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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Contratações no Brasil atingem o maior nível desde 2009, aponta Grant Thornton


A pesquisa engloba 12.500 empresas privadas em 44 países

42% das empresas no Brasil contrataram nos últimos 12 meses, segundo informações do International Business Report (IBR) 2013 da Grant Thornton. A porcentagem representa o maior nível do resultado da pesquisa desde 2009 e superou a média global de 24%.

O resultado colocou o Brasil na 5ª posição entre os países que mais contratam no ranking mundial em 2012. A pesquisa engloba 12.500 empresas privadas em 44 países. 

O País ficou atrás da Índia (62%), Turquia (60%), Peru (57%) e Chile (43%), todos mercados emergentes. Na contramão, países como Grécia (-38%) e Espanha (-24%) continuam apresentando um cenário pessimista com relação ao emprego. “Mesmo quatro anos após a crise ainda há uma grande parcela da população desempregada e sem uma definição clara ainda se os países da Zona do Euro sairão da atual situação ao longo do ano. Por outro lado, a despeito da latente falta de qualificação da mão de obra local, nossas empresas estão contratando como nunca.”, afirma Paulo Sergio Dortas, Managing Partner da Grant Thornton do Brasil.

Para o executivo, é importante ainda destacar que este aumento ocorreu em um cenário de baixo crescimento do PIB e atraso nas principais obras do País. “Neste cenário é de se supor que, caso o Brasil consiga romper as barreiras que vem paralisando as iniciativas de infraestrutura, teremos em 2013 mais um ano de recordes”, diz Dortas.

O IBR 2013 da Grant Thornton mostrou também que 24% dos empresários brasileiros pretendem elevar os salários dos seus colaboradores acima da inflação nos próximos doze meses. O percentual sobe para 88% quando se trata de elevações também em linha com a inflação.

“Para o Brasil, onde há cada vez mais uma escassez de mão de obra qualificada, uma tendência seria o de aumentos acima da inflação para as funções e cargos mais qualificados.”, avalia Dortas. 

Estão entre os países que mais pretendem dar aumentos reais a seus empregados a Suécia (42%), o Chile (33%), a Tailândia (27%), a Índia e o Peru (ambos com 26%). Na contramão aparecem a Irlanda e a Grécia (com 1%) e a Espanha, Itália e Dinamarca (3%). “Os empresários tendem a aguardar mais definições sobre a situação econômica na Europa e Estados Unidos antes de definirem custos adicionais, além dos sinais de um melhor desempenho local em 2013”, completa Dortas.

Coleta de dados

A pesquisa é realizada principalmente por meio de entrevistas telefônicas com duração de aproximadamente 15 minutos, com exceção do Japão (por correio), das Filipinas e da Armênia (pessoalmente), China continental e Índia (combinação de entrevistas pessoalmente e por telefone), onde as diferenças culturais requerem uma abordagem própria. As entrevistas telefônicas permitem à Grant Thornton International realizar a quantidade exata recomendada de pesquisas e garantir que as pessoas mais apropriadas sejam entrevistadas dentro das organizações que cumprem com os critérios de perfil exigidos. A coleta de dados é administrada pelo sócio principal de pesquisa da Grant Thornton International - Experian Business Strategies. Os questionários são traduzidos para os idiomas locais, e cada país participante tem a opção de realizar perguntas específicas e adicioná-las ao questionário principal.





Regiões
Economias incluídas no IBR
Ásia- Pacífico (APAC)
Austrália, Hong Kong, Índia, Japão, China, Malásia, Nova Zelândia, Filipinas, Singapura, Taiwan, Tailândia, Vietnã.
Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN)
Malásia, Filipinas, Singapura, Tailândia, Vietnã.
BRIC 
Brasil, Rússia, Índia, China.
União Europeia (UE) 
Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Holanda, Polônia, Espanha, Itália, Estônia, Lituânia, Suécia e Reino Unido.
G7 
Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos.
América Latina 
Argentina, Brasil, Chile, México, Peru.
Nórdicos 
Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suécia.
América do Norte
Canadá e Estados Unidos
Outros
Armênia, Bósnia, Geórgia, Latvia,África do Sul, Bósnia, Suíça, Turquia e Emirados Árabes.



Fonte: Administradores

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