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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Inovação e criatividade na carreira



Vivemos na era da tecnologia, da informação rápida e da inovação, e com a carreira não é diferente. Hoje o profissional deve estar atento ao ambiente, à velocidade, e nas mudanças que ocorrem do mercado. No entanto, inovar não é algo que acontece da noite para o dia, depende de vários fatores, de processos, de conhecimento.

A inovação é resultado do cruzamento do conhecimento adquirido e a prática do mesmo. Portanto, inovar está intimamente ligado no “pensar fora da caixa”, pois a pessoa inovadora busca conhecer assuntos de diversas áreas, de diversos segmentos e estar “antenado” as novas tendências.

As empresas buscam profissionais criativos e inovadores. Pessoas desse tipo geralmente são proativas, colaboram com a equipe, são positivas e sempre focam em formas de se resolver uma questão e não com o grau de dificuldade que ela apresenta, assim buscam soluções para contribuir com os processos de trabalho e com os resultados.

A boa notícia é que a criatividade pode ser trabalhada e adquirida. Para ajudá-los, trouxemos algumas dicas fáceis de ser cultivadas e desenvolvidas. Confira:

Sonhe: projete ideias que futuramente poderão se tornar úteis na realidade. Crie o hábito de visualizar, projetar seus sonhos e ideais. A partir de então, passe a lutar por eles. Deseja uma promoção na carreira? Então dê o primeiro passo e sonhe com ela!

Sinta: Seja sensível aos acontecimentos em sua volta. Esteja atento aos mínimos detalhes e procure tomar as atitudes corretas. Passe a ouvir mais e a filtrar melhor as informações. Com isso você aumenta a sua percepção de identificar falhas, podendo resolver os problemas ainda no começo, evitando prejuízos futuros.

Arrisque e faça acontecer: Não basta apenas sonhar e sentir se você não tomar as atitudes necessárias. Acredite em si mesmo e tenha a convicção que você pode e é capaz. É com atitudes ousadas alcançamos resultados extraordinários.

Transforme: Para ser inovador é necessário ser diferente, ou seja, fugir do óbvio. Para isso, é fundamental ser líder de si mesmo, buscar o autoconhecimento e ter disciplina. Defina metas e persista, assim você será um agente de transformação dentro e fora da organização.

Ouse “pensar fora da caixa” e experimente o quão motivador é ser uma pessoa inovadora!

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Quanto tempo você passa no trabalho?



Pesquisa mostra que está cada vez mais difícil se desligar das atividades profissionais para ter momentos de lazer ou de descanso


Quantas horas você trabalha por semana? O seu final de semana é livre para atividades pessoais? Você consegue ter um hobbie, passar tempo de qualidade com sua família? Um estudo da Right Management revela que 67% das pessoas gastam mais tempo no trabalho, em comparação a 2008, quando iniciou a crise econômica global. 

A pesquisa foi feita com 325 empregadores dos EUA, que responderam à seguinte pergunta: "Os funcionários de sua organização trabalham mais horas hoje do que há 5 anos?". Os resultados:

67% - Afirmaram que os empregados estão passando períodos consideravelmente mais prolongados em seus escritórios

23% - Responderam que não ocupam mais horas do dia hoje do que cinco anos atrás.

10% - Disseram que estão trabalhando “um pouco mais” do que faziam no período anterior à crise de 2008.

Outros estudos realizados pela empresa ao longo dos últimos anos revelaram que os funcionários sentem que está cada vez mais difícil conseguir se desvencilhar do trabalho, seja para um almoço, para um café, simples pausas ao longo do dia, ou até mesmo para tirarem suas férias de forma integral. Conseguir cada vez mais foco, engajamento e motivação dos funcionários é um dos principais desafios do RH e da administração da empresa, ainda mais com o aumento do período diário dentro da organização.

Mas será que gastar mais tempo no trabalho é de fato ser mais produtivo? O melhor alinhamento entre o trabalho realizado pelos empregados, com os objetivos estratégicos da empresa, é fundamental por parte dos líderes para o êxito nas operações e sucesso nos projetos. É necessário lembrar, porém, que longas horas não significam esse êxito, necessariamente. Muitas empresas têm tomado o caminho contrário, submetendo seus funcionários a horários mais flexíveis e jornadas de trabalho mais leves, para incentivar o maior aproveitamento possível do tempo e da criatividade.

Reconhecendo que vivemos, hoje, a "era do Potencial Humano", na qual o talento é a prioridade e a principal fonte de vantagem competitiva e sustentável, tornando-se um indicador de crescimento econômico, o cultivo desse talento através da promoção da qualidade de vida do funcionário pode se mostrar muito mais vantajoso e atual do que a exploração exagerada de suas capacidades.


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

3 lições de carreira de Lemann, o homem mais rico do Brasil




Para Jorge Paulo Lemann, dono de empresas como AB Inbev e Burger King, o maior risco é não se arriscar; veja outros conselhos do empresário


São Paulo – De um ano para cá, a fortuna do Jorge Paulo Lemann cresceu 2,7 bilhões de dólares. Fato que o alçou ao posto de 28ª pessoa mais rica do mundo, segundo a Bloomberg Businessweek.
Dono de empresas como AB Inbev e Burger King, o empresário brasileiro recentemente foi classificado como o bilionário mais interessante do mundo pela mesma publicação. “Ele é sinônimo de eficiência impiedosa. Ele é um construtor de impérios”, afirmou a Bloomberg Businessweek.

O elogio não é gratuito. Aos 74 anos e com uma fortuna de 21,5 bilhões de dólares, o empresário tinha planos vagos no início da sua carreira: ele queria sucesso e dinheiro. 

“Minha família tinha recursos patrimoniais imobilizados, que não tinham liquidez nenhuma. Eu tinha a necessidade de ganhar dinheiro para ter uma vida decente, viver bem”, contou durante bate-papo online promovido pelo site Na Prática, da Fundação Estudar, nesta terça.

Segundo ele, a ambição da mãe foi um dos principais motivadores. E o tênis, a principal escola – como é percebido em quase todas as metáforas com a carreira que ele usou durante a conversa. 

“O tênis exige muita disciplina, treino e análise de como posso ser melhor”, disse. “Minha atitude nos negócios sempre foi de fazer força, treinar, ter foco porque, de vez em quando, as oportunidades passam e você tem que agarrar”. E isso influencia até a maneira como ele recruta, veja também qual é o perfil de profissional que Lemann contrata.

1 Amplie os horizontes 

“Estudar no exterior não é essencial, mas soma”, afirma o empresário. Antes de ingressar na Universidade de Harvard, aos 17 anos, Lemann conta que o mundo dele se restringia a “ganhar o próximo torneio de tênis e pegar a maior onda” na praia do Arpoador, no Rio de Janeiro, diga-se de passagem. 

A renomada universidade americana, segundo ele, abriu horizontes. “Li coisas que nunca tinha lido antes, convivi com os alunos mais inteligentes do mundo. Me deu uma outra perspectiva”, afirma. 

Sem ter ainda muito claro o que fazer da vida, quando retornou ao Brasil, o empresário, novamente, decidiu ampliar seu leque de opções. “Eu achei que em um banco de investimentos teria a chance de ver vários negócios e oportunidades sem me comprometer com uma carreira específica”, conta. 

Aos 21 anos, quando morava na Suíça, a carreira de Lemann deu uma reviravolta: ganhou o campeonato suíço de tênis e foi convidado para integrar a equipe da Federação Suíça. Resultado: representou o país na Copa Davis de 1962 e o Brasil em 1973. Foi pentacampeão brasileiro na modalidade.

Lição: “A única maneira de se encontrar é fazendo, testando. Isso abre o horizonte um pouco”, afirma. Agora, “não pode passar o resto da vida testando senão não chega a nenhum lugar”.

2 Aprenda a errar 

Depois da temporada na Suíça, Lemann voltou ao Brasil e se juntou a uma empresa nascente no setor financeiro. “Eram pessoas formadas em Yale, Princeton. Mas eram muito melhores vendedores e marqueteiros do que administradores”, disse. 

Resultado? “Emprestaram dinheiro mal e depois de quatro anos, a empresa faliu”, conta. “Eu não era da área do crédito, nem diretor da empresa, mas estava ali no meio”. O gosto do primeiro fracasso foi traumático, nas palavras dele. “Eu achava que era o bom, formado em Harvard. Mas com 25, 26 anos, eu estava sem dinheiro nenhum participando de um fracasso”, conta. 

Lição: “Eu vinha do tênis que a gente perde, não ganha sempre. Eu aprendi que se você perde, você te quem usar aquela experiência para aprender o que fez de errado e como ganhar da próxima vez”, diz. A fortuna de 21,5 bilhões de dólares, segundo a Bloomberg, sinalizam que ele tirou de letra a lição. 

3 Arrisque-se (de uma maneira calculada)

Quanto maior o risco, maiores os ganhos. O conceito básico da teoria financeira, de certa forma, resume a carreira e o sucesso de Lemann. Depois de se recuperar do que ele classifica como primeiro grande erro da vida, ele rejeitou uma opção de carreira mais segura em grandes bancos, para enveredar por um terreno mais arriscado em instituições menores. Detalhe: à época, ele já tinha mulher e filhos pequenos para criar. 

“Eu achava que tinha mais potencial para crescer e me sentia mais livre trabalhando em uma empresa que estava começando do que em um negócio burocratizado”, afirma. 

Anos depois, quando já era um dos sócios da então corretora Garantia, o empresário rejeitou uma proposta do JP Morgan em nome da liberdade para cuidar do próprio negócio. “Para nós, teria sido uma situação mais confortável nos associar a eles”, disse. Em vez disso, junto com os sócios, fundou o banco de investimentos Garantia. 

As jogadas arriscadas não pararam por aí. No início da década de 80, o empresário e seus sócios decidiram “se meter em um negócio que ninguém conhecia direito”: a compra das Lojas Americanas. “No mercado financeiro, ganhava-se muito dinheiro, mas era irreal. Queríamos uma coisa mais sólida”, contou. 

Para comprar os 70% de participação na rede de lojas, o grupo investiu 23 milhões de dólares. “Mas tínhamos uma válvula de escape. As Lojas Americanas tinham 100 milhões de dólares em imóveis. Se nada desse certo, tínhamos o seguro dos imóveis”, disse. 

Lição: Aí reside o segredo de Lemann. No tênis, ele aprendeu que o maior risco é não se arriscar. Mas isso exige treino. “Você sempre tem que se arriscar. Mas você só começa a ter uma sensibilidade de quando dá para arriscar baseado no que já praticou”, afirmou. Ou seja, nas quadras ou fora delas, nenhuma jogada deve ser feita totalmente no escuro. 


terça-feira, 26 de novembro de 2013

Os 10 erros cometidos pelos líderes


Falta de conhecimento, maus hábitos e muito estresse prejudicam o dia-a-dia do gestor e sua relação com as pessoas


Muito do que é escrito hoje sobre a liderança foca no que líderes de alto nível devem fazer, o que é certamente benéfico do ponto de vista teórico e aspiracional. Mas o que realmente preocupa os líderes no dia-a-dia são os seus próprios erros. Eles erram, mas não por serem pessoas más, mas porque, frequentemente, se atrapalham devido à falta de conhecimento, maus hábitos ou muito estresse.

Os erros mais comuns - e, não coincidentemente, os mais danosos - acontecem por causa de interações pessoais equivocadas. Seguem 10 erros que líderes cometem com as pessoas que tenho observado e que, certamente, você também:

1. Não dedicar tempo suficiente para criar laços com as pessoas. Um líder que não está humanamente interessado nas pessoas já começa com o pé errado. Um líder conceitualmente interessado nos outros, mas que não dedica tempo para criar laços com elas, tende a não ter sucesso em suas relações - seja com empregados, colegas, clientes ou acionistas. Um laço é uma profunda ligação emocional, diferente de simplesmente gostar de alguém. Na verdade, você não tem que gostar da pessoa para se relacionar com ela, mas tem de conhecê-la e entender o que a motiva. Isso leva tempo e vai além do simples trabalho diário.

2. Ser indisponível e inacessível. De fato, líderes precisam delegar tarefas. No entanto, delegar não significa se distanciar emocionalmente. Líderes que atribuem tarefas e se desligam completamente do projeto acabam abandonando sua equipe. A boa atribuição de tarefa depende de acessibilidade e conexão contínua. Você pode manter um tipo de ligação ao sinalizar que está disponível, o que não significa que atenderá imediatamente todas as solicitações. Você deve criar canais de comunicação e explicar as pessoas como usá-los.

3. Não focar no desenvolvimento de talentos. Frequentemente, os líderes focam exclusivamente na realização dos objetivos da empresa e acabam negligenciando a necessidade inerente do ser humano de aprender. As pessoas querem expandir suas habilidades e competências ao fazer seu trabalho. Entenda que a aprendizagem é fundamental para atingir resultados. Quando você prioriza o aprendizado, você se torna um grande líder, que sabe detectar e desenvolver talentos escondidos nas pessoas. Ou seja, você se transforma também em um caçador de talentos.

4. Não dar feedback sobre o desempenho. As pessoas têm alto desempenho apenas quando se deparam com sua eficácia. Líderes muitas vezes ignoram essa necessidade e assim as privam de seus futuros. Um feedback honesto pode machucar, mas os grandes líderes sabem como relevar e transformar essa dor de tal forma que as pessoas acabam agradecendo, e pedindo mais! Pessoas talentosas - aquelas que querem aprender - preferem "tomar tapas na cara com a verdade do que serem beijadas na bochecha com uma mentira". Desenvolva sua capacidade de falar a verdade doa a quem doer e, assim, possibilitará um melhor desempenho.

5. Não considerar as emoções. As emoções mais fortes estão relacionadas à perda, decepção, fracasso e separação. Na verdade, pesquisas indicam claramente que a perda, e até mesmo o medo antecipado da perda, influenciam o comportamento das pessoas muito mais do que potenciais benefícios e recompensas. Líderes que ignoram as emoções da perda e decepção cometem um erro gravíssimo, que acaba reduzindo em muito o engajamento dos funcionários. Você pode melhorar muita coisa simplesmente ao se conscientizar destas emoções e demonstrar verdadeiro interesse nas experiências pessoais do indivíduo.

6. Administrar conflitos ineficazmente. Conflitos não abordados impedem a cooperação e alinhamento em torno de objetivos comuns. A tensão, emoções negativas e a polarização se acumulam. Os conflitos tornam-se "bichos mortos debaixo da mesa": mesmo com todos agindo como se o bicho não estivesse lá, o cheiro permeia todo o ambiente. Cabe a você, como líder, colocar expor o corpo e enterrá-lo da maneira correta, resolvendo o conflito. Sua recompensa: ¬ um ambiente prazeroso e que pode desenvolver equipes melhores e mais fortes.

7. Não conduzir a mudança. Sem mudança, nossas organizações, como todos os organismos vivos, perdem vigor e, por fim, morrem. Líderes que não impulsionam a mudança colocam suas empresas em sério risco. Explique os benefícios que as mudanças trarão e saiba que as pessoas não resistem à mudança naturalmente; elas resistem ao medo do desconhecido ou à dor que a transição pode trazer. Seu papel é ser uma base segura, que transmite uma sensação de segurança, estímulo e energia. Em outras palavras, você tem de se importar o suficiente para incentivar a ousadia. Isto é fundamental.

8. Não incentivar os outros a assumirem riscos. Por natureza, o cérebro humano age na defensiva e é avesso ao risco. No entanto, com a prática, intenção e - mais importante - com modelos positivos, as pessoas podem adaptar sua mente para abraçar os riscos. Muitos líderes incentivam seus funcionários a permanecerem na área de conforto, ou, como costumo dizer, "jogar para não perder". Mas os melhores líderes criam confiança suficiente para que os outros se sintam seguros e apoiados para assumirem riscos e "jogar para ganhar". Esta é uma forma ativa e positiva de se comportar, que promove a mudança e realização.

9. Motivação mal-entendida. A maioria das pessoas é movida por "motivadores intrínsecos": desafios, aprender algo novo, fazer uma diferença importante ou desenvolver um talento. Muitos líderes não aproveitam esse sistema de orientação interna, focando em "motivadores extrínsecos" - como bônus, promoções, dinheiro e recompensas artificiais. Claro, você tem de pagar as pessoas de forma justa, porém, tenha em mente que tais motivadores externos distorcem o sistema de motivação interna. Você será um líder melhor quando inspirar as pessoas e passar a entender o que realmente desejam atingir em termos de crescimento e contribuição.

10. Administrar atividades em vez de liderar as pessoas. As pessoas odeiam quando são tratadas como peças de uma engrenagem. No entanto, o gerenciamento se baseia no controle, administração e planejamento de atividades e, portanto, de pessoas. A liderança, por outro lado, envolve inspirar, incentivar e tirar o melhor das pessoas ao criar confiança e incentivar o risco positivo. Para ser um líder e não apenas um gerente, você precisa pensar nas pessoas como pessoas. Isso leva tempo e dedicação, e nos remete aos fundamentos da criação de laços - o erro número um.


Fonte: Você RH

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Ser negro é um empecilho na hora de encontrar um emprego?

Algumas pessoas consideraram que as empresas multinacionais têm discursos de ação afirmativa em relação à questão racial, mas na prática pouco fazem para a concretização dessa política


A comemoração do Dia da Consciência Negra é oportuna para comentar uma pesquisa sobre a discriminação racial nas organizações, de minha autoria. As práticas discriminatórias nem sempre são deliberadas e não partem de políticas ou filosofias empresariais, mas estão presentes na herança cultural de toda uma sociedade, em todos os níveis e classes sociais. As organizações em seus estatutos ou políticas formalmente escritas não explicitam tais atitudes, mas as pessoas que as dirigem ou mesmo aqueles que detêm algum poder respaldado pelas próprias normas organizacionais, cuja interpretação lhes assegura algum nível decisório, podem em algum momento, utilizar critérios pessoais que resultam em exclusão por motivos raciais.

Nessa pesquisa, em que foram entrevistados gestores de recursos humanos, observou-se que havia práticas discriminatórias na maioria das empresas. Os relatos explicitam de modo inequívoco a presença na sociedade de uma herança cultural repleta de preconceitos, percepções equivocadas e petrificadas sobre a existência de uma hierarquia entre os grupos humanos. Outro dado que merece destaque é a percepção de que o estrangeiro compactua com esse estado de coisas, quando pode ser apenas um preconceito transferido para o outro, ou a idéia de proteger o outro contra aqueles que são considerados indesejáveis. Um dos depoentes afirmou: “Você sabe como são os franceses...”, em relação à ideia de que os franceses são etnocêntricos e que não gostavam de pessoas negras. Outro se preocupava com a possibilidade dos diretores alemães não aceitarem uma cozinheira negra cuidando da sua comida. Esses preconceitos estariam na mente dos próprios brasileiros, contaminados por séculos de discriminação em relação ao outro, decorrência de um passado escravista. Evidentemente não se tem a pretensão de excluir os estrangeiros de qualquer possibilidade de práticas racistas, mas considerando a lógica empresarial e os pressupostos da racionalidade administrativa, parece possível que essas questões seriam pouco relevantes para os resultados organizacionais em outro país.

Em princípio, pode-se descartar a relação entre práticas discriminatórias e a origem da empresa, mesmo que isso possa ocorrer de forma isolada. Alguns depoentes consideraram que as empresas multinacionais têm discursos de ação afirmativa, mas na prática pouco fazem para a concretização dessa política. Outros entendem que as empresas brasileiras são mais abertas do que as multinacionais, não criando obstáculos à contratação de afrodescendentes em seus quadros, mas admitem que, em alguns setores mais tradicionais da economia, isso não se concretiza.

Outra questão relevante é a “boa aparência”, uma metáfora que pode estar ocultando um profundo preconceito com relação ao outro. Seria ilusório pensar que o recrutamento de pessoal ao receber uma solicitação de funcionário que mencione “boa aparência” consideraria a possibilidade de contratar o diferente, o “outro”. Os meios de comunicação impõem um padrão estético à sociedade, que mesmo sendo multiétnica, acaba incorporando esses valores.

Entretanto, é preciso ressalvar que muitas organizações vêm adotando ações afirmativas, principalmente as grandes corporações multinacionais, que por estarem instaladas em várias partes do globo e frente a frente com a diversidade cultural e étnica dos países emergentes, consideram essas ações como necessidade estratégica, para sobrevivência num mercado globalizado.

Convém, também, que se diga que a designação “Dia da Consciência Negra”, não contribui para a harmonia das relações raciais no Brasil. Mais adequado seria a comemoração do “Dia da Igualdade Racial”, que indicaria um esforço para que todas as formas de discriminação fossem erradicadas entre nós.


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

8 passos para limar as chances de ser promovido no trabalho



Na corrida para chegar ao topo, muita gente se perde pelo caminho; veja quais as coordenadas erradas que eles seguem


São Paulo -   Conseguir uma promoção no meio de uma desaceleração econômica, realmente, não é tarefa fácil. Mas o quadro piora quando, no afã de crescer a qualquer custo, o profissional comete algumas atitudes que acabam manchando a própria reputação dele.
Segundo especialistas, há mais gente que se perde pelo caminho enquanto rumam para o topo do que se imagina. Veja quais as coordenadas erradas que a maioria dessas pessoas segue:

1 Foque na ascensão meteórica

Pode parecer paradoxal, mas mirar demasiadamente a ascensão profissional pode ser um belo (e dolorido) tiro no pé. Quem olha só para o topo enquanto corre, pode cair feio no meio da escadaria. 

“Muitas vezes, o fator experiência, maturidade e serenidade são fundamentais”, afirma Alex Bonifácio, autor do livro “Pense Grande” (Editora Belas-Letras).

2 Tenha medo de errar 

Uma das consequências mais evidentes deste tipo de postura é o medo de se arriscar ao testar novas possibilidades. “Quem quer resultados imediatos tende a assumir caminhos já conhecidos. O resultado é falta de inovação”, diz o especialista. 

Em uma época que as empresas precisam apostar no novo em nome da própria sobrevivência delas, perde pontos quem sempre faz mais do mesmo – mesmo que de uma maneira excelente. 

3 Não pense no propósito

Crescer na carreira é bom, mas essa meta não pode virar um mantra vazio, sem propósito. A pena vai além da insatisfação que se pode ter ao chegar ao cargo almejado nestas condições. Quem mira o topo só pelo topo acaba tendo menos chances de crescer. 

Antes de prosseguir, veja o que fazer quando você não é reconhecido no seu trabalho: 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Mulheres no comando podem aumentar o êxito das empresas



Elas estão assumindo os postos e conduzindo empresas ao sucesso, garantindo a sobrevivência de ideias que poderiam ser um fracasso


Quase metade das iniciativas de empreendedorismo brasileiras tem à frente uma liderança feminina. Pesquisas internacionais mostram que participação das mulheres nas decisões e na condução dos negócios tem transformado tanto o perfil do empreendedor como o comportamento das famílias e das empresas.

A presença delas na direção das corporações é bem maior ao redor do globo, mas, no Brasil, elas já estão com plena inserção no mercado de trabalho, seja para dirigir o próprio negócio ou colocar em prática e administrar as ideias de outros empreendedores.

Um estudo feito por Nick Wilson, pesquisador da Escola de Negócios da Universidade Leeds, no Reino Unido, aponta que startups com mulheres na diretoria têm 27% menos risco de falir se comparadas com aquelas que possuem apenas homens no corpo diretivo. Segundo a pesquisa, o percentual diminui quando o número de mulheres aumenta, sugerindo que a diversidade é mais importante do que um número específico de mulheres no comando.

Dados do "International Business Report 2013", da consultoria Grant Thornton, mostram que o número de mulheres em cargos de liderança aumentou em todo o mundo, mas diminuiu no território nacional. Entre cargos como presidente, vice-presidente e diretoria, houve um aumento de três pontos percentuais em relação ao ano passado. Já no Brasil, elas ocupam 23% da alta gestão, número similar à média mundial – no entanto, no país houve queda de três pontos percentuais. O número de CEOs mulheres subiu tanto lá fora como aqui.

Há muitas barreiras para as executivas chegarem ao topo, muitas delas impostas por puro preconceito. Ademais, as empresas ainda não são flexíveis quanto a horários e locais para as funcionárias. A proporção de mulheres ocupando cargos de CEO aumentou consideravelmente entre 2012 e 2013: subiu de 3% para 14% nos estados brasileiros.

Talita Lombardi, por exemplo, gerente geral da SaferTaxi no Brasil - startup que lançou o aplicativo para chamar táxis através de smartphones, tablets e PC -, sempre comandou equipes formadas por homens sem nenhuma dificuldade. “Tudo é postura, a seriedade e a segurança que passamos no que fazemos”, comunica a executiva.

Em sua maioria, as mulheres são atenciosas e focadas nos resultados que devem ser alcançados, além de serem mais “multitarefas” do que os homens. Para Talita, ter atenção e foco ajuda bastante na pressão do dia a dia. “Temos um olhar mais atencioso com as outras pessoas, um instinto materno que nos faz ter a responsabilidade com os funcionários. No meu caso, além dos funcionários, os taxistas, o que nos faz sermos mais líderes que chefes”, explica. Para a gerente, independente de serem homens ou mulheres, os líderes devem saber o que querem para ter sucesso.

Identificar as dificuldades e ter segurança são fatores que permitem delegar melhor as atividades do ofício. “Nós somos o elo que vai ligar o usuário à empresa, a empresa aos funcionários e, finalmente, tudo isso aos donos. Brinco que é uma orquestra e nós desempenhamos o papel de mestres”, conclui Talita.


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

3 passos para conseguir emprego mais rápido




São Paulo - A ideia de que a procura por emprego é um trabalho full-time é desmistificada pelo consultor de carreira e diretor adjunto da Fuqua School of Business da Duke University, Steve Dalton, em seu livro The 2-Hour Job Search (Procura por Emprego em 2 horas, na tradução do inglês, editora Ten Speed Press).

Como o próprio título já propõe, não é preciso passar 8 horas por dia navegando na rede em busca de oportunidades anunciadas por empresas para garantir uma nova posição no mercado. Pelo contrário, fazer isso é perda de tempo, diz  o autor.

Isso acontece porque, se por um lado a tecnologia facilitou o acesso aos anúncios de oportunidades profissionais, por outro tornou o trabalho dos recrutadores mais complexo. Afinal, ao anunciar uma vaga de trabalho na internet, em instantes, milhares de currículos são recebidos.

O resultado é que ficou impossível ler e analisar as informações de todos os candidatos e assim, muitos recrutadores dão preferência aos profissionais indicados por pessoas que já trabalham na empresa. Por este motivo ele diz que passar horas procurando vagas e enviar currículos aleatoriamente é altamente ineficiente.

Tendo em vista esta premissa, o autor elaborou um roteiro com três passos que devem ser seguidos por quem quer encontrar emprego rapidamente. E, segundo ele, para concluir os dois primeiros, não é preciso mais do que duas horas de dedicação. Confira:

1º Passo: Priorizar

A primeira etapa começa com a construção de uma lista com 40 potenciais empregadores. As empresas para as quais você sempre sonhou em trabalhar, os empregadores dos seus ex-colegas de faculdade (pode ser também de MBA, mestrado, doutorado, etc), as empresas que são destaque na mídia e aquelas que estão anunciando oportunidades atualmente devem entrar na lista.

Em seguida, marque as empresas que têm colaboradores que você conheça trabalhando lá. Use as redes sociais como LinkedIn e Facebook para tentar descobrir isso. E, por fim, verifique qual a sua motivação (de 1 a 5) para trabalhar em cada um desses lugares e pesquise se há vagas em aberto anunciadas por todas as empresas que estão na sua lista.

Com isto, você será capaz de organizar as empresas de forma a deixar no topo da lista aquelas para as quais você está mais motivado para trabalhar, que tenham conhecidos seus como colaboradores e que estejam com oportunidades em aberto. Se uma das empresas concentrar estas três características, as suas chances de conseguir uma entrevista aumentam bastante.

2º Passo: Entrar em Contato
A segunda etapa consiste em fazer networking. Procure os conhecidos que estejam trabalhando para as empresas do seu interesse. Vasculhe entre ex-alunos de cursos que você frequentou, ex-colegas de trabalho, e conhecidos em geral. São estas pessoas que poderão dar as tão importantes referências suas para os recrutadores.

Categorize estas pessoas de acordo com a motivação que você considera que elas tenham para lhe ajudar. Existem aquelas que você sabe que estarão dispostas a auxiliá-lo e indicá-lo. Há outras que não estão lá com muita vontade de ajuda-lo, mas que talvez o façam para não se sentirem culpadas depois. E há também aquelas que não farão nada e muito provavelmente sequer vão responder as suas mensagens.

A regra de ouro na hora de entrar em contato com estas pessoas é enviar mensagens curtas, sem mencionar o seu interesse por uma vaga de emprego, neste primeiro momento, diz Dalton. Demonstre que quer saber mais sobre o mercado em que ela atua, proponha um encontro entre vocês para discutir o assunto. Diga que quer aprender com ela.

3º Passo: Preparar-se

Assim que você obtiver uma resposta positiva de algum dos seus novos contatos, comece a pesquisar a empresa. Entre no site e verifique as notícias mais recentes veiculadas pelos meios de comunicação.

Chegar bem preparado para a conversa vai aumentar as chances de você conseguir ser convocado para uma entrevista formal de emprego mais para frente.

Quando estiver conversando com esta pessoa, pergunte qual foi o caminho trilhado por ela para chegar aonde chegou. Neste momento, abra para ela o seu interesse em trabalhar lá e peça conselhos. É nesta hora que você poderá ser "brindado" com a possibilidade de uma indicação. Caso não consiga, vá procedendo com os outros contatos da mesma forma até obter o que deseja, não desista.

Segundo o autor, o método apresentado no livro tem trazido resultados positivos e é parte  obrigatória do currículo acadêmico dos alunos de MBA da Fuqua Business School. Pode ser que ele não traga resultados para você logo nos primeiros contatos, mas como recomenda o autor, o importante é insistir,e é por isso que a lista inicial de potenciais empregadores tem que conter 40 nomes.


Fonte: Info Abril

Estamos vivendo a hora e a vez das mulheres no cenário mundial




No entanto, a carreira feminina ainda enfrenta dificuldades por questões e aspectos socioculturais não muito perceptíveis
A representatividade feminina hoje no mercado de trabalho brasileiro é de 58,9%. No entanto, temos muito a superar nesse campo. A carreira feminina enfrenta dificuldades por questões e aspectos socioculturais não muito perceptíveis, relacionados ao gênero e não à qualificação e competência da mulher.

Na verdade, as mulheres ainda são vítimas de preconceito. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicam que ainda existe diferença salarial entre os sexos. O salário das mulheres equivale a 72,3 do salário dos homens. A taxa de desemprego entre as mulheres no Brasil é cerca de 60% superior à dos homens. Do total de desempregados do país, 55% são mulheres. Ou seja, elas têm mais dificuldade de encontrar trabalho e, quando encontram, ganham menos.

No entanto, observamos que tal situação tem sido revertida. Pesquisa feita pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) aponta que, pelo oitavo ano consecutivo, a taxa de desemprego feminino recuou passando de 14,7% em 2010 para 12,5% em 2011. Outras pesquisas apontam que, em um futuro breve, 50% das mulheres estarão no topo das empresas.

O desafio das instituições ao focar neste público está, portanto, em construir um relacionamento que auxilie as mulheres a articular as quatro faces de seu cotidiano: 

- Conquistar espaço em casa e no trabalho;
- Organizar o tempo;
- Equilibrar as vidas profissional, familiar e pessoal;
- Cuidar dos familiares, funcionários e empreendimentos enquanto mantêm uma posição de liderança.

Trata-se de criar um novo modelo de relacionamento para essa mulher, que é fundamental para o crescimento sustentável da economia.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Quais são os direitos e deveres do trabalhador temporário?



Advogada trabalhista explica que os temporários devem ter todos os direitos trabalhistas conferidos, inclusive o piso da categoria

Falta um pouco mais de um mês para a comemoração das festas natalinas, mas já foi dada a largada dos empregos temporários para a época que mais aquece a economia do Brasil. E, como nos anos anteriores, o aumento da renda e do consumo favorece a criação de trabalhos temporários nesta época do ano. Além de representarem a possibilidade de ter uma renda extra, essas vagas podem ser a porta do emprego ou até mesmo para a recolocação no mercado de trabalho.

De acordo com a advogada trabalhista Milena Sanches, pode ser vantagem para o profissional aceitar oferta de emprego temporário. Ela explica que os temporários devem ter todos os direitos trabalhistas conferidos, inclusive o piso da categoria, salário, férias proporcionais acrescidas de 1/3, décimo terceiro salário proporcional ao tempo de trabalho, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, INSS, vale-transporte. “Contudo, no término do contrato de trabalho temporário, não cabe ao trabalhador a multa rescisória do FGTS nem o aviso prévio”, alerta.

Contudo, para contratar um trabalhador temporário, é necessária a existência de contrato de trabalho, obrigatoriamente escrito, entre a empresa tomadora de serviço e a agência de trabalho temporário. “Deve constar, neste documento, o motivo justificador da demanda de trabalho temporário, bem como as modalidades de remuneração da prestação de serviço, estando claramente discriminadas as parcelas relativas a salários e encargos sociais”, comenta Milena.

A elaboração do contrato de trabalho temporário deve ser observada com cautela tanto pelo contratante quanto pelo contratado: o contrato do trabalhador não será mantido com a empresa tomadora de serviços, mas sim com a empresa de trabalho temporário, devendo conter todos os direitos que sejam conferidos ao trabalhador. “Desta forma, a responsável por todos os encargos trabalhistas (salário, INSS, FGTS, vale-transporte, verbas rescisórias) decorrentes desta situação é a agência de trabalho temporário, respondendo, a tomadora de serviços, subsidiariamente. A empresa de trabalho temporário deverá anotar a CTPS do trabalhador, na parte destinada a "Anotações Gerais", os seguintes dizeres: "O titular desta CTPS presta serviço temporário conforme contrato firmado à parte – Lei nº 6019/1974”, informa a especialista do Grupo Sage.

O contrato de trabalho temporário não poderá exceder três meses, salvo autorização de prorrogação conferida pelo órgão local do Ministério do Trabalho e o período total do trabalho temporário não poderá exceder seis meses.


terça-feira, 12 de novembro de 2013

O impacto da tecnologia na vida e no trabalho do brasileiro




Um estudo encomendado pela Intel, empresa fabricante de computadores, levantou dados sobre a percepção e a expectativa das pessoas com relação ao impacto da tecnologia e da inovação em suas vidas. Intitulada “Intel Global Innovation Barometer”, a pesquisa ouviu 12 mil pessoas em oito países, entre eles o Brasil. O estudo mostrou que os brasileiros são grandes entusiastas da inovação, mas ao mesmo tempo acreditam que a sociedade tornou-se muito dependente da tecnologia e que as informações pessoais deveriam ser preservadas.

“Os brasileiros apresentam um perfil bastante atípico, de otimismo cauteloso. Entre os países emergentes, o Brasil é o que apresenta um perfil mais parecido com o que encontramos em mercados já desenvolvidos”, comentou Fernando Martins, Presidente da Intel Brasil. “De uma forma geral, o brasileiro acredita no poder da tecnologia em gerar um impacto positivo em sua vida e na sociedade, mas também tem algumas ressalvas quanto a algumas questões, como por exemplo, o uso de informações pessoais por corporações ou serviços”.

Acreditando na tecnologia

Na comparação global, fica claro como os brasileiros são apaixonados pela tecnologia. Nove em cada 10 brasileiros acreditam que a tecnologia torna sua vida mais fácil e que a inovação tecnológica tem um efeito positivo na sociedade (95%, contra 84% da média global). Os brasileiros também estão muito otimistas com o futuro da indústria local de tecnologia (92%, contra 69% na média global) e um em cada três brasileiros acreditam que o Brasil está no caminho certo para se tornar um líder global em inovação. Outros países que apresentaram alto índice de confiança na tecnologia e na indústria local são economias emergentes como Índia (98%), Indonésia (86%) e China (84%). Os Estados Unidos são o único país desenvolvido entre os pesquisados que demonstrou alto índice de confiança na indústria – 88%.

Embora o otimismo do Brasil esteja mais alinhado com os mercados emergentes, o Brasil também apresenta uma característica em comum com as economias mais desenvolvidas – em especial a desconfiança em compartilhar informações pessoais para ajudar a criar tecnologias inovadoras. Por exemplo, 51% dos brasileiros disseram não se sentir confortáveis em deixar empresas acessarem informações bancárias para criarem tecnologias e serviços inovadores, contra 39% na China, 21% na Índia e 28% na Indonésia.

Grande parte dos brasileiros (70%) também acredita que a sociedade atual é demasiadamente dependente da tecnologia – preocupação que é bem menor em países como China (32%), Itália (33%), Indonésia (41%) e Japão (47%). Em todos os países, os jovens com menos de 25 anos foram mais propensos a acreditar que nossa sociedade poderia fazer um uso maior da tecnologia.

Inovação em Educação e Saúde

A educação (70%) e a saúde (56%) concentram as maiores expectativas por inovação por parte dos brasileiros. A ideia de que a tecnologia pode melhorar a qualidade da educação é universal no país, com 96% de respostas positivas, e 57% acreditam que ensinar a usar ferramentas tecnológicas é tão importante quanto outras disciplinas fundamentais durante o ensino básico. Mais de três em cada quatro brasileiros querem mais investimentos em tecnologia nas escolas (81%) e que as escolas e professores confiem mais na tecnologia (77%).

Quando perguntados sobre quais as mudanças a tecnologia poderia trazer ao ensino básico na próxima década, oito em cada 10 brasileiros acreditam na adoção de módulos online como um suplemento ao estudo em sala de aula e ao professor, enquanto apenas 46% – uma das menores média globais – acreditam que o estudo online pode substituir definitivamente o professor.

No que tange a saúde, enquanto países mais desenvolvidos apresentam mais desconfiança quanto ao uso de novas tecnologias, os países emergentes abraçam as novidades com muito mais entusiasmo. No Brasil, as pessoas se sentiriam confortáveis em usar tecnologias como frascos de remédios com sensores (83%), assentos sanitários com sensores (78%), cápsulas ingeríveis com sensores (74%), consultas via comunicação à distância (72%) ou robôs cirurgiões (60%). Mais da metade dos brasileiros acreditam que seriam capazes de monitorar sua pressão arterial com o uso de tecnologia (52%), enquanto 39% acreditam que seriam capazes de capturar imagens de ultrassom por meio de dispositivos pessoais. Os brasileiros também são a favor da ideia de compartilhar informações sobre sua saúde de forma anônima em troca de custos reduzidos para os tratamentos e remédios.

Inovação no trabalho e nas cidades

O brasileiro vê a tecnologia como um aliado, e não como uma ameaça. Enquanto três em cada quatro pessoas nos países emergentes estão receosas que suas posições de trabalho possam ser eliminadas pela tecnologia na próxima década, no Brasil apenas 48% tem a mesma preocupação. “Os brasileiros veem a tecnologia como ferramentas de produtividade – ela está lá não para substituí-lo, mas para fazê-los trabalhar de forma mais eficiente e produtiva. Oito em cada dez brasileiros acreditam que a tecnologia trará mais benefícios do que desafios para suas carreiras” . comentou Fernando Martins.

Também são grandes as expectativas de que a tecnologia possa melhorar a vida nas grandes cidades – 73% dos brasileiros acreditam que as cidades deveriam investir em novas soluções tecnológicas para os problemas enfrentados pelas grandes cidades, coletando dados de forma anônima para melhorar a gestão dos serviços públicos. O Brasil é o segundo país com mais confiança no poder da tecnologia para melhorar as cidades, marginalmente abaixo da Indonésia (75%) e significativamente acima da média global (60%).

As expectativas dos brasileiros são em relação à inovação urbana estão concentradas em agilizar o deslocamento (51%), reduzir o tráfego (48%) e melhorar o meio ambiente (42%). Há também uma expectativa de que a tecnologia reduza o custo de gerenciamento das cidades – 35% das pessoas aceitariam compartilhar dados pessoais sobre suas atividades e descolamentos pela cidade se isso gerasse maior economia para os cofres públicos e para os cidadãos.


Fonte: Você Rh

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Quatro dicas para aguçar seu espírito empreendedor



Uma pessoa com perfil empreendedor tem boa visão do mercado e do negócio e consegue gerar riquezas, trazer ideias e transformar conhecimentos e bens em novos produtos e/ou serviços




Cada vez mais, vemos o tema empreendedorismo ganhando espaço na mídia, nas publicações e em livros com recorde de vendas. As pessoas costumam associar “empreendedor” a “empresário”, como se, para empreender fosse apenas necessário ter ou criar uma nova empresa. Nem todos têm de mudar de negócio para serem empreendedores.

No entanto, mesmo dentro das empresas, sempre se procura profissionais com uma postura empreendedora. Algumas instituições até criaram a competência "capacidade de empreender". E o que é ser empreendedor? Ser empreendedor é ter a aptidão de inovar, de se apropriar de determinada área, departamento e cuidar para que cresça, dê certo e prospere.

Uma pessoa com perfil empreendedor tem boa visão do mercado e do negócio e consegue gerar riquezas, trazer ideias e transformar conhecimentos e bens em novos produtos e/ou serviços. O termo "empreendedor" também é usado para aquele que fundou uma empresa ou negócio que não existia.
Você é empreendedor? Seguem algumas dicas para aguçar seu espírito empreendedor:

1- Inove, pense em formas diferentes de fazer as mesmas coisas, pense em produtos ou serviços que atendam necessidades para as quais ainda não existem soluções;

2- Pense em uma forma de vender esta inovação. Quem compraria? Quanto custaria?;

3- Arrisque: no mundo do empreendedorismo, quem não toma risco não tem sucesso;

4- Tenha um administrador por perto. Se você é bom em inovar mas péssimo para gerir um negócio, convoque alguém que tenha este talento para lhe ajudar. Muitos negócios fecham no Brasil porque muitas vezes os empreendedores não conseguem administrar bem seus negócios.

Um plano de negócios bem feito, consciente com a quantidade de meses para que o retorno sobre o investimento feito comece a voltar, pode minimizar sobremaneira as chances de risco de seu empreendimento

Outra coisa, quando vamos começar um novo empreendimento, é preciso estarmos atentos a alguns pontos fundamentais:

- Questões de zoneamento, higiene e saúde: siga a legislação sempre checando junto à prefeitura;

- Se você for trabalhar com alimentos ou cosméticos, a legislação é própria em cidades como São Paulo, Rio de janeiro e Fortaleza. Se você for trabalhar com alimentos, peça um segundo alvará para a vigilância sanitária;

- Se você for abrir o negócio em casa, tenha uma entrada separada para fornecedores, clientes e funcionários e um espaço reservado para o seu negócio; tenha uma linha telefônica própria, com atendimento mais profissional; cuide da acústica para que sons de casa tais como filhos, eletrodomésticos, não interfiram você ao receber um telefonema profissional;

- Registre um domínio na internet e tenha uma página para a sua empresa. Um website sempre sinaliza de forma profissional que tipo de serviços sua empresa irá prestar e gera credibilidade perante os clientes.

Estamos vivendo um momento de muitas oportunidades! Siga confiante e boa sorte!


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Salário não motiva tanto quanto satisfação com superiores



Pesquisa afirma que apenas 40% dos profissionais no Brasil se consideram engajados; relação do funcionário com seu chefe é crucial para que ele se sinta motivado



A qualidade da relação com o superior influencia diretamente no desempenho do colaborador, afirma estudo realizado pela MSW Research para a Dale Carnegie Training, empresa focada no treinamento e desenvolvimento de habilidades interpessoais no ambiente corporativo. A pesquisa avaliou três mil profissionais de todo o mundo, entre outubro de 2012 e fevereiro desse ano, e cerca de 14% deles são brasileiros.

De acordo com os 439 analisados, a relação do funcionário com seu chefe é crucial para que ele se sinta engajado na função que exerce. Apenas 3% das pessoas que estão insatisfeitas com sua chefia imediata se dizem empenhados no trabalho. Já entre aqueles que se dizem muito comprometidos com suas atividades, 55% estão plenamente satisfeitos com os superiores.

As qualidades mais valorizadas nesses líderes são o esclarecimento e o entusiasmo com que exercem o ofício e se relacionam com os demais. Os chefes chefes mais confiantes mantém 53% da equipe engajada, enquanto os considerados ansiosos têm o índice de 41%.

Este fato também ocorre na relação do profissional com a diretoria da empresa: daqueles que estão insatisfeitos com a gestão, apenas 2% se dizem completamente motivados com a atividade exercida. Entre os que estão satisfeitos com a liderança, 62% garantem ser bastante comprometidos com seus cargos.

Os dados coletados no Brasil correspondem ao que foi constatado internacionalmente.

Destacam-se, também, a identificação do funcionário com os valores da empresa e o sentimento de valorização – que chegam a ser citados como mais importantes que os salários por 65% dos avaliados. Destes, dois terços declararam que estão dispostos a fazer um grande esforço para que sua empresa atinja as metas estipuladas. Além disso, 64% dos trabalhadores engajados afirmam que o salário não é a principal razão para permanecerem no emprego.

Esse dado é endossado pelos demais resultados obtidos durante a pesquisa: enquanto a relação com a chefia é primordial, na maioria dos casos, o salário não é decisivo. Metade dos que se declaram desengajados mudaria de emprego caso a nova proposta representasse um aumento salarial de apenas 5%. Por outro lado, apenas um quarto dos funcionários engajados consideraria trocar sua vaga atual, mesmo que o aumento oferecido fosse de 20%.

A pesquisa conduzida pela Dale Carnegie Training mapeou diversos outros aspectos. As perguntas avaliaram o comprometimento do trabalhador com suas funções sob várias perspectivas: desde seu grau de instrução até o tamanho da empresa em que trabalha, a área que atua e o salário que recebe.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Pais sonham que filhos sejam médicos ou empresários, aponta pesquisa



Na lista das profissões que mais agradam a família, as duas ficam empatadas em primeiro lugar com 35% da preferência, afirma pesquisa do LinkedIN


Uma pesquisa realizada pela rede social corporativa LinkedIn apontou que os pais brasileiros desejam que os filhos sejam médicos ou empreendedores. Na lista das profissões que mais agradam a família, as duas ficam empatadas com 35%. Em seguida figuram as funções do ramo financeiro (23%) e desenvolvimento de tecnologia e advocacia (19%).

O pesquisa também mostra que os pais gostariam de ter filhos pilotos, profissionais de marketing e relações públicas, professores, veterinários e esportistas também. A pesquisa ouviu a opinião de 1.001 pessoas.

Para 46% dos pais, o importante é que seus filhos sejam felizes no trabalho, já 42% acreditam que boas oportunidades de carreira é essencial e 39% desejam que os filhos tenham um salário que permita uma vida confortável (39%).

Por outro lado, os filhos acreditam que um bom salário é o mais desejável em uma profissão (39%). Já felicidade e oportunidades de carreira aparecem em seguida, com 36% e 33%, respectivamente.


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Trabalho temporário pode ser uma grande oportunidade na carreira



O varejo é uma grande oportunidade de carreira, pois se adquire competências vitais para atuar em qualquer cenário do mundo corporativo

Natal chegando e o varejo se prepara para o grande volume de vendas que essa época do ano promete. Um período que traz um misto de sensações aos empresários. De um lado, a expectativa de vendas extraordinárias; do outro, a preocupação com o único fator que efetivamente poderá proporcionar o sucesso neste momento: os profissionais.

Duas questões precisam ser muito bem avaliadas neste período:

1. Como transformar clientes temporários em clientes seguidores – Tentar argumentar com o cliente que o mau atendimento é decorrente da época, devido ao grande volume de pessoas, é perda de tempo. A primeira pergunta que o cliente lhe fará é: “Você já não previa que isso iria acontecer?”. Portanto, se você quiser ter apenas clientes temporários, basta atendê-lo como mais um ou agir como se a perda daquele cliente não fosse importante, afinal, terá muitos outros para atender. Nunca se esqueça de que o Natal é uma vez ao ano e esse cliente certamente deve fazer compras com maior periodicidade. E nunca perca uma grande oportunidade de fidelizar esse cliente, como no momento em que ele retorna para efetuar a troca de um produto. Nessa hora, com mais calma, é um momento incrível para demonstrar o profissionalismo da sua empresa. Entenda que tudo o que estou dizendo aqui tem a ver com uma postura fundamental para o sucesso de qualquer empresa – o pensamento de longo prazo. Um cliente bem atendido hoje se tornará um seguidor!

Algumas dicas:

- Não julgue: um cliente que faz um compra pequena naquele momento pode ser um grande cliente no futuro. É muito comum uma pessoa levar “lembrancinhas” no Natal para muitas pessoas e fazer excelentes compras no futuro para si mesmo.

- Valorize cada cliente: lembre-se, um cliente mal atendido hoje é um cliente perdido para sempre (e isso custa muito caro!). Ao contrário disso, um consumidor bem atendido poderá tornar-se um grande seguidor. Se o movimento estiver grande, mostre para a pessoa que você está se esforçando para atendê-la bem, sempre explique a sua ausência ou a demora no atendimento.

- Faça-o acreditar que fez a escolha certa: ao finalizar a venda, agradeça verdadeiramente o cliente pela preferência, relembre-o de que você estará à disposição caso haja algum problema e deseje do fundo do seu coração que ele tenha boas festas.

2. Como transformar um trabalho temporário em uma grande oportunidade de carreira – Vou começar esse tópico com uma frase: “Não trabalhe por uma empresa e, sim, pela sua carreira!”. O trabalho pode ser temporário, mas, a sua carreira, não. Se você encarar o trabalho na empresa como algo passageiro, provavelmente se comportará dessa forma e não conseguirá bons resultados. O maior patrimônio de um profissional é a sua reputação, portanto, independentemente se ficou apenas um mês nessa empresa, você pode aproveitar esse curto espaço de tempo para entregar grandes resultados. Com isso, valorizará o seu currículo. E, como empresário e consultor de empresas, posso lhe garantir: uma empresa nunca dispensará um grande profissional. No entanto, o mais importante não é isso , o fundamental é cuidar da sua reputação e também pensar em longo prazo. A imagem que você transmitirá lhe conduzirá ou não para um futuro profissional promissor.

Algumas dicas:

- Valorize o seu trabalho: a pior coisa que você pode fazer é acreditar que está fazendo aquele trabalho até conseguir algo melhor. Você pode até não querer ser vendedor ou trabalhar no varejo a vida toda, embora seja uma grande carreira. No entanto, se você acreditar que o trabalho é algo maçante e não se dedicar, provavelmente essa é a imagem que ficará marcada em você. Se você decidiu atuar nessa área, comprometa-se com o trabalho, essa é a melhor forma de demonstrar a sua integridade.

- Encante as pessoas: você nunca sabe quem pode estar diante de você naquele momento. Pode ser um grande empresário, sempre disposto a encontrar grandes talentos profissionais. Além disso, entenda que a pessoa naquele momento está comprando algo importante para ela ou para presentear alguém, então, faça desse um momento especial. Isso também é integridade!

- Pense no futuro: o Natal é um período incrível para vender mais e ganhar um bom dinheiro. E, com a chegada do final do ano, muitas oportunidades surgirão para gastar tudo. Não faça isso! Se o trabalho for realmente temporário, é importante poupar um pouco para que no início do ano você possa ter tranquilidade para buscar uma nova oportunidade. Quando estamos sem dinheiro, a tendência é aceitar qualquer trabalho. Se você tiver um fôlego financeiro, poderá analisar com mais calma as propostas de trabalho. E mesmo que você esteja empregado, aproveite para fazer uma boa poupança e comece a construir a sua independência financeira.

O varejo é uma grande oportunidade de carreira, afinal, quem aprende a vender, a lidar com clientes, a trabalhar com metas e sob pressão, adquire competências vitais para atuar em qualquer cenário do mundo corporativo. A decisão de considerar o trabalho temporário como algo sem sentido é totalmente sua. Aproveitar essa oportunidade para construir uma reputação profissional valiosa depende apenas de você!

A dica fundamental, amigos, é simples: pense no futuro!


terça-feira, 5 de novembro de 2013

Laurent Suaudeau: o bom aluno escolheu a cozinha



Em entrevista ao ADM Talks, um dos maiores nomes da alta gastronomia no Brasil conta um pouco de sua trajetória desde que deixou a França em direção ao Rio de Janeiro em nome da carreira que escolheu seguir


Assim como eu gosto de escrever, Lionel Messi gosta de jogar futebol e o alfaiate lá do Centro da cidade gosta de coser ternos, Laurent gosta de cozinhar. No entanto, quando ainda era adolescente, na pequena cidade de Cholet, na França, e decidiu que queria seguir carreira na cozinha, as coisas não foram muito fáceis. “Como pode um bom aluno querer ser cozinheiro?”, perguntavam os professores, conta ele. Mas o jovem estava decidido e bateu o pé. O pai conseguiu-lhe, então, um emprego em um restaurante. E aí começou uma trajetória profissional que veio parar no Brasil, onde o agora renomado chef Laurent Suaudeau se tornou um dos maiores nomes da alta gastronomia.

Em João Pessoa, onde participou do Inova Gastronomia Paraibana, evento que reuniu chefs de todo o Brasil, empresários e outros profissionais em atividades dedicadas a promover o aperfeiçoamento do setor gastronômico, Laurent conversou com o Administradores.com. Na primeira parte da conversa que tivemos, e que você pode conferir no ADM Talks logo abaixo, ele conta um pouco de sua trajetória, fala dos preconceitos enfrentados por quem decide trabalhar na cozinha, destaca atributos que considera importantes para quem deseja seguir carreira na área e, principalmente, mostra que não há carreira ruim para bons profissionais.

No Brasil desde o início dos anos 1980, Laurent chegou ao país para chefiar a cozinha do restaurante Le Saint-Honoré, no Hotel Méridien, no Rio de Janeiro, com apenas 23 anos. Seus pratos logo fizeram sucesso, ele se tornou um cozinheiro badalado e alguns anos depois inaugurou seu próprio restaurante, o "Laurent". Premiado pelos principais guias nacionais, recebeu honrarias importantes do Brasil e da França, como os título de cavaleiro da Ordem do Rio Branco, aqui, e de Chevalier de L’Ordre du Mérite Agricole, em seu país de origem. Mesmo assim, ele diz que o maior prêmio que pode receber é a casa cheia.


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Como evitar que a ansiedade prejudique uma entrevista de emprego?

Aprenda a usá-la a seu favor com as dicas abaixo


Ela é responsável por manter as pessoas em estado de alerta e preparadas para situações importantes ou adversas, o que é bastante positivo. Porém, em doses acima do normal, a ansiedade pode adquirir o efeito inverso, vulnerabilizando o indivíduo e tornando-o incapaz de gerir suas ações, o que pode ser desastroso durante um processo seletivo. 

Após um período de buscas, surge uma boa oportunidade de emprego. É normal que o candidato fique ansioso para a entrevista. Afinal, ele terá que passar ao recrutador todo o seu conteúdo profissional, como experiência e competências acumuladas ao longo de toda vida em apenas poucos minutos. Como evitar que a ansiedade ultrapasse o limite considerado normal no momento de uma entrevista de trabalho?

Sônia Norões, gerente de recrutamento e seleção da Personal Service, ensina que o autoconhecimento é uma peça importante. “Quem se conhece bem é capaz de compreender suas limitações ou pontos que precisam ser melhorados. Isso facilita a entrevista de emprego, já que revela transparência”, diz.

Outro ponto que a especialista levanta é que pessoas bem preparadas ficam menos nervosas quando entrevistadas. Faça uma pesquisa antes de encarar o recrutador. O candidato que vai para a entrevista conhecendo bem a empresa e o cargo que almeja, tem menos chances de se perder em seus argumentos.

“A entrevista de emprego é um momento particularmente estressante. O candidato deve manter a autoestima elevada e tentar se manter calmo”, completa. Sônia dá algumas dicas para quem já está com uma entrevista agendada:

1. O fato de ter sido convidado para a entrevista já revela que você passou pela primeira fase, a avaliação de currículos. Portanto, seja confiante!

2.Tente levar a entrevista de uma maneira leve, mas sem deixar de lado a formalidade que a ocasião exige. 

3. Fale de forma clara e objetiva. 

4. Avise sempre quando não entender alguma pergunta, seja positivo em suas declarações e, em hipótese alguma, minta para o seu entrevistador.


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

É preciso preparo para ser bem sucedido



Se a pessoa o alcançar o topo da carreira somente porque possui alguém que a banque, poderá causar sérios danos à companhia e à sua carreira no longo prazo


Em tempos de Enem, precisamos reforçar a ideia de que, para ser bem-sucedido, o profissional precisa de preparo. Uma história é contada há algum tempo no mundo executivo:

“Na Inglaterra, em um renomado curso de MBA (Master in Business Administration), a sala está pronta para uma prova importante. É segunda-feira e, enquanto aguardam o início do teste, alunos de diferentes nacionalidades conversam sobre seu final de semana e como o utilizaram para se preparar para a prova. Um deles, holandês, entretanto, revela: ‘Fui velejar!’ Um silêncio se faz e, em seguida, um de seus colegas pergunta, em tom muito sério: ‘Você não se preparou para a prova?’ Era evidente que não!”

O que é relevante nessa curta história não é o aluno não ter se preparado, mas a cultura dos demais, que chamaram sua atenção para o fato de que, se você vai fazer algo tão relevante quanto um teste de um MBA, precisa se preparar... e bem!

Felizmente, tenho conhecimento de que no Brasil algumas ilhas de excelência fomentam alunos com essa natureza: valorizam o preparo acima de qualquer outro fator. Essa é uma cultura com maior chance de sucesso para o indivíduo, as empresas e o País. Afinal, alunos com essa conduta levam para as empresas o comportamento necessário para se tornarem os melhores.

É ótimo ter um cargo de gerência, mas, se a pessoa o alcançar somente porque possui alguém que a banque, poderá causar sérios danos à companhia e à sua carreira no longo prazo.

Nossa cultura ainda distorce muito a ideia da indicação de alguém para um cargo. Ela é apropriada quando há muitos concorrentes solidamente preparados, e não para favorecer os desqualificados.

Nós temos de ter um enorme apreço pelo preparo, o conhecimento e a sabedoria. Um profissional consciente deve transformar-se com o tempo em um líder de valor. Para isso, precisa preparar-se bem, desenvolver seu networking e aprimorar-se no jogo político das empresas.

Se o líder de valor não ocupar os espaços relevantes na companhia, outro, menos qualificado, o fará. E o mundo precisa de líderes preparados! Vamos incentivá-los!