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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Asas para o talento

Será que um time de talentos poderá garantir o sucesso de um projeto e, consequentemente, da organização?



O sonho de qualquer empresa é montar, e reter, um time de talentos para o desenvolvimento de suas estratégias e aumentar a sua produtividade. O que poucos gestores se questionam é o que é talento? Será que ele pode ser retido? Será que um time de talentos poderá garantir o sucesso de um projeto e, consequentemente, da organização?

Seguramente não. Vamos começar pelo princípio. Segundo o dicionário Michaelis, talento é definido como grande e brilhante inteligência, pessoa possuidora de grande capacidade e qualidade superior, espírito ilustre e aguçado. Resumindo em miúdos o profissional talento é aquele que se destaca pelas suas ideias e estratégias bem pensadas e eficazes. Qual gestor de recursos humanos não gostaria de ter uma equipe de tal gabarito? O gestor com consciência de negócio. Na verdade, o interessante é compor uma equipe eficaz e que dê resultados.

O ideal ,entretanto, é ter um profissional talento no time, aquele que oferece algo a mais para um projeto e sabe como fazer com que os outros profissionais entendam a sua ideia e as execute com sucesso. Essa é a equipe dos sonhos, onde todos trabalham em prol de um objetivo e obtêm sucesso reconhecido pela maior lucratividade.

O problema é que esses profissionais talento, além de serem difíceis de encontrar ainda não costumam ficar confortáveis quando são retidos. Por definição, o talento está diretamente ligado à criatividade, à capacidade de inovar. Para que o talento aflore em sua plenitude é preciso liberdade. Portanto, quando a expressão retenção de talentos é mencionada, já reduz pela metade a possibilidade de sucesso do profissional talento na empresa. Hoje, as companhias estão entendendo que a motivação do talento está relacionada à sua identificação com os propósitos e valores da organização. É isso que garante a permanência de um profissional talento em uma equipe. Se ele identificar que os seus próprios anseios e expectativas estão em harmonia com aquelas da organização e do posto a ser ocupado, o profissional vai permanecer até quando achar que deu o seu melhor àquela empresa.

Um estudo realizado pela consultoria DBM afirma que o talento não fica, em média, mais do que três anos em um mesmo trabalho, ou seja, ele não fará carreira em uma só empresa, independente dos benefícios e salários ou promoções oferecidas. Então uma boa alternativa é optar por contratos com prazo de validade, como por exemplo, definida por tempo de projeto. Assim o profissional talento dará o melhor de si à empresa em que ele está atuando naquele momento e, depois que já cumpriu a sua missão, buscará outros desafios.

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