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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

6 sinais de que você tem problema para interagir no trabalho

Especialistas mostram como avaliar seu comportamento para você voltar a ser ouvido no ambiente corporativo

Homem no escritório

São Paulo – Se você constantemente tem problemas de comunicação ou interação com o colega de trabalho, chefe ou cliente, atenção. Você pode estar colocando a sua carreira em risco.
É comum cometer deslizes de comunicação na hora da entrevista devido ao nervosismo da situação. Mas não é um bom sinal quando vira parte da rotina o profissional se sentir deslocado ou frustrado por nunca ser ouvido.

“Ter bons relacionamentos no trabalho é um sinal de sucesso. Essa é uma habilidade essencial para a carreira. Quem não tem, precisa desenvolver”, afirma Tarcísio Abreu, professor de recursos humanos e planejamento empresarial da pós-graduação do Ibmec Brasília.

Confira abaixo seis sinais que mostram que você precisa melhorar a sua comunicação no trabalho:

1 Ninguém presta atenção no que você fala

Claudia Monari, diretora de outplacement e planejamento de carreira da Career Center, afirma que se o profissional sentir que ninguém nunca aceita as opiniões dele, é preciso um momento de reflexão e avaliação. “Pode ser que a pessoa tenha perdido a credibilidade por algum motivo”, explica.

O erro pode estar na forma com que o profissional falou ou simplesmente no momento – inadequado para aquele tipo de sugestão.

2 Você não é chamado para reuniões ou projetos especiais

Para os especialistas, se a não convocação for aliada à diminuição de tarefas ou responsabilidades, sim, há algo de muito errado. Para Abreu, o profissional, nessas situações precisa avaliar o seu desempenho e perguntar para o gestor a razão pela qual ele não foi chamado. “Pode ser incompatibilidade com o perfil, formação ou desempenho”, diz.

“Às vezes houve uma mudança na gestão, na equipe ou do processo da companhia e o profissional precisa estar atento a tudo isso e avaliar o quanto está aderente ao modelo da empresa”, explica Claudia.

3 Seu chefe dispensa todas as suas ideias

Se toda vez que você expõe suas ideias e elas não são bem recebidas ou até mesmo ignoradas, a solução é solicitar um feedback. Descubra se a ideia é boa, se a maneira que você a apresentou foi pertinente ou se o momento não foi adequado.

4 Você não tem amigos no trabalho

Para Abreu, por mais que as personalidades dos colegas de trabalho sejam bem diferentes da sua, um profissional não será bem sucedido se isolar e não dar abertura para colaborar. “Não adianta ser só tecnicamente bom. É importante o equilíbrio. Não adianta ser muito bom se tem problema para lidar com as pessoas”, afirma.

5 Você não é chamado para encontros informais

Às vezes, o afastamento das pessoas pode dizer muita coisa. Não ser chamado para almoçar ou tomar café pode parecer um assunto insignificante, mas mostra muito a situação do profissional.

6 Você já foi demitido

“O momento de demissão sempre é um momento para reavaliar a sua postura profissional e se preparar para a próxima oportunidade”, diz Abreu. Para Claudia, o profissional deve refletir para ter clareza do peso que o seu comportamento teve na decisão.

Fonte: exame.abril.com.br

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

5 dicas para administrar o tempo no final de ano

Organize seu tempo para que as tarefas não se acumulem e sejam deixadas para 2012


São Paulo – Com a chegada das festas de final de ano e os recessos, é preciso muita disciplina para não se atrapalhar com os eventos e tarefas que surgem de última hora. E isso, sem deixar de lado as atividades que fazem parte da sua rotina.

Na contagem regressiva para o Natal e o Ano Novo, se desesperar não é a solução. Confira abaixo cinco dicas do especialista em gestão do tempo, Christian Barbosa:

1 Faça uma lista

Anote todas as demandas que você ainda precisa realizar. “É preciso saber exatamente o quão atrasado o profissional está”, ensina Barbosa.

A lista pode ser dividida em duas colunas. Escreva as atividades relacionadas ao trabalho em uma coluna e na outra, comprar presentes para familiares, por exemplo.

2  Classifique as demandas

Decida quais atividades são urgentes, importantes ou circunstanciosas. Na lista das urgentes entram aquelas tarefas que devem ser feitas imediatamente. Em seguida, as importantes, que vão trazer resultado, mas podem esperar.

Aquela tarefa que não vai interferir em nenhuma outra deve ficar no final da lista.

3  Calcule o tempo necessário para riscar um item da lista

O terceiro passo é tentar prever quanto tempo leva para que cada atividade seja realizada. Meia hora ou dois dias? Anote. Ao fim, calcule quantas horas serão necessárias para riscar todos os itens da lista.

4  Distribua as atividades no seu dia a dia

“É o único período que eu recomendo para que o profissional chegue mais cedo ou saia um pouco mais tarde”, afirma Barbosa.

Você chegou ao número de 40h de tarefas acumuladas, por exemplo, se distribuir 4h para cada dia da semana, em duas semanas as pendências estarão resolvidas.

5 Refaça a lista se necessário

Aquela tarefa que você achou que demoraria uma hora para resolver se transformou em outras várias tarefas? Coloque todas as atividades no papel, classifique, calcule e distribua todas novamente.

Fonte: www.administradores.com.br

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Você está preparado para um mundo em transformação?

Transformações ocorrem para todos ao mesmo tempo, portanto, por vezes, por mais bem intencionada e responsável pelo desenvolvimento de seus talentos que uma empresa seja, não há tempo hábil para prepará-los para todas as transformações de mercado

Não vivemos em um mundo em constante mudança. Pois mudança é um evento que pode ser revertido. Um exemplo simples é quando você tem um sofá próximo a uma parede, o muda para perto da janela e, portanto, tem a possibilidade de retorná-lo à posição original. O mundo não funciona assim! Vivemos em um mundo em constante transformação. A diferença é que, quando algo se transforma, não tem como voltar à condição anterior. Um bicho-da-seda não muda, mas se transforma em borboleta. As lavas que saem de um vulcão não mudam, mas transformam a paisagem. E assim ocorre com a economia também. Um profissional, principalmente um líder dentro de uma empresa, que não observa as transformações ao seu redor pode causar sérios danos a si mesmo e à organização.

As principais consequências desse comportamento são o indivíduo contrair riscos inapropriados para sua carreira, o departamento ou mesmo a empresa. Pessoas que não se atualizam, não buscam novo conhecimento alinhado a novas tecnologias, tendências de gestão ou mesmo gerações, se tornam anacrônicas com o tempo. Sonham que um dia "as coisas" voltarão a ser o que eram. Mas esse dia nunca chega, e o que chega é a sua demissão. E o pior é que, quando ela ocorre, aí sim, se dão conta de que estão defasados, não compreendem o que fizeram de errado e culpam a empresa, seus gerentes e mesmo o governo.

Tive a oportunidade de acompanhar um grupo empresarial passar de um foco de investimento nacional para internacional. Durante o período em que mantinha seus investimentos concentrados somente no Brasil, seu presidente discursava com orgulho que, como empresa nacional, deveria focar no País. Até se dar conta de que uma nova legislação tornaria seu mercado acessível para gigantescos players globais. Antes que isso acontecesse, resolveu abrir o mapa-múndi e investir lá fora para crescer e se fortalecer. Entretanto, seus executivos, então já treinados havia décadas para pensar somente no Brasil, não falavam inglês. Como resultado, aqueles que não aprenderam rapidamente foram substituídos por profissionais de fora, e se lamentam da internacionalização da empresa.

Transformações ocorrem para todos ao mesmo tempo, portanto, por vezes, por mais bem intencionada e responsável pelo desenvolvimento de seus talentos que uma empresa seja, não há tempo hábil para prepará-los para todas as transformações de mercado. Muitas vezes, é como se tivesse de trocar a turbina do avião em pleno voo. Assim, o profissional deve manter o foco no futuro e observar as evidências que indiquem para qual direção as transformações possivelmente ocorrerão. E se preparar.

Diante de um evento que transforma sua vida, o indivíduo possui duas alternativas: resistir ou adaptar-se. É graças à resistência às transformações que a indústria de cosméticos cresce. Afinal, já que os cabelos brancos e as rugas que surgiram não voltarão a ser o que eram, o negócio é disfarçar. Mas, na vida profissional, a competência não pode ser um disfarce. Ela demanda adaptação. Não é preciso lembrar que, na natureza, são os mais adaptáveis que prevalecem. E assim ocorre na economia, nos mercados e, consequentemente, nas profissões.

É difícil viver em constante adaptação, pois isso nos coloca em uma experiência de vida desconfortável. Entretanto, quando a pessoa para no tempo, é como se nada mais fizesse sentido. Fica uma sensação de que, se o mundo não tivesse se transformado, ela ainda seria capaz, válida ou competente. No mercado, empresas nascem, lutam para se adaptar e, eventualmente, morrem. Mas, ao final, somente as que foram bem-sucedidas nesse processo prevalecem. Portanto, o que se pede ao profissional ao lidar com sua carreira é que a veja com os mesmos desafios de todo empreendimento. Que sofrerá ao longo do tempo transformações impostas pelo mundo, pelos mercados, pela tecnologia, pelas gerações mais novas e por crises econômicas. Mas, ao final, terá de se adaptar. Esse é o jogo.

Sílvio Celestino é sócio-fundador da Alliance Coaching e autor do livro "Conversa de Elevador – Uma Fórmula de Sucesso para sua Carreira".

Fonte: www.administradores.com.br

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Fluência não é único quesito avaliado durante processo seletivo em outro idioma

Conforme avaliação de especialista, candidatos devem estar preparados para o inesperado

Engana-se quem pensa que a fluência é o único quesito avaliado pelos recrutadores em um processo seletivo em outro idioma. O conteúdo, segundo explica o headhunter e professor do curso de gestão de RH (Recursos Humanos) da Veris IBTA, Cristiano Rosa, é tão importante quanto.

De acordo com o professor, um dos principais erros que os candidatos cometem, quando o assunto é entrevista em outra língua, é se preparar baseando-se em perguntas prontas. Ou seja, apenas decorando respostas de possíveis perguntas que eles acreditam que podem ser feitas.

Na opinião dele, as pessoas devem estar prontas para o inesperado. “As pessoas devem estar preparadas para falar o idioma requisitado desde a recepção, por exemplo (…) Elas devem esperar para serem surpreendidas, com o idioma da entrevista mudando repentinamente. E, nestes casos, vale lembrar que não é só a fluência que está sendo avaliada”.

Como se preparar?
Ainda conforme avaliação do especialista, as pessoas que já tiveram fluência em um segundo idioma em determinado período da carreira, mas que por algum motivo deixaram de utilizar este idioma por um tempo, são as que mais se prejudicam em processos seletivos feitos em uma segunda língua.

Assim, orienta, para driblar o erro de julgamento e sobretudo o constrangimento de “travar” na hora da entrevista, é interessante praticar a língua com um professor particular ou mesmo um amigo; a medida, diz ele, ajuda a “desenferrujar”.

Além disso, é interessante pesquisar sobre a empresa, o cargo e checar os termos técnicos utilizados mais comumente no setor, visto que, muitas vezes, a pessoa tem a fluência no idioma, mas desconhece os termos técnicos, o que pode prejudicá-la na disputa pela vaga.

Estar preparado para um teste gramatical também é essencial. O teste, diz o headhunter, faz parte do processo seletivo de muitas empresas.

E se falhar?
No caso de problemas, especialmente se a pessoa não conseguir fazer entrevista em outro idioma, mesmo que tenha colocado no currículo que possuía as competências necessárias para tanto, o ideal é que ela se desculpe e explique claramente os motivos da ocorrência.

A medida, explica, ajuda a pessoa a não ser preterida em processos futuros.

Fonte: www.administradores.com.br

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Casado, solteiro ou separado? Saiba como o estado civil pode influenciar nas seleções de emprego

Recrutadores costumam investigar a vida do candidato para saber se o mesmo está dentro do perfil exigido pelo empregador que oferece uma determinada vaga, destaca especialista


Se conseguir um emprego já não era fácil, dependendo do estado civil de quem procura uma oportunidade, tal tarefa pode ser ainda mais complicada. Há quem duvide, mas ser casado, solteiro ou separado pode não apenas influenciar em uma contratação, mas também decidir quem é que passa pelo crivo de um recrutador durante um processo de seleção. Ao menos, é isso o que explica a headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, Renata Perrone.
De acordo com ela, os recrutadores costumam investigar a vida do candidato para saber se o mesmo está dentro do perfil exigido pelo empregador que oferece uma determinada vaga.
“Para uma posição em que as viagens sejam constantes, as empresas costumam preferir profissionais solteiros que, preferencialmente, não estejam cursando uma graduação no momento. Desta forma, nem a organização, nem o profissional costumam ser prejudicados”, explica.
Além disso, os solteiros costumam ser muito requisitados para transferências de cidades, já que por estarem sozinhos, os mesmos apresentam menores chances de recuar em tal contratação, especialmente se comparados aos homens casados, que geralmente costumam ser transferidos com sua família.
“Quando um profissional casado é transferido de cidade percebemos que o maior problema de adaptação se dá com sua esposa. É isso o que balança o resultado de uma transferência. Tal problema não ocorre, no entanto, com os solteiros, o que justifica a preferência das empresas neste caso”, diz Renata.
Os casados
Mas não pense você que ser casado pode ser um problema, afinal, muitas das características destes profissionais costumam ser apreciadas pelos empregadores de multinacionais, conforme aponta Renata.
“Já tive um caso de uma multinacional que preferiu contratar um profissional casado por acreditar que o mesmo era mais regrado com horário. Na ocasião, o empregador exigia um executivo responsável e organizado”, conta.
Segundo ela, tais profissionais costumam ser bem vistos por algumas organizações, e isso, justamente pela maturidade e prudência de suas decisões, afinal, por sustentar uma família os mesmos não costumam ser tão radicais em suas escolhas. “Os solteiros costumam pedir demissão com mais frequência que os casados, pois não precisam se preocupar com tantos dependentes”, informa Renata.
Divorciados
Mas e os divorciados, como ficam? Segundo a headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, muito bem, obrigada! Na opinião dela, os divorciados são avaliados como solteiros e nada mais.
Além disso, assim como os outros profissionais, os mesmos também têm seu perfil estudado de acordo não apenas com seu estado civil, mas com sua estrutura familiar, já que para uma empresa é isso o que vale.
“Um empregador não se importa necessariamente com o estado civil do candidato, mas com o que o acompanha. Ou seja, a estrutura familiar de cada um deles. No caso de um homem divorciado, analisaremos se ele tem filhos, com quem ficam as crianças e se o mesmo está sozinho”, esclarece.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Avaliar para evoluir: alguns passos para corrigir os erros e fazer o futuro diferente

A avaliação é um diagnóstico, uma medida, um momento em que sopesamos o que houve em termos objetivos, captando as percepções na busca de uma síntese

Toda atividade concreta, anteriormente planejada e pensada, merece uma avaliação. Essa lógica se aplica a toda gama de atividades profissionais e pessoais, pontuais, constantes ou temáticas. Não que o fim de um ciclo, de um ano de atividades cotidianas não mereça uma avaliação, mas trataremos aqui, por uma questão de recorte, daquela avaliação rápida, ao fim do evento, como prática salutar e que merece discussão e enriquecimento.

A avaliação é um diagnóstico, uma medida, um momento em que sopesamos o que houve em termos objetivos, captando as percepções na busca de uma síntese. É onde pontuamos o que houve, voltando a fase de planejamento de outras atividades, anotando os aprendizados da experiência, para próximas etapas.

A avaliação se alimenta basicamente de duas fontes de informação: as externas e as internas. As externas são obtidas por consultas verbais ou por escrito às pessoas que participaram do evento. A interna, que em parte depende dos dados da externa, é oriunda da avaliação da equipe que trabalhou no evento. São processos complementares e igualmente importantes.

A avaliação interna, ou autoavaliação, é um momento de confiança, franqueza e de caridade com os companheiros de trabalho. A avaliação não é um tribunal, é uma fonte de informação para a equipe e não para se sair chateado. Necessita-se sair resoluto, com metas de mudança. Mas, para isso, aqueles que conduzem a avaliação devem ter em mente que a indulgência e a franqueza devem ser indissociáveis.

Mais do que uma obsessão pela melhoria, onde metas podem atropelar as pessoas, a avaliação nos conduz a descobrir os caminhos para acertar, fortalecer as boas práticas e mitigar os entraves. É um momento de autoconhecimento e de empoderamento (1) do grupo, e que deve ser integrado à cultura das equipes de trabalho, como uma ação coletiva e não uma prática apenas de um grupo seleto.

Por seu turno, a avaliação externa é fundamental, pois nos dá o termômetro da realidade, da percepção das pessoas que participaram, Mas a avaliação externa, ainda que seja a soma de percepções, não se trata da verdade absoluta. Precisa ser pontuada com as percepções do grupo organizador, que detém outras visões e informações. É um processo construído, e que caminha com as visões internas e externas. Avaliamos o processo e não a conduta das pessoas.

Assim, dez minutinhos no final dessas atividades operam milagres. Para isso, basta seguir uma receita simples. Não basta o grupo dizer se foi boa, ruim ou regular a atividade. É preciso um certo grau de detalhamento, avançar sobre questões intrínsecas, saindo da superfície dos eventos, mergulhando nas suas contradições, de modo a fortalecer as análises.

Inicialmente, é preciso enumerar os pontos positivos e os negativos (oportunidades de melhoria). Depois, listar as inovações e estratégias que deram certo ou errado. Daí, basta identificar causas que conduziram a essas situações positivas ou negativas. Aí, nessa relação de causa e efeito, a indulgência não pode ser esquecida, pois é um momento delicado, que exige maestria da coordenação. Situações desagradáveis são mais bem tratadas em particular. Após esse levantamento, pode-se então fechar uma opinião global do evento.

Agindo assim, a avaliação nos deixará uma herança do que deu certo, o que deve ser evitado e o porquê. E assim seguem os processos, na melhoria contínua, com as pessoas. Sem ressentimentos, sem meias palavras, na comunhão de um trabalho em equipe, que tem muita vontade de acertar!

(1) Dá-se o nome de empoderamento à ação coletiva desenvolvida pelas pessoas quando participam de espaços privilegiados de decisões, de consciência social dos direitos sociais. É a tradução da palavra inglesa empowerment.

Fonte: www.administraodres.com.br

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O trabalho voluntário tem “peso” no processo de seleção?

Se há alguns anos falar em trabalho voluntário era um tema restrito apenas a algumas instituições religiosas ou comunitárias, hoje esse assunto ganhou uma amplitude abrangente em que cresce em uma velocidade cada vez maior. Isso é facilmente percebido nos anúncios de revistas ou mesmo de comerciais televisivos que enfatizam a preocupação das empresas não apenas com o negócio, mas também com a sociedade. 
Para se ter uma ideia de como o campo organizacional passou a dar uma atenção especial às ações voluntárias, levantamento realizado pelo CBVE (Conselho Brasileiro de Voluntariado Empresarial) - onde participam empresas como Petrobras, Souza Cruz, Rede Globo, Telefônica, Itaú e Vale - revelou que a valorização do serviço voluntário na seleção de funcionários avançou de 18% em 2007 para 59% em 2010. Mas por que considerar, em um processo seletivo, o fato do candidato realizar alguma ação social? Quem responde essa pergunta é Carlos Contar, consultor de Recursos Humanos e diretor regional da Business Partners Consulting. Segundo ele, as atividades de voluntariado dizem muito mais sobre o profissional do que muitas pessoas imaginam. 
"Em qualquer área que seja o trabalho doado, a questão é que ele é bem visto pelo mercado corporativo, pois demonstra uma preocupação do profissional em buscar aperfeiçoamento, independente de remuneração", justifica o consultor. Em entrevista ao RH.com.br, Carlos Contar cita, ainda, quais as principais competências comportamentais que podem ser desenvolvidas pelas pessoas que dedicam parte do seu tempo para realizar ações cidadãs. Confira a entrevista na íntegra e aproveite a leitura!


RH.com.br - Experiência profissional e formação acadêmica são requisitos importantes em um processo seletivo. No entanto, as competências comportamentais também ganharam espaço. Por que tanta preocupação com o lado comportamental dos candidatos?
Carlos Contar - O lado comportamental do candidato, atualmente, serve como diferencial para a empresa. De modo geral, as companhias buscam profissionais com foco em resultados, clientes e com visão sistêmica. Nesse sentido a comunicação e o trabalho em equipe são essenciais e para isso é necessário dinamismo, agilidade e comprometimento, não só com eles mesmos, mas com a sociedade como um todo. É o equilíbrio de todas as características que produz um executivo de alto desempenho. O mercado se tornou muito competitivo e precisa de profissionais que, por mais que façam atividades similares, saibam fazê-las com um diferencial.


RH - O cuidado em avaliar as competências comportamentais influenciou os selecionadores a valorizarem candidatos que participam de ações voluntárias? 
Carlos Contar - Sim e posso explicar. O trabalho voluntário pode falar muito sobre o perfil do candidato, tanto quanto suas experiências, inclusive. Um candidato que concorre a uma vaga e que realiza um trabalho com idosos, por gentileza, demonstra corporativismo e preocupação com a sociedade, assim como trabalhos voltados para a educação com crianças ou adultos, refletem a preocupação do voluntário com o desenvolvimento social para o presente e futuro.


RH - Que outros diferenciais os profissionais com experiências atividades de cidadania podem apresentar durante uma seleção?
Carlos Contar - Podemos ainda destacar que o trabalho voluntário mostra que o candidato é proativo efetivamente. Ao realizar um trabalho como voluntário o indivíduo irá conhecer e se adaptar a novas situações que não fazem parte do seu cotidiano. Então quando ele sai do seu espaço de conforto, aprende a conviver com outras pessoas e até mesmo a lidar com aquelas que ele não possui afinidade. E ainda, o candidato mostra que possui princípios éticos e morais. Mostrando comprometimento com outras pessoas, o voluntário desenvolve a consciência de que o retorno pelo trabalho realizado não precisa necessariamente ser financeiro. Isso, sem dúvida alguma é um diferencial significativo para as empresas que buscam profissionais com talento e que agreguem valor.


RH - Quais os benefícios um profissional que atua como voluntariado oferece às organizações?
Carlos Contar - O trabalho voluntário, apesar de ser uma atividade já conhecida, passou a contar muito como um diferencial nos currículos. Tal importância surgiu a partir do momento em que foram descobertos os benefícios proporcionados pela atividade voluntária na rotina profissional e pessoal da pessoa que o faz. O voluntariado desperta o comportamento social do indivíduo, que passa a ser mais dinâmico, colaborador, consciente, proativo e responsável.


RH - Qualquer ação voluntária tem sido considerada válida pelos selecionadores?
Carlos Contar - Ações voluntárias podem ser desenvolvidas em áreas compatíveis com os interesses profissionais da pessoa ou em áreas totalmente distintas. Entretanto, qualquer trabalho voluntário é considerado válido, mesmo que fuja do foco profissional. Indiferentemente da área a ser escolhida, o trabalho solidário ajuda a desenvolver determinadas características e habilidades que serão aproveitadas em qualquer área. Vale lembrar que o ideal é que o profissional sinta-se à vontade e procure fazer o que se sente mais habilitado, sentindo-se útil à sociedade.


RH - O profissional que resolve participar de ações voluntárias apenas para se destacar no mercado, ganha créditos junto às organizações? 
Carlos Contar - Existe a possibilidade do candidato iniciar um trabalho voluntário apenas pelo fato de que, se o fizer, terá maiores chances de conseguir uma vaga de emprego. Não importa se ele tenha segundas intenções, pois o resultado final é o mesmo, e ainda assim, irá aprender alguma coisa benéfica para o campo pessoal e profissional. Só por realizar uma ação voluntária, a pessoa demonstra que venceu uma resistência e que é proativa, e isso conta bastante. Entretanto, só a informação detalhada no currículo não basta. O candidato deve estar motivado ao falar sobre o tema, reconhecendo aspectos que desenvolveu e que lhe trouxeram contribuições tanto pessoal quanto profissionalmente.


RH - A partir de que momento as ações voluntárias despertaram o interesse do cenário organizacional?
Carlos Contar - A partir do momento que as empresas passaram a se preocupar com o conceito de sustentabilidade. Para que possam ser bem conceituadas do ponto de vista sócio-ambiental é necessário que o exemplo comece a partir dos seus próprios funcionários e, para isso, eles precisam compreender a ideia e praticá-la. O trabalho voluntário proporciona justamente essa visão ao profissional, que se torna mais maduro para compreender as relações presentes na sociedade.


RH - Qual o perfil de empresa que valoriza profissionais que atuam em ações de cidadania?
Carlos Contar - Para algumas empresas, ter um profissional que já trabalhou como voluntário conta bastante. As companhias que enxergam as ações cidadãs como um diferencial em seus candidatos, geralmente se preocupam com a sociedade e com a sustentabilidade. As organizações que incentivam seus funcionários a serem voluntários são mais respeitadas interna e externamente e conseguem ser bem vistas por seus funcionários e também pela comunidade.


RH - E para os profissionais que já atuam no mercado e querem realizar atividades cidadãs, esses devem atuar sozinhos ou buscar apoio junto à área de RH?
Carlos Contar - Algumas empresas já possuem programas de voluntariado empresarial que ajudam a construir vínculos entre empresa, profissional e sociedade, proporcionando ao funcionário e ao aposentado servir voluntariamente a uma comunidade. Nessas empresas o ideal é que se procure apoio e informações sobre o programa. Já nas organizações que não possuem qualquer forma de incentivo ao voluntariado, nada impede que o próprio profissional venha a sugerir a implantação de tal projeto. Também é sempre bom lembrar que existem diversos outros meios para quem deseja trabalhar como atividades voluntárias. Se a pessoa, por exemplo, se interessar por outro tipo de assunto, que não tenha qualquer tipo de vínculo com a instituição em que trabalha, pode procurar diretamente outras instituições ou órgãos responsáveis por iniciativas sociais.

Fonte: www.rh.com.br

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O peso da entrevista de emprego

O desempenho de um candidato numa entrevista de emprego é o fator que mais pesa para o empregador na hora de decidir sobre a contratação. Competências comportamentais, experiência técnica anterior relacionada ao cargo e formação acadêmica seguem na lista de itens decisivos num processo de seleção. 

Os dados acima fazem parte de um levantamento coordenado pelo Grupo Catho, que buscou identificar os fatores que mais colaboram para a contratação de um novo profissional. Outros quesitos, como comportamento em redes sociais, fluência em inglês e outro idioma aparecem com pouco destaque na pesquisa. 

Confira a lista de fatores de influência, numa escala de importância de zero a 10: 

Desempenho na entrevista: 7,5 
Competências comportamentais: 7,3
Experiência técnica anterior: 6,7 
Formação acadêmica: 6,2 
Reputação das empresas nas quais o candidato atuou: 6,0 
Desempenho nos testes: 5,9 
Estabilidade empregatícia: 5,6
Resultados e promoções anteriores: 4,5 
Atividades extracurriculares: 4,5
Perfil/ comportamento em redes sociais: 3,1 
Trabalhos voluntários: 2,9 
Fluência em inglês/ outro idioma: 2,5

Ainda sobre a importância da entrevista, o estudo mostra também que, para conseguir avaliar os candidatos e fazer a melhor escolha, normalmente as empresas optam por realizar mais de uma conversa com as pessoas. Cerca de 48% dos profissionais passaram por pelo menos duas entrevistas num processo seletivo. Além disso, quanto maior o porte da empresa, maior a quantidade de entrevistas as quais é submetido. 

Para tornar o processo ainda mais assertivo, os recrutadores costumam entrevistar entre 4 e 5 candidatos para concorrer a uma vaga. Número que tem se mantido estável nos últimos anos, informou o Catho. 

A pesquisa contou com a participação de 46 067 respondentes, e faz parte de um estudo sobre a contratação, demissão e carreira dos executivos brasileiros.

Fonte: revistavocerh.abril.com.br

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Empresas pedem senha do Facebook em entrevistas de emprego

Uma pessoa que procurava emprego na polícia da Carolina do Norte, inconformada com a exigência, tirou uma foto do formulário em que estava escrito: "Você tem alguma conta em páginas como Facebook, MySpace etc.? Se sim, liste seu nome de usuário e senha"


- Quais suas apitdões? Se acha preparado para a posição oferecida? Possui contas em redes sociais?

O candidato a uma vaga de emprego está acostumado a esse tipo de questionamento. Porém, os empregadores norte-americanos agora vão além na quantidade de informações que desejam extrair e incluíram um novo pedido: login e senha das contas em sites como Facebook e Twitter.

Especialistas na área de recrutamento costumam alertar sobre a necessidade de se filtrar o que é postado nas redes sociais, mas há meios de escolher o que só os contatos veem e o que ficará aberto ao restante do mundo. E é isso que as empresas dos EUA começaram a combater.

Uma pessoa que procurava emprego na polícia da Carolina do Norte, inconformada com a exigência, tirou uma foto do formulário em que estava escrito: "Você tem alguma conta em páginas como Facebook, MySpace etc.? Se sim, liste seu nome de usuário e senha."

Fonte: www.administradores.com.br

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Como evitar a síndrome do Ano Novo

Cinco dicas ajudam a definir metas, prioridades e decisões futuras para fugir da pressão organizacional, angústia e ansiedade vividas neste período

Cláudia, 33 anos, é casada e trabalha na área administrativa de uma multinacional há cinco anos. Ela critica a empresa por não lhe dar maiores desafios (o que a faz se sentir pouco útil), acha que seu trabalho caiu na monotonia e reclama das pressões constantes para cumprir tarefas irrelevantes. Considera que o tempo e dinheiro investidos em cursos de inglês, espanhol e MBA não são reconhecidos e quer mudar de emprego, mas se atormenta com a possibilidade de não conseguir se recolocar no mercado. Também pensa em ter um filho, mas teme perder o atual emprego. Agora nesse começo de ano, ela se pergunta se não seria o momento adequado para dar um passo significativo em sua vida, mas n&atild e;o consegue se decidir. Ter um filho? Mudar de emprego? Continuar na mesma? O que fazer?

O exemplo fictício de Claudia resume o "desabafo" de muitos profissionais que me procuram e que se agrava neste início de ano, momento que simboliza o encerramento de um ciclo e início de outro. É quando a angústia (relacionada ao passado) por não poder voltar atrás em nossas decisões se junta com a ansiedade (relacionada ao futuro) sobre as decisões que deveremos tomar. É a vontade de jogar tudo para o alto e começar outra coisa completamente nova, associada ao medo de que os projetos saiam errado.

Em algum momento de nossas vidas passamos por essa situação, que é plenamente normal. O problema é que, com a crescente pressão sofrida nas organizações, aliada ao clima de incerteza e insegurança em relação ao futuro, agravam as sensações de angústia e ansiedade vividas neste período, contribuindo para causar o estresse e a depressão. É a "Síndrome do Ano-Novo".

A Psicologia não oferece soluções prontas a esse tipo de situação, mas pode ajudar a lidar com elas. Quando as pessoas me procuram com esse tipo de dúvidas, a primeira coisa que procuro saber é se possuem um projeto de vida. Afinal, as escolhas só se tornam difíceis e os arrependimentos e frustrações freqüentes quando falta uma referência para se guiar.

Em seguida, sugiro um exercício de reflexão. Embora pareça simples, é uma atividade que nos auxilia a definir metas, prioridades e decisões futuras. A seguir, os passos principais:

Defina um projeto de vida: imagine o que você quer para si (ser um empresário, um executivo bem sucedido, ter uma casa própria, ser independente, etc.). Planeje o presente e o futuro. Não se esqueça da vida pessoal. Você precisa conciliar projetos pessoais com projetos profissionais. O projeto de vida deve ser algo que você realmente sinta que vale à pena viver para isso, que valha à pena enfrentar momentos ruins.

Certifique-se de quem é projeto: este é um exercício difícil porque, na maioria das vezes, projetos de família estão tão arraigados em nós que dificilmente conseguimos separar o que é nosso ou de outras pessoas. Procure pensar se este é um projeto realmente seu ou se é um desejo de seu pai, mãe, amigos, namorada, etc. Muitas pessoas realizam projetos que não são seus a vida inteira e, mais tarde, sentem aquela sensação inquietante da angústia, de que algo está errado, mas que o tempo já não volta mais.

"Apare as arestas": uma vez definido o projeto, foque aquilo que realmente é importante para sua vida. Você perceberá que haverá coisas que não são compatíveis, como, por exemplo, ser uma mãe dedicada em tempo integral uma workaholic disposta a viagens, almoços e jantares de negócios e cursos de especialização. Pergunte-se: "o que realmente é importante para mim"?

Faça escolhas: No projeto de vida, cada escolha que fazemos implica em abrir mão de uma série de outras possibilidades que em muitos casos não pode ser revertida. É como o caso da Cláudia. Sua angústia é maior porque sua escolha poderá mudar todo o curso de sua vida. No projeto de vida, você tem de fazer as suas escolhas e estar plenamente consciente do que está abrindo mão, para que não haja arrependimentos futuros.

Desfrute dos ganhos: uma vez feita as escolhas, é hora de olharmos para o que ganhamos e desfrutar disso. Este item pode até parecer óbvio, mas não é, pois a maioria das pessoas costuma olhar somente para o que perdeu e se esquece de olhar para o que ganhou. No caso da Cláudia, se ela escolhesse ter um filho, teria que correr o risco de ser substituída por alguém melhor que ela. Por outro lado, a vivência da maternidade poderia ser tão especial para ela que logo veria que sua escolha valeu à pena.

Lembre-se que somos livres para escolher o destino de nossas vidas. Você pode mudar seu projeto a hora que desejar. O importante é que suas escolhas sejam autênticas e conscientes para você. Ter consciência de suas escolhas é o primeiro passo para a sua realização pessoal.

Meiry Kamia é palestrante, psicóloga, mestre em Administração de Empresas, consultora organizacional e diretora da Meiry Kamia - Consultoria, Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 

Fonte: www.administradores.com.br

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Como fazer um currículo: excessos comprometem busca pela vaga

Ele é a porta de entrada para uma nova rotina de vida. Não há vaga de emprego que não passe por um currículo. Por isso, quanto mais bem feito o seu resumo profissional, maiores as chances se recolocar (ou de começar) no mercado de trabalho. 

Segundo especialistas de empresas de recursos humanos ouvidos pelo UOL Empregos, os principais erros dos currículos que analisam estão relacionados ao excesso: de experiências narradas, de inovação gráfica, de números de documentos.

Marina Tchalian, coordenadora da área de recrutamento e seleção da Across, conta que um consultor da empresa analisa uma média de 200 currículos por dia. Assim, não adianta entregar calhamaços, cheios de "perfumaria", mas carentes de dados objetivos e, pior, com erros de português. Uma ou duas páginas (para os mais experientes) é suficiente. 

"Além de um documento bem escrito, é preciso garantir a apresentação com informações concisas e fáceis de serem analisadas", diz. 

Na apresentação gráfica, a critividade tem de ser moderada. Use uma fonte bastante conhecida e prefira poucas cores. O selecionador pode imprimir o currículo em preto-e-branco e perder dados. 

Nos dados pessoais, não liste todos os seus números de documentos. O que tem de ter é nome, endereço, telefones (atualizados), e-mail, data de nascimento e estado civil. Foto, só se a vaga pedir. "Não levamos a foto em consideração, a não ser que se trate da seleção de uma modelo ou promotora para eventos, por exemplo", diz Tchalian. 

Para economizar espaço, não é preciso iniciar com "Curriculum Vitae" ou "Currículo": pode começar diretamente pelo seu nome. Não é um erro, mas pode ajudar a dar uma boa impressão. "Os currículos estão muito mais concisos. Com isso você ganha espaço e mostra que você está mais conectado à realidade do mercado", resume a consultora da Across. 

Foco nos resultados
Ao listar as experiências profissionais, concentre-se nas últimas três ou quatro empresas ou nos últimos dez anos de trabalho. Se for uma organização desconhecida, diga em uma linha o tipo de empresa e o tamanho. 

É preciso ainda indicar seu cargo e quais foram suas principais responsabilidades e seus resultados. A consultora da Across dá um exemplo: "Obtive 10% no crescimento na linha em volume após seis meses e redução de 30% nos custos totais ao final de um ano". 

Ana Guimarães, especialista em recrutamento da Robert Half, diz que o "uso de tópicos sempre facilita e ajuda quem tem dificuldade de escrever, porque, dessa forma, é possível resumir as atividades em pequenas frases". 

Elencar qualidades, como "analítico", "líder", "organizado", não é necessário. "Elas serão analisadas sempre em uma entrevista pessoal, por meio de uma ligação telefônica, ou até mesmo, dependendo da instituição, pela aplicação de testes técnicos e psicológicos", diz Guimarães. Em vez disso, prefira descrever a área desejada no campo "Objetivo". Isso ajuda o selecionador. 

Pela Internet
O envio do currículo por e-mail facilita a vida, mas também pode ser fonte de armadilhas. Os consultores preferem que o arquivo seja anexado. No assunto da mensagem, é preciso escrever algo como "Apresentação de currículo" ou especificar sua área de interesse ou posição. 

No corpo do e-mail, objetividade também vai bem: apresente-se brevemente, em apenas uma ou duas linhas. Um exemplo: "Boa tarde. Meu nome é 'tal' e gostaria de me candidatar à vaga 'X'".


PRINCIPAIS ERROS
Não faça um currículo com mais de duas páginas
Não coloque foto, a não ser que a vaga peça
Nos dados pessoais, documentos não são necessários
Indique somente as últimas experiências profissionais
Não descreva sua personalidade
Ao enviar por e-mail, seja sucinto na apresentação




Fonte: noticias.uol.com.br

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Múltiplas inteligências: qual é a sua?

Qualquer pessoa tem um dos oito talentos definidos por Gardner e que diferem em sua combinação e intensidade

 significa inteligência para você? Muita gente relaciona esta característica apenas a pessoas com alto QI (Quociente de Inteligência). Mas, para o psicólogo Howard Gardner, essa é uma abordagem equivocada. Ele, que apresentou a teoria das Múltiplas Inteligências, afirma que não há apenas um tipo de inteligência, mas pelo menos oito e que cada uma delas contém subinteligências. O cientista ainda ressalta que "nossa genética define um limite para o desenvolvimento de nossas inteligências, mas nossas conquistas são fortemente influenciadas pelos valores que aprendemos com nossa família e pela cultura do meio que vivemos".

Gardner escreveu esta teoria baseado em seus estudos que mostravam que as pessoas são habilidosas de diferentes formas e que nem todos aprendem da mesma maneira. Qualquer pessoa tem cada um desses oito talentos que diferem em sua combinação e intensidade. Essas inteligências começam a se manifestar entre os três e seis anos de idade, o que significa que quanto antes os pais proporcionarem aos filhos estudo e acompanhamento, mais desenvolvidas elas se tornarão. O sucesso pessoal e profissional dependerá da dedicação em aprimorar essas inteligências e do modo como o indivíduo as utiliza. Vamos a elas:

1 - Inteligência Corporal: É a capacidade de utilizar o corpo para expressar atividades artísticas. Esta inteligência aparece em atores, bailarinos, mímicos, comediantes... Pessoas que usam a expressão corporal para encantar e entreter, como artistas de rua que, na maioria das vezes, não são famosos, mas talentosos a sua maneira. Também entram aí as pessoas que têm habilidade e destreza no uso das mãos como artesãos, cirurgiões e os que dependem do corpo para executar seus trabalhos.

2 - Inteligência Espacial: É a habilidade para interpretar e reconhecer fenômenos que envolvem posicionamento de objetos. Essas pessoas conseguem prever e se antecipar a um movimento, por milésimos de segundo, antes das outras. É o caso de jogadores de futebol, vôlei, basquete, beisebol, tênis e vários outros esportes que têm relação com a bola em movimento.

3 - Inteligência Linguística: É a capacidade elevada de utilizar a linguagem para se expressar. Essas pessoas possuem grande articulação verbal, conseguem se expressar de modo claro e convincente tanto na forma escrita como na falada. Aqui estão inseridos os grandes escritores, poetas, negociadores, relações públicas, professores, assim como as pessoas que têm facilidade para aprender idiomas.

4 - Inteligência Naturalista: É o talento para análise dos fenômenos da natureza, identificando e classificando objetos e compreendendo os sistemas naturais. Aqui se enquadram os cientistas que estudam a natureza, os ecologistas, agrônomos, veterinários, técnicos de laboratório, meteorologistas, pesquisadores, físicos, geólogos, astrônomos e químicos.

5 - Inteligência Musical: Manifesta-se por meio da habilidade para apreciar ou reproduzir uma peça musical. Inclui a interpretação de sons, sensibilidade para ritmos, habilidade para tocar instrumentos e para cantar. Aqui entram os compositores e músicos famosos, mas também os músicos diletantes.

6 - Inteligência Lógico-Matemática: É o atributo de pessoas que têm grande inteligência cognitiva. Chegam a conclusões baseadas em dados numéricos e na razão. Têm facilidade em explicar as coisas utilizando fórmulas, números e estatísticas. Aqui entram os matemáticos, gestores e financistas que têm muita facilidade para lidar com decisões complexas em pouco tempo.

7- Inteligência Intrapessoal: Pessoas com essa inteligência têm a capacidade de se autoconhecer e tomar decisões capazes de melhorar suas vidas. São indivíduos que podem ajudar outros a se conhecerem, pelo exemplo ou pela experiência. São os analistas, psicólogos, psiquiatras, teólogos e consultores.

8- Inteligência Interpessoal: Trata-se da capacidade que um indivíduo tem para analisar o estado de espírito, motivações, intenções e desejos de outras pessoas. Possui grande empatia, presença de espírito e flexibilidade para se adaptar aos mais diferentes ambientes com grande desenvoltura. Aqui entram os grandes gestores de empresas, técnicos de atividades esportivas, vendedores empáticos e políticos carismáticos.

"Essas oito inteligências sempre funcionam combinadas, e qualquer papel adulto sofisticado envolverá uma fusão de várias delas", complementa Gardner. Isso significa, por exemplo, que um presidente de empresa, além da inteligência lógico-matemática, precisaria ter as inteligências intra e interpessoal bem desenvolvidas. Pode também ocorrer que um indivíduo não tenha nenhuma das oito inteligências em alto grau, mas em virtude da combinação ou mistura de cinco ou seis dessas capacidades possa ser muito bem-sucedido em sua área de atuação. Assim, analise qual é sua combinação de inteligências e tire delas o maior proveito possível.

Eduardo Ferraz – é consultor em Gestão de Pessoas e especialista em treinamentos e consultorias "in company", com aplicações práticas da Neurociência comportamental, possuindo mais de 30.000 horas de experiência prática. É pós-graduado em Direção de Empresas, especializado em Coordenação e Dinâmica de Grupos e autor do livro "Por que a gente é do jeito que a gente é?", da Editora Gente. 

Fonte: www.administradores.com.br

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O que não escrever no currículo

Confira nove excessos cometidos pelos candidatos. E fuja deles!

Você enche o seu currículo de informações sem nenhum critério acreditando assim atrair o recrutador? Saiba que dessa forma você está fadado a não ser chamado para entrevistas. Na hora de elaborar o seu documento profissional também vale a máxima de que quantidade não é qualidade. A recomendação é escrever informações sobre formação, experiências e resultados que possam agregar no seu currículo.

É válido lembrar ainda que objetividade é a maneira mais eficaz de prender o recrutador. Portanto, se você é aficionado pela escrita, não caia na tentação do rebuscamento. Já dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade: "Escrever é cortar palavras."

Com a ajuda de especialistas, o Empregos.com.br listou os principais excessos cometidos pelos candidatos no momento de montar o currículo. Livre-se deles.
1. Informar número de documentos

Mencionar número do RG, CPF ou outros documentos oficiais é uma "perda de tempo", diz Renata Schmidt, diretora da Foco Talentos, empresa do Grupo Foco especializada no recrutamento e seleção de estagiários e trainees. "No primeiro momento o recrutador quer mesmo é bater o olho no resumo de suas qualificações."

2. Colocar foto
Só envie a foto se a empresa pedir. Segundo Daniela Ribeiro, gerente da divisão de engenharia da Robert Half, empresa de recrutamento especializado, colocar a imagem no currículo sem ser solicitado pode soar negativo. "Alguns profissionais não têm muita noção e colocam uma foto que poderia ser postada no Facebook", afirma ela. "A ausência da foto não muda em nada na avaliação do recrutador", ressalta.

3. Preferir o cargo à área
No objetivo profissional entre citar o cargo e a área de atuação fique com a segunda alternativa. "Ao informar o cargo o candidato pode ser eliminado já que as nomenclaturas variam muito de empresa para empresa", afirma Daniela Ribeiro. Exemplo: Vendas (varejo) e não Supervisor de Vendas.

4. Informar redes sociais
Ainda conforme Daniela, o profissional só deve informar o endereço de rede social se julgar a ferramenta adequada. "Recomendo o Linkedin, rede de relacionamento profissional em que é possível visualizar o resumo do currículo." Na opinião da consultora, o candidato não deve mencionar as mídias sociais em que expõe mais a vida pessoal.

5. Cursos fora da área ou defasados
O profissional sabe que o recrutador valoriza a formação constante e vai "incrementando" o currículo com cursos realizados durante toda a trajetória sem nenhum critério. Se você faz isso, reveja agora o seu documento. "Um curso de culinária ou de vinhos só será interessante se o profissional trabalha na área gastronômica ou de nutrição", aponta Renata Schmidt, da Foco Talentos.

6. Desequilíbrio entre formação e experiência
Não dê mais importância à formação acadêmica em detrimento da experiência e vice-versa. Segundo Daniela Ribeiro, da Robert Half, o currículo deve retratar com coerência a trajetória profissional. "Se você tem poucos anos de experiência não faz sentido ter um currículo com muitas páginas. Por outro lado, não corte informações importantes que possam te vender", destaca a especialista.

7. Citar características comportamentais
Iniciativa, espírito de equipe e liderança, facilidade na comunicação, entre tantas outras habilidades são bastante valorizadas pelas companhias, mas não é para estampar no currículo. "Informe resultados obtidos em sua carreira", sinaliza Renata.

Daniela destaca que os números são muito bem-vindos. "Se você não pode quantificar os resultados, cite alguma atividade em que fez a diferença." A especialista lembra que competências comportamentais são checadas na entrevista.

8. Apelar para o social
Houve uma fase em que o profissional socialmente responsável tinha pontos com o recrutador. A onda, contudo, passou. A verdade é que nem todas as empresas estão interessadas em causas maiores, nem quer saber se você participa delas. "Às vezes a organização até valoriza esse tipo de ação, mas não está procurando profissionais com esse perfil", diz Renata.

Para a diretora da Foco Talentos, a informação também pode ser mencionada durante a entrevista de emprego.

9. "Matar" a língua
Salvo alguns cargos ter pleno domínio da língua portuguesa não é exigência das empresas. Isso não quer dizer que você pode escrever o currículo como se estivesse teclando com um amigo no Messenger. Dependendo da falha você pode ser desclassificado. Conte com o corretor ortográfico e dicionário. Em caso de dúvidas, peça para alguém revisar seu currículo. 

Fonte: www.administradores.com.br

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Tímidos devem tentar se controlar para facilitar evolução da carreira

Para especialistas, alguns exercícios simples podem ajudar a diminuir os efeitos da timidez; em alguns casos é preciso ajuda


Quem tem a timidez como uma de suas características deve tentar controlá-la para facilitar a evolução na carreira. O alerta é da consultora de planejamento de carreira da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Karla Mara Alves de Oliveira.

“Se não controlada, a timidez pode se tornar um fator limitador, porque a pessoa fica insegura e hoje, cada vez mais, é preciso se expor”, explica.

A diretora de comunicação corporativa e desenvolvimento profissional do COP Consultoria – Centro de Otimização Profissional - e professora da Veris Faculdades, Maria do Carmo Oliveira Carrasco, concorda, mas lembra que a timidez não deve ser considerada uma doença.

“Pelo senso comum, a timidez é um comportamento que caracteriza-se pela inibição em situações sociais, com o aparecimento de alguns sinais ou sintomas, como por exemplo: taquicardia, aceleração da respiração, rubor, palidez, alteração na voz, alteração na fala com hesitações de fala ou gagueira, boca seca, calafrios, “brancos” e enjoo. É interessante enfatizar que a timidez não é considerada uma doença, de acordo com a Classificação Internacional de Doenças (..) No entanto, provoca certas reações que dificultam e prejudicam a performance do profissional, dificultando a expressão de pensamentos, sentimentos e diminuindo a interação”, diz Maria.

Onde prejudica?

De modo geral, dizem as especialistas, quando a timidez é grande, ela acaba impedindo o profissional de expor suas ideias e sugestões, atrapalha na apresentação de projetos, além de prejudicar o relacionamento com clientes e colegas de trabalho.

Dentre as profissões, ressaltam, a timidez se torna mais prejudicial em áreas que necessitam de mais integração e relacionamento interpessoal, como RH (recursos humanos), comunicação e vendas.

Por outro lado, segundo análise da consultora da Ricardo Xavier, em áreas nas quais as pessoas precisam ser mais focadas e centradas, como TI (tecnologia da informação), a timidez pode ser até uma aliada.

Maria do Carmo tem opinião semelhante, contudo, observa que as pessoas não devem escolher uma profissão por medo da timidez. “No geral, os profissionais mais tímidos e, na maioria das vezes, mais introspectivos são ouvintes excelentes e colegas de trabalho com mais facilidade de internalização de informações. E essa é uma característica fundamental nos dias de hoje (…) Muitos indivíduos tímidos escolhem áreas e profissões que acreditam não necessitar de exposição, o que é, na verdade, um engano, pois vivemos por meio dos relacionamentos comunicacionais e interpessoais. O contato e a interação são de fundamental importância para o convívio e para o desenvolvimento humano”.

Como amenizar os efeitos?

Para as especialistas, se a pessoa se sente prejudicada pela timidez, ela deve se autoavaliar e redefinir objetivos, buscando superar as dificuldades sozinha ou mesmo procurando ajuda profissional.

Neste sentido, completa Maria do Carmo, alguns exercícios simples realizados em torno de 25 minutos antes de momentos de exposição podem ajudar:

Respiração abdominal;
Espreguiçar e alongar o corpo;
Rotações de ombro;
Rotações de cabeça e pescoço lentamente (movimentos para frente e para trás, para os lados e circular);
Bocejo;
Respiração: inspiração e expiração com a pronúncia dos sons de /s/, depois de /f/ e, para finalizar, de /x/;
Sons vibrantes (vibração de ponta de língua ou de lábios).
Liderança

No que diz respeito à liderança, ao perceber que um profissional é tímido, o líder deve buscar interagir com aquela pessoa e se mostrar acolhedor.

Sobre as tarefas, ressalta Karla, “o líder não deve discriminar jamais o profissional, pois é importante que este sinta que há confiança em seu trabalho”.

Fonte: www.administradores.com.br