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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Quem tem medo da entrevista em inglês?

Pesquisa de consultoria internacional de RH mostra que apenas um terço dos executivos brasileiros domina o idioma. Limitação pode ser fatal em processos seletivos

Você está preparado para uma entrevista em inglês? Apesar dos avanços, uma parcela ainda pequena de executivos brasileiros domina bem o idioma. É o que mostra uma pesquisa da consultoria de recursos humanos Michael Page. Segundo o estudo, só 33% dos profissionais do Brasil consegue se comunicar com desenvoltura em inglês, um índice que nos coloca atrás do México, Argentina e Chile. O levantamento da Michael Page mostra que nesses países a fluência dos executivos é de 52%, 49%, 46%, respectivamente.

Para o consultor de RH Rogério Sepa, da DBM, a longo prazo essa limitação complica o avanço na carreira. Porém, enfrentar uma entrevista em outro idioma não é um bicho de sete cabeças. Um dos tabus dessa etapa do processo seletivo é a exigência do nível de inglês acima da real função do candidato. “Isso acontece em algumas empresas porque o contratante quer testar o profissional já pensando em um futuro plano de carreira”, esclarece. Infelizmente, diz Sepa, muitos desistem da vaga, mesmo quando a avaliação não é eliminatória. “Não percebem que o teste serve como aferição do nível atual de inglês. Algo que pode ser otimizado posteriormente até com incentivo da própria companhia”, explica o consultor.

Curso no exterior ajuda a se comunicar

Outros elementos prejudiciais são a timidez e a mania de perfeição dos executivos. Para Rogério, há candidatos preparados que congelam na conversação. “Existe timidez e um medo enorme de cometer erros”. Segundo o consultor, um concorrente comunicativo, mas com nível inferior de inglês, tem a chance de levar vantagem nas entrevistas. “Ele mostrará que sabe se expressar de forma segura e eficiente”, esclarece.

De acordo com Rogério, uma das melhores maneiras de tirar as travas é através de cursos no exterior. Ao se comunicar em inglês num ambiente descontraído, de forma leve e prazerosa, o estudante é capaz de amenizar a timidez e o perfeccionismo. “O executivo observa que seus colegas também têm limitações e ganhará mais autoconfiança nos próximos processos”, completa.

Fonte: vocesa.abril.com.br

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