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terça-feira, 5 de novembro de 2013

Laurent Suaudeau: o bom aluno escolheu a cozinha



Em entrevista ao ADM Talks, um dos maiores nomes da alta gastronomia no Brasil conta um pouco de sua trajetória desde que deixou a França em direção ao Rio de Janeiro em nome da carreira que escolheu seguir


Assim como eu gosto de escrever, Lionel Messi gosta de jogar futebol e o alfaiate lá do Centro da cidade gosta de coser ternos, Laurent gosta de cozinhar. No entanto, quando ainda era adolescente, na pequena cidade de Cholet, na França, e decidiu que queria seguir carreira na cozinha, as coisas não foram muito fáceis. “Como pode um bom aluno querer ser cozinheiro?”, perguntavam os professores, conta ele. Mas o jovem estava decidido e bateu o pé. O pai conseguiu-lhe, então, um emprego em um restaurante. E aí começou uma trajetória profissional que veio parar no Brasil, onde o agora renomado chef Laurent Suaudeau se tornou um dos maiores nomes da alta gastronomia.

Em João Pessoa, onde participou do Inova Gastronomia Paraibana, evento que reuniu chefs de todo o Brasil, empresários e outros profissionais em atividades dedicadas a promover o aperfeiçoamento do setor gastronômico, Laurent conversou com o Administradores.com. Na primeira parte da conversa que tivemos, e que você pode conferir no ADM Talks logo abaixo, ele conta um pouco de sua trajetória, fala dos preconceitos enfrentados por quem decide trabalhar na cozinha, destaca atributos que considera importantes para quem deseja seguir carreira na área e, principalmente, mostra que não há carreira ruim para bons profissionais.

No Brasil desde o início dos anos 1980, Laurent chegou ao país para chefiar a cozinha do restaurante Le Saint-Honoré, no Hotel Méridien, no Rio de Janeiro, com apenas 23 anos. Seus pratos logo fizeram sucesso, ele se tornou um cozinheiro badalado e alguns anos depois inaugurou seu próprio restaurante, o "Laurent". Premiado pelos principais guias nacionais, recebeu honrarias importantes do Brasil e da França, como os título de cavaleiro da Ordem do Rio Branco, aqui, e de Chevalier de L’Ordre du Mérite Agricole, em seu país de origem. Mesmo assim, ele diz que o maior prêmio que pode receber é a casa cheia.


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