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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O melhor escritório pode ser fora dele

Por incrível que pareça, ambientes informais, um simples almoço e até uma cervejinha podem ser mais eficientes na hora de fechar um negócio, ter grandes ideias e, claro, desenvolver seu networking

Quando Aline Pinheiro terminou de correr o Circuito das Estações Adidas, no Rio de Janeiro, jamais poderia imaginar que, momentos depois, iniciaria um contato que culminaria em um grande negócio para a empresa que trabalha. "Depois que terminei a prova fui para a tenda que oferece massagem e lanchinho para os competidores. Lá, comecei a conversar com uma pessoa chave da agência O2 Comunicação. Em meio ao nosso papo informal, descobrimos o que cada uma fazia profissionalmente e percebemos que as duas empresas podiam fechar uma parceria", conta Aline, que é coordenadora de engenharia e tecnologia da Radix. A partir desse contato, a ideia da parceria evoluiu ao ponto da agência O2 e a Radix fecharem efetivamente o negócio.

O que até parece ser um caso inusitado de fechamento de negócio, na verdade, é bem mais comum de acontecer do que muitos imaginam. Uma considerável gama de negociações, estratégias empresariais e criação de novas ideias acontecem, graças e especialmente, a um ambiente fora dos escritórios. Inclusive têm pessoas que preferem trabalhar apenas desse jeito. "Atualmente, eu só fecho negócios em ambientes bem informais. Hoje mesmo fechei com três empresas diferentes fora do escritório", contou a executiva paulistana Yara Rocca. Ela, jornalista e coordenadora da assessoria de comunicação que leva o seu nome - Yara Rocca Comunicação - acredita que ambientes assim proporcionam mais descontração e leveza ao trabalho. "Eu prefiro trabalhar assim. Apesar de ter um escritório, acredito que fora da empresa as pessoas ficam mais abertas e quebra toda aquela rigidez que o mundo corporativo proporciona naturalmente", afirma.




E Yara já adotou o seu "escritório informal" preferido: a área da piscina do seu edifício. "O meu prédio tem uma área de lazer muito gostosa e, justamente, perto da piscina tem um cantinho que possui uma tomada com wi-fi que dá para ligar a internet e tudo mais. Foi lá que me reuni com os clientes e fechei as três negociações para os novos trabalhos", conta a empresária.

Até um mosteiro já serviu como ambiente para fechar um negócio. Em julho de 2011, a Asyst International, empresa brasileira de service desk, realizou uma fusão com a Rhealeza, do mesmo setor de TI. O contrato foi assinado no Mosteiro de São Bento, em São Paulo, instituição religiosa que possui mais de 400 anos de história. "Perto de concluirmos a negociação, eu tive um sonho que dizia para assinar o contrato dentro do mosteiro de São Bento. Acabei levando essa proposta para os envolvidos, tendo o aval de todos", destaca o presidente da empresa Francisco Blagevitch. De acordo com Francisco, a escolha do mosteiro foi importante por um bom motivo: "a assinatura no local simbolizou a longevidade e o respeito, duas características marcantes do mosteiro e que era o pensamento comum de todos os envolvidos nessa negociação".

A troca do cartãozinho
Quem já foi em alguma feira de negócios já deve ter observado pessoas distribuindo enlouquecidamente seus cartões corporativos. Muitos, inclusive, parecem até entregadores de panfletos de sinais de trânsito – apenas um desconcertante "bom dia", a entrega do cartão e passam para seu próximo alvo. Mas calma se você pensou em imitar essa estratégia: o resultado da jornada é, geralmente, menos eficiente do que um simples cafezinho ou um almoço com um grupo reduzido de pessoas.

Muitos especialistas em recursos humanos apontam que o contato informal pode ser uma excelente oportunidade para conhecer mais as pessoas, estreitar laços e ampliar o famoso network. E engana-se quem acha que é necessário falar de negócios. "O assunto pode ser sobre o evento, um restaurante ou coisas informais", afirma a empresária e especialista em gestão Fádua Sleiman. De acordo com a consultora, "as pessoas quando não estão sob pressão costumam conversar de forma mais à vontade".

E até almoçar de novo foi a saída que o diretor comercial Bruno Lins encontrou para estreitar os laços em uma de suas viagens. "Tinha acabado de almoçar quando encontrei um parceiro em potencial. Ele me chamou para comer e não pensei duas vezes: almocei de novo. Foi ótimo para nos conhecermos melhor. O resultado desse contato próximo gerou até negociações posteriores", comenta com orgulho.

Que tal uma cervejinha?
Se uma comunicação informal com pessoas desconhecidas pode ser útil, essa forma de contato mais despretensiosa, dentro das empresas, pode funcionar ainda melhor. O próprio happy hour da sexta-feira depois do expediente pode ajudar no ambiente diário da organização, pois se cria um clima de maior camaradagem entre os profissionais. "É importante que as empresas promovam e incentivem esses encontros. Não precisa ser grande, pode ser um café da manhã no trabalho mesmo", declara Fádua Sleiman.
No entanto, como não poderia deixar de ser, os excessos são sempre perigosos. "As pessoas não podem exceder na bebida, na comida. O momento é descontraído, mas é sóbrio. As pessoas que vão estar ali irão encontrá-lo no dia seguinte. Dividir a conta, não beber demais. Etiqueta do happy hour", indica a especialista.



Aproveitar os momentos, sejam eles os mais casuais, para se conectar com outras pessoas e construir relações é um das teses seguidas e difundidas também por Nicholas Boothman, consultor em comunicação humana e autor do best-seller americano Faça todo mundo gostar de você em 90 segundos. Em seu livro, Nicholas relata que o segredo do sucesso está, principalmente, na comunicação – em interagir.

"Ninguém faz nada sozinho, e hoje, mais do que nunca, quem não consegue se relacionar com eficiência perde a chance de aumentar seu círculo de amigos, de ser aprovado em uma entrevista, de concretizar uma venda, de melhorar na profissão, de aproveitar oportunidades e até de encontrar o amor da sua vida", define.

E é nesse ponto que existe uma espécie de "tempero" que muitos profissionais envolvidos no mundo corporativo esquecem de utilizar em suas rotinas recheadas de negociações: o toque mais humano. 

3 dicas de amigo


Saia do virtual; encontre as pessoas


A internet e as redes sociais têm sido excelentes ferramentas para reunir as pessoas. Nele, você pode criar, por exemplo, uma grande rede de "amigos" no Facebook e de "contatos" no LinkedIn. Claro que isso é muito positivo, mas cuidado para não ficar bitolado em frente ao computador e perder um mundo de oportunidades na vida real. O encontro tête-a-tête traz uma experiência muito mais completa do que pela internet.

Nunca almoce sozinho
Uma simples refeição com um colega ou com um contato profissional em potencial pode gerar mais frutos do que você imagina. Nele você pode compartilhar experiências, opiniões, insights, dicas e se aproximar do outro. A conversa é um modo significativo de estabelecer um relacionamento e tecer vínculos de amizade e de trabalho.

Não fale apenas, saiba ouvir
Muitas pessoas se empolgam em uma conversa e a transformam em um verdadeiro monólogo. É nessas horas que se deve tomar cuidado para não virar o "chato". Existem dois modos igualmente importantes em um bate papo: falar e ouvir. É na troca de informações que as pessoas encontram suas afinidades e interesses comuns. Mas se ainda tiver com dificuldade em fazer isso, lembre-se que fazer perguntas é o melhor conectivo para manter um diálogo.



quinta-feira, 29 de novembro de 2012

8 princípios para aumentar a criatividade nas férias


O sociólogo Domenico de Masi não prega o ócio pelo ócio, mas sim uma forma diferente de trabalhar, já que a produção criativa se assemelha em grande parte aos nossos momentos de prazer, convívio social e lazer


Em primeiro lugar: nem pense que vou sugerir um curso, livro ou tarefas. Pelo contrário, proponho muito, mas muito relax, contemplação e até preguiça. E sem culpa, pois o "dolce fare niente" fará de você uma pessoa mais criativa.

Explico: se por um lado as empresas e a sociedade não apenas aceitam, como cobram comportamentos criativos, por outro, o cotidiano estressante não dá espaço para atividades que estimulam a geração de ideias como a reflexão, o relaxamento, a inspiração.

O princípio do Ócio Criativo, tão valorizado no Brasil, foi mal interpretado. O que o sociólogo Domenico de Masi prega não é o ócio pelo ócio, mas sim uma forma diferente de trabalhar, já que a produção criativa se assemelha em grande parte aos nossos momentos de prazer, convívio social e lazer.

As técnicas de geração de ideias foram elaboradas a partir da observação do que torna as pessoas mais criativas. Infelizmente, são formas de uso da mente que o universo organizacional despreza. As técnicas que aplico como coordenadora de grupos de geração de ideias tem pontos em comum com o contexto das férias, só que são mais estruturadas, com foco maior nos resultados do que no prazer, além de todo um trabalho de coleta e avaliação das ideias. Entretanto, destaco alguns princípios para que esse mesmo processo possa ser desenvolvido em seus momentos de lazer e, pasmem, sem ao menos serem percebidos. Observe:

CURTIR O BELO E O PRAZEROSO – Muitas técnicas de criatividade envolvem todos os nossos sentidos. O princípio é mudar o estímulo habitual da mente (cognitivo) para algo mais sensorial. Dessa maneira, vistas bonitas, boa comida e ventinho agradável libertam a mente. Olhar ao longe, curtir uma bela vista para o mar ou para o campo amplia não só os músculos da visão, mas também os horizontes mentais.

SAIR DO FOCO – A Fertilização Cruzada, técnica que utilizo para gerar inovações em produtos e serviços, constitui justamente na busca de soluções em universos não relacionados com o tal produto ou serviço. A "caramanhola", aquela garrafa feita para ciclistas, foi inspirada numa válvula cardíaca e funciona da mesma forma que ela. Adiantava ficar pensando só em garrafas e bicicletas na hora de criar esse novo produto?

JOGAR CONVERSA FORA - O ato de conversar livremente, sem grandes preocupações com resultados é chamado de "Serendipity". O nome se origina de um conto oriental no qual três amigos faziam descobertas surpreendentes a partir de conversas sem compromisso. Na prática, o que acontece é que em situações de stress, a mente tende a repetir ideias já pensadas e quando há mais liberdade, a mente propicia pensamentos mais originais

VIAJAR NA MAIONESE – Segundo o psicólogo americano Joy Paul Guilford, a elaboração é um dos principais componentes do processo criativo. Trata-se de explorar um determinado tema, sem querer que ele se esgote, exatamente a tão criticada viagem na maionese. É claro que na vida real há um momento no qual a exploração precisa terminar. Mas percebo que no mundo organizacional, essas "viagens" são curtas demais, sem espaço para a imaginação.

DEIXAR ROLAR – Num mundo obcecado pelo controle, férias são perfeitas para deixar rolar, inclusive os problemas. Falando de outra forma, você estará permitindo a incubação, ou seja, livrando sua mente consciente das preocupações enquanto o inconsciente trabalha. Quem já não teve uma boa ideia justamente quando deixou de pensar nela?

MATAR O TEMPO –Você já pensou quanto tempo perde ruminando a culpa por não estar fazendo um melhor proveito do seu tempo a cada momento? A administração do tempo muitas vezes não considera as necessidades do pensamento criativo, como a incubação. E uma coisa é certa: culpar-se pelo desperdício do tempo não dá espaço para a mente fluir.

FALAR BESTEIRAS – Uma das práticas do "brainstorming", a mais conhecida técnica de geração de ideias, é justamente falar o que vier a mente, já que os participantes podem adaptar partes de uma má ideia. Por outro lado, o Pensamento Lateral, outra técnica que utilizo bastante, consiste em transformar uma má ideia em algo viável. Essas ideias acabam sendo originais - já que no início são absurdas - mas se tornam úteis e viáveis em função do exercício de adequação

SONHAR ACORDADO – Perguntar-se "e se" é como fazer um alongamento com o pensamento. O devaneio é considerado um grande aliado da criatividade.

Evidentemente, existe um lado prático que é o resgate da produção criativa que as férias podem propiciar. Se você sabe que vai desfrutar suas férias com algumas das práticas mencionadas, esteja preparado para anotar suas ideias, elas surgirão.

Fora das férias, procure aplicar esses princípios quando precisar ser criativo, mesmo que em meio a loucura do cotidiano você achar que seja impossível.

Boas férias e boas ideias !

*GISELA KASSOY é especialista em Criatividade, Inovação, Adoção de Mudanças e Programas de Ideias. Atua com consultoria, seminários, palestras e facilitação de grupos de ideias. Realizou trabalhos em quase todo o país e nos EUA, Europa e América Latina 


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

7 dicas para se preparar e se destacar em uma entrevista de emprego


Entre muitas etapas de uma seleção de emprego, a entrevista é a mais importante. Veja como se destacar e estar acima dos seus concorrentes

Entre muitas etapas de uma seleção de emprego, a entrevista é a mais importante e, por isso, é crucial não errar nessa hora. Algumas chances podem ser perdidas caso o profissional não tome cuidados básicos que revelam o seu conhecimento sobre a empresa e o interesse pela vaga.

Para estar bem preparado não basta apenas conhecer o cargo que pretende atuar ou ter experiência acadêmica ou profissional. O sócio-diretor da FLOW, Joseph Teperman, listou 7 itens que precisam ser estudados e revistos antes de durante a seleção, que poderão te tornar a primeira escolha dos entrevistadores, confira:

1. Pesquise sobre a empresa. Pode ser óbvio seguir esse item, mas muitas pessoas se limitam a pesquisar apenas o “quem somos” ou o histórico da empresa. “Pesquisar as notícias sobre a empresa pode lhe dar detalhes valiosos”, diz Joseph. Você pode encontrar uma entrevista com o fundador da empresa ou algum gestor, que poderão te proporcionar algumas dicas sobre como é a contratação de profissionais ou o perfil desejado. Ou então, uma notícia pode mostrar alguma novidade que ainda não foi atualizada na parte institucional do site da empresa.

“Se a empresa for muito pequena, o profissional pode procurar pessoas relacionadas à ela no LinkedIn ou em outras redes sociais”, acrescenta Teperman.



2. Pesquise sobre outros stakeholders. O sócio-diretor analisa que é fundamental conhecer não apenas a empresa, mas seus clientes, seus produtos, seus distribuidores, concorrentes, fornecedores, etc. E isso vale para todas as áreas da empresa. “Por exemplo, se você é de uma área de suportes, como Recursos Humanos, pode achar que estudar esses itens não fazer sentido. Mas, se entender todas as funcionalidades e ambientes da empresa, você poderá atrair as pessoas certas, que combinem com sua empresa”.

3. Histórico do entrevistador. Pesquisar sobre o histórico de quem vai te entrevista ajuda a criar algum laço que facilita a entrevista. Conhecer a faculdade que ele se formou, listar os lugares onde já trabalhou ou até encontrar amigos em comum. Por quê? “Primeiro mostra a preparação do profissional, que estará acima da média dos candidatos. Segundo porque você poderá tirar referências com outras pessoas ou empresas que ambos já trabalharam e, por último, se você ter algo em comum com ele, poderá criar um laço, o deixará mais confortável”, afirma Teperman.

4. Vestido de acordo com a empresa. Saber para onde está indo e se vestir de acordo com o estilo da empresa mostrará o quanto você está sintonizado com ela. “Uma agência de publicidade, por exemplo, você não pode chegar de terno e gravata. Nem em um escritório de advocacia, ir de jeans”, diz Teperman. Se você nunca frequentou o local, o que é comum, você pode se basear na sua área de atuação ou, se conhecer alguém que trabalhe ou já trabalhou na empresa, perguntar a ela como as pessoas se vestem. Mas o sócio-diretor alerta: “Na dúvida, sempre é recomendável ir um grau acima”.

5. Compare a descrição do cargo com suas experiências. Para Teperman, quando você entende exatamente os desafios que terá com aquele emprego, você poderá combinar tais atividades com suas experiências passadas, facilitando a entrevista para o recrutador. Você mostrará ainda que tem competência para o cargo.

6. Veja a localização e, se possível, faça o caminho antes. Essa dica pode parecer “clichê”, mas muitas pessoas não a seguem e acabam se estressando no momento ou passando a imagem de “desdém” ao chegar atrasado na entrevista. O ideal, para o diretor, é chegar com 10 a 15 minutos de antecedência.

“Muitas vezes, quem vai entrevistar reservou um horário exato para você. Se você chegar atrasado, além de tornar sua entrevista mais curta e passar uma imagem errada, o entrevistador já estará pensando na próxima atividade, com a cabeça longe”, diz Teperman. Também não é recomendado chegar muito antes. “É desagradável deixar seu entrevistado esperando e acaba desconcentrando o recrutador, que estará realizando outras atividades no momento”.

7. Caso conheça alguém que trabalhe na empresa, converse com esta pessoa. Ela pode te dar dicas sobre cultura, valores, produtos e o clima da empresa. Isso ajudará também a verificar se você se identifica com a vaga. “Também há o segundo efeito: mostrar que você sabe se preparar ao entrevistador”, analisa Teperman. Mas, cuidado para não exagerar na hora de dar sugestões sobre o cargo ou querer mostrar conhecimento da empresa, para Teperman, pode soar arrogante.

“Provavelmente deve ser falado se for perguntado. isso é diferente de mostrar que você estudou a empresa. Se tiver alguma dúvida, tire-a na hora. Fale sobre a empresa de forma inteligente, de suas realizações, do que você pode esperar nela, do quanto você confia em seu potencial de mercado. Esse é o momento que você pode mostrar seu aprofundamento”, sugere Teperman.


terça-feira, 27 de novembro de 2012

9 coisas que um chefe não pode dizer ao empregado


Frases como "eu não quero ouvir reclamações" e "eu pago o seu salário" desmotivam os profissionais e refletem despreparo da liderança




Uma reportagem publicada pela Forbes apontou nove frases que os líderes nunca devem dizer aos seus empregados. Confira:

"Eu pago seu salário. Você tem que fazer o que eu digo". Segundo a reportagem, ameaças e jogos de poder não são o caminho para inspirar lealdade ou grande performance dos profissionais. Grandes executivos inspiram e encorajam sua equipe. Os bons líderes não precisam ameaçar.

"Você tem muita sorte em receber este bônus. Outras empresas estão dando apenas um peru congelado a seus empregados". Um líder sábio reconhece que são seus funcionários que produzem lucros. Um gerente brilhante deve ficar em recompensar os seus funcionários que contribuem para o bem-estar de uma organização.

"Eu estava aqui ontem à noite até tarde e na manhã de sábado. Onde você estava?" Não é porque o chefe trabalha sete dias por semana que os seus funcionários têm de fazer o mesmo.

"Você deve estar aqui porque nós não vamos discriminar você por ser mulher". Um grande chefe nunca vai discriminar e não irá fazer com que o profissional se sinta vulnerável, direta ou indiretamente, indepententemente de seu sexo, filiação política ou religiosa ou raça. Comportamento como este é grosseiro.

"Nós temos que cortar custos (ao mesmo tempo que um gerente da empresa está ganhando uma sala nova)". Quando a empresa passa por momentos difíceis, os profissionais respeitam os chefes que enfrentam os desafios juntos com eles. Em épocas de “vacas magras”, os gestores devem dar o exemplo.

"Eu não quero ouvir suas reclamações". Como chefe, a pessoa tem de procurar manter o feedback com os profissionais constantemente, mesmo que eles tenham somente comentários negativos para fazer. Um líder deve ouvir com a mente aberta e considerar as questões levantadas por seus subordinados.

"Nós sempre fizemos assim". Esta declaração é uma maneira de esmagar a inovação. A maneira mais indicada é para perguntar: "O que você sugere podemos fazer para melhorar?" Lembre-se que os funcionários sabem o que pode e deve ser feito para melhorar qualquer tarefa. Os gestores devem incentivar os profissionais a encontrar soluções criativas e recompensá-los por isso.

"Você está fazendo um péssimo trabalho". Os gestores precisam comunicar claramente suas as expectativas. Eles devem dar aos profissionais recursos, orçamentos, prazos, formação e apoio que precisam para fazer o trabalho. Eles também têm de pedir aos subordinados que repitam as instruções recebidas para garantir que eles entenderam perfeitamente o que está sendo pedido. Muitas vezes, o erro está na comunicação que não é muito clara.

"Você é estúpido, o pior de todos". Palavrões, raiva e menosprezo são uma lança no coração dos trabalhadores. Os chefes devem se comportar com civilidade e profissionalismo.


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

5 dicas para falar bem em público


Fluência e clareza são fundamentais para uma apresentação de sucesso




Falar em público pode despertar certa insegurança em algumas pessoas que não se sentem preparadas, simplesmente, pelo fato de deixarem o sentimento agir ao invés do pensamento. Para André Ortiz, especialista em vendas e diretor da consultoria Oficina do Sucesso, a oratória é imprescindível no mercado de trabalho. Fluência e clareza são fundamentais para uma apresentação de sucesso.

Hoje, qualquer profissional que queira ter sucesso na carreira precisa entender que falar em público é uma consequência do trabalho diário e que, com ela, boas oportunidades de crescimento podem surgir.

Para André, o profissional precisa saber falar, saber fazer uma boa apresentação e, principalmente, saber conquistar o público e falar de forma que ajude o cliente a resolver o problema dele.

"É importante preparar-se para uma apresentação de impacto, pois as oportunidades são únicas. Por isso, quando o profissional tem uma chance para apresentar o seu trabalho, ele deve aproveitar, ao máximo, o tempo estipulado para conquistar o cliente e mostrar que é possível", afirma.

Segundo André, que também é professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), as pessoas não têm medo de falar em público, mas sim, de errar em público, por isso a importância em controlar o sentimento e o pensamento, ou seja, deixar o pensamento agir sobre o sentimento. Dessa maneira, o profissional saberá criar uma sequência para a apresentação.

Sabendo disso, André deixa cinco dicas para ter uma boa desenvoltura durante uma apresentação no trabalho:

1. Tenha um objetivo: Estude e saiba o que o cliente precisa. Com essas informações, você poderá suprir as expectativas do público e ter um resultado positivo com a oportunidade.

2. Crie um roteiro: Antes da apresentação é fundamental criar um roteiro para facilitar o desenvolvimento do trabalho. Faça um mapa mental e, dentro dele, estabeleça a introdução, o desenvolvimento, que é a argumentação de ideias, e a conclusão, sempre de acordo com o tempo.

3. Conheça o público: Estude e conheça o público para o qual você falará. Isso permite que haja sintonia entre vocês, o que possibilita a conquista do cliente.

4. Dicção e linguagem corporal: Treine a sua dicção e a sua linguagem corporal, que são emoções soltas no ar. Atentar-se aos vícios de linguagem, ao português e as expressões corporais são práticas fundamentais.

5. Tenha autoconfiança: Permita-se errar. Mas, saiba que antes de começar uma apresentação, você precisa, e muito, se preparar, ou seja, ter um objetivo, saber sobre o assunto, conhecer o público e o seu problema e trabalhar para resolvê-lo, mostrar ao cliente que você pode ajudá-lo e sempre apresentar algo novo, que surpreenda positivamente. 


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

As 20 perguntas que mais aparecem nas entrevistas de emprego






Confira o que, atualmente, mais está sendo questionado pelos recrutadores e o que eles querem descobrir a partir das respostas dos candidatos

Respostas prontas ou situações hipotéticas não encantam recrutadores. Revise pontos marcantes da sua carreira antes de encontrar o recrutador
São Paulo – Um bom currículo é importante, afinal é com ele que você consegue ou não uma entrevista de emprego. Mas é a conversa com o recrutador que vai definir se aquela oportunidade profissional é sua.

Como explica Raphael Falcão, gerente da Hays, não existe certo e errado sobre o que dizer na entrevista. “Não há receita de bolo, a gente tenta contextualizar o tamanho e a complexidade dos projetos dos quais os profissional participou”, diz.

Tranquilidade para responder às perguntas e uma memória afiada, pronta para recuperar fatos e informações sobre a sua trajetória profissional, são cada vez mais essenciais para se sair bem na entrevista.

Isso porque um novo tipo de seleção tem se tornado cada vez mais comum, contam os recrutadores. “O que está na moda agora é a entrevista com foco em competência”, diz Fabiane Cardoso, coordenadora Nacional de Qualidade da Adecco Brasil. 

O objetivo deste tipo de entrevista é avaliar a presença de diferentes competências – necessárias para o exercício do cargo que será preenchido - nos candidatos. Estas qualidades comportamentais (que podem ser capacidade de liderança, foco em resultado, e trabalho em equipe, por exemplo) são levantadas a partir de respostas a perguntas que evoquem situações pontuais na vida profissional do candidato. 

“Quando a entrevista é por competência a resposta precisa estar muito bem estruturada. É algo real e não hipotético. O recrutador quer saber qual a situação vivida pelo profissional, qual o papel desempenhado por ele e qual foi resultado atingido a partir desta ação”, explica Lucila Yanaguita, sócia da Search. Segundo ela, as pessoas ainda não estão acostumadas com este tipo de entrevista e tendem a ser muito genéricas nas respostas.

Confira então quais são as perguntas mais recorrentes atualmente, na opinião dos três especialistas em recrutamento consultados por EXAME.com, qual o objetivo dos entrevistadores e como se preparar para responder cada uma delas:

1 Por que você escolheu esta carreira?

É uma das primeiras perguntas que podem aparecer, diz Falcão. “O objetivo é entender se a escolha foi algo que veio de família, ou se é uma vocação dele”, diz Raphael Falcão, gerente da Hays.

Trazer interesses que o levaram a trilhar esse caminho profissional e aspectos da sua formação são oportunos neste momento, diz o especialista.

2 Fale sobre suas experiências profissionais anteriores

Com intenção de saber um pouco mais do que o exposto no currículo, recrutadores geralmente pedem que candidatos descrevam as atribuições e funções em cargos ocupados por eles.

 De acordo com Lucila, é bastante comum que as pessoas serem muito detalhistas e começarem a relatar as experiências profissionais desde o início. “O passado é importante, mas quando se trata de um profissional com mais de 10 ou 15 anos de profissão, o que conta mais para aquela oportunidade é a experiência mais recente, dos últimos 5 ou 6 anos”, diz.


3 O que você construiu nas empresas e cargos pelos quais passou?

A intenção da pergunta é verificar o que foi marcante para a carreira do entrevistado e quais foram os projetos mais importantes dos quais participou. Segundo Falcão, é interessante que o sucesso das empreitadas seja quantificado de alguma forma. 

“Cada segmento quantifica de um jeito, então pode ser em volume financeiro, ou em eficiência, por exemplo, mas o importante é provar isso de alguma forma”, diz o especialista em recrutamento. 

4 Quais foram as motivações para as mudanças na sua vida profissional?

Com as informações sobre a trajetória profissional, o recrutador quer entender o que motivou cada mudança de cargo e empresa. “A gente percebe que os ciclos nas empresas estão mais curtos”, diz Falcão.

“É importante que o profissional traga fatos reais que o impulsionaram em cada mudança”, diz Falcão. “As pessoas dizem que foi uma oportunidade, mas o que vale é trazer para a conversa o que de fato significou essa oportunidade”, diz Lucila. 

Por exemplo, um convite para trabalhar em uma empresa com o dobro do faturamento anual, oportunidade de ocupar um cargo com mais responsabilidade, um convite de um ex-chefe para uma função de maior expressividade. “Assim a gente consegue avaliar qual o critério utilizado”, diz Lucila.

Apresentar a questão financeira como única e exclusiva fonte de motivação não cai bem. “É hipocrisia dizer que o dinheiro não conta, a gente sabe que ele faz parte do pacote, mas às vezes ocorre movimento por uma quantia financeira não tão relevante”, diz Falcão. “A questão salarial é importante, mas quero ouvir mais”, diz Lucila.

5 Qual o motivo do desligamento da empresa?

Se entre as mudanças na trajetória profissional há demissões, é raro o recrutador não querer saber o motivo. “Não existe discriminação em relação à demissão”, lembra Falcão. O que está sendo avaliado, explica o especialista, são os motivadores.

“As pessoas em geral respondem que houve uma reestruturação. A gente sabe que isso ocorre, mas os candidatos devem valorizar o que de fato aconteceu”, diz Lucila.

Em outras palavras, esteja preparado para dizer a razão pela qual você foi o escolhido e não outra pessoa. “O candidato deve explicar o que estava em jogo que fez com que ele fosse desligado da empresa e não outra pessoa”, diz Lucila.

6 Como foi o seu pior dia de trabalho?

Essa é uma pergunta frequente nas chamadas entrevistas por competência, explica Fabiane. O objetivo aqui é descobrir como o candidato age em situações adversas.

 “Quando a pessoa relata o fato surgem outras perguntas como, por exemplo, o que você fez mediante esta dificuldade”, explica Fabiane. É o conteúdo da vivência profissional do candidato que vale neste momento.

Neste caso não há resposta mais certa do que a outra, explica a coordenadora de qualidade da Adecco. “As pessoas só não podem se esquecer de que estão sendo avaliadas”, diz Fabiane. Por isso, cuidado para não expor uma situação que comprometa a sua imagem.

7 Dê um exemplo de uma situação em que você tenha se esforçado, além do normal, para atingir um resultado

O comprometimento do candidato com o trabalho fica evidente a partir da resposta a esta pergunta, que também é um exemplo de entrevista com foco em competência. “Ele vai ter que buscar na sua vivência um momento da carreira que tenha precisado dar um gás para atingir um resultado”, diz Lucila.

Ou seja, é a partir desta situação real que o comprometimento e o envolvimento daquela pessoa com a empresa e o trabalho vão ser avaliados.

8 Quais foram os principais desafios que você enfrentou?

Mais uma vez a intenção é avaliar as atitudes do profissional. “Neste caso ele terá que apresentar uma situação que ele tenha vivido e que tenha sido extremamente desafiadora do ponto de vista profissional”, diz Fabiane.

O “pulo do gato” para se sair bem em uma entrevista neste estilo é a maneira como as vivências são apresentadas, porque é certo que cada candidato vai trazer uma resposta diferente. “As pessoas precisam praticar antes de participar de uma entrevista com foco em competência porque é necessário pensar na trajetória profissional”, diz Fabiane.

9 A empresa para qual você trabalhava fazia avaliação de desempenho? Como você se saiu?

A questão levantada com esta pergunta é o foco do candidato em resultado. O recrutador quer saber se ele entregava os resultados esperados pela empresa. Se a pessoa não conseguiu atingir as metas, é preciso estar preparada para explicar os motivos que o impediram. 

“O recrutador também vai querer saber o que ele fez durante a trajetória para reverter a situação, se comunicou ao superior direto de que não conseguiria entregar o que foi combinado ou se deixou para avisá-lo apenas no dia da avaliação”, diz Fabiane.10 Você se lembra de algo que tenha acontecido que tenha sido um obstáculo para realizar uma tarefa?

Obstáculos aparecem diariamente e é importante, na visão dos recrutadores, entender como as pessoas agem (ou reagem) nesses casos. “Além de explicar qual era o obstáculo, o candidato deve contar o que ele fez para solucionar a questão, se comunicou rapidamente o superior sobre problema”, explica Fabiane.

11 Cite uma situação em que percebeu alguma pessoa que trabalhava com você precisando de ajuda

Proatividade e trabalho em equipe são as competências reveladas a partir da resposta a esta questão, diz Fabiane. “Para medir estas qualidades o recrutador vai querer saber quando e como percebeu que o colega de trabalho estava precisando de ajuda, o que você fez, como ajudou”, explica a especialista.

12 Como você se mantém informado?

Um bom profissional procura estar sempre atualizado, principalmente no que diz respeito ao seu segmento de atuação. “A intenção dessa pergunta é identificar o foco e o interesse do candidato na sua área”, diz Fabiane. 

Se você citar algum veículo de comunicação, alerta Fabiane, esteja pronto para comentar uma reportagem que tenha lido.

13 Já ocupou cargo de liderança?

Essa é uma pergunta da qual surgem outros questionamentos, explica Fabiane. “O recrutador vai querer saber se essa pessoa já foi responsável pelo treinamento de algum funcionário e como foi o seu desempenho”, diz. O que está em jogo é o sentido de aprendizado que o candidato tem, conta a especialista em recrutamento.

14 Conte uma situação em que você teve que conviver com um chefe ou colega de trabalho difícil

A capacidade de separar questões pessoais de questões profissionais está sendo avaliada na resposta do candidato a esta pergunta, diz Fabiane. 

A partir da classificação que a pessoa faz do que é um chefe ou um colega de trabalho difícil também é possível identificar as chances que ela tem de adaptar bem à equipe.

15 Como era seu relacionamento com seus colegas de empresa?

De acordo com Falcão, o interesse, além de investigar a capacidade de adaptação, é saber um pouco da postura do entrevistado no ambiente corporativo. “Dá para perceber que tipo de ambiente ele prefere trabalhar a partir desta pergunta”, diz o gerente da Hays.

16 Como é o seu círculo familiar?

As perguntas mais pessoais trazem informações importantes sobre possibilidade de viajar, de se mudar para trabalhar em outra cidade, explica Falcão.

O que o recrutador quer saber é se o estilo de vida daquele profissional está alinhado com a oportunidade em questão. “Nosso objetivo é encontrar projetos que tenham a ver com aquela pessoa”, diz Falcão.

“O interesse, quando são feitas as perguntas pessoais, é perceber aspectos que poderiam interferir no desemprenho do profissional”, diz Lucila.

17 Como você enxerga a questão da mobilidade?

Para posições que exijam viagens, esta é uma pergunta que evidentemente vai aparecer. Mas lembre-se de que a resposta vai ser confrontada com outras respostas ao longo da conversa com o recrutador. 

“Não adianta a pessoa dizer que tem disponibilidade total para se mudar, se já respondeu que a mulher é funcionária pública o que torna uma mudança de cidade mais complicada.”, diz Falcão. “Se a família não vai junto, a gente sabe que haverá um desgaste a curto prazo”, diz Lucila.

18 Por que você está avaliando este novo emprego?

Para esta pergunta, diz Lucila, geralmente as pessoas soltam aquelas respostas padrão. São elas: “porque é um novo desafio” ou ainda “é uma chance de crescimento”. Destaca-se quem tem mais clareza do que quer, na opinião dela.

 “O candidato deve trazer o motivo que faz com que aquela oportunidade valha a pena”, diz Lucila. Ter a chance de assumir uma equipe, conhecer outras áreas de dentro do mesmo segmento, aumentando seu escopo de atuação profissional, são alguns exemplos que tornam mais real a motivação para a conquista daquela oportunidade de carreira.

19 Por que trabalhar nesta empresa é importante para você?

A resposta do candidato pode revelar o interesse real naquela empresa e o que o candidato sabe sobre ela, explica Lucila. É possível também perceber até que ponto a pessoa conhece e está alinhada com a cultura da empresa. 

20 O que seria um projeto ideal para você?

Esta é uma versão daquela clássica pergunta o que dá brilho em seus olhos, já bem difundida em entrevistas de emprego. “Pergunto aos candidatos: no mundo ideal o que você gostaria de ter”, conta Falcão.

 O candidato deve estar pronto para dizer qual o estilo de gestão ideal, qual a cultura organizacional que mais tem a ver com ele. “A sinceridade e ter histórias comprovadas para contar é que contam a favor. A pior entrevista é aquela em que é o entrevistado chega com frases prontas”, diz Falcão.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Dez erros de comunicação que podem detonar sua carreira


Entre as atitudes aponta pela jornalista da Forbes Jenna Goudreau, estão chorar, resmungar e fazer comentários racistas

"Como mostrar ao mundo que você possui as habilidades de um líder?" É com essa pergunta, originalmente feita pela economista Sylvia Ann Hewlett, que a jornalista da Forbes Jenna Goudreau inicia o texto em que lista os erros de comunicação que considerou mais prejudiciais à carreira de alguém.

De acordo com um estudo que avaliou quatro mil profissionais formados e 268 executivos seniores, para ser promovido, o funcionário deve ser visto como um líder em potencial. Isso exige "presença executiva", habilidade de comunicação e boa aparência. Essas características são importantes, mas não impedem os deméritos provenientes de pequenos deslizes. 

Com base na pesquisa, a colunista da Forbes mostrou quais os 10 erros de comunicação que podem atrapalhar sua promoção.

1. Comentários racistas
Para 72% dos executivos que responderam a pesquisa, fazer comentários de cunho racista é o maior tropeço para a carreira. Esse comportamento ofensivo revela um julgamento pobre e inteligência emocional fraca.



2. Piadas inapropriadas
Apesar da importância de se ter um bom senso de humor, fazer piadas inapropriadas pode deixar os colegas constrangidos, além de mostrar a falta de habilidade de se encaixar no ambiente de trabalho. Por outro lado, 61% dos entrevistados responderam que aqueles que conseguem adaptar a linguagem, tom e conteúdo e ainda assim serem engraçados tem mais condições de avançar.

3. Chorar
Mesmo que seja por um motivo justo, lágrimas no local de trabalho não mostram seu potencial para liderança, principalmente se você é homem. Se 59% dos executivos acham que chorar é feio para uma mulher, em relação aos homens esse número sobe para 63%. "Você tem que saber controlar suas emoções", afirmou um dos executivos.

4. Mostrar ignorância
Executivos afirmam que é importante que os líderes apresentem seriedade e sejam intelectuais. Porém, a falta de educação ou a simples ignorância podem destruir suas chances de ascensão na carreira.

5. Falar palavrões e resmungar
Resmungar é uma atitude ruim para ambos os gêneros, mostra falta de profissionalismo e não cai bem a um líder. Também configura como o maior erro online, que já é um campo minado da comunicação.

6. Paquerar
Embora alguns acreditem que paquerar é algo natural em escritórios, metade dos executivos afirmaram que não é apropriado e pode afetar sua reputação profissional, seja você homem ou mulher.

7. Se coçar
Além de perturbar, causa distração. Os pesquisadores afirmam que essa inquietação diminui sua "presença executiva". Brincar com a roupa ou com celular durante as reuniões também faz com que você pareça não estar prestando atenção.

8. Evitar contato visual
Especialistas em linguagem corporal, dizem que se você evita contato visual é porque tem algo a esconder ou está mentindo. Enquanto olhar diretamente para as pessoas demonstra interesse no que elas estão falando, evitar esse contato parece que você não está escutando.

9. Falta de coerência
Se você não conseguir manter sua mensagem sucinta e coerente, nem mostrará que está no controle. Também enfraquecerá os pontos de impacto e os pontos que deseja passar. "Você deve entender o poder do silêncio", afirmou a executiva do Bank of America, Sallie Krawcheck. "

10. Excesso de risadinhas e falar com histeria
Líderes dizem que as "risadinhas" são piores para mulheres, enquanto a histeria é um problema nos homens. Uma risada apropriada e um tom de voz adequado são os maiores indicadores de seriedade. 


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Os dez erros de comunicação mais prejudiciais para a sua carreira


A jornalista da Forbes, Jenna Goudreau listou erros mais frequentes do profissional no escritório. Entre eles estão chorar, resmungar e fazer comentários racistas

"Como mostrar ao mundo que você possui as habilidades de um líder?" É com essa pergunta, originalmente feita pela economista Sylvia Ann Hewlett, que a jornalista da Forbes, Jenna Goudreau inicia o texto em que lista os erros de comunicação mais prejudiciais a carreira alguém.

De acordo com um estudo que avaliou quatro mil profissionais formados e 268 executivos seniores, para ser promovido o funcionário deve ser visto como um líder em potencial. Isso exige "presença executiva", habilidade de comunicação e boa aparência. Essas características são importantes, mas não impedem os deméritos provenientes de pequenos deslizes. A pesquisa mostrou quais os 10 erros de comunicação que podem atrapalhar a sua promoção.

1. Comentários racistas

Para 72% dos executivos que responderam a pesquisa, fazer comentários de cunho racista é o maior tropeço para carreira. Esse comportamento ofensivo revela um julgamento pobre e inteligência emocional fraca.


2. Piadas inapropriadas

Apesar da importância de se ter um bom senso de humor, fazer piadas inapropriadas pode deixar os colegas constrangidos, além de mostrar a falta de habilidade de se encaixar no ambiente de trabalho. Por outro lado, 61% dos entrevistados responderam que aqueles que conseguem adaptar a linguagem, tom e conteúdo e ainda assim serem engraçados tem mais condições de avançar.

3. Chorar

Mesmo que seja por um motivo justo, lágrimas no local de trabalho não mostram seu potencial para liderança, principalmente se você é homem. Se 59% dos executivos acham que chorar é feio para uma mulher, em relação aos homens esse número sobe para 63%. "Você tem que saber controlar suas emoções", afirmou um dos executivos.

4. Mostrar ignorância

Executivos afirmam que é importante que os líderes apresentem seriedade e sejam intelectuais. Porém, a falta de educação ou a simples ignorância podem destruir suas chances de ascensão na carreira.

5. Falar palavrões e resmungar

Resmungar é uma atitude ruim para ambos os gêneros, mostra falta de profissionalismo e não cai bem a um líder. Também configura como o maior erro online, que já é um campo minado da comunicação.

6. Paquerar

Embora alguns acreditem que paquerar é algo natural em escritórios, metade dos executivos afirmaram que não é apropriado e pode afetar sua reputação profissional, seja você homem ou mulher.

7. Se coçar

Além de perturbar, causa distração. Os pesquisadores afirmam que essa inquietação diminui sua "presença executiva". Brincar com a roupa ou com celular durante as reuniões também faz com que você pareça não estar prestando atenção.

8. Evitar contato visual

Especialistas em linguagem corporal, dizem que se você evita contato visual é porque tem algo a esconder ou está mentindo. Enquanto olhar diretamente para as pessoas demonstra interesse no que elas estão falando, evitar esse contato parece que você não está escutando.

9. Falta de coerência

Se você não conseguir manter sua mensagem sucinta e coerente, nem mostrará que está no controle. Também enfraquecerá os pontos de impacto e os pontos que deseja passar. "Você deve entender o poder do silêncio", afirmou a executiva do Bank of America, Sallie Krawcheck. "

10. Excesso de risadinhas e falar com histeria

Líderes dizem que as "risadinhas" são piores para mulheres, enquanto a histeria é um problema nos homens. Uma risada apropriada e um tom de voz adequado são os maiores indicadores de seriedade. 


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Coaching de Carreira na Autoavaliação Profissional



A orientação profissional com Coaching ou Coaching de Carreira apoia o profissional na visualização de seus pontos fortes e de melhoria

Estamos chegando ao final de 2012. Mais um bom momento para fazer uma reavaliação da carreira e mensurar onde você está profissionalmente agora. Qual era sua meta no início deste ano? O que planejou e executou efetivamente? Alcançou uma promoção, mudou de emprego? Qual seu estado atual? É hora de reflexão!

Fazer esta avaliação, periodicamente, é essencial para medir os resultados, como também para que o profissional corrija o que precisa ser melhorado, planeje assertivamente e foque em novas ações. Entretanto, muitos profissionais desejam alcançar sucesso na carreira, mas não tem a clareza de como fazer isso. E ai que entra a orientação profissional com Coaching. Para saber mais, acesse - http://www.ibccoaching.com.br/tudo-sobre-coaching/rh-e-gestao-de-pessoas/orientacao-profissional-com-coaching/.

A orientação profissional com Coaching ou Coaching de Carreira apoia o profissional na visualização de seus pontos fortes e de melhoria, a vencer bloqueios e crenças limitantes, como também a planejar as ações que levarão aos resultados que objetiva em sua carreira.

Coaching de Carreira na Autoavaliação Profissional

Pergunte-se:

Sou feliz com meu trabalho/ minha profissão?
Quanto, tempo e dinheiro, invisto em aprimoramento?
Sou reconhecido profissionalmente?
Meus resultados são significativos?
Aonde quero chegar profissionalmente?
Quais são os meus interesses profissionais e pessoais?
Estes interesses estão em congruência com meu legado?
Se não, o que você pode fazer para alcançar seus objetivos?


Ao fazer estas perguntas, você poderá chegar a conclusões mais claras sobre sua vida profissional, como também pessoal, e deste modo, identificar e descartar o que atrasa o alcance de suas metas e focar nos objetivos que você deseja realizar profissionalmente em 2013.

Faça sua lista, escreva seus objetivos, considere todas as respostas, assim, desde já, você começa a desenhar seu Plano de Carreira para o próximo ano.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

O trabalhador autônomo e o risco do vínculo empregatício



Não raras vezes deparamo-nos com alguns empregadores que crêem que substituir de empregados por prestadores de serviços autônomos é uma boa alternativa

Sob o rigor de um complexo sistema de normas trabalhistas, muito empreendedores se dedicam a refletir sobre a melhor forma de equacionar o custo-benefício de suas operações e, como na poderia deixar de ser, a diretriz que os anima é a diminuição dos contundentes encargos trabalhistas e sociais.

Não raras vezes deparamo-nos com alguns empregadores que crêem – açodada e equivocadamente – ser uma boa alternativa a substituição de um determinado número de empregados por prestadores de serviços autônomos.

Ocorre, esta "solução" é muito perigosa - posto revestida de ilegalidade – e pode desencadear uma série de consequências indesejáveis e as quais onerarão ainda mais o empregador.
Neste sentido, cabe traçar a distinção entre trabalhador autônomo e empregado, a partir da qual poderemos demonstrar o desacerto daqueles que encontram na contratação de profissionais autônomos somente vantagens.

Iniciemos pelo conceito de empregado, definido pelo artigo 3º da Consolidação das Leis do Trabalho como toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste.
Autônomo, por sua vez, é o trabalhador que exerce sua atividade profissional sem vínculo empregatício, por conta própria e com a assunção de seus próprios riscos, sendo certo que esta prestação de serviços há de ser eventual e não habitual.

Para que possamos, pois, diferenciar com propriedade a distinção entre trabalhador empregado e trabalhador autônomo, relevante considerarmos os cinco requisitos que levam à caracterização do liame empregatício, quais sejam: i) habitualidade; ii) onerosidade; iii) subordinação; iv) pessoalidade e v)alteridade.

Em brevíssima síntese, a habitualidade indica que os préstimos não são eventuais, observando-se a continuidade destes; a onerosidade se caracteriza pela contraprestação financeira aos serviços prestados; a subordinação é caráter que demonstra que o prestador está sob as ordens daquele a quem presta serviços; a pessoalidade indica que a prestação de serviços é personalíssima, ou seja, só e somente só pode se dar por meio de determinada pessoa, sem possibilidade de substituição; por fim, a alteridade determina que não é empregado aquele que presta serviço a si mesmo, sendo necessário que o prestador e tomador de serviços sejam pessoas distintas.


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Como se preparar para entrevistas e dinâmicas de grupo




Construir uma carreira de sucesso é o sonho de todo jovem que está iniciando sua vida profissional. Mas conseguir uma boa colocação nem sempre é uma tarefa fácil. É preciso muita preparação, tempo e paciência.

As entrevistas, dinâmicas em grupos e testes psicológicos costumam assustar os candidatos. Pensando nisso, selecionamos algumas dicas que podem te ajudar a se preparar melhor e se dar bem com os recrutadores:

Seja você mesmo
O medo do desconhecido, o temor de não saber como se comportar podem ser prejudiciais. A dica é ser você mesmo. Seja transparente em suas ações e diga sempre a verdade. Não seja artificial e nem minta ser ou saber o que você não é e não sabe.

Lembre-se que os recrutadores estão preparados para identificar os seus comportamentos. Por isso, seja o mais natural possível.

Treine antes
Se você é tímido ou inseguro, experimente treinar em frente ao espelho e depois verifique o que precisa ser melhorado. Tome cuidado com as gírias e a postura. Lembre-se que o corpo também fala.

Informe-se
Para se preparar melhor e conseguir mais segurança na hora da entrevista, uma dica valiosa é se informar sobre a empresa, seu ramo, sua missão, pesquisar sobre os requisitos mínimos para o preenchimento da vaga, se é mesmo onde pretende trabalhar e o que você pode oferecer de melhor se for o escolhido.

Fique atento aos detalhes
Falar demais também atrapalha, seja objetivo, fale somente o que for necessário no momento.

Cuidado para não falar demais e tomar o tempo de outros candidatos. Lembre-se que outras pessoas também estão competindo com você!

Nunca fale mal de uma empresa por onde passou ou de pessoas com quem trabalhou. Esses pontos podem te eliminar do processo seletivo.

Não dê ênfase a aspectos negativos (pessoais ou profissionais) para não causar uma má impressão. Aponte seus pontos positivos e suas maiores habilidades e competências.

Fique atento ao traje
Caso tenha dúvidas, pergunte antes do dia da entrevista se existe um traje obrigatório. Caso não tenha, opte por trajes sociais. Utilize sempre o bom senso e fique atento aos detalhes: sapatos bem cuidados, acessórios, cabelo, barba e etc.

Candidatos com trajes desastrosos podem até se sair bem em alguns quesitos, mas podem perder pontos por não estarem adequados, além de se sentirem constrangidos por estarem diferente dos demais.

Prepare um bom currículo
Um bom currículo deve constar dados pessoais, formação acadêmica e experiências profissionais ou mais significativas (empregos anteriores, idiomas, cursos, palestras, viagem para o exterior...).

O currículo deve ter no máximo duas páginas, mais que isso perde a objetividade. Seja sempre claro e sucinto.

Elimine o medo de falar em público
Não tenha medo de falar em público e nem de seu concorrente. Mostre segurança e confie em suas qualidades.

O ponto fundamental para falar de si mesmo é se conhecer. Conheça suas maiores competências e pontos que precisam ser melhorados.

Cuidado ao falar do salário
Caso a questão salarial não tenha sido falada antes da entrevista, pergunte de forma gentil e sempre no final para não demonstrar aos recrutadores que o interesse maior pela vaga é apenas o salário.

Lembre-se: não existem candidatos ruins, existem candidatos preparados ou não para determinadas vagas!

Os itens mais avaliados pelos recrutadores são o: conhecimento, as habilidades e o comportamento.

Esse conjunto de fatores é determinante para o preenchimento ou não de uma vaga.

O nervosismo e medo sempre vão existir, mas não deixe que ele te domine e te impeça de mostrar quem você é, e de conquistar o que você quer.

Aproveite as dicas e boa entrevista! 

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O que você quer ser quando crescer?


Conforme o tempo vai passando, novas experiências são adquiridas, novos conceitos são assimilados e muitas famílias incorporam o papel de destruidoras de sonhos

Às vésperas dos principais vestibulares do país, muitos jovens costumam procurar serviços de orientação profissional para escolher a carreira que seguirão durante suas vidas. Em meio a um turbilhão de dúvidas, um dos principais pontos de reflexão incide sobre como a decisão que farão afetará diretamente sua qualidade de vida.

De início, quando crianças, sonham em ser bombeiros, astronautas, jogadores de futebol, bailarinas. Estimuladas pela família ou baseadas em arquétipos do herói, do invencível, da pureza, essas crianças começam a delinear o seu próprio projeto de vida, imaginando e ilustrando como serão quando crescerem.

Conforme o tempo vai passando, novas experiências são adquiridas, novos conceitos são assimilados e muitas famílias incorporam o papel de destruidoras de sonhos. "Como é que você quer ser bailarina, filha, se não consegue nem abrir um espacate na educação física da escola?". "Músico? Sim, você pode tocar quando quiser. Mas qual será sua profissão?".



Já adolescentes, novas ambições e desejos são constituídos, associados não só à sua própria individualidade, como também à personalidade de seus pais. O pai de Eduardo, por exemplo, é médico e ele gostaria muito que o filho seguisse sua profissão. Além de, na maioria dos casos, ser compensador financeiramente, acredita que a profissão lhe dê status, poder e grande reconhecimento. Mas Eduardo tem pavor a ferimentos, cortes, sangue e, principalmente, à biologia.

Se já não bastasse a angústia e insegurança diante da escolha profissional e da promessa de ter ou não uma carreira de sucesso, esse jovem se depara com um verdadeiro conflito familiar. O pai de Eduardo tem mais do que um sonho para seu filho, já tem o seu destino traçado. O medo de fracassar, de decepcionar as pessoas e de fazer a escolha errada é forte. Como solucionar esse impasse?

Pesquisas apontam os benefícios que programas de orientação profissional podem trazer não só ao jovem indeciso, quanto àquele que já possui certa convicção do caminho que pretende trilhar. Em primeiro lugar, é importante que o jovem conheça suas inclinações profissionais – o que gosta e não gosta de fazer, o que o desafia, o que o motiva, quais são suas habilidades, que tipo de conhecimento gostaria de adquirir, de que forma pretende contribuir com a humanidade.

Eduardo gosta de plantas. Sempre ajudou a cuidar do jardim. Rega, aduba e conversa com elas. É capaz de fazê-las sobreviver quando já estão caídas. Também tem verdadeira paixão por aeromodelos. Projeta, constrói, conserta e se interessa muito sobre seu funcionamento aerodinâmico. Gostar de plantas e ter habilidade em seu manuseio não parecem suficientes para escolher uma carreira como biologia, ainda mais quando não se tem afinidade com ela. Por outro lado, procurar entender a física que possibilita o voo pode ser um indício de inclinação às ciências exatas.

Tendo um pouco mais de clareza e conhecimento sobre si mesmo, o segundo passo é investigar as profissões existentes, os cursos oferecidos pelas universidades e o mercado de trabalho. Muitas profissões surgiram com o avanço tecnológico, envolvendo a urgência pela preservação do planeta, o crescente contingente populacional, o relacionamento familiar e social e o incremento do poder aquisitivo.

Analisar médias salariais, campos de atuação, desenvolvimento de atividades, demandas do mercado e potenciais locais de trabalho nacionais e regionais constituem-se como fatores fundamentais na escolha consciente de uma profissão. E todo esse processo deve ser acompanhado pela família, que não deve atuar de forma autoritária, impondo ao filho um sonho que não é dela, mas também não pode ser negligente, deixando o jovem tomar a decisão que lhe cabe, mas sem apoio algum. À família cabe o papel de facilitar a escolha da carreira pelo jovem, seja oferecendo informações pertinentes sobre o assunto ou proporcionando suporte emocional.

Participando de programas de orientação profissional e sendo amparados por suas famílias, certamente muitos "Eduardos" demonstrarão mais segurança e confiança quando, finalmente, tiverem que decidir o seu futuro profissional. 


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Empresas avaliam funcionários informalmente


Entre as companhias pesquisadas, 65% não utilizam nenhum dos tradicionais métodos de avaliação

Uma pesquisa feita pela Page Assessment, divisão de negócios do grupo Michael Page, revela que 80% das empresas utilizam sistemas informais para avaliar seus funcionários.




O estudo, que ouviu 206 diretores de recursos humanos, aponta que metade das companhias realizam avaliações mensais de seus colaboradores, mas preferem recorrer às conversas pontuais, sem planejamento prévio.

Dos sistemas de avaliação pesquisados (180 graus, 360 graus, comitê de avaliação e 9box), 65% das empresas, em média, não utilizam nenhum deles.

A tabela abaixo descreve a frequência do uso desses métodos:

Tabela: métodos de avaliação de funcionários


Tabela: métodos de avaliação de funcionários / Page Assessment
Quando questionados sobre os motivos que os levam a dispensar essas ferramentas, os RHs apresentaram quatro principais razões, tais como a falta de inovação nas atuais práticas de recursos humanos, a falta de mensuração dos resultados das avaliações, o fato de o RH ainda ser refém da empresa na definição da política de investimentos e o turnover da própria área.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Carreira: conheça os 3 "Is" da nova geração




É importante enfatizar que não estou rotulando, apenas externando a angustia de muitos líderes que se veem perdidos diante da inconstância de muitos jovens talentos

Uma plateia de mais de 600 pessoas me esperava para uma palestra em uma universidade no Sul do país. Centenas de alunos ansiosos pelo tema: tendências comportamentais do profissional do futuro.

Apesar de curiosos em descobrir os caminhos para construir uma carreira brilhante, percebi logo nos primeiros minutos de apresentação que se algo não acontecesse para dinamizar a palestra e torná-la mais descontraída e interativa, certamente o auditório aos poucos se esvaziaria.

Seria isso a tão criticada "pressa" dessa nova geração? Seria um senso crítico apurado? Seria descompromisso com as suas carreiras? Independente do motivo fica uma preocupação: exigir uma palestra instigante é válido, mas isso não pode ser fator determinante para o aproveitamento daquilo que é o mais importante nessa história: o conteúdo!

E por que isso me preocupa? Por um motivo muito simples, esse fato explicita algumas características bem presentes nessa geração, que frequentemente valido em minhas atuações no mundo corporativo e que estão ocasionando sérios conflitos na relação profissional-empresa, que denominei como "os 3 'Is' da nova geração". É importante enfatizar que não estou rotulando, apenas externando a angustia de muitos líderes que se veem perdidos diante da inconstância de muitos jovens talentos.

Vamos, então, aos "Is":

Impaciência 
Ou me satisfaz imediatamente ou não quero! Essa é a sensação transmitida por muitos jovens dessa geração. Ou a palestra é instigante ou prefiro ir embora. Se o conteúdo ira contribuir para o meu futuro, não importa. Esse comportamento é naturalmente transferido para o mundo corporativo. Ou a empresa me oferece oportunidade de crescimento muito rapidamente ou estou fora, procuro outra. Esse pensamento de curto prazo pode prejudicar e muito a carreira dos jovens profissionais. Nesse caso, é preciso distinguir muito bem pressa e ambição. Ter ambição é saudável, mas a pressa para conquistar aquilo que se deseja, sem pensar nas consequências a longo prazo, é perigoso.

Dica para os jovens

Muitas vezes uma empresa pode não lhe oferecer naquele momento a oportunidade de subir de cargo ou um aumento de salário, mas antes de pedir demissão, reflita: "o que estou aprendendo nesta empresa? Quais são as oportunidades que ela me oferece para o futuro?". Lembre-se, é preciso construir uma história para conquistar uma carreira brilhante, e você não conseguirá isso de uma hora para outra, muito menos pulando de galho em galho. Mas também não confunda paciência com letargia. Se você realmente merece uma oportunidade e a empresa não tem condições de lhe oferecer, certamente você deverá buscar o seu lugar ao sol.

Dica para as empresas

Deixe claras as oportunidades profissionais que a sua empresa oferece e apresente os caminhos para chegar lá: o desenvolvimento pessoal e profissional necessário, a formação requisitada, as atitudes e resultados valorizados pela corporação. E seja muito transparente. Muitas vezes a sua empresa não oferece grandes chances de crescimento na hierarquia, mas pode proporcionar ao profissional uma grande bagagem de experiência. O que falta na maioria das organizações é uma comunicação transparente e, em muitos casos, simplesmente comunicação.

Inconsistência

Este, infelizmente, é outro comportamento presente em muitos jovens dessa geração. Apesar da enxurrada de informações a que somos submetidos diariamente, a incapacidade crítica de alguns jovens é assustadora. As redes sociais que podem ser uma rica fonte de informação e troca de visões sobre diversos temas, tem sido, a meu ver, pouco explorada. Basta analisarmos quem são as pessoas mais seguidas no Twitter. Basta perguntar a um jovem quais veículos de comunicação ele acessa com frequência. 

E não precisa ir muito longe para identificar esse comportamento: ao final de uma palestra, por melhor que ela seja, abra para perguntas e calcule o percentual das pessoas que se manifestam! Não chegaremos a 5%! Talvez este seja o comportamento mais preocupante dessa nova geração, pois a cada dia, o ato de julgar, criticar, inovar, decidir, esta nas mãos de poucas pessoas. E quando ouço um empresário dizer que o que mais lhe preocupa para o futuro da sua empresa é a falta de profissionais qualificados, constato que a maior desqualificação de todas é incapacidade crítica, a visão curta.

Dica para os jovens

Amplie o seu networking de informação, converse com pessoas diferentes, acesse novas fontes de informação e principalmente, permita-se questionar, perguntar e analise mais profundamente as situações. Não seja refém da informação rápida, que se consegue no Google. Vá além. E na primeira oportunidade que tiver de conhecer alguém mais experiente, extraia o que puder de informação. Valorize o conhecimento, a experiência, a cultura.

Dica para as empresas

Crie um ambiente de aprendizado constante, que permita às pessoas pensarem "fora da caixa". Não discuta apenas os processos, ajude os profissionais a evoluírem e pensarem em mercado, clientes, estratégias, enfim, é preciso provoca-los para que ampliem a sua visão e enxerguem o mercado, tornando-os assim mais estratégicos e visionários.

Iniciativa

Nem todo comportamento da nova geração de profissionais é negativo, pelo contrário. Ouço constantemente elogios e vejo comportamentos dignos de reconhecimento. Infelizmente, a iniciativa está presente na minoria, mas quando este comportamento se apresenta, é bonito de ver. Chega a emocionar ver os jovens organizando grandes eventos nos centros acadêmicos , enquanto outros não se dão nem o trabalho de assistir as palestras. É incrível vê-los ficando após a palestra para conversar com o palestrante, pedir dicas, tirar dúvidas, solicitar contato para conversar posteriormente, enfim, pensando no futuro. E certamente esse comportamento será revertido para as suas carreiras: se empenharão, aprenderão e como consequência, crescerão pessoal e profissionalmente. E o que mais me admira neste comportamento é a capacidade de fazer uma simples pergunta: "por quê?". Uma pergunta simples, mas que abre inúmeras oportunidades para a evolução profissional.

Dica para os jovens

Coloque esse comportamento para fora sempre que possível. Quando a oportunidade de ir além, de entregar mais, de contribuir melhor se apresentar, agarre, não deixe passar. Agora, seja inteligente para compreender que menos é mais. Nem sempre você precisará falar, muitas vezes ouvir e deixar que a ideia de outras pessoas prevaleça e valorizá-las é um grande ato de sabedoria. E mais uma coisa, muitas vezes as suas ideias não serão aceitas. Não se frustre com isso, faz parte da vida de qualquer profissional. É nessa hora que a pressa não ajuda em nada, pois maturidade se adquire com o tempo. E novamente, quanto mais você investir na sua capacidade crítica, mais será ouvido e levado a sério!

Dica para as empresas

Valorize a iniciativa, permita e reconheça a participação e, mais do que isso, permita o erro. Um ambiente de forte repreensão nunca deixará florescer a inovação e a atitude de ir além. Se que ter iniciativa sem erros, basta investir na formação das pessoas. Não tem segredo!

Amigos, eu não sei qual é o "I" que você pratica e também não faço ideia de como a sua empresa lida com os jovens talentos, mas garanto, só existe uma forma de prosperar diante deste conflito: assumir a responsabilidade.

VOCÊ, JOVEM, ENTENDA que construirá uma carreira brilhante aquele que tiver a capacidade da iniciativa, do desejo interno de realmente prosperar nos negócios e na vida. O propósito da universidade é proporcionar conhecimento, mas transformar esse conhecimento em inteligência é uma decisão sua. As organizações oferecem as oportunidades, mas entregar os resultados e ser valorizado por isso, também depende só de você. Decida ter sucesso!

VOCÊ, EMPRESÁRIO, INVISTA na formação de uma liderança capaz de impulsionar os jovens talentos. Julgar os comportamentos e se lamentar não vai ajudar em nada. Vou lhe dar a mesma dica que dei para os jovens – tome a iniciativa e construa um ambiente saudável, que inspire, motive e principalmente, que permita uma evolução constante.