula", "Crescimento profissional", "Pagar despesas escolares" e "Complementar a renda familiar". 

A campeã disparada foi "Chance de iniciar minha carreira", com 48, 79%. Para Aline Barroso, Coordenadora de Seleção do Nube, o estágio tem como objetivo o aprendizado e o desenvolvimento profissional. "Ele leva o conhecimento teórico da sala de aula para a rotina das tarefas desenvolvidas na empresa. No caso dos estudantes do ensino médio, a atividade o ajuda na escolha da profissão e auxilia na postura do ambiente corporativo", explicou.

Em segundo lugar, com 23, 53%, ficou "Crescimento profissional". Para a especialista, essa contribuição já se inicia no processo seletivo, onde os selecionadores oferecem dicas aos candidatos.  "Quem souber aproveitar já está um passo a frente. Quando contratado, no dia a dia, o estagiário obtém conhecimentos técnicos e também tem a oportunidade de evoluir por meio de comportamentos, pois as empresas estão em busca de jovens com iniciativa, adesão ao trabalho em equipe e boa comunicação. O domínio da língua portuguesa e os conhecimentos em informática também contam pontos". 

Em seguida, veio "Colocar em prática o aprendizado da sala de aula", com 17, 49%. Quem votou nessa opção "adivinhou" o primeiro artigo da Lei 11.788/08, a Lei do Estágio. De acordo com ele, "o estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, visando à preparação para o trabalho produtivo de educandos".  

Por fim, vieram as motivações "pesando no bolso", como "Pagar despesas escolares" (5,23%) e "Complemetar a renda familiar" (4,97%). Apesar de alguns estudantes enxergarem o estágio também como um auxílio financeiro, a sua principal função nunca deve ser esquecida: ele é a principal porta de entrada de milhares de jovens no mercado de trabalho.  

Fonte: Administradores

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Dê um tempo para a sua cabeça


Reserve um tempo no início do dia para pensar sobre tudo que você tem agendado, avalie o tempo que você vai levar em cada uma dessas questões e qual a melhor maneira realizá-las





O número de compromissos e tarefas diárias só aumenta a cada dia e o tempo parece ser cada vez menor. Com tantas missões para cumprir, muitas vezes é difícil conseguir lembrar tudo que precisamos fazer durante o dia. Isso nos deixa irritados, eleva o nível de estresse e não nos permite dedicar bem a nenhuma tarefa cotidiana.

Nesse caso, organização é a palavra de ordem. Não dá para trabalhar de forma eficiente com uma rotina bagunçada. É um grande desafio organizar a rotina de modo que nenhuma tarefa fique de lado e nosso estresse não nos leve à loucura.

Tenha uma postura ofensiva diante das suas demandas, nada de ficar na defensiva. Não espere que os compromissos venham até você, antecipe-se a eles. Reserve um tempo no início do dia para pensar sobre tudo que você tem agendado, avalie o tempo que você vai levar em cada uma dessas questões e qual a melhor maneira realizá-las.

Relacione todas as suas tarefas de forma discriminada. É muito importante não deixar todos os seus compromissos e obrigações misturados, ou você acabará confundindo o que já foi feito com o que ainda precisa fazer. Procure deixar tudo esquematizado. Há muitas empresas que possuem sistemas que possibilitam esta organização. Se a sua empresa não possui ou se você for um empreendedor individual, sugiro organizar tudo em uma planilha.

Atente-se para não perder mais tempo do que o necessário em apenas um projeto. Isso aumenta o seu nível de ansiedade e diminui a sua capacidade de raciocínio e o seu cérebro perde a capacidade de resolver problemas.

Outra maneira de agir de forma ofensiva, diante da péssima situação de demandas em excesso e falta de tempo, é delegar funções. Não seja centralizador e tente assumir tudo sozinho. Procure estar rodeado de pessoas nas quais você confie e identifique as competências específicas de cada um. Divida as suas tarefas para que você não se sinta sobrecarregado. Sem muitas preocupações na cabeça você irá realizar tudo com muito mais competência.

E terá tempo para descansar a cabeça.


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Contratações no Brasil atingem o maior nível desde 2009, aponta Grant Thornton


A pesquisa engloba 12.500 empresas privadas em 44 países

42% das empresas no Brasil contrataram nos últimos 12 meses, segundo informações do International Business Report (IBR) 2013 da Grant Thornton. A porcentagem representa o maior nível do resultado da pesquisa desde 2009 e superou a média global de 24%.

O resultado colocou o Brasil na 5ª posição entre os países que mais contratam no ranking mundial em 2012. A pesquisa engloba 12.500 empresas privadas em 44 países. 

O País ficou atrás da Índia (62%), Turquia (60%), Peru (57%) e Chile (43%), todos mercados emergentes. Na contramão, países como Grécia (-38%) e Espanha (-24%) continuam apresentando um cenário pessimista com relação ao emprego. “Mesmo quatro anos após a crise ainda há uma grande parcela da população desempregada e sem uma definição clara ainda se os países da Zona do Euro sairão da atual situação ao longo do ano. Por outro lado, a despeito da latente falta de qualificação da mão de obra local, nossas empresas estão contratando como nunca.”, afirma Paulo Sergio Dortas, Managing Partner da Grant Thornton do Brasil.

Para o executivo, é importante ainda destacar que este aumento ocorreu em um cenário de baixo crescimento do PIB e atraso nas principais obras do País. “Neste cenário é de se supor que, caso o Brasil consiga romper as barreiras que vem paralisando as iniciativas de infraestrutura, teremos em 2013 mais um ano de recordes”, diz Dortas.

O IBR 2013 da Grant Thornton mostrou também que 24% dos empresários brasileiros pretendem elevar os salários dos seus colaboradores acima da inflação nos próximos doze meses. O percentual sobe para 88% quando se trata de elevações também em linha com a inflação.

“Para o Brasil, onde há cada vez mais uma escassez de mão de obra qualificada, uma tendência seria o de aumentos acima da inflação para as funções e cargos mais qualificados.”, avalia Dortas. 

Estão entre os países que mais pretendem dar aumentos reais a seus empregados a Suécia (42%), o Chile (33%), a Tailândia (27%), a Índia e o Peru (ambos com 26%). Na contramão aparecem a Irlanda e a Grécia (com 1%) e a Espanha, Itália e Dinamarca (3%). “Os empresários tendem a aguardar mais definições sobre a situação econômica na Europa e Estados Unidos antes de definirem custos adicionais, além dos sinais de um melhor desempenho local em 2013”, completa Dortas.

Coleta de dados

A pesquisa é realizada principalmente por meio de entrevistas telefônicas com duração de aproximadamente 15 minutos, com exceção do Japão (por correio), das Filipinas e da Armênia (pessoalmente), China continental e Índia (combinação de entrevistas pessoalmente e por telefone), onde as diferenças culturais requerem uma abordagem própria. As entrevistas telefônicas permitem à Grant Thornton International realizar a quantidade exata recomendada de pesquisas e garantir que as pessoas mais apropriadas sejam entrevistadas dentro das organizações que cumprem com os critérios de perfil exigidos. A coleta de dados é administrada pelo sócio principal de pesquisa da Grant Thornton International - Experian Business Strategies. Os questionários são traduzidos para os idiomas locais, e cada país participante tem a opção de realizar perguntas específicas e adicioná-las ao questionário principal.





Regiões
Economias incluídas no IBR
Ásia- Pacífico (APAC)
Austrália, Hong Kong, Índia, Japão, China, Malásia, Nova Zelândia, Filipinas, Singapura, Taiwan, Tailândia, Vietnã.
Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN)
Malásia, Filipinas, Singapura, Tailândia, Vietnã.
BRIC 
Brasil, Rússia, Índia, China.
União Europeia (UE) 
Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Holanda, Polônia, Espanha, Itália, Estônia, Lituânia, Suécia e Reino Unido.
G7 
Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos.
América Latina 
Argentina, Brasil, Chile, México, Peru.
Nórdicos 
Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suécia.
América do Norte
Canadá e Estados Unidos
Outros
Armênia, Bósnia, Geórgia, Latvia,África do Sul, Bósnia, Suíça, Turquia e Emirados Árabes.



Fonte: Administradores

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Novo documento de rescisão de contrato de trabalho começa a valer hoje


O documento deveria ter se tornado obrigatório em 1 de novembro de 2012, mas a vigência foi adiada devido à baixa adesão das empresas ao termo. Veja o que muda



O uso do novo modelo do Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho é obrigatório a todos os empregadores que demitirem seus funcionários sem justa causa a partir de hoje (1). O documento deveria ter se tornado obrigatório em 1 de novembro de 2012, mas a vigência foi adiada devido à baixa adesão das empresas ao termo, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego. Com isso, os empregadores tiveram mais de seis meses para se adequar ao novo termo, que foi aprovado em julho de 2012. De acordo com o ministro do Trabalho, Brizola Neto, não há possibilidade de prorrogar o prazo.

Sem o termo de rescisão, nenhum trabalhador pode sacar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ou o seguro-desemprego nas agências da Caixa Econômica Federal. Essa impossibilidade também vale para trabalhadores domésticos que tenham FGTS.

De acordo com um balanço divulgado pela Caixa, em novembro 41% dos empregadores tinham aderido ao novo termo até o período, o que foi considerado um percentual baixo pelo Ministério do Trabalho.

No novo modelo, as verbas rescisórias devidas ao funcionário e as deduções feitas deverão ser detalhadamente especificadas. No documento, também devem constar adicional noturno, de insalubridade e de periculosidade, horas extras, férias vencidas, aviso prévio indenizado, décimo terceiro salário, gorjetas, gratificações, salário família, comissões e multas. Ainda deverão ser discriminados valores de adiantamentos, pensões, contribuição à Previdência e o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF). De acordo com o governo, o objetivo é facilitar a conferência dos valores pagos e devidos ao trabalhador.

"O novo termo trouxe mais segurança para as duas partes. Para o trabalhador, porque detalha todos os direitos rescisórios, como valores de horas extras, de forma minuciosa. Consequentemente, o empregador também se resguarda e terá em mãos um documento mais completo, caso ocorram futuros questionamentos, até por parte da Justiça Trabalhista", informou, em nota, o ministro Brizola Neto.

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL-DF), Álvaro Silveira Júnior, o novo termo será benéfico para empregadores e trabalhadores.

"À medida que as informações ficam mais claras no documento, há mais segurança e clareza de que a empresa pagou e o trabalhador recebeu. No momento da aposentadoria, muitas pessoas têm problemas por esse tipo de divergência em documentos", disse.

Para o presidente da CDL-DF, ainda falta informação sobre o novo documento para trabalhadores e pequenos empresários, mas ele acredita que, com o início da obrigatoriedade, as mudanças deverão chegar a conhecimento público.

O novo termo deverá ser impresso em quatro vias, uma para o empregador e três para o empregado – duas delas deverão ser entregues à Caixa para o saque do FGTS e a solicitação do seguro-desemprego.


Fonte: Administradores

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Comprar o seu próprio espaço de trabalho?


As companhias estão vendo os benefícios de poder envolver mais pessoas em reuniões e projetos em um modelo de escritório virtual




As empresas poderiam  oferecer a seus empregados uma verba para a compra de um computador pessoal e outros equipamentos de trabalho - num  esforço para torná-los capazes de atuar em qualquer local e a qualquer momento, aumentando a produtividade deles,  segundo um estudo recente sobre o futuro do trabalho.

O levantamento da Regus,  provedora de espaços de trabalho flexíveis, e da Unwired,  empresa especializada em futuro do trabalho, afirma ainda que as companhias poderiam até incentivar suas equipes a organizarem os próprios escritórios, criando o espaço de que precisam para ter o melhor rendimento possível. Isso é parte de uma tendência que tem sido chamada no mundo de "compre o seu espaço de trabalho".

A mobilidade está entre as medidas adotadas por organizações de todos os tamanhos e tipos em resposta à necessidade de cortar custos, à demanda crescente dos profissionais por empregos mais flexíveis (especialmente aqueles em início de carreira), às preocupações com sustentabilidade associadas à locomoção e ao uso de energia em grandes edifícios e ao avanço cada vez mais rápido das tecnologia de informação.

Os autores do relatório "VWork: Medindo os benefícios da agilidade no trabalho" se basearam em uma pesquisa feita com 600 líderes de organizações de todo o mundo, bem como em discussões com responsáveis por instalações em algumas das maiores empresas do planeta, para analisar como os negócios estão se tornando mais ágeis. O levantamento destaca uma fórmula chamada de "dividendo de agilidade", usada para medir o sucesso das medidas adotadas em termos de redução dos custos de propriedade, felicidade dos empregados e aumento da produtividade. Além disso, o estudo descreve os estágios pelos quais as organizações possivelmente passarão para se tornarem realmente virtuais.

A idéia de “trabalho virtual”, ou seja, de empregados  trabalhando fora do escritório, não é nova. Mas, até recentemente, era associada ao trabalho em casa ou à "telelocomoção". E não atingia a extensão esperada, principalmente porque, como a pesquisa também mostra, as pessoas não queriam trabalhar em casa. Por outro lado,  os profissionais não desejam se locomover tanto e gostariam de usar o escritório para reuniões e outras ocasiões específicas.

É possível que essa transição ocorra porque as organizações já estão vendo muitos funcionários, como representantes de vendas, trabalharem fora do escritório – com o consequente desperdício de espaço de trabalho. De acordo com o relatório, em um escritório típico, 55% das mesas alocadas não estão ocupadas em quaisquer horários.  Ansiosos por reduzir tais custos, as companhias estão cada vez mais interessadas em fornecer espaços em áreas mais próximas das residências de seus empregados,  onde eles podem trabalhar quando precisam.

Além disso, com os avanços da tecnologia, não há mais os limites que obrigavam as empresas a depender de reuniões presenciais - apesar dos custos com viagem e tempo de trabalho perdido. As companhias estão vendo os benefícios de poder envolver mais pessoas em reuniões e projetos dessa forma. Essa colaboração, por meios das mídias sociais e outras ferramentas digitais, envolverá cada vez mais pessoas em organizações diferentes, levantando mais questões sobre a necessidade contínua de grandes escritórios e forças de trabalho.

Os trabalhadores mais jovens, a geração Y, e aqueles que ainda estão em formação possivelmente ficarão ainda mais entusiasmados com o trabalho virtual. O estudo ressalta que a idéia do espaço de trabalho fixo tradicional enfrentará resistência, prevendo o fortalecimento da tendência do “trabalho Martini”- que, nas palavras do anúncio da bebida, pode feito “a qualquer hora, em qualquer lugar”. Com trabalhadores cada vez mais confiantes de que têm (ou podem conseguir) as ferramentas para trabalhar em qualquer local, haverá "uma fragmentação das regras de escritório e da vida corporativa que se refletirá em um crescimento no trabalho distribuído, tanto por terceirização, como por colaboração".

Michael Turner é Vice-presidente para a América Latina da Regus, empresa líder global em espaços de trabalho flexíveis.