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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

5 dicas para não perder o controle em situações adversas no trabalho

É possível amenizar os efeitos negativos que um processo de mudanças no trabalho pode trazer. Listamos algumas dicas para reduzir o estresse e ser feliz em situações complicadas do trabalho




É comum, e até esperado, que empresas que passem por processos de fusões, aquisições ou mesmo estruturações profundas, sofram mudanças no quadro de funcionários. O grande problema é quando você faz parte desse quadro. As empresas anunciam as mudanças e os problemas começam: diante do cenário de incertezas o nível de ansiedade e nervosismo aumenta, tornando as pessoas mais irritadiças. As tensões e atritos entre os funcionários crescem e, com eles, os erros no trabalho. A liderança se vê acuada tendo que lidar com funcionários insatisfeitos, irritados e pressionados por uma carga de trabalho maior, principalmente quando têm que trabalhar com pessoas novas e inexperientes.

Quando se está do lado de fora da situação a solução sempre parece mais fácil. O problema é quando se está passando pela situação. Lidar com o estresse, a frustração, a irritabilidade sua e dos colegas e, ao mesmo tempo, ter que alcançar as metas da empresa, torna-se cansativo e desgastante.

Mas saiba que é possível amenizar os efeitos negativos que um processo de mudanças no trabalho pode trazer. Veja algumas dicas para reduzir o estresse e ser feliz mesmo quando as situações externas se mostram adversas à nossa vontade.

1. Mantenha atitude positiva: atitude é uma predisposição interna, que nos ajuda a tomar decisões e que nos levam à ação. Manter uma atitude positiva nos processos de crise significa manter-se otimista. O que diferencia as pessoas que enxergam oportunidades enquanto outras só enxergam problemas em momentos de crise é justamente a forma como elas enxergam a situação e se posicionam frente a elas. Os que enxergam oportunidades são otimistas, enquanto os que só enxergam problemas são pessimistas. Problemas todos nós teremos em algum momento na vida, mas a forma como iremos passar pelas dificuldades é uma questão de escolha. Uma forma saudável de manter a atitude positiva é refletir sobre o que se ganha com a situação. Toda experiência traz um aprendizado, você pode se perguntar “que virtude estou aprendendo e/ou exercitando por meio dessa experiência?”, “será que estou tendo que aprender a ser mais paciente? Mais determinado? Mais humilde? Mais confiante? Como essa experiência me torna mais sábio e como ela me fortalece?”

2. Evite valorizar os problemas: num processo de mudança organizacional é natural que surjam mais problemas do que o normal. Entretanto, reclamar o tempo todo não ajudará a solucionar os problemas, ao contrário, quanto mais você pensar e falar sobre os problemas maiores eles se tornarão. Procure focar na solução dos problemas, pense de forma proativa e seja prático. Escolha fazer parte da solução e não dos problemas. Ao fazer parte da solução você, mesmo sem perceber, fez a escolha de ter sucesso profissional. Você deixa a sua marca no mundo pelo que faz e não pelo que tem intenção de fazer. E sempre existe um “caça-talentos” em busca de um funcionário proativo e com perfil empreendedor.

3. Não misture problemas da empresa com problemas pessoais: não permita que o medo de não conseguir pagar suas contas atrapalhem o seu desempenho no trabalho. Da mesma forma, não carregue as preocupações e chateações para dentro do seu lar. Em momentos de crise, procure focar no que tem que ser feito. Faça e pronto. Procure não “ruminar” situações. A praticidade nessas horas é importante. Foque no momento presente, se está em casa, foque nos seus familiares e curta o conforto do seu lar. Descanse. Se estiver no trabalho, foque no que tem ser feito e esqueça-se dos problemas domésticos. O estresse ocorre justamente quando a pessoa não consegue se desvencilhar dos pensamentos e preocupações, de forma que quando está no trabalho mantém o pensamento em casa, e quando está em casa pensa no trabalho. Quando isso ocorre aumenta as chances de cometer erros porque o corpo está presente, mas a mente está vagando.

4. Controle a ansiedade: as situações de mudanças causam insegurança. É normal que haja preocupações do tipo “será que serei o próximo a ser dispensado?”, “até quando durará tudo isso?”, etc. A ansiedade é causada pelo medo da incerteza do futuro. A ansiedade pode trazer pensamentos catastróficos e irreais. Há pessoas que só de pensarem em perder o emprego já se vêm debaixo da ponte e passando fome. Esse tipo de pensamento é irreal. Mas o problema é que se esse tipo de pensamento não for controlado ele pode desencadear problemas de saúde reais como síndrome do pânico, depressão, problemas cardíacos, pressão alta, etc. A ansiedade surge pela sensação de falta de controle sobre a situação. Uma das formas de amenizar a ansiedade é focar no momento presente. O momento presente dá sensação de controle e isso ameniza a ansiedade. Toda vez que os pensamentos catastróficos ameaçarem sua mente, afaste-os! Respire fundo e foque a atenção para o que estiver fazendo.

5. Faça o seu melhor sempre e confie: mesmo sem perceber você está sendo observado. Mesmo que a empresa tenha anunciado cortes e que você esteja no meio deles, procure entregar o melhor trabalho até o período final. O mercado carece de trabalhadores proativos, com iniciativa, que entregam bons resultados. Se você faz um bom trabalho, você deixa uma marca positiva por onde passa. Sem você saber as pessoas comentam sobre você. Isso é marketing pessoal. Essas informações, com certeza, chegarão às pessoas interessadas em você. Sendo assim, a preocupação só ocorre para quem não tem certeza sobre a qualidade do seu próprio trabalho. Lembre-se: o bom trabalhador nunca fica desempregado.


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Veja seis dicas para tornar o seu perfil no Linkedin mais atrativo





As redes sociais são a mais nova e eficaz ferramenta utilizada por grandes empresas para buscar profissionais que se somem às suas equipes. A rede Linkedin está entre as mais significativas nesse contexto, por se colocar justamente como uma forma instatânea de socialização profissional.

Por isso, muitos recrutadores utilizam dessa plataforma como opção para encontrar o candidato que corresponderá, nas habilidades e características, às exigências de cada cargo. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro (ABRH-RJ), Paulo Sardinha, aponta que um perfil bem elaborado em uma rede social pode se tornar um aliado na busca por um bom emprego. “Um perfil bem construído em uma rede social pode fazer a diferença na hora da conquista de uma oportunidade de trabalho. Essa será a sua carta de apresentação online, uma isca para que a empresa escolha você e não o outro candidato”, afirma Sardinha.

Considerando os benefícios do Linkedin e a sua função de “currículo on-line”, Paulo Sardinha elaborou algumas sugestões de como conseguir vantagem sobre os outros candidatos, tornando o seu perfil mais interessante, atual e com maior visibilidade. Confira suas dicas abaixo:

1- Sempre coloque uma foto

Um perfil com foto é mais visualizado. Contudo, não é qualquer foto que pode ir para o seu perfil, é nessa hora que a máxima “a primeira impressão é a que fica” é tão verdadeira. Busque uma foto em que você esteja apresentável, o mais profissional possível. Fotos de baladas e festinhas familiares são para ficar em álbuns particulares de outras redes sociais.

2-  Histórico profissional

Depois da sua foto, essa é a primeira coisa que os recrutadores irão procurar, junto com a sua formação acadêmica, no seu perfil. Nunca, jamais deixe de preencher ou minta sobre os cargos ocupados anteriormente e a escolaridade que possui. Uma mentira pode acabar com as suas chances de conseguir a vaga. Ao descrever as funções seja o mais claro e breve possível.

3-  Recomendações

As recomendações podem fazer grande diferença na hora da escolha de um candidato. Alguém bem recomendado por ex-chefes e colegas reforça a boa postura e o bom relacionamento no ambiente de trabalho. Lembre-se de só pedir recomendações a pessoas que possam dizer algo relevante e positivo sobre o seu trabalho.

4-  Abasteça a rede com o seu portfólio

O Linkedin permite que se faça upload de imagens, vídeos, links de páginas da web e documentos no seu perfil. Essa é uma oportunidade de você apresentar o seu portfólio. Trabalhos premiados ou não, acadêmicos e realizados em outras empresas podem ser uma boa oportunidade de mostrar para os recrutadores do que você é capaz.

5-  Atualize-se e atualize-o regularmente

Sempre que for possível, atualize as informações do seu perfil. Um curso novo, uma nova experiência, um novo trabalho, tudo mostra o quanto você se atualiza profissionalmente. Um funcionário bem informado e interessado é um dos pré-requisitos das empresas no momento na escolha de um novo profissional.

6-  Utilize palavras-chave

Para chegar aos candidatos em potencial, os recrutadores usam palavras-chave. Por este motivo, elas são extremamente importantes e devem ser usadas no seu perfil, principalmente nas “especializações”. Escolha bem as palavras que irá usar, pense em termos que tenham um bom potencial e sejam importantes para os recrutadores. E o mais importante, adicione palavras-chave que tenham relação com o cargo pretendido. Elabore uma lista de palavras comumente usadas na sua área de atuação.


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Você conhece o sistema de Aprendizagem Baseada em Problemas?




Em busca de formar profissionais qualificados, as empresas estão investindo em iniciativas de treinamentos que possibilitem o desenvolvimento de seus colaboradores


Nos dias atuais, as organizações são desafiadas a lidar com as necessidades e ânsias das pessoas, sejam elas clientes, parceiros ou mesmo a sua própria equipe. Para atingir o sucesso, as organizações buscam profissionais engajados e capazes de colocar em prática as competências essenciais para o negócio. Por isso, independente de que porte sejam, as organizações investem fortemente em iniciativas de formação e desenvolvimento, que têm como objetivo incentivar e estimular cada um de seus profissionais a atuarem como equipe na busca das soluções para problemas.

Uma das estratégias utilizadas atualmente para garantir bons resultados em equipes corporativas é a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP). Essa metodologia surgiu entre o final da década de 60 e início da década de 70, na Faculdade de Medicina da Universidade de McMaster, no Canadá, e Universidade de Maastricht, na Holanda. Com o tempo, difundiu-se para outras áreas do saber, como arquitetura, engenharia, direito, administração e negócios.

A ABP apresenta algumas características que representam vantagens consideráveis para a educação corporativa, tais como impulsionar o pensamento crítico, estimular a criatividade, gerar motivação, fomentar a capacidade de análise e decisão e, desenvolver as capacidades e competências de trabalhar em grupo e sob pressão (gestão de estresse).

Evidências indicam que a participação ativa é mais efetiva do que a transferência de informações para os profissionais por meio dos métodos convencionais. Utilizando a metodologia ABP, o profissional é desafiado a pesquisar, refletir, dar significado e desenvolver a abordagem para a solução de problemas específicos, reais e/ou fictícios, que necessariamente fazem parte do seu dia a dia de trabalho e irão trazer resultados e atingir os objetivos propostos. A discussão de um problema, em pequenos grupos, promove a conexão de ideias e favorece a cooperação, ao invés da competição.

Além disso, outro ponto importante refere-se ao público-alvo da capacitação e do desenvolvimento de profissionais por meio da ABP na educação corporativa. Ao falarmos de profissionais, estamos tratando da aprendizagem de adultos e, nesse processo, podemos salientar alguns fatores que devem ser considerados:

Necessidade de aprender: antes mesmo de começar a aprender, os adultos precisam entender qual é a necessidade de conhecer aquele determinado conteúdo. Por isso, a primeira tarefa é mostrar e ajudá-lo a se conscientizar da necessidade do saber.

Autonomia: os adultos têm autonomia para tomar suas próprias decisões. Dessa forma, desenvolvem uma profunda necessidade psicológica de serem vistos e tratados pelos outros como capazes de se autodirigir.

Experiência: os adultos acumulam experiências e o seu aprendizado acontece com base no que já foi vivido.

Predisposição para aprender: para se capacitarem para enfrentar as situações da vida real, os profissionais têm predisposição para aprender aquilo que devem e precisam.

Orientação para aprendizagem: os adultos são motivados a aprender conforme percebem que a aprendizagem ajudará a executar tarefas ou lidar com problemas que vivenciam em sua vida.

Motivação: Os adultos são sensíveis a fatores motivacionais externos (melhores empregos, promoções, salários mais altos), porém, os fatores motivacionais mais poderosos são as pressões internas (o desejo de ter maior satisfação no trabalho, autoestima, qualidade de vida).

A ABP vem ao encontro do momento em que vivemos hoje: a era da inovação. Pensando nisso, a SOU, empresa focada em serviços de educação corporativa para o desenvolvimento de pessoas, desenvolve projetos educacionais que proporcionam a capacitação e o engajamento de profissionais de diversas áreas, alinhadas às estratégias das organizações.

Podemos citar como exemplo um case de curso on-line feito para uma indústria do segmento de pneus, que apresenta um exemplo de atendimento no ponto de vendas e propõe que o profissional analise a situação e tome as melhores decisões. O final da história depende totalmente das decisões que ele tomou, ou seja, das respostas escolhidas nos momentos de interação. Com isso, instigamos o aluno a fazer uma autorreflexão sobre as suas escolhas.

Podemos citar também, cases de cursos desenvolvidos para uma empresa de produtos farmacêuticos, os quais têm a missão de capacitar os profissionais para a utilização de produtos que desobstruem artérias do coração. Esses cursos são fundamentais para que tanto os representantes quanto os profissionais de medicina compreendam a importância da implantação correta desses produtos, afinal, em situações reais, um simples erro pode gerar consequências indesejadas.

Destaco que existem várias outras abordagens que também são muito importantes para objetivos de ensino e aprendizagem em educação corporativa. O essencial é que as organizações compreendam a importância de cada uma das metodologias e dos recursos para incentivarem e capacitarem os seus profissionais a desenvolverem suas principais aptidões. Afinal, profissionais bem capacitados e engajados, conquistam resultados positivos em menor tempo.


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Para ser bem-sucedido, tenha um plano B




Em geral, quando as coisas vão bem, o profissional negligencia seu networking, seu autodesenvolvimento e as notícias


As pessoas raramente pensam que precisarão de um plano B, até que, de repente, perdem o emprego! Nesse momento, é como se o chão se abrisse sob seus pés e elas caíssem em um poço sem fundo, sombrio e desconhecido. Uma sensação que leva ao estresse e, em alguns casos, ao desespero e à depressão. 

Em geral, quando as coisas vão bem, o profissional negligencia seu networking, seu autodesenvolvimento e as notícias. Além disso, o excesso de trabalho e o orgulho colocam o indivíduo em uma situação na qual ele tem pouco tempo para refletir de forma lúcida sobre o futuro de sua carreira. Quando as coisas mudam, ele simplesmente não está preparado.

Contudo, não precisa ser assim. A consciência de que o mundo se transforma a cada instante exige que todos tenham um plano B. Essa alternativa de carreira não pode ser construída em cima da hora. Isto é, não espere que a vida profissional o deixe sem renda, para, então, pensar em alternativas. Primeiro, porque o desenvolvimento de opções requer tempo e, segundo, que você não estará no seu melhor momento emocional para tomar decisões e construir algo que faça sentido.

Prepare-se para tempos ruins, e só terá tempos bons. Algumas perguntas são fundamentais para a pessoa estar desperta quanto à sua realidade. Minhas sugestões de perguntas são:

E se você estiver errado?
Essa questão ajuda o indivíduo a refletir sobre sua visão do futuro, que pode não ser a mais apropriada e, nesse caso, avaliar quais são outros caminhos que a empresa, seu chefe, a economia e até mesmo o País podem tomar. A partir daí, fazer planos e agir para proteger-se desses percursos menos favoráveis.

E se alguém relevante para você adoecer ou morrer?
Muitas pessoas viram suas vidas virar de ponta-cabeça porque nunca pensaram que alguém relevante em sua família poderia, repentinamente, adoecer ou morrer. Sugiro pensar seriamente no que ocorreria com você caso alguém viesse a lhe faltar ao longo dos próximos anos. Como isso afetaria você emocional e profissionalmente? É uma experiência difícil perder alguém que amamos, e devemos pensar com maturidade sobre esse assunto.

A propósito, não são somente os outros que adoecem e morrem. A pessoa que está sentada na sua cadeira também! Se você tem filhos e outros dependentes de sua renda, seja responsável e crie planos alternativos para sua ausência.

E se você for passado para trás?
Tome muito cuidado com suas amizades, as pessoas com as quais faz negócios e com quem você trabalha. Os contratos que você assina provocam consequências administrativas e jurídicas, portanto, escolha bem seus parceiros comerciais. Cuidado com seu chefe, pares e subordinados.

Saiba avaliar se eles jogam pelas regras do jogo e, em caso negativo, saiba se proteger. Seja um profissional tão respeitado, que as pessoas tenham receio de fazer algo errado que possa prejudicá-lo. Se você quiser ser bem-sucedido em sua carreira, deve saber que não será possível escolher 100% das pessoas com quem irá trabalhar. Algumas delas não seguirão as regras do jogo, e você deve ser capaz de vencê-las também.

Os planos B, C, D...
Por essas e outras razões, todos nós precisamos de um plano B. Na verdade, precisamos dos planos B, C, D... Eles podem ser tão simples quanto guardar dinheiro para o caso de necessidade. Recomendo que você tenha, ao menos, três anos de seu padrão de vida poupados. Pode parecer um exagero, mas quando coisas realmente ruins acontecem, você precisará de tempo para se refazer. Muitas vezes, pessoas que possuem zero em reservas financeiras precisam reconstruir sua renda rapidamente. É muito difícil, por isso, tenha economias.

Não se esqueça de seus seguros de vida, saúde e de renda. Afinal, você deve pensar no que aconteceria com as pessoas que dependem de você, caso venha a ter uma doença grave ou a falecer. A morte não é a inimiga, a indiferença, sim. Não seja indiferente ao seu futuro e ao futuro das pessoas que ama. Pense com antecedência e planeje-se.

Mantenha seu networking ativo. Não deixe para demonstrar apreço por seus amigos, fornecedores e clientes somente em momentos negativos. Tenha interesse em criar uma comunidade ao seu redor com pessoas que possuam a mesma ética e os mesmos valores que os seus. É fantástico poder estar com aqueles que, além de boa companhia, têm interesse em seu sucesso e apreciam contribuir com ele. Além disso, por mais humilde que você seja a seu próprio respeito, saiba que seus amigos apreciam sua presença e seu esforço em comparecer a eventos importantes para eles.

Não faça isso apenas por sua carreira, mas porque sua presença e o diálogo são as melhores formas de demonstrar consideração. Afinal, é fácil comprar um presente para alguém e mandar o motoboy entregar. Difícil é arrumar tempo para compartilhar com as pessoas.

Mantenha-se atualizado. Acompanhe o desenvolvimento tecnológico, pois a velocidade com que novos produtos e serviços são criados coloca em risco carreiras aparentemente seguras. Além disso, sempre que possível, pense em empreender ou em quais seriam suas opções como um profissional autônomo. As tecnologias criam mercados novos e promissores para alguém que deseja ter uma alternativa de renda.

Por último, não deixe de ler as notícias e suas implicações no futuro de sua carreira. Saiba avaliar como os fatos do cotidiano restringem ou ampliam as suas possibilidades profissionais. Tenha um profundo interesse pelas informações políticas, especialmente as que falam sobre as leis que são aprovadas nas esferas federal, estadual e municipal. São elas que favorecem e definem sua profissão. Acompanhe-as de perto.

Tenha em mente que é dificílimo trabalhar, dar conta de nossa extensa agenda e, ainda por cima, precaver-se, pensar e desenvolver planos alternativos. Mas depender de uma única fonte de renda é como viajar em um avião monomotor. Tudo vai bem, contanto que o motor não quebre. E motores quebram.

Vamos em frente!


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Quando se começa em um novo trabalho: como agir?


A partir do momento em que se é contratado, o novo funcionário deve demonstrar que pode contribuir de maneira efetiva com o que traz em sua bagagem profissional





Com o mercado de trabalho aquecido e muitas pessoas mudando de emprego, é importante saber como se portar quando surge uma nova oportunidade. A partir do momento em que se é contratado, o novo funcionário deve demonstrar que pode contribuir de maneira efetiva com o que traz em sua bagagem profissional.

O que fazer nessa hora? Em primeiro lugar, demonstre conhecimento, mas sem parecer que é o 'dono da razão'. Em um ambiente novo, é importante também conhecer o quanto os outros já sabem tecnicamente do assunto e, às vezes, fomentar que o conhecimento saia do próprio grupo de trabalho, pode ser mais simpático.

Se você perceber que ninguém tem aquele conhecimento, aí sim você deve falar com propriedade do assunto e sempre envolver alguém no trabalho. Mostrar que você está disposto a dividir aquilo que sabe é muito adequado na era da informação. Não ensinar e não dividir demonstra um comportamento antiquado e antipático.

Com o chefe, seu comportamento deve denotar muita força de trabalho e vontade de fazer a diferença. O chefe tem de saber que pode sempre contar com você. Atitudes como iniciativa e bom de relacionamento costumam ter destaque para quem está no comando. Você deve manter uma postura formal até que ele peça para que você seja informal. Evite brincadeiras, mas você pode falar o que você pensa de maneira educada e denotando compromisso para com a empresa.

Busque conhecer as pessoas de seu novo ambiente e contar sobre você, mostre interesse por elas e pelo trabalho que fazem. Mas ouça mais e fale menos. Você ainda não conhece as relações que estão estabelecidas naquele local, quem é amigo de quem, quem influencia quem. E nunca, de forma alguma,fale mal de alguém no início. Aliás, falar mal dos outros no ambiente de trabalho não é adequado em nenhum momento. Mas, como todos são humanos, isso inevitavelmente acontece. Lembre que, seu início na empresa é um momento crucial para sua aceitação no grupo. Assim, ser uma pessoa leve e simpática pode lhe ajudar neste processo.

A confiança é ganha com o trabalho, quando a chefia sabe que suas tarefas serão feitas dentro do prazo e com precisão. Releia sempre o que vai ser entregue para o seu superior, a fim de encontrar erros antes que ele encontre. Para se destacar, mostre que pode acumular funções tendo boa flexibilidade e que é leal com as pessoas da equipe, nunca tentando passar por cima de alguém para aparecer. O reconhecimento do chefe vem para pessoas que têm o perfil mais completo, incluindo competências de trabalhar bem com outras pessoas e valores como lealdade, compromisso e, muitas vezes, humildade.

Não fique inseguro. Quando tiver dúvidas, pergunte. A tendência para quem quer conseguir fazer a atividade é conseguir. Peça feedback e combine com o seu chefe que sempre que ele puder fazer uma crítica, ela será bem-vinda. Com isso, a tendência é que você aprenda mais rápido e fique mais exigente consigo mesmo, acelerando o processo de aprendizado. Siga confiante e boa sorte!


Fonte: Administradores

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Veja os conselhos de Warren Buffett para jovens profissionais



O CEO da Berkshire Hathaway respondeu à perguntas e compartilhou suas experiências com jovens


Em uma sessão de debates no site de carreira Levo League, Warren Buffet ofereceu diversos conselhos para jovens profissionais. Durante a conversa, que aconteceu via live stream, o CEO da Berkshire Hathaway respondeu à perguntas e compartilhou suas experiências com os jovens.

O site Business Insider listou os oito melhores conselhos de Buffet para quem está começando a carreira. Veja abaixo:

1. Encontre sua paixão

"Nunca desista de encontrar um emprego pelo qual você seja apaixonado", afirmou Buffet. "Tente encontrar um emprego que gostaria de ter, mesmo se fosse muito rico. Esqueça o pagamento. Quando você está com as pessoas que ama, fazendo o que ama, nada é melhor".


2. Cuidado com as pessoas que você admira

"Se você me disser quem são os seus heróis, eu vou dizer quem você se tornará. Na vida, é importante ter os heróis certos. Eu sempre tive sorte em relação a isso, me inspirei em meia dúzia de pessoas e nenhuma me decepcionou. Você deve se cercar de pessoas melhores que você. Não se esqueça, você se move na mesma direção das pessoas com quem se associa."


3. Aprenda a se comunicar com eficiência

Enquanto participava do MBA na Universidade de Columbia, Buffet afirmou que tinha "muito medo de falar em público", e então se inscreveu em uma aula ministrada por Dale Carnegie (autor de Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas). "Eu me uni a 30 outras pessoas na sala. Eu não conseguia ficar em pé e dizer meu próprio nome. Era patético. Mas essa aula mudou a minha vida".

4. Desenvolva hábitos saudáveis estudando as pessoas

"Escolha uma pessoa com hábitos saudáveis, que seja alegre, generosa e que saiba valorizar os outros pelo que fazem. Observe todas as qualidades que você admira nela e faça uma avaliação: 'quais dessas qualidades eu pesso adquirir?'. Por que você é capaz de ter, todas elas."


5. Aprenda a dizer 'não'

"Você não terá o controle do seu tempo, a não ser que aprenda a dizer 'não'. Nunca deixe outras pessoas cuidarem da sua agenda".


6. Não trabalhe para alguém que remunera mal 

"Eu negocio pouco com as pessoas. E elas negociam pouco comigo. Se eu fosse uma mulher e percebesse que o meu salário era menor que o de outra pessoa na mesma função, eu não trabalharia lá. Se alguém é injusto com você no salário, será injusto em diversos outros momentos". 

7. Se envolva em novos negócios

"Você quer entrar em um trem que vai a 90 km/h, e não naquele que vai a 30 km/h, então aprenda a fazer o transporte andar mais rápido. Algumas empresas possuem mais oportunidade que outras". 

8. Estude muito sobre a sua área de atuação.

Buffet afirma que lê seis horas por dia por que acredita que isso ajudará a melhorar sua capacidade intelectual e ajudar a resolver problemas futuros. "Eu já entendia muito sobre o meu trabalho aos 20. Eu lia bastante, e sempre tive a ambição de saber tudo sobre esse assunto".

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Artigo: O paradigma da estabilidade

No depoimento de alguns “concurseiros”, o que mais atrai no emprego público é a estabilidade. Mas o empenho e dedicação destas pessoas poderiam formar um grande empreendedor





Segundo a imprensa especializada em concursos públicos brasileiros, no momento há inscrições abertas para cerca de 30 concursos e, apenas em 2013, 80 mil vagas serão disputadas por não menos do que 12 milhões de brasileiros. Diante de números tão vultosos e expressivos, surge a pergunta: que motivo atrai tantas pessoas para estes concursos?

Seria o salário? Provavelmente não! Uma vez que dentre as vagas disputadas por 5% da população brasileira, a maior remuneração gira em torno de R$ 21,7 mil, mas a grande maioria recebe uma média de R$ 2 mil. Então, a dúvida persiste: qual seria o real motivador?

No depoimento de alguns “concurseiros” – nome dado às pessoas que fazem dos concursos e, consequentemente, dos cargos públicos uma estratégia de ascensão social – o que mais atrai é a estabilidade, que tem aspectos que são realmente verdadeiros como por exemplo:

· Estabilidade de emprego: uma vez que ainda existem leis que garantem que um funcionário público não possa ser demitido pela simples vontade de seu chefe, como ocorre na iniciativa privada;

· Estabilidade de benefícios: os chamados “auxílios”, tais como, creche, alimentação, transporte, entre outros. Enfim, uma série de penduricalhos adicionados ao salário do funcionalismo público;

· Estabilidade de renda após a aposentadoria: em muitas esferas da administração pública, bem como em muitas autarquias, existem fundos de previdência que se propõem a complementar a renda, assim como os de previdências privadas. Aqui vale ressaltar que houve mudanças nas leis que garantiam que o tesouro público arcasse com essa complementação, portanto, aqueles que são atualmente empossados já não gozam na aposentadoria de salários iguais aos do tempo da ativa.

Há também, no inconsciente coletivo da população, a ideia de certo status por trabalhar no funcionalismo público. Contudo, analisando friamente, não é possível concluir que esta seja realmente uma boa estratégia de ascensão social. E aqui apresento os fatos.

 Pessoas que prestam concursos e que realmente têm chances de classificação precisam de dedicação quase exclusiva e uma série de artimanhas para a tão sonhada aprovação. São pelo menos entre 30 e 40 horas de estudo semanais e alguns chegam a estudar até 18 horas por dia. Além disso, a preparação acontece antes mesmo do edital ser publicado e muitos recorrem aos cursinhos e estudam por meses ou até anos. Tudo para atingir o objetivo.

Trabalhando há 4 anos como consultor de resultados, posso afirmar que o empenho e dedicação destas pessoas podem ser comparados a alguns comportamentos de empreendedores de sucesso, como por exemplo:

· Planejamento: para organizar a forma de estudar;

Persistência: para não desistir diante do primeiro fracasso;
Resiliência: para não se abater diante dos concursos nos quais não foi aprovado;
Humildade: para não achar que pode passar em todo e qualquer concurso;
Senso de julgamento apurado: para não dar ouvidos a histórias de sucesso imediato, ao mesmo tempo não estudar demasiadamente, sem respeitar horas de descanso, sono e algum lazer;
Equilíbrio emocional: para não exigir de si mesmo, além das suas possibilidades;
Autoconfiança: para assumir atitude positiva e vitoriosa;
Calcular riscos: para estudar com antecedência e não apenas quando o edital é publicado;
Disciplina e comprometimento: para criar uma rotina de estudo sistemática e abrir mão da vida social, lazer e outros regalos da vida;
Busca de informações: para saber o que tem caído nos concursos que estão ocorrendo;
Responsabilidade financeira: para calcular se a renda atual é suficiente pra subsidiar todo esse tempo de estudo e ainda se o salário almejado no serviço público será capaz de financiar os sonhos.

Será que estes concurseiros, com todos os comportamentos empreendedores, trabalhando para si mesmos, não ganhariam muito mais do que R$ 21 mil e poderiam ter um futuro com muito mais estabilidade e liberdade?

Pessoas que apresentam essas características de comportamento são, na verdade, empreendedores, cujo céu é o limite para suas perspectivas, com rendimentos que podem ser ilimitados.

O lado nefasto da estabilidade do serviço público é a letargia que a falta de perspectiva de crescimento profissional produz, de forma que, com toda certeza, nas fileiras do funcionalismo público existem profissionais que seriam brilhantes se tivessem no mundo privado, trabalhando e gerando riqueza pra si mesmo e para seus sucessores.

Mas, para isto, há de se tirar a cabeça do meio dos livros e apostilas pra questionar se realmente todo esse esforço e investimento de tempo não seriam melhor aproveitados em outras áreas de desenvolvimento profissional.


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Entrevista: especialista ensina como candidatos ao cargo de trainee devem se comportar diante de questionamentos pouco usuais



Para selecionar candidatos para um cargo de trainee, alguns processos seletivos recorrem a vários recursos, entre os quais está realizar perguntas que aparentemente parecem impossíveis de serem respondidas.

Conheça alguns exemplos:

- Quantas bolinhas de gude cabem nesta sala?

- Quantas tevês existem nos Estados Unidos?

- Quantos postes de iluminação pública existem em Nova York?

- Descreva a internet para alguém que acordou após 30 anos em coma.

- Quantos quilos de batata o Mc Donald’s vende ao ano no Brasil?

- Qual a probabilidade de cinco pessoas de diferentes idades se sentarem em ordem etária ascendente ou descendente em uma mesa redonda?

Para Manoela Costa, gerente da Page Talent, unidade de negócios da Page Personnel dedicada ao recrutamento de estagiários e trainees, essas perguntas servem para avaliar a capacidade de raciocínio dos candidatos. “Se você se deparar com alguma pergunta assim, a primeira coisa a fazer é respirar fundo e manter a calma. Não existe resposta certa ou errada para estas questões, o que é avaliado nestes casos é sua capacidade de lidar com situação de pressão e imprevisto sem perder o jogo de cintura, bem como a estruturação do seu raciocínio de forma lógica e coerente, trazendo argumentos plausíveis”, explica.

Além destas questões, utiliza-se muito também a estrutura de perguntas por competências, e nestes casos, o melhor é sempre responder trazendo exemplos práticos. “Pode ser que peçam para contar uma situação de trabalho em equipe em que você tenha tido que administrar conflitos gerados por outros integrantes da equipe. Como você agiu para resolver a situação? Nesta hora o importante é trazer exemplos reais e mostrar os resultados conquistados", ensina.



segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Executivos de perfil humanizado são os que inspiram as pessoas atualmente

O executivo que aprendeu a cuidar de seus relacionamentos pessoais e demonstra verdadeira preocupação social tem sido valorizado pelas corporações modernas e desenvolvidas



O mundo muda o tempo todo. Alguns perfis de executivo, bastante valorizados no passado, hoje, não vão agradar às empresas nem aos profissionais à sua volta.

Nos últimos anos, empresas que se tornaram objeto de desejo e de realização profissional do executivo moderno - aquele empreendedor que toma nas mãos sua carreira e desenvolvimento profissional como se fosse um negócio próprio - têm valorizado outros papéis para seus altos executivos. Para cargos de grande responsabilidade, onde o profissional tem que gerir e tomar decisões, as maiores empresas buscam um personagem bem diferente do “workaholic”, que agradava tanto anteriormente.

O executivo que aprendeu a cuidar de seus relacionamentos pessoais: família, amigos e comunidade; seus projetos particulares: hobbies e cursos; seus sonhos; e demonstra verdadeira preocupação social tem sido valorizado pelas corporações modernas e desenvolvidas. Estas empresas perceberam que o equilíbrio pessoal influi, e muito, na tomada de decisões difíceis e principalmente na sua relação com a solidão do poder. Isso, sem contar que quando o profissional é exposto a situações de alto estresse, ele precisa de “válvulas de escape” e aliados que o ajudem a enfrentar os desafios de uma carreira competitiva.

Na verdade, essa mudança ocorre devido a uma nova postura que os próprios executivos começaram a adotar e que foi sendo percebida, avaliada e valorizada pelas empresas. Quando um prestigiado profissional passa a se dedicar mais à sua saúde, praticando esportes; ou quando ele passa a priorizar sua família nos finais de semana; ou ingressa em cursos humanísticos de história, teatro, filosofia, artes e culinária; ou quando ele tem interesses em hobbies e cultura e dedica algum tempo para isso; ou quando ele decide ingressar em entidades de assistência social e coloca a mão na massa, ele “oxigena” suas ideias e princípios. Com isso, ele divide experiências e frustrações, quebra paradigmas e torna-se uma pessoa mais sintonizada com o mundo. Ele efetivamente se sente vivo, contribuindo para o mundo.

Exemplos de empresas que estimulam seus profissionais nesta direção não faltam:
Algumas elegeram o incentivo ao esporte como caminho. Outras, proporcionam condições para que seus colaboradores participem de iniciativas positivas da área social e até investem em parcerias sólidas com entidades do terceiro setor. Essas são empresas que criam oportunidade para que seu executivo se humanize, se relacione e repense conceitos e caminhos. Experiências que podem ajudá-lo a perceber novas soluções para o seu dia a dia profissional.

Não podemos esquecer que o profissional, por mais bem-sucedido que seja, antes de tudo precisa ter a consciência de que é um ser humano. Imagine como pode ser enriquecedor para quem está diariamente exposto a um cotidiano sofisticado e de poder, ter a humildade de começar a aprender algo em que não tem a menor experiência. Independentemente de sua carreira, isso o tornará certamente uma pessoa mais interessante, facilitando também seu trânsito social.

Uma prova de que ninguém consegue subir os degraus do sucesso sozinho é a crescente busca de altos executivos por entidades associativas como o YPO (Young Presidents Organization), onde existe um espaço estruturado para a troca de experiências, convivência e até mesmo a discussão de problemas pessoais.

Cada vez mais, os executivos vão depender de seu carisma, intuição, criatividade e capacidade de inspirar outras pessoas. O mundo já não aguenta mais o chato caricato que não consegue desenvolver um tema que não seja seu próprio trabalho.


Fonte: Administradores

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Funcionários consideram seus chefes bipolares, autoritários e inseguros

De acordo com o recente estudo, os subordinados indicam que 60% de seus líderes possuem alguma dessas características



Uma pesquisa realizada pelo portal Vagas, direcionado a dicas de carreira e processos seletivos, apontou que os chefes no Brasil são vistos como bipolares, autoritários, enroladores e inseguros. De acordo com o estudo, os subordinados indicam que 60% de seus líderes possuem alguma dessas características. Os outros 40% dos chefes foram qualificados como amigos, visionários, detalhistas e paz e amor.

O levantamento foi realizado em julho deste ano por meio de uma enquete disponível nas redes sociais e no portal vagas.com.br. Do total de respondentes (10670), 54% são mulheres e 46% homens. Dos participantes, 24% estão na faixa etária de 18 a 24 anos; 24% têm de 25 a 29 anos; 22% de 30 a 34 anos; 13% de 35 a 39 anos; 7% de 40 a 44 anos; 8% de 45 a 54 anos; 1% possui 17 anos ou menos e outro 1% tem 55 anos ou mais. Da massa envolvida no estudo, 60% afirmaram que estão trabalhando e 40%, não. E 92% informaram ainda que têm um chefe direto ou alguém que responda por suas ações.

Os participantes da enquete ocupam os seguintes cargos:
· 16% coordenadores e supervisores
· 24% analistas e trainees
· 9% gerentes
· 44% estagiários, assistentes, auxiliares, técnicos, operacionais, atendentes etc

“Esses resultados servem como um sinal de alerta para os chefes de uma maneira geral. A maioria dos subordinados desses líderes traçou um perfil negativo de seu chefe. Isso mostra que há uma insatisfação generalizada dos funcionários com seus gestores e que o líder precisa urgentemente reavaliar seus conceitos, seu modelo de gestão e seu ritmo de trabalho”, explica Fabíola Lago, coordenadora do estudo na Vagas Tecnologia.

O levantamento também procurou identificar, entre os oito perfis de chefes propostos na enquete, qual predominava isoladamente a partir das respostas dos funcionários. O bipolar liderou com 30% de identificação. O amigo foi classificado por 13% dos respondentes. Já o visionário/ousado foi qualificado por 12% dos participantes. A figura do agressivo/autoritário é realidade para 12%. O enrolador aparece com 11% das menções. No caso do detalhista/perfeccionista, 9% enquadraram seus líderes nesse perfil. O inseguro foi apontado por 7% dos respondentes e 6% disseram que têm chefe paz e amor.

O estudo procurou saber dos subordinados qual hierarquia esse chefe pertence. De acordo com os resultados do levantamento, 34% deles ocupam um cargo de gerência; outros 34% são coordenadores ou supervisores; 30% pertencem à alta gestão (dono de empresa, presidente, vice-presidente, superintendente ou diretor) e 2% são líderes operacionais. O perfil dos chefes também foi verificado: 64% são do sexo masculino e 36% do sexo feminino, sendo 40% com idade de 31 a 40 anos e 47 % possuem mais de 40 anos.

Outra questão avaliada nesse estudo é se o funcionário gosta ou não do seu chefe. Os que não gostam são 29%. Os que não sabem se gostam totalizam 18%. Aqueles que gostam somam 39% e os que gostam muito representam 18%. “Apesar de serem vistos como nocivos ou prejudiciais, os funcionários ainda respeitam a figura do chefe. Eles são a referência para muitos daqueles que pretendem ter uma carreira vitoriosa e um líder é o espelho para eles”, explica a coordenadora.

Ao analisar a popularidade do chefe por cargo, ficou constatado que a rejeição aos líderes é maior nos postos mais elevados. Os chefes de alta gestão não são queridos por 29% de seus comandados. Os gerentes não são bem quistos por 31% de seus subordinados. No caso dos coordenadores e supervisores, os funcionários que não gostam desses líderes somam 27%. Os chefes de estagiários, assistentes, auxiliares, técnicos, atendentes e operacionais não são queridos por 31%. A menor rejeição ficou por conta dos chefes de analistas e trainees, registrada em 20%. “O alto escalão não está conseguindo transmitir carisma e outras qualidades que um verdadeiro líder precisa ter. Isso pode comprometer o rendimento da equipe e refletir nos resultados da companhia”, conta ela.

Os funcionários também foram questionados sobre a possibilidade de recomendar algum amigo a trabalhar com seu chefe. A maioria (56%) não recomendaria ou não sabe se recomendaria e 44% afirmaram que sugeririam a um colega para trabalhar com seu líder. “Esse dado revela que a maior parte dos funcionários não quer que outro profissional que ele conheça passe pela mesma experiência que ele. É mais um indicador de saturação com o modelo de gestão adotado por esse tipo de chefe”, revela Lago.

O comportamento do chefe durante uma reunião foi outro ponto questionado aos funcionários. Para 35%, seu líder é objetivo/ pragmático nessas ocasiões de trabalho. Ser conciliador é a característica principal do chefe para 22% nesses encontros. Outros 15% acreditam que seu gestor não tem foco nas reuniões. A agressividade é marca registrada do líder para 13% nessas ocasiões. Um grupo de 9% acha que seu chefe é inseguro em reuniões e 6% aponta que a desorganização é o fator preponderante de seus líderes nos encontros.

Funcionários querem um chefe, mas o dispensam para executar tarefas


O levantamento checou junto aos subordinados se eles gostariam de ter chefes e outras questões pertinentes na relação patrão/ empregado:

- Para 91% dos respondentes, é possível realizar as atividades sem a figura ou presença do chefe.

- Há 53% de participantes que gostariam de ter um chefe

- 70% afirmaram que seu chefe merece respeito

- 57% apontaram que seu gestor defende a equipe

- 45% disseram que seu gestor cobra metas impossíveis

- 42% informaram que seriam demitidos sem ser advertidos

- 41% acreditam que o chefe tem medo de perder o cargo para seu funcionário ou pessoa próxima

- 36% estão dispostos a pedir demissão por causa do chefe

Entre os motivos destacados pelos respondentes para ter um chefe, aparecem: por que meu trabalho necessita de uma autoridade, para me desenvolver, para exigir metas, para fazer todo o trabalho dele, para nada, para me motivar, para pegar no meu pé e para gritar comigo.

O estudo procurou saber se os funcionários tinham interesse em ampliar o relacionamento com seus chefes para além do ambiente de trabalho. Mais da metade dos consultados (55%) não adicionaria seu patrão em nenhuma rede social. Em contrapartida, 55% disseram que o chefe seria bem-vindo no happy hour. “As pessoas querem manter distanciamento do seu líder nas horas vagas, especialmente nas redes de relacionamento. É um ambiente onde muitos procuram privacidade e diversão e o chefe nem sempre está relacionado a esses momentos”, diz Lago. 

A chegada do chefe ao escritório é outro aspecto curioso apontado no levantamento. Questionados como fica o clima quando seu líder chega ao trabalho, 37% afirmaram que o tempo fecha; 32% associaram a um campo de batalha; outros 17% disseram que é só alegria e 14% revelaram que é o paraíso. “Mais da metade associa o impacto da chegada do chefe a uma tragédia ou algo parecido. É um indicador de clima fundamental e que deve ser avaliado com cuidado pelas empresas e por chefes que não têm proximidade ou afinidade com sua equipe”, conclui a coordenadora.

Conheça os oito perfis de chefes avaliados na enquete:


Bipolar: Ele(a) é sempre uma surpresa! Têm frequentes variações de humor. Uma hora você pode contar com ele, é gente boa, mas sempre você está com pé atrás, pois no outro dia ele(a) pode acabar com você.

Visionário(a): É um líder nato, desenvolve seus subordinados, reconhece o esforço de todos. É exigente, cobra de forma educada e cordial e possui sensibilidade para lidar com pessoas. É dinâmico, transparente e objetivo.

Perfeccionista: Exige tudo com a máxima perfeição e chega a ser irritante de tão metódico(a) aos detalhes. Normalmente passa a impressão de que tudo o que você faz, nunca é bom o bastante.

Agressivo ou autoritário: Sempre de mal com a vida, vive em fúria 365 dias por ano. Normalmente amedronta a equipe, gosta de gritar e impor a sua autoridade e não gosta de ser contrariado.

Enrolador: Não gosta de trabalhar, deixa as tarefas e que os problemas sejam resolvidos pela equipe. Acaba sempre com as glórias dos resultados e abusando dos subordinados.
Paz e amor: Não entra em confronto com ninguém e evita qualquer tipo de conflito. Dificilmente impõe sua posição, tem o respeito da equipe, mas não o controle dela.

Amigo: Não gosta de conflitos e tenta criar um ambiente leve e familiar, interage com os funcionários e os conhece além do lado profissional.

Inseguro: Você nunca consegue terminar o seu trabalho porque a qualquer momento seu chefe pede para refazer tudo, tem medo de arriscar novas ideias, acaba controlando a equipe para que nada saia do previsto.



terça-feira, 3 de setembro de 2013

É a hora de mudar de emprego?

Cenário econômico e principalmente político internacional tem afetado tudo, desde investimentos até estado de espírito do mercado que pensa que devemos aguardar



Tenho conversado com alguns headhunters e o cenário não tem se mostrado tão positivo em termos de contratação. No entanto, percebo que, para pessoas que têm alta empregabilidade, ainda temos muitas oportunidades no mercado.

Digo isto porque muitas empresas estão se reestruturando, mudando de patamar, e temos para alguns segmentos os grandes eventos que virão para o Brasil como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.

O cenário econômico e principalmente político internacional tem afetado tudo, desde investimentos até estado de espírito do mercado que pensa que devemos aguardar.

É como se estivéssemos esperando as cenas dos próximos capítulos.... será que teremos de volta uma "Guerra Fria", como será que os players mundiais se posicionarão à respeito do que vem acontecendo na Síria e no Egito, por exemplo?

Eu diria, então, que é muito mais um momento de estar no mercado, se é de seu interesse, meu leitor, e só mudar fazendo uma boa análise da empresa, do mercado em que ela atua e, principalmente, tendo certeza se seus valores combinam com a empresa para a qual você está indo. Portanto, mude apenas se for realmente uma oportunidade de desenvolvimento.

E como encontrar as oportunidades? Comece atualizando seu currículo, disponibilizando ele para os headhunters e consultorias de RH e/ou sites de currículos.

Avise um grupo seleto de pessoas que você pensa em se movimentar e, por fim, prepare-se, saiba listar e falar sobre seus atributos de valor. Por que a empresa que procura alguém deve lhe contratar e não fazê-lo com outra pessoa?

Ainda temos muitas oportunidades para especialistas nas áreas de petróleo e engenharia, na medicina – como vemos na mídia, além de em áreas administrativas em geral. A área de serviços tende a se aquecer por conta do final do ano e ainda dos grandes eventos.

Em recente publicação, o Caged apontou que, dentre os oito setores avaliados, seis expandiram o nível de emprego em julho. Pela ordem destacaram-se: agropecuária (+1.897), indústria da transformação (+1.679), construção civil (+633), serviços (+218), administração pública (+69) e serviços industriais (29,56%). Enquanto isso, extrativismo mineral (-79) e comércio (-62) amargaram resultado negativo.

Veja o que fazer se você quer aproveitar oportunidades:

Tenha um plano de carreira, saiba onde quer chegar e como.
Conheça a si mesmo - saiba de seus pontos fortes e a desenvolver, não espere desenvolvimento de ninguém, vá você mesmo atrás dele.
Faça um bom currículo, ele deve chamar a atenção do recrutador para que este lhe chame para a entrevista.
Prepare-se para a entrevista, tenha bons exemplos comportamentais à manga e números de resultados apresentados nas empresas anteriores.
Pesquise sobre a empresa, não se esqueça de que a escolha acontece dos dois lados!