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terça-feira, 11 de junho de 2013

Pesquisa: empresas incentivam funcionários a largar o cigarro e a cuidar mais da saúde

Campanhas de conscientização e subsídio para a compra de remédios são exemplos de ações adotadas por empresas para ter funcionários mais saudáveis e reduzir prejuízos


Todos os anos companhias gastam cerca R$ 12 mil com cada um dos seus funcionários fumantes. A constatação vem de um levantamento realizado pela Universidade de Ohio, nos Estados Unidos.

De acordo com os dados, o valor foi calculado considerando-se o número de faltas e as despesas com os problemas de saúde provocados pelo tabagismo. A pesquisa também levou em conta o tempo que os fumantes gastam para sair para poder fumar durante o expediente.

Assim, auxiliar os tabagistas no combate ao vício se transformou em um dos principais focos de campanhas promovidas por muitas empresas para melhorar a qualidade de vida de seus funcionários em todo o mundo, inclusive no Brasil. Mas, para garantir a eles as melhores condições de cuidados à saúde, algumas empresas também estão adotando o PBM (Programa de Benefício em Medicamentos), que oferece subsídio para a compra de remédios em redes de farmácias credenciadas.

Muito comum nos Estados Unidos, que já conta com mais de 200 milhões de beneficiários, no Brasil o programa ainda é pouco difundido. De acordo com a PBMA – Associação Brasileira das Empresas Operadoras de PBM, o país tem cerca de 2,5 milhões de funcionários que já recebem esse benefício. Mas com a adesão de grandes empresas, como a Oi, Petrobrás, Nestlé e IBM, a expectativa é a de que o benefício se torne mais conhecido entre a população. E, consequentemente, desejado.

“No Brasil, muitas pessoas interrompem o tratamento medicamentoso que foi prescrito por um médico por não ter condições financeiras de seguir adiante. Por não concluí-lo, os problemas de saúde não se resolvem e, em muitos casos, até se agravam. O reflexo disso é que muitos acabam faltando ao trabalho por estarem debilitados e a empresa ainda arca com o aumento dos casos de sinistralidade”, diz Pierre Schindler, diretor da PBMA.

De acordo com o diretor, com o subsídio que as empresas oferecem (no Brasil, a média praticada é de aproximadamente 50% do valor cobrado pelos remédios, mas pode chegar a até 100%), o poder de compra da população aumenta e as chances de que o tratamento seja realizado até o fim, levando à cura ou reduzindo os riscos de possíveis complicações, são bem maiores. “Funcionário saudável é mais produtivo, gera mais lucro. Ganha o funcionário e ganha a empresa”, conclui Schindler.


Fonte: Administradores

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