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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Salário não motiva tanto quanto satisfação com superiores



Pesquisa afirma que apenas 40% dos profissionais no Brasil se consideram engajados; relação do funcionário com seu chefe é crucial para que ele se sinta motivado



A qualidade da relação com o superior influencia diretamente no desempenho do colaborador, afirma estudo realizado pela MSW Research para a Dale Carnegie Training, empresa focada no treinamento e desenvolvimento de habilidades interpessoais no ambiente corporativo. A pesquisa avaliou três mil profissionais de todo o mundo, entre outubro de 2012 e fevereiro desse ano, e cerca de 14% deles são brasileiros.

De acordo com os 439 analisados, a relação do funcionário com seu chefe é crucial para que ele se sinta engajado na função que exerce. Apenas 3% das pessoas que estão insatisfeitas com sua chefia imediata se dizem empenhados no trabalho. Já entre aqueles que se dizem muito comprometidos com suas atividades, 55% estão plenamente satisfeitos com os superiores.

As qualidades mais valorizadas nesses líderes são o esclarecimento e o entusiasmo com que exercem o ofício e se relacionam com os demais. Os chefes chefes mais confiantes mantém 53% da equipe engajada, enquanto os considerados ansiosos têm o índice de 41%.

Este fato também ocorre na relação do profissional com a diretoria da empresa: daqueles que estão insatisfeitos com a gestão, apenas 2% se dizem completamente motivados com a atividade exercida. Entre os que estão satisfeitos com a liderança, 62% garantem ser bastante comprometidos com seus cargos.

Os dados coletados no Brasil correspondem ao que foi constatado internacionalmente.

Destacam-se, também, a identificação do funcionário com os valores da empresa e o sentimento de valorização – que chegam a ser citados como mais importantes que os salários por 65% dos avaliados. Destes, dois terços declararam que estão dispostos a fazer um grande esforço para que sua empresa atinja as metas estipuladas. Além disso, 64% dos trabalhadores engajados afirmam que o salário não é a principal razão para permanecerem no emprego.

Esse dado é endossado pelos demais resultados obtidos durante a pesquisa: enquanto a relação com a chefia é primordial, na maioria dos casos, o salário não é decisivo. Metade dos que se declaram desengajados mudaria de emprego caso a nova proposta representasse um aumento salarial de apenas 5%. Por outro lado, apenas um quarto dos funcionários engajados consideraria trocar sua vaga atual, mesmo que o aumento oferecido fosse de 20%.

A pesquisa conduzida pela Dale Carnegie Training mapeou diversos outros aspectos. As perguntas avaliaram o comprometimento do trabalhador com suas funções sob várias perspectivas: desde seu grau de instrução até o tamanho da empresa em que trabalha, a área que atua e o salário que recebe.

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