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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Bom relacionamento com o líder é mais importante que salário


Entre os profissionais na faixa etária de 20 a 30 anos, este índice chega a 80%



Buscar a excelência organizacional deve ser o pressuposto de toda empresa. Com a competitividade maior, e ainda em meio a um cenário cada vez mais aterrador no que diz respeito à qualificação profissional, além dos clientes externos, é muito importante que as organizações criem práticas efetivas para desenvolver, motivar e reter os colaboradores.

Neste sentido as lideranças têm papel ainda mais decisivo na manutenção dos stakeholders, uma vez que sua forma de gerir pessoas reflete nos resultados positivos para a empresa ou no turnover de talentos. Hoje é possível encontrar profissionais de diversas gerações nas empresas, mas uma coisa podemos dizer que é comum a todos – ter um relacionamento produtivo com o chefe é fundamental.

Para saber mais como motivar seus colaboradores, acesse: http://www.ibccoaching.com.br/tudo-sobre-coaching/lideranca-e-motivacao/como-motivar-uma-equipe/.

Uma pesquisa realizada recentemente, nos Estados Unidos, pela psicóloga americana Michelle McQuaid, especialista em desenvolvimento de pessoas, comprova esta afirmação, e aponta o quanto a qualidade dos relacionamentos com os líderes é essencial para os colaboradores. Segundo o estudo, mais de 65% dos colaboradores desejam ter um bom relacionamento com seus superiores, mais até do que receber um aumento salarial.

Entre os profissionais na faixa etária de 20 a 30 anos, este índice chega a 80%. Este número torna ainda mais evidente, o quanto para a Geração Y, o papel dos líderes ganha um peso ainda maior, uma vez que é, em seus gestores, que estes jovens profissionais buscam a inspiração para crescer, desenvolver seu potencial e ascender na carreira. 



terça-feira, 30 de outubro de 2012

Entre você e o paraíso, um deserto: vai arriscar atravessar?


Um lição da Bíblia (sem proselitismo!) para os negócios


Ha muito, muito tempo, vivia um povo oprimido e escravizado. Após construir pirâmides, esfinges e outros pontos turísticos, passou por quarenta anos no deserto até chegar à terra prometida.

Grosso modo, essa é uma das histórias mais famosas da civilização ocidental. Contada e recontada ao longo de milhares de anos, a história já nos é familiar. Ouvindo um chamado divino, Moisés liderou seu povo na fuga da escravidão no Egito e chegada a um novo lar.

Da Bíblia, ganhou diversas interpretações, entre elas um filme hoje considerado um clássico pelas mãos do diretor Cecil B. DeMille e o ator Charlton Heston, e até um desenho animado - O Príncipe do Egito - feito pela Dreamworks.

O que nos leva à questão do leitor Rafael Lampert? Como muitos outros casos, Rafael tem a opção de entrar para o negócio da família – duas lojas de confecção e calçados. Por outro lado, ele pensa em outra opção: abrir uma franquia de outra marca em outra cidade. Como é de esperar, restam dúvidas sobre seu relacionamento familiar, sua competência e insegurança em fazer uma mudança de vida dessa magnitude. O que nos leva novamente à história do início do texto: independente da postura individual em relação à religião, penso que algo que perdura por tanto tempo deve ter uma lição a ensinar.



Dúvidas? Zugman responde!
Se você também tem dúvidas sobre empreendedorismo, criatividade e inovação, envie sua pergunta para pergunteaozugman@administradores.com.br, que ela pode ser respondida aqui na coluna
Dentre livros, filmes, discussões acadêmicas e teológicas, devo confessar que não lembro bem quando ouvi essa interpretação pela primeira vez. Mas aqui vai a minha preferida.

Entre você e o paraíso, um deserto
Imagine você, um mero hebreu, na labuta do dia a dia. Acorda, toma um café, passa o dia erguendo pirâmides, volta para casa, dorme e começa tudo de novo. Pode não ser a rotina mais agradável do mundo, mas é uma rotina. Você tem uma família, um lugar para morar... Se não fosse pelos chefes extremamente desagradáveis que insistem em te chamar de escravo, sua situação poderia ser considerada uma bela vida.

Então vem um cara barbudo, diz que ouviu um chamado divino e que sabe para onde ir. O único problema, um probleminha de nada, é que, literalmente, há um deserto entre você e seu destino final. E fica a dúvida: Você vai?

Sair da escravidão do Egito e chegar a um lugar melhor é uma decisão. Quando ouvimos a famosa história, "o povo" é retratado como uma grande massa. No mundo real, se as coisas ocorreram mais ou menos como chegaram a nós, é preciso lembrar que cada pessoa teve que tomar uma decisão: é melhor se arriscar no deserto ou continuar escravo no Egito?

Ao olhar a perspectiva de enfrentar um deserto, principalmente sabendo que não existem GPS, caminhões e uma jornada a pé deve levar algo em torno de 40 anos, a tal ida ao deserto pode não parecer tão ruim. Claro, você continua na mesma situação, mas sabe o que a vida guarda para você. Sem deserto, sem riscos, sem ganhos.

Voltando agora ao caso do Rafael, e a tantos outros com desertos pessoais ou profissionais para atravessar. Você sempre tem a opção de ficar onde está, continuar com o padrão pré-determinado e seguir seu dia a dia. Se você resolve trilhar o deserto, pode apanhar, morrer de sede, literalmente fritar em algum canto desconhecido. Qualquer jornada de mudanças traz medos, riscos, situações inesperadas e desconhecidas. A escolha não é minha, de sua família ou de qualquer um. É você quem deve olhar para o deserto, sentir o vento quente na cara e decidir se vale a pena dar o primeiro passo.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

10 maneiras de transformar sua paixão em uma carreira


A maioria dos profissionais entra no mercado de trabalho com um sonho, mas nem sempre ele é realizado. Veja 10 maneiras de fazer isso acontecer




Muitos profissionais entram no mercado de trabalho com o sonho de trabalhar com algo que realmente goste, mas nem sempre isso acontece. Em vez disso, são poucos profissionais que conseguem transformar seu sonho universitário em realidade e construir sua carreira com ocupações que realmente amam.

Mas nem tudo está perdido. O site Small Business publicou 10 maneiras de transformar sua paixão em uma carreira, confira:

1. Paixão vem da alma

O fundador e CEO da Focal Point Strategies, Steve Zeitchik, afirma que para fazer o que você realmente ama é preciso, primeiramente, refletir e estudar sobre esse “sonho” e como torná-lo em algo lucrativo. “Dê um passo para trás e descubra o que você gosta de fazer. Não categorize seu sonho em uma carreira específica ou indústria”, pontua Zeitchik.

Para ajudar nessa escolha, faça uma lista de afazeres que mais te deixam realizado. Após isso, você deve pensar nas carreiras que esses itens se encaixam.

2. Arranje tempo para essa realização

Depois de determinar quais são suas paixões e moldar sua carreira, o consultor de empresas e presidente da Momentum, Deirdre Maloney, sugere que você reserve um tempo para se dedicar à sua carreira em construção.

“Um vez que as ideias estejam identificadas, precisamos fazer algo decididamente nada apaixonante: fazer um plano de carreira para você chegar lá. O plano deve ser escrito, mesmo que seja quebrado e incompleto”, disse Maloney ao BusinessNewsDaily.

3. Descobrir como lucrar com sua paixão

Para transformar algo que você ama em um negócio, naturalmente, você precisa determinar como fazer dinheiro com ele. “Passe algum tempo por um brainstorming”, sugere a executiva Melanie Connallee. “Olhe para ela (sua paixão) de vários caminhos - a partir do seu ponto de vista, do ponto de vista do cliente/empregador, a perspectiva do usuário final e da perspectiva do público (se for o caso)”.

Ela disse, por exemplo, que as pessoas que amam arte poderiam financiar suas paixões de várias maneiras, inclusive ensinando arte para outras pessoas, trabalhando em uma galeria, fazer retratos e caricaturas. Isso é, procurar outros meios que fazem sua paixão se multiplicar de diversas outras formas.

4. Converse com outras pessoas que seguiram esse caminho

Segundo o fundador da Big-Hearted Furniture, Alan Kong, você precisa procurar outras pessoas que deixaram suas atividades para seguir uma carreira que realmente goste. Por exemplo, se você quer abrir um negócio, procure empresários que saíram dos seus empregos para abrir sua própria empresa.

“Se você conseguir falar com pessoas que estão no mercado que você deseja atuar, você poderá descobrir dificuldades que te ajudarão a construir o melhor modelo de negócio”, pontua Kong.

5. Cerque-se de pessoas confiáveis

Sara DiVello sabia desde o começo o que era preciso para conseguir realizar sua paixão e deixar seu trabalho na área de relações públicas para se tornar professora de yoga há quatro anos. Ela acredita que a chave para ter coragem de dar tal passo é estar perto de pessoas que ela realmente pode contar.

Ela disse que os amigos e familiares podem mostrar caminhos até então não explorados por você ou que te dê força para seguir com o plano que você traçou.

6. Seja destemido

Mudar de carreira pode ser uma perspectiva assustadora, mas para o desenvolvedor do RemObjects Software, Jim McKeeth, isso não pode impedir de tornar a escolha em realidade. “Muitas pessoas com quem eu convivo falam que têm medo de tentar fazer o que amam, porque eles se sentem inseguros com suas qualidades ou com a capacidade para exercer tal função. Experiência vem com o tempo e se você cometer um erro, irá aprender com ele”, disse McKeeth.

7. Não espere

As pessoas que mais esperam para mudar de carreira, estão cada vez mais longe de fazer isso acontecer. É o que acredita a fundadora e presidente da Live Wire Media Relations, Chryssa Zizos. “Se você tem um espírito empreendedor, você deve agir rapidamente. Abra o negócio que você sonha, porque à medida que envelhecemos somos menos propensos a correr riscos”, alerta Zizos.

8. Aprenda
Antes de seguir o conselho anterior e sair realizando seus sonhos mais secretos, o presidente da Igniting Business, Ben Seidel, diz que você precisa saber em qual área estará entrando e se está preparado para tal passo. Isso não quer dizer desistir do plano, mas investir em conhecimento para a chance de dar errado ser menor. “Invista em uma formação profissional na área, para que você possa avaliar seu talento e resistência”, sugere Seidel.

9. Não faça tudo por conta própria

Muitos pensam que para fazer algo que ama é preciso iniciar seu próprio negócio. Isso é um engano, segundo o vice-presidente de marketing do site Beyond.com, Joe Weinlick. Para ele, um caminho mais fácil é encontrar uma empresa que faça algo relacionado com seu hobby e tentar ser contratado.

Weinlick dá um exemplo de uma amiga que tinha um sonho de fazer uma ONG para cuidar de cães. “Hoje ela trabalha em um site que dá dicas sobre animais de estimação e vende medicamentos veterinários, o que é um ajuste de carreira”, disse.

10. Seja paciente e insistente

Dona da Push Button Productions, Yeosh Bendayan, diz que você precisa estar ciente de que uma paixão pode demorar um bom tempo para se tornar uma carreira e que você precisa se preparar para as primeiras lutas que inevitavelmente virão.

“Seja paciente. Demorou quase dois anos entre o início da minha empresa e começar a ter lucro e uma vida confortável”, ressalta a empresária.


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Bom senso: fundamental para o uso de tecnologias no ambiente de trabalho


Atualmente, não existe qualquer dispositivo legal que informe de forma clara e objetiva o que pode ou não ser feito com os meios tecnológicos

A tecnologia é sem sombra de dúvidas a grande inovação das últimas décadas na relação de trabalho. Dificilmente – ou praticamente impossível – pensar em uma atividade de trabalho que não tenha e/ou não exija a utilização do meio tecnológico. Seja na construção civil ou pesada, na indústria, no sistema financeiro ou no comércio, de forma direta ou indireta a tecnologia ajuda, resolve e até domina o trabalho cotidiano.

Porém, em que pese à impossibilidade de vivermos em um mundo sem a tecnologia, devemos estar atentos aos reflexos e potenciais problemas que esse novo meio traz na relação empregatícia – empregado e empregador – e quais são os limites que devemos respeitar nos termos da lei em vigor.

Atualmente, não existe qualquer dispositivo legal que informe de forma clara e objetiva o que pode ou não ser feito com os meios tecnológicos. E não é de se espantar uma vez que a nossa legislação trabalhista – CLT – data o ano de 1943 e a Constituição Federal em momento algum abarca esse tema.




Assim, ficamos completamente desprotegidos e atribuímos aos Tribunais o poder e a responsabilidade de julgar casos concretos, sempre com posições divergentes, causando grande temor social e muitas vezes dúvidas sobre os limites dos empregados e dos empregadores. Dessa forma, o melhor a ser feito é interpretar a lei e os princípios e aplicar de forma padronizada ao dia a dia das empresas.

Há no direito do trabalho uma grande diferença na utilização das palavras "pelo" e "para" o trabalho. A primeira tem a ideia de salário, enquanto a segunda de ferramenta de trabalho.

Igualmente, a legislação trabalhista faculta ao empregador criar contratos de trabalhos escritos, bem como, elaborar regulamentos internos nas empresas para explicar a forma de trabalho e como o trabalho deverá ser conduzido pelo empregado.

Ainda, existe em nossa Constituição Federal princípios aplicados aos empregados que garante a dignidade da pessoa humano e a garantia a sua intimidade.

Posto todos esses conceitos, a melhor forma de resolver qualquer problema no pacto laborar envolvendo meios tecnológicos é a necessidade de que seja elaborado um contrato de trabalho escrito entre empregado e empregador, com cláusulas especificas em face do trabalho que será desenvolvido e incluindo os meios tecnológicos que serão utilizados.

Ainda, deve ser criado um regulamento interno da empresa que explique exatamente como aquele meio tecnológico deve ser utilizado. O que pode? O que não pode? Como deve ser utilizado?

Por fim, após criar os mecanismos acima, os empregadores devem respeitar o seu empregado, tanto em seu íntimo como em sua pessoa, não ultrapassando qualquer limite do que está pactuado, bem como, o empregado deve respeitar os mesmos diplomas para que tenha garantido todos os seus direitos.

Vale frisar que o Ministério do Trabalho deve editar portarias e recomendações de como essa relação deve ser mantida. A presença dos Sindicatos – dos empregados e dos empregadores – também é fundamental, onde cláusulas em convenções e acordos coletivos devem ser elaboradas para resguardar ainda mais essa relação. Deve-se aguardar também uma posição da OIT em face da tecnológica, sendo que em suas recomendações deverá ser proferida em breve alguma que fale especificamente da nova tecnológica aplicada ao trabalho e como os empregados e empregadores devem utilizá-la para se resguardarem.

Assim, na omissão legal e na divergência jurisprudencial dos Tribunais sobre o tema o melhor a ser feito por todos os envolvidos no pacto laborar é utilizar o "bom senso", até porque é uma premissa do contrato de trabalho a boa fé entre as partes.

Alan Balaban - Advogado especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho e Processo Civil pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, professor de Direito e Processo do Trabalho, sócio da área trabalhista do escritório Braga & Balaban Advogados e diretor do Instituto Brasileiro de Direito Eletrônico.


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Funcionários engajados são mais produtivos e rentáveis


Mesmo assim, 4 em cada 10 colaboradores no mundo não estão engajados



Empresas que possuem um alto nível de engajamento entre seus funcionários são 78% mais produtivas e 48% mais rentáveis. Essa é a principal conclusão de uma pesquisa global da Aon Hewitt, que envolveu 400 000 profissionais de 258 organizações.

De acordo com Isabel Armani, diretora de performance, talento e remuneração da Aon Hewitt, um colaborador desengajado pode custar à empresa 10 000 dólares no lucro anual, em média.

Citando dados da revista The Economist, a executiva revela que 4 em cada 10 colaboradores no mundo não estão engajados. E apesar de 84% dos líderes reconhecerem que os seus colaboradores não possuem motivação e vínculo com o trabalho, apenas 12% enfrentam o problema de frente.

Os dados foram apresentados durante o Seminário Aon Hewitt 2012, que aconteceu no dia 18 de outubro, em São Paulo (SP).

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Veja dicas para alavancar a carreira em 2013





Na verdade, 2013 será um reflexo de 2012. As pessoas que se mantiveram atualizadas já possuem recursos suficientes para agir e com certeza já estão agindo

Desmotivação, stress e angústia são sintomas de que algo não vai bem na carreira. É preciso, então, virar o jogo e dar uma guinada profissional. E a aproximação de um novo ano é o momento ideal para isso, baseando-se em lógica, tendências e fatos.

Na verdade, 2013 será um reflexo de 2012. As pessoas que se mantiveram atualizadas já possuem recursos suficientes para agir e com certeza já estão agindo. Mas, se você precisa de um norte, listo neste artigo algumas dicas.

Comece fazendo um brainstorming:

- Verifique suas pendências de 2012 e reprograme-as;

- Faça um inventário dos sucessos até o presente momento;

- Perceba os aprendizados nos resultados indesejados.

Após ter validado os aspectos positivos do estado atual, é hora de focar no que pode ser feito.

- Prepare o seu network para uma futura solicitação, para evitar parecer interesseiro;

- Faça uma sessão de feedback com seu líder, se for sua meta permanecer no local atual. Caso não, entre em contato com empresas de recolocação de mercado ou headhunter;

- Atualize e lapide suas técnicas de liderança e planejamento;

- Converse com as pessoas próximas de você e, indiretamente, solicite um feedback das mesmas em relação à sua atuação;

- Lembre-se de momentos que você realmente se sentiu produtivo e satisfeito e analise as suas estratégias para focar no que realmente deseja;

- Use suas férias para fazer um curso ou especialização;

- Estabeleça metas desafiadoras, levando em consideração as necessidades humanas para que a carreira alavanque. É importante equilíbrio em todas as áreas: carreira, saúde, desenvolvimento pessoal e profissional, relacionamentos, lazer, finanças, espiritual e organização pessoal;

- Tenha sempre em mente um plano B.

Depois de levar isso tudo isso em consideração, você está melhor preparado para escolher o que só depende de você: sua carreira, sua vida.


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Para maioria dos profissionais empresas exigem competências não utilizadas na função


Entre os entrevistados, 37% estão cursando o ensino superior, 33% possuem ensino superior completo e 21% pós-graduação
Quase 60% das empresas exigem competências que não condizem com as atividades exercidas pelo profissional na função, segundo pesquisa de Percepção sobre o Mercado de Trabalho Brasileiro 2012, feita com candidatos e contatos do banco de currículos da área de Recursos Humanos da Boucinhas&Campos
Os entrevistados foram questionados sobre o grau de exigência apresentado no perfil das vagas disponíveis. Para 59% as exigências estão acima do necessário, sendo que para 25% elas estão de acordo, 8% acreditam que esteja abaixo do necessário, enquanto 8% preferiu não responder.
Amostra
Entre os pesquisados, 37% estão cursando o ensino superior, 33% possuem ensino superior completo e 21% possuem pós-graduação.
A consultoria realizaou mais de 3.500 contatos por email marketing, além da disponibilizar a pesquisa nas mídias sociais. Os participantes responderam um questionário eletrônico, entre a última semana de agosto e a primeira de setembro.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Os 14 maus hábitos que podem custar seu emprego



É normal ter alguns hábitos ruins de vez em quando, mas se algum deles faz parte de seu cotidiano, saiba que ele pode custar seu emprego

Seja em nome da preguiça ou do bem estar, todos os profissionais têm maus hábitos. Pode ser que você tenha dias em que as fofocas ou redes sociais estejam mais interessantes que seu trabalho ou que você pense tanto em voltar para sua cama que a desatenção fale mais alto. De vez em quando isso é normal, mas quando eles fazem parte do cotidiano talvez você tenha que tomar mais cuidado pois seu trabalho pode estar em jogo.
“Por um único hábito ruim não é provável que você seja demitido imediatamente, mas pelo efeito acumulativo ao longo do tempo é possível”, adverte a diretora da University of Texas e autora do livro “You Majored in What? Mapping Your Path from Chaos to Career”, Katherine Brooks. Além disso, acrescenta, as pessoas podem notar um mau hábito, e isso levará a procurarem outras falhas ou problemas com você. Outro mau é o isolamento ocasionado por mentiras e fofocas, que pode afetar toda sua carreira na empresa, desde sua avaliação de desempenho até seu ciclo de amizades.
Para o fundador e presidente-executivo da TalentZoo, Rick Myers, o mais notável é que a maioria dos profissionais não percebe que está cultivando esses hábitos. “Um dos melhores conselhos para se dar a alguém que quer subir na empresa é tornar-se mais autocrítico e ter certeza de que eles estão cultivando hábitos que serão valorizados pela instituição”, reforça Myers.
Para testar sua auto-crítica, a Forbes listou os 14 maus hábitos que acompanham os profissionais e que podem colocar em risco seus empregos. Será que você se identifica com algum deles?
1. Procrastinação
“Esse hábito pode seriamente prejudicá-lo em um ambiente corporativo. Se você é daquelas pessoas que acreditam que fazer o melhor trabalho no último minuto e adiar os projetos e atividades por horas ou dias antes de serem entregues, você não está ciente do impacto que esse hábito está sobrecarregando seus colegas de trabalho”, alerta Brooks.
O raciocínio é simples: se sua corrida contra o tempo (no último instante) exige que os outros também trabalhem no mesmo rítmo, você provavelmente os deixará furiosos e será o primeiro culpado quando algo der errado.
2. Mentira
Isso não significa apenas inventar histórias, mas roubar ideias dos colegas, inventar desculpas por chegar atrasado, não entregar uma tarefa, abusar das despesas e cartões de crédito da empresa, usurpar de realizações de uma equipe (não apenas suas) ou outras desonestidades. “O caminho certo para acabar com a carreira de vez é ter o hábito de encobrir a verdade por mentiras pequenas ou grandes”, diz a psicóloga e Ph.D., Ann Kaiser Stearns.
3. Negatividade
Lamentar-se, reclamar da vida (e dos outros) ou fofocar são péssimos hábitos que devem ser combatidos diariamente. “Todos estes levam ao mesmo resultado final: você se torna uma dor de cabeça para o seu chefe”, diz a presidente da TalentZoo, Amy Hoover. “Seu chefe é responsável por garantir que suas equipes estejam unidas e positivas. Os profissionais negativos são apontados como um “câncer” pela administração superior por uma boa razão: eles acabam contaminando todos os outros”, ressalta.
4. Atraso
Se diariamente você perde o horário, é possível que você esteja passando ao seu superior um descuido com a empresa, afirmou a consultora de negócios e carreira, Roxanne Peplow. “Então, ser pontual ou até chegar uns minutinhos mais cedo mostra que você é comprometido e que se preocupa com seu trabalho e o tempo de outras pessoas, também”.
5. E-mail corporativo
O tópico envolve os hábitos errados que os profissionais fazem no e-mail. Não respondem e-mails dos chefes e colegas de trabalho ou, se respondem, escrevem errado e com informalidade. “Você pode sair como rude ou inapropriado aos olhos de outros empregados e líderes”, afirma Brooks. Se você também demora para responder os e-mails ou até lê-los, você pode perder coisas importantes, como reuniões de última hora ou algum comunicado.
6. Vício em mídias sociais
Outro hábito que deixa o profissional mais perto da demissão é ser viciado em redes sociais. “Se você diz que entrar no Facebook umas 20 vezes por dia não interfere no seu trabalho, você está mentindo. Algumas empresas têm até tomado medidas de monitoramento ou bloqueio do uso das mídias sociais. Então, cuidado: passar muito tempo on-line pode lhe custar seu emprego”, ressalta Ann.
7. Linguagem corporal
Você revira os olhos com frequência? Você tem um aperto de mão fraco? Evita fazer contato visual? Esses hábitos podem assassinar, de vez, com sua carreira. “As pessoas devem entender que as ações falam mais alto que as palavras e a maioria da nossa comunicação é feita por sinais não-verbais”, diz Peplow.
Colaboradores, gerentes ou clientes podem entender alguns de seus hábitos não-verbais como uma ofensa ou sem profissionalismo.
8. Desatenção
Se você sempre está no “mundo da lua”, pode deixar de avaliar a cultura do local de trabalho e se tornar ineficiente e limitado para seus colegas e chefes. “Não observar e entender a cultura da sua empresa leva a não se encaixar nela e isso pode criar uma diferença entre você e seus colegas”, observa Brooks.
9. Gramática pobre
Para Peplow, uma pessoa que abusa de gírias não entende a linguagem formal e, constantemente, comete erros gramaticais é vista como ignorante. Lembre-se que você não está em casa ou reunido com seus amigos.
10. Síndrome do “lobo solitário”
Quem pensa que fazer social é errado e soa como falsidade, leve em consideração que você precisa saber se relacionar e ser sociável para continuar no seu emprego. “Embora a independência é boa em algumas situações ou quando a concentração é necessária, geralmente as pessoas precisam saber se comunicar se fazem parte de uma equipe de trabalho. Se você não é visto como um bom jogador, não terá apoio dos seus colegas quando surgirem problemas”, revela Brooks.
11. Birra
Se você perde a paciência facilmente com as pessoas ou situações e passa o resto do dia com o famoso “bico”, presume-se que você não é capaz de trabalhar sob pressão ou lidar com responsabilidade, observa Peplow. “Pratique técnicas de redução de estresse, como a meditação ou exercícios físicos e de respiração. Também, nunca traga problemas pessoais ao trabalho”.
12. Ineficiência
Esse não é um hábito, mas uma consequência de vários péssimos hábitos, como a desorganização, perda de tempo e falar muito. Todos eles podem ajudar a torná-lo um trabalhador incapaz de acabar ou realizar as próprias tarefas. “Você pode não se dar conta, mais muitos dos seus colegas estão lá para trabalhar e não para socializar. Eles podem não ser rudes com você, mas será por educação. Limite suas conversas a tempos espaçados, mantenha sua mesa organizada e não gaste tempo com tarefas não relacionadas com seu trabalho”, diz Hoover.
13. Falar sem pensar
Tente pensar antes de falar e não ao contrário. Você pode falar muitos assuntos inapropriados para um ambiente de trabalho, como os pessoais. Isso poderá prejudicar sua imagem e te deixar menos confiável.
14. Falta de educação
“As coisas mais importantes são o que nós aprendemos quando éramos pequenos”, lembra Peplow. Quando você pedir algo, diga “por favor” e logo depois agradeça. Quando se ausentar, peça “licença”. Se você não conhece alguém, se apresente. Peça perdão quando interromper alguém. “Boas maneiras são importantes e, acima de tudo, se você não tem algo bom a dizer, apenas não diga nada”.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Candidatos reclamam da falta de feedback



O fator que mais aborrece os candidatos num processo seletivo é o tempo que o recrutador leva para dar um feedback sobre a vaga. Uma pesquisa da consultoria Boucinhas & Campos revela que 39% dos entrevistados reclamam da demora em obter um retorno da companhia contratante.
Outro estudo, dessa vez do site Curriculum, mostra que a maioria dos recrutadores brasileiros ainda não dá feedback, já que 83% dos profissionais consultados afirmaram que não recebem resposta dos selecionadores em relação à vaga almejada. A insatisfação dos entrevistados em relação a essa atitude é grande, já que 98% deles gostariam de receber o feedback para não persistir num determinado erro, e creem que o retorno por parte do recrutador é uma demonstração de respeito pelo profissional.
Para a consultoria Boucinhas & Campos, o feedback é o principal ponto a ser revisto pelas áreas de recrutamento e seleção, afinal, um processo seletivo de sucesso não se resume a sua realização ou contratação prevista, mas diz respeito à relação da empresa com seus públicos.

Fonte: Você RH

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Férias coletivas: confira um guia para tirar dúvidas sobre o tema

"Observamos que quando se aproxima as datas em que essa ação é mais comum, temos uma grande procura de clientes na Confirp para consultar sobre o tema. As principais dúvidas são em relação a pagamentos e limites", explica Daniel Raimundo dos Santos, consultor trabalhista da Confirp Consultoria Contábil
Próximo aos períodos festivos de fim de ano, é comum que empresas realizem férias coletivas. No entanto, ainda há dúvidas por parte de empregadores e funcionários sobre o tema.
"Observamos que quando se aproxima as datas em que essa ação é mais comum, temos uma grande procura de clientes na Confirp para consultar sobre o tema. As principais dúvidas são em relação a pagamentos e limites", explica Daniel Raimundo dos Santos, consultor trabalhista da Confirp Consultoria Contábil.
Segundo o consultor, "as férias coletivas são as concedidas de forma simultânea para todos colaboradores de uma empresa, ou para apenas um setor. A maior dúvida é sobre como se dá o pagamento, mas é muito simples, seguindo o exemplo de férias normais. Se o funcionário ainda não tiver completado o período de um ano, este terá o período proporcional de férias e o restante será dado como licença remunerada".
Para esclarecer algumas dúvidas comuns, a Confirp Consultoria Contábil elaborou um guia sobre o tema:
Quais são as considerações gerais sobre férias coletivas?

· A época de férias é fixada pelo empregador, da forma que melhor atenda aos seus interesses, não podendo, contudo, ultrapassar o limite dos 11 meses subsequentes a aquisição do direito a férias do empregado.
· As férias coletivas poderão ser concedidas a todos os empregados ou somente de determinados setores da empresa.
· Poderão excepcionalmente, ser concedidas em dois períodos, sendo que nenhum deles poderá ser inferior a 10 dias.
· O empregador deverá comunicar o empregado, por escrito, no prazo mínimo de 30 dias antes, o inicio das férias.
· O período de concessão das férias deverá ser anotado em Carteira Profissional e no livro ou ficha de registro de empregados.
Quais os procedimentos necessários para concessão de férias coletivas?

Para formalizar a concessão das férias coletivas a empresa deverá:
· Comunicar à D.R.T. - Delegacia Regional do Trabalho as datas de início e fim das férias com antecedência mínima de 15 dias, indicando quais os setores ou estabelecimentos atingidos;
· Enviar, ao sindicato da categoria, cópia da comunicação feita à D.R.T., no mesmo prazo;
· Afixar, nos locais de trabalho, aviso aos empregados da medida tomada.
Para empregados que por ocasião das férias coletivas não tenham completado o período aquisitivo, qual será o procedimento a ser adotado?

Primeiramente, se deve definir quantos dias o funcionário possui de direito, por ocasião das férias coletivas, considerando o tempo de serviço e faltas existente no período. Caso este empregado tenha direito a menos dias do que a empresa estipulou para férias coletivas, este empregado ficará de licença remunerada, devendo retornar ao trabalho na mesma data dos outros empregados.
Existe algum tipo de restrição para a concessão de férias coletivas?
· Menores de 18 anos e maiores de 50 anos - Que devem gozar férias de uma única vez, nos casos em que as férias coletivas sejam inferiores ao direito desses empregados, a empresa deverá deixá-los gozar integralmente seu direito, ou se assim não for possível, considerar o período excedente de coletiva como licença remunerada.
· Estudante menor - Em relação ao menor de 18 anos, estudante, o período de férias deverá coincidir com o período de férias escolares, nos casos em que as coletivas ocorrerem em época diversa, o mesmo procedimento pode ser adotado, isto é, considera-se o período de férias coletivas como licença remunerada, e as férias legais, serão concedidas juntamente com as férias escolares, observando-se o período concessivo respectivo.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

5 dicas para um currículo interessante

É fundamental que o documento seja sucinto, fácil de ser lido e compreendido
Cuidado com o uso de cores, músicas ou qualquer coisa que desvie a atenção do recrutador
São Paulo - Um currículo diferente pode ajudar profissionais em começo de carreira. Confira cinco dicas para fazer isso da forma correta:



Pense em links
Faça um currículo básico e escreva nele os links para seu perfil no LinkedIn, seu blog profissional, ou um vídeo de apresentação no YouTube. Crie endereços simples e cheque na web se as páginas abrem.
Crie outros arquivos
Por e-mail, envie ao recrutador, em arquivos separados do currículo básico, artigos, imagens e outros materiais que comprovem sua experiência. Cuidado para não deixar o arquivo muito pesado.
Use soluções simples
Um papel de gramatura ou cor diferente demonstra capricho. Peça ajuda a um amigo designer para compor o visual.
Texto limpo
Cuidado com o uso de cores, músicas ou qualquer coisa que desvie a atenção do recrutador. Use fontes de letras simples e adote no máximo três tamanhos. Cuidado com os textos longos e prolixos.
High-tech
Realidade aumentada pode funcionar em currículos. Com a câmera do celular, o recrutador foca o código e um aplicativo faz o portfólio aparecer na tela. Certifique-se de que o recrutador sabe usar a tecnologia.

Fonte: Exame Abril

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

O que o mundo infantil e o profissional têm em comum?

Conheça as semelhanças e diferenças entre o universo das crianças e dos trabalhadores

Imaginar novas histórias, sonhar aventurar diferentes e criar objetos imaginários fazem parte do universo infantil. No entanto, se você reparar bem, esses atributos também estão presentes em notáveis adultos.
"Essa característica de sonhar e criar novos caminhos é retratada no mundo organizacional como o 'pensar fora da caixa'. Percebe-se que grandes marcas, empreendedores e grandes líderes possuem essa característica e a usam com maestria, haja vista que não se atêm ao convencional, assumem riscos, pesquisam e são propensos ao novo e inusitado", destaca Eni Santos.
Se sonhar é algo também admirado no mundo adulto, isso não acontece quando o assunto é pedir ajuda. As crianças não tem vergonha de solicitar auxílio para fazer algo. Já quando se trata em um ambiente profissional, muitos evitam pedir colaboração ou feedback por acharem que é um sinal de fraqueza.
Para Viviane Mourão, psicóloga e consultora de RH da empresa Meta&Vida Desenvolvimento em Recursos Humanos, essa é uma questão que deve ser superada. "No ambiente de trabalho, ainda existem pessoas que não têm a humildade de dizer que "não sabem" e precisam de ajuda ou, até mesmo, de aprender para não denegrir suas imagem. Em minha opinião como psicóloga e consultora de RH, pedir ajuda esporadicamente, faz parte de qualquer ambiente, seja ele no trabalho, em casa ou no dia a dia em si, porém, a frequência é que trás o incômodo e demonstra a insegurança de quem pede", destaca Viviane.
Exemplos grandes e exemplos pequenos
Sabemos que a criança é como uma "antena" aberta para recepção de informações. Por isso, não é comum que os adultos se transformem em verdadeiros espelhos para os pequenos.
Para a consultora de RH Cíntia Bortotto, devido a isso, quando educamos, temos que ser exemplo. "Não adianta dizer que não pode mentir e depois pedir para alguém que você não está em casa, quando não quer atender um telefonema. A criança percebe e pergunta: 'Mãe você está mentindo, você não disse que é feio?' As crianças, assim como os nosso subordinados no mundo corporativo seguem o que fazemos e não o que falamos, eles nos ensinam o tempo todo, pois funcionam como um espelho refletindo nossas ações e as confrontando com nossas falas", destaca.
Ideias infantis
Um vídeo que chamou bastante atenção dói o TED apresentado pela criança Adora Svitak. No vídeo ela destaca que o mundo precisa de "ideias infantis": ideias arrojadas, criatividade selvagem e principalmente otimistas. Ela defende que os grandes sonhos das crianças merecem altas expectativas, começando com a boa vontade dos adultos em aprender com as crianças tanto quanto ensiná-las.
Assista abaixo




quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Você seria eleito para sua carreira?

Domingo muitos de nós fomos às urnas eleger prefeitos e vereadores, de quem esperamos uma série de competências (pelo menos parte dos eleitores - tomara! - pensam assim). E você: tem as competências necessárias para exercer o mandato de sua carreira?


Gostaria de lhe fazer uma pergunta: você seria eleito para o cargo que almeja? Abaixo, uma pesquisa eleitoral a seu respeito. Espero que o resultado seja bom para você.
Qual o seu propósito?
Empresas existem para preencher propósitos. Quer seja resolver um problema, suprir uma necessidade ou oferecer uma experiência ao consumidor, companhias são criadas a partir de um propósito. Para preenchê-lo, precisam de estruturas, equipamentos, investimentos, estratégia, funcionários e líderes. Qual o seu propósito? Você quer trabalhar somente para ganhar dinheiro? Para ter conhecimento, superar desafios, desenvolver-se?
Se você está em uma empresa em crescimento e deseja ser um líder executivo, então seu propósito está alinhado com as necessidades dela. Mas você quer ser isso somente porque deseja mais dinheiro e status, ou você, de fato, pretende resolver problemas e desenvolver outros líderes? Você aguenta a pressão por resultados?
Seus eleitores votariam em você?
Assim como o prefeito precisa conhecer bem seu eleitorado, você também deve conhecer quem vota em você. Isso depende do cargo que almeja. Se você deseja ser gerente, seus eleitores são os diretores da empresa. Se anseia ser diretor, então terá de conquistar o presidente e os conselheiros. E, se quer ser CEO, precisa dos votos dos acionistas. Enfim, você conhece quem é seu eleitor? Trabalha por ele? É percebido pelos eleitores como alguém que tem credibilidade para o cargo? A propósito: você respeita seus eleitores? Faz o que eles esperam de você? Ou só faz o que lhe interessa?
Qual o seu plano de governo?
Se você virar gerente, como pretende dirigir o seu departamento? Colocará os propósitos dos acionistas acima de tudo? Ou será um verdadeiro administrador e saberá balancear as necessidades de todos os stakeholders? Se a pressão acontecer, que critérios usará para tomar decisões? Atender os acionistas e deixar de lado os clientes e os funcionários não é uma plataforma muito inspiradora. Ao mesmo tempo, se descuidar do curto prazo e pensar em dar resultados só no futuro, pode ser que os acionistas não concordem com você. Vida de gerente tem dessas coisas.
Você está, de fato, preparado?
Fico impressionado com a quantidade de candidatos a cargos eletivos que não entendem de direito público. Não sabem quais são os limites e os deveres de sua função, mas ainda assim querem ser vereadores ou prefeitos.
Muitas pessoas já foram atendidas por médicos despreparados e conseguem avaliar os perigos e danos que isso pode causar. Entretanto, a maioria não é capaz de fazer a correlação entre líderes despreparados e falta de resultados. Na verdade, muitos profissionais desejam ser gestores, mas não se responsabilizam pelos resultados de seus atos.
Ah, sim. Só uma última pergunta para nossa pesquisa: você é competente? Digo, honesto?

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Pare de odiar seu trabalho em cinco passos


Especialista em carreira conta como mudar a percepção que o trabalho e frustração andam sempre juntos. Será possível?
Infelizmente nem todos conseguem o emprego dos sonhos. Em alguns momentos, muitos profissionais se sentem presos e infelizes no trabalho que não consideram o ideal de carreira. No entanto, é impensável deixá-lo em busca de um emprego que poderá não chegar tão cedo.
Diante desses fatos, a solução é investir no presente. Mas como? Embora possa parecer impossível levantar disposto e feliz para trabalhar, a FoxBusiness publicou algumas dicas do autor dos livros “Happiness at Work” e “Are You Ready to Succeed? Unconventional Strategies to Achieving Personal Mastery in Business and Life”, Dr. Srikumar S. Rao.
Os cursos de Rao, sobre mudar a concepção que o trabalho e frustração andam lado a lado, tornaram-se muito populares entre MBAs que ensinam como ser felizes nos negócios e na vida. Confira a seguir essas valiosas dicas:
1. Foque no processo, em vez do resultado
Rao diz que em qualquer realização, o enfoque tem de estar sempre no processo. “Trabalhe em direção a um objetivo, mas pare de se preocupara com os resultados. Eles são além de seu controle, de qualquer maneira. Invista e curta o processo e apenas aceite o resultado, independente qual for, com uma posição positiva. Se for ruim, avalie o que errou para não cometer novamente”.
2. Perceba que a paixão vem de você e não de seu trabalho
“Aqui vai uma verdade imutável para refletir: paixão não vem do trabalho. Ela existe em você e se não puder acendê-la dentro de si mesmo nesse momento, e não pensando apenas no futuro, você nunca vai encontrá-la”, ressalta Rao.
Então, tenha pensamento positivo e não apenas reclame de como sua vida está difícil naquele emprego. Aproveite o que você está fazendo agora, seja mais maleável com seus colegas de trabalho e aceite melhor suas funções.
3. Pare de rotular tudo como “bom” ou “ruim”
Seguindo a regra acima, tente sempre pensar de maneira positiva suas atividades. Pois, todos os afazeres que você classificar como “ruim” continuarão ocorrendo normalmente, goste ou não. Atribuir um pensamento negativo em algo não mudará o fato de que você irá continuar a realizá-lo e só trará mais desgaste emocional e estresse.
4. Perceba que você está desempenhando um papel
Não importa qual cargo você tenha, seja estagiário ou CEO, pense nele como um papel que você precisa atuar. Essa dica se destina principalmente para profissionais que se sentem presos em seus trabalhos.
“Quando você pensa que está apenas jogando, você se liberta por reconhecer que está apenas desempenhando um papel que tomou para si e mudar seu foco para quem você é realmente”, sugere Rao.
5. Saiba deixar ir embora
Como os bebês, viva o presente e deixe as emoções irem embora. “As crianças sabem deixar os problemas para trás. Quando estão com raiva ou triste elas choram e em pouco tempo depois, um briquedo já as distraem. Elas não carregam suas dores para si e cada coisa que acontece é algo novo a ser experimentado no momento”.
No trabalho, muitas pessoas têm experiências passadas com um cliente ou colega desagradável e não conseguem esquecer disso, permitindo que o passado manche o presente. Ao invés de começar uma relação esperando que a pessoa irá te fazer mal, deixe o tempo mostrar o que virá disso.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

10 erros fatais na hora de procurar emprego


Confira algumas gafes que podem minar suas chances de conquistar uma nova oportunidade de trabalho
Enviar por email o currículo para todos os departamentos de uma empresa é uma exposição negativa e desnecessária, na opinião de especialistas
São Paulo – Uma trajetória profissional brilhante ajuda, mas pode não ser decisiva na hora de conquistar uma nova oportunidade profissional. Algumas atitudes podem minar as suas chances de conseguir uma entrevista de emprego ou ainda ser aprovado em um processo seletivo.
Confira as principais gafes cometidas por candidatos tanto na fase de envio de currículos quanto na hora da entrevista, de acordo com especialistas consultados por EXAME.com.

1. Mandar o currículo várias vezes

Mandar o seu currículo para os mais diferentes setores e funcionários da empresa na qual você deseja trabalhar certamente não vai ajudá-lo a conseguir uma entrevista.  “É o que a gente chama de pulverização. A pessoa envia para 1.500 endereços e se dois responderem ela sai no lucro”, diz André Ribeiro, consultor de carreira da Produtive. “É um dos principais erros cometidos nesta etapa de envio de currículo”, diz Fabiane Cardoso, coordenadora de qualidade da Adecco Brasil.
A dica é buscar o canal correto para o envio do currículo. Pode ser o email do departamento de seleção, cadastro no site da empresa ou ainda por meio das redes sociais. “O profissional tem que ter uma estratégia de envio de currículo para evitar uma exposição negativa”, diz Ribeiro.
2. Bombardear amigos e conhecidos

Indicações contam, e muito, no mundo corporativo, mas não vão garantir a oportunidade profissional em um passe de mágica. “O fato de ter um amigo trabalhando na empresa não significa que o candidato não terá que passar pelo processo padrão de avaliação. É preciso separar as coisas”, diz Fabiane.
O risco, diz a especialista, é “se queimar” com o amigo ou conhecido. “Ficar perguntando por que ainda não foi chamado pode até causar um afastamento”. Por isso, antes de sair enviando o seu currículo para amigos e conhecidos, converse com eles e informe-se sobre os processos seletivos e a possibilidade de uma indicação para o departamento responsável pela seleção.
Evite ainda ser evasivo e só buscar contato quando estiver interessado em uma vaga. “Com pessoas que são apenas conhecidas o ideal é fazer uma aproximação, no sentido de desenvolver networking, e esperar que ela solicite o currículo”, diz Ribeiro. “Se a pessoa solicitar o currículo, ela vai fazer um esforço para indicar o profissional”, complementa o consultor.

3. Enviar cópias de documentos e certificados

Com objetivo de confirmar as informações do currículo, muitos candidatos vão além e enviam cópias de trabalhos, documentos pessoais, certificados e até do diploma superior sem terem sido solicitados. “Ficar pulverizando pela internet informações pessoais é totalmente inseguro e nada recomendável”, diz Fabiane.
O risco, diz Ribeiro, é ser desqualificado por excesso de informações. “Não adianta sair enviando documentos adicionais se você não sabe a demanda da empresa. O recrutador pode fazer uma leitura daquele material e achar que não é o perfil de profissional que a empresa está buscando”, diz o consultor de carreira da Produtive.
Se a empresa quiser alguma comprovação, ela vai pedir e, só então, você deve enviar. “Se o candidato avançar no processo seletivo, ele vai passar pela etapa de checagem de informações”, diz Fabiane. “O profissional deve analisar a demanda da empresa para fazer uma apresentação consultiva do perfil dele”, lembra Ribeiro.

4. Chegar atrasado na entrevista

Pecar na pontualidade e deixar o recrutador esperando é um péssimo começo para qualquer entrevista. Por isso, saia mais cedo, sempre. E tenha disponibilidade. “O ideal é deixar a agenda livre para aquela entrevista”, diz Ribeiro. Caso o atraso seja da parte do recrutador, você terá tempo para ficar até mais tarde.

5. Não se preparar

Ir a uma entrevista sem ter pesquisado sobre a empresa e o segmento no qual ela atua é um erro comum nesta segunda etapa do processo seletivo, diz Fabiane. “Apesar da facilidade de encontrar informações pela internet, muitos candidatos ainda comparecem despreparados a uma entrevista de emprego”, explica.
Para André Ribeiro, o que acontece muitas vezes é que o profissional pesquisa dados, mas não faz uma reflexão para saber o quanto está, de fato, alinhado ao perfil da empresa. “As pessoas chegam com informações que são pouco úteis e se esquecem de estudar quais são os pontos fortes de aderência à empresa”, diz o especialista.
Pesquisar o máximo de informações sobre a empresa para a qual você se candidata a uma vaga de emprego é primeiro passo para conquistar o recrutador e direcionar bem a entrevista. “É importante pesquisar também sobre os concorrentes da empresa”, lembra Fabiane.
Feito isso, resgate os aspectos da sua trajetória profissional que trouxeram experiências úteis para o que a empresa está buscando. “É importante fazer esse contraste”, lembra Ribeiro.

6  Apontar erros na estratégia da empresa

Uma gafe que tem ocorrido, diz Ribeiro, é o candidato - com o objetivo de demonstrar que estudou a empresa antes da entrevista -, apontar pontos negativos dela. “As pessoas quando vão pesquisar verificam erros de estratégia daquele negócio e já chegam criticando”, diz Ribeiro. Para ele, esse é um erro grave.
Não é positivo criticar a estratégia da empresa para a qual você deseja trabalhar. Guarde as críticas para si, até que seja solicitado a dizer. Do contrário, não fale nada. Se você achar que esses problemas afetariam seu trabalho na companhia, é melhor nem se candidatar à vaga.

7.  Mentir
Além de estarem cientes das mentiras mais contadas nesta etapa do processo seletivo, os recrutadores também usam estratégias para perceber se o candidato está falando a verdade. “Não vi nenhum caso em que o recrutador fez vista grossa para a mentira e contratou o profissional”, diz Ribeiro.
Mentir é arriscado demais, na opinião dos especialistas. "As próprias perguntas feitas aos candidatos tem o objetivo de identificar possíveis contradições”, diz Fabiane. Por isso, verifique bem as informações no seu currículo e certifique-se de que todas elas são verdadeiras.

8. Usar linguagem e roupas inadequadas

A informalidade da linguagem e o desrespeito ao dresscode da empresa são alguns dos pecados em uma entrevista de emprego. Gírias, chavões e gerundismos acendem a luz vermelha na opinião dos recrutadores. Sem falar, é claro, dos temíveis erros gramaticais e da roupa desalinhada.
Opte por se expressar de uma maneira mais formal. “Candidatos devem tomar cuidado também com as redações nos processos seletivos, porque elas são eliminatórias”, diz Fabiane.

9. Sentir-se íntimo do recrutador

A entrevista pode ter sido boa e suas chances de conseguir a oportunidade profissional, grandes. Mas daí a adicionar o recrutador na sua rede virtual de amigos há uma grande diferença. “Muitos candidatos vão buscar o nome do recrutador em redes sociais, como o Facebook, e isso é totalmente inapropriado”, diz Fabiane. Na opinião dela, o risco é transparecer que você é uma pessoa invasiva.
Para André Ribeiro, a regra de ouro é ter bom senso. “Se esse é o comportamento padrão, ele está errado. Para se conectar é preciso ter um vínculo, uma afinidade”, diz.
A dica é não perder o foco profissional da entrevista. Opte por redes sociais ligada ao trabalho, como o LinkedIn, se deseja manter contato com os recrutadores.

10. Cobrar o recrutador após a entrevista

Ligar insistentemente para o recrutador para saber se já há uma definição para a vaga na qual está interessado só vai prejudicá-lo. “Demonstra ansiedade”, diz Fabiane.
"Após a entrevista combine com o recrutador quais serão os próximos passos”, diz André Ribeiro. Se não obter uma resposta após a data marcada, ligue uma vez se achar necessário e fique aguardando. “O candidato deve ser paciente e evitar uma exposição desnecessária para ouvir apenas que nada foi definido ainda”, diz Fabiane.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Veja 4 dicas essenciais para sobreviver no novo emprego


Quando o profissional começa em um novo emprego ele vive um misto de sensações. Expectativas, insegurança, motivação e medo - esses são apenas alguns dos sentimentos que permeiam os primeiros dias na nova empresa.


Pensando nisso, Pablo Aversa, especialista em carreiras e sócio fundador da consultoria Alliance Coaching, descreve quatro grandes passos que o profissional deve adotar como um guia de sobrevivência no novo trabalho



Passo 1: Aprenda a arte de ser uma esponja 

Existe uma arte de ser genuíno sobre o que não se sabe sem parecer um incompetente. Como se faz isso? Agindo como os mais sábios CEOs e executivos quando aparecem para trabalhar no primeiro dia, ou seja, anunciando com firmeza que ?ser uma esponja? é a prioridade número um.
E não estamos aqui falando de fazer uma grande encenação e sair fazendo perguntas sobre tudo. Naturalmente, espera-se que você tenha certo nível de competência e compreensão sobre a sua função. Portanto, em vez de ficar indiscriminadamente concordando com a cabeça quando não tem a mínima ideia do que estão falando, seja uma esponja. Apenas se assegure de escutar e aprender. Getty Image





Passo 2: Planeje como impactar

Enquanto for uma esponja a coisa mais importante que precisa determinar - além das questões básicas sobre o seu trabalho, o que esperam de você e como desempenhar a sua função - é como causar um impacto real.
Assim, a melhor forma de fazer isso é estabelecer uma meta e planejar alcançar algo razoavelmente visível e impactante. Por exemplo, na minha primeira iniciativa em vendas, estabeleci uma meta de fora de estoque 0% nos pontos de venda. Bem, verdade seja dita, acabei fracassando. Alcançamos 2,5%, mas, veja só, a chefia gostou da maneira com que agressivamente defini a meta para o time. E isso acabou ajudando a manter meu chefe imunizado em relação ao que se denomina remorso de comprador. Thinkstock



Passo 3: Desça do seu pedestal

As grandes expectativas dos primeiros dias de trabalho não vêm do seu chefe ou de outras pessoas da companhia. Elas costumam vir de você mesmo. E o problema surge quando se coloca uma pressão desnecessária sobre você, o que lhe dá maiores chances de se dar mal, cometer erros de julgamento e coisas do gênero.
Além disso, a maioria dos trabalhos já é desafiadora o suficiente sem essa carga adicional de pressão irracional que vem de dentro de sua cabeça. 
Quando você estabelece expectativas irracionais para si mesmo, isso não fica apenas na sua mente. Ela acaba transparecendo nos seus compromissos com os demais. Portanto, saia do pedestal. A realidade já é suficientemente desafiadora. Thinkstock


Passo 4: Encare o seu medo, não a sua ansiedade

A maior parte das pessoas acha que medo e ansiedade são a mesma coisa. Medo é uma resposta emocional em relação a uma ameaça real ou percebida. Ansiedade é uma apreensão sobre algo que você está antecipando ou mesmo sobre algo desconhecido.
Se você está com medo ou preocupado porque não conta com as habilidades ou a capacidade para fazer o trabalho, isso é real e é algo com o qual você precisa lidar. Encare o fato, confronte-o, determine se é real ou não, e aí bole um plano para resolver a questão.
Mas, se você está ficando estressado antes do tempo, antecipando todo tipo de "e se" que ainda não aconteceu e que pode nunca acontecer, você está apenas construindo uma realidade paralela em sua cabeça e fazendo as coisas ficarem piores para si mesmo. Não faça isso. Não se estresse com o desconhecido. Getty Images




Fonte: Noticias UOL

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

De onde vem as boas ideias?


Elas normalmente surgem da colisão entre dois palpites menores, que formam juntos algo maior e inovador.




Quando perguntado sobre qual seria o perfil ideal do jovem executivo, respondi sem pestanejar: "o generalista". Senti que meu interlocutor torceu o nariz e o mesmo questionou: por que então se fala tanto do apagão de especialistas no mercado profissional brasileiro?

O motivo da minha resposta está dentro de um contexto com o qual concordo fortemente, proposto pelo escritor americano Steven Johnson, autor do livroWhere good ideas come from – The natural history of innovation. De acordo comJohnson, as boas ideias normalmente surgem da colisão entre dois palpites menores, que formam juntos algo maior e inovador.

Dito isto, lanço a seguinte questão:como formar profissionais generalistas ou provocar a criação de ideias, se decidirmos seguir à risca a teoria da administração de que as empresas devem ser departamentalizadas dentro de uma cadeia produtiva?

Fiquei loucoou megalomaníaco a ponto de questionar conceitos super consolidados da administração? Não. Só estou lançando um "palpite lento" e tentando provocar uma boaideia.Deixemos de ser caretas e levar tudo ao pé da letra. É claro que é necessária a divisão por departamentos em um negócio, mas daí levantar baias,fechar portas,impediro processo inovador de um negócio e doutrinarerroneamente seus profissionais é outra história.

Quando me refiro ao executivo generalista, não estou defendendo a ideia de um profissional que não domina alguma disciplina profundamente, mas simaoque busca transitar em todas as áreas da empresa absorvendo o que de melhor elas têm para ensiná-lo, e também disseminando seus conceitos sobre sua área de origem.

Caso sua empresa não tenha definido um sistema oficial de troca de idéias (ou "palpites", como Johnson preferiu nomear), crie você mesmo seu próprio sistema para influenciar os demais, pois ainovação vai de dentro para fora. Ou, você acha queo raboéque deve balançar o cachorro?

Aprenda como se comunicar melhor e passar seus palpites adiante, mas também se condicione para não ser egoísta, a ponto de não ouvir ou valorizar os palpites alheios. Atuando nessa mão dupla, todos nóscontribuiremospara uma sociedade mais inovadora e criativa.

Outro importante cuidado que devemos tomar para que nossas empresas sejam cenários de colisão de palpites complementares é o de NÃO nos preocuparmos com quem será credenciado como dono da ideia.Esse preciosismo pode prejudicar um suposto sistema inovador de uma organização.

Como driblar isso? Com os líderes da empresa provocando no dia-a-dia um processo de feedback constante, onde os funcionários sintam-se sempre vistos e avaliados, não aguardando a primeira chance para aparecer mais que os demais.

Com isso, aqui vai um novo palpite: existe sim uma conexão entre feedback e inovação. Quando propomos que haja uma colisão destes dois palpites (inovação + feedback), estamos criando um novo conceito, uma nova abordagem, uma nova e boa ideia. Como (e se) ela irá se desdobrar em práticas úteis depende de quem estiver lendo este texto.

A conclusão é:Assuma riscos, provoque colisões, para então alcançar ideias inovadoras. Que me desculpe a verde-rosa, mas atrás de quem colide palpites só não vai quem já morreu.


Fonte: Você RH

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

10 razões para ficar em um emprego por 10 anos ou mais


Se você está em uma empresa há muitos anos, terá maior probabilidade de subir de cargo, afirma especialista

Quanto tempo você permaneceu em seu último emprego? Esta foi a pergunta que impulsionou a publicação de uma pesquisa recente do U.S. Bureau of Labor Statistics, na qual revelava que o tempo médio dos profissionais permanecem em seus empregos era de apenas 4,6 anos. E, diferente de tempos atrás em que os trabalhadores construíam suas carreiras em uma empresa, esta constatação já é considerada uma tendência.

Segundo o site Monster.com, o profissional que pula de emprego em emprego (mudar de empresa em menos de dois anos) é considerado um verdadeiro “assassino de carreira em potencial”, pois seu próximo empregador pode prestar atenção nisso antes de decidir contratá-lo ou não.

Pode haver uma série de pontos negativos no seu emprego atual, como ter dificuldade em realizar suas atividades, estar entediado ou não se dar bem com os colegas de equipe e chefes. Mas lembre-se que se você nunca está feliz com o trabalho e constantemente muda de emprego, talvez o problema não seja apenas da empresa.

Em uma matéria publicada na Forbes, o CEO da Fishbowl e escritor da HBR e Forbes, David K. Williams, diz que se o problema é tédio ou falta de interesse pelas funções que você exerce, antes de sair do emprego, você poderia procurar outras áreas da empresa. Se o problema são os colegas, talvez os errados não sejam eles, mas você. Sair do emprego precisa ser sempre a última opção, pois, aos olhos do seu próximo empregador, demonstra que você é instável, tem problemas de relacionamento e até é infiel com a empresa.

Se você ainda está em dúvida sobre os motivos de permanecer na sua empresa por 10 anos ou mais, Williams dá mais dez razões:

1. Veterano - Se você está em uma empresa há muitos anos, terá maior probabilidade de subir de cargo. Em vez de sempre ter de trabalhar em dobro para ser notado em uma empresa nova, estar no mesmo trabalho há mais de dez anos você acaba conhecendo mais seu cotidiano, todas as atividades, empregados e superiores, a chance de ser reconhecido e conseguir um alto cargo ou aumento salarial é maior.

2. Oportunidade de liderança - Com os anos de atuação da empresa vem a chance de liderar os outros recém-chegados e orientar, por ter grande conhecimento da empresa, suas novas funções. Com a convivência também constrói um público fiel de clientes e até mesmo os membros da equipe e faz de você naturalmente um líder, pois é o que mais sabe sobre a empresa. Será muito mais fácil dar ordens a novatos do que defender a autoridade que lhe foi atribuída em uma nova empresa, com empregados que estão há mais tempo do que você.

3. Estabilidade - Se você está preocupado em achar seu próximo emprego daqui um mês ou um ano, é difícil fazer planos de longo prazo, como comprar uma casa, carro ou construir uma família. Estar em uma empresa há anos dará mais estabilidade em sua carreira e deixará sua mente livre para pensar na sua vida pessoal.

4. Aposentadoria e férias - Mudar de emprego a cada um ou dois anos torna muito mais difícil fazer as contas para a aposentadoria. Outra coisa: considerando que as férias só poderão ser tiradas depois de um ano e se você não completa nunca esse período, quando terá descanso?

5. Mais benefícios - Passam os anos e os benefícios que a empresa oferece ao profissional aumentam. Fora aqueles previstos na CLT, como 13º salário, vale-alimentação e transporte, há benefícios informais que apenas com o tempo você percebe, como ter tempo mais flexível, poder chegar atrasado de tempos em tempos, construir amizades, entre outros. Também, muitas empresas estão aumentando os salários dos empregados que estão lá há mais tempo.

6. Autoajuda - É muito fácil pular para outro emprego sempre quando aparece um problema. Como já foi dito, ficar fugindo das preocupações não te fará crescer profissionalmente. Estar em uma empresa há mais de dez anos implica saber lidar com diferentes pessoas e possíveis crises e mudanças que a empresa pode passar. Com isso, você irá exercer o auto-conhecimento, tentar achar soluções para problemas e construir uma carreira madura.

7. Confiança - Se você é capaz de permanecer em uma empresa há mais de dez anos, você terá seus méritos. Tanto seus superiores como seus subordinados terão mais confiança no seu trabalho e a tendência é conquistar mais espaço na instituição.

8. Flexibilidade - Se engana quem pensa que estar em uma empresa há mais de dez anos não tem mais o que aprender. Os profissionais que trabalham no mesmo local há muito tempo acumulam funções e conhecimento não apenas de sua área. A diferença de aprender dentro da empresa e entre as empresas é que na primeira opção seus benefícios irão permanecer intactos.

9. Perseverança - Muitos diriam para pular fora do barco quando ele está afundando. Mas estes profissionais acabam manchando a própria imagem no mercado de trabalho. Ter perseverança, se doar para a empresa - de forma saudável - e procurar soluções para problemas apenas mostrará o quanto você é leal para a empresa. Mas, lembre-se que isso tem um risco. Saber o que está passando nelo e estudar sua situação é fundamental para salvá-la ou afundar junto.

10. Algo para dizer no futuro - Trabalhar anos em uma empresa ou procurar outras oportunidades irá depende dos seus objetivos profissionais. Há uma grande diferença entre ter um plano de carreira estabelecido para o emrpego atual e estar simplesmente acomodado. Empresas darão valor ao seu profissional se ele der valor as suas funções e realizá-las com vontade. O que você quer dizer para sua empresa daqui há dez anos?