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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

As regras para tirar o máximo de proveito do LinkedIn


Confira quais os cuidados básicos que você deve tomar para tornar seu perfil no LinkedIn mais relevante para a sua carreira



São Paulo – Segundo pesquisa da Robert Half, os executivos brasileiros são os que mais apostam no fim do currículo convencional. De acordo com o levantamento, 34% destes profissionais acreditam que LinkedIn e Facebook têm tudo para ser a principal ponte entre candidato e recrutador.
Agora, como se preparar para esta tendência? EXAME.com consultou especialistas em recrutamento e marketing digital para listar quais os conceitos básicos para você aproveitar o máximo do LinkedIn.

Complete o perfil

Pode parecer óbvio, mas muita gente cede à tentação da preguiça e nunca vislumbra o ícone que mostra o perfil 100% completo no LinkedIn. Erro crasso, afirmam especialistas. “Quanto mais dados você colocar, mais chances do seu perfil ser mais visualizado”, afirma Camila Pinheiro, diretora da Pitanga Digital Branding. 

Além de ser favorecido dentro do sistema de buscas da ferramenta, perfis completos tendem a saltar aos olhos dos recrutadores que, geralmente, encaram o LinkedIn como um meio para buscar informações mais profundas dos candidatos.

Seja minucioso

Se a ideia de “menos é mais” rege a elaboração dos currículos convencionais, no LinkedIn, a lógica é oposta. Para destacar seu perfil nos sistemas de busca, é essencial listar todas as experiências profissionais que você teve. E isso inclui empresas onde trabalhou, trabalhos voluntários e até cursos que, geralmente, ficam de fora do currículo que você envia às empresas.

Detalhar suas atribuições (com foco nas palavras-chaves) e conquistas em cada passagem profissional também é essencial. Além de alavancar suas chances no sistema de busca, eleva seus pontos com o recrutador.

Faça networking

Na busca interna do LinkedIn, geralmente, ficam favorecidas as páginas ou pessoas que têm alguma relação com o usuário que procura a informação. Isso significa que quanto maior o número de conexões, mais chances de aparecer nas buscas você terá.

Antes de sair adicionando todos os perfis que encontrar pela frente, é importante ter em mente que, no LinkedIn, ter uma nova conexão significa também mais trabalho de networking pela frente.
Em outros termos, de nada vale ter uma lista imensa de contatos se você não mantém qualquer relação além de um primeiro clique com cada um deles. Você perderá pontos caso um headhunter peça referências para um de seus contatos e ele não souber dar informações.
Participe de grupos

Os grupos do LinkedIn têm mais a oferecer do que o papel de simples ponte para novos contatos profissionais. Participar dos grupos certos pode render informações mais atualizadas sobre seu setor (o que é essencial para uma entrevista de emprego, por exemplo), além de visibilidade para os principais recrutadores do país. “Se você posta algo relevante, você acaba se destacando”, diz Camila.

Abuse dos aplicativos

Para dar mais visibilidade para seu trabalho, não relegue os aplicativos do LinkedIn ao ostracismo. Com eles é possível disponibilizar todas as apresentações de slides que você elabora, os posts de seu blog e até mostrar os livros que leu e está lendo. 

Recomende e seja recomendado

“A recomendação no LinkedIn é aval de que o trabalho foi bem feito”, afirma Sérgio Sabino, diretor de marketing da Michael Page. Por isso, é sempre uma boa pedida exibir na sua página depoimentos que endossem seu perfil profissional. Pedir recomendações de uma maneira sutil e recomendar outras pessoas são duas estratégias eficazes. Cuidado, apenas, para não queimar seu filme neste processo. Não pega bem pedir por uma recomendação quando a pessoa sequer conhece bem seu trabalho.

Diga não aos feeds automáticos

Para economizar tempo, muita gente opta por ferramentas que sincronizam as informações postadas nas mais diferentes redes sociais. Camila não aconselha esta prática. “Postar a mesma coisa fica maçante. Mostra que você não teve cuidado”, diz. E não só isso. Lembre-se que cada ferramenta tem a sua vocação. “São coisas diferentes para trabalhar. É um erro misturar”, afirma a especialista. 

Espalhe 

Feito (tudo) isso, é hora de tornar o link do seu LinkedIn conhecido. Adicione o endereço ao seu cartão de visitas, à assinatura do seu e-mail, à sua descrição em outras redes sociais e por aí vai. 




quinta-feira, 30 de agosto de 2012

16 clichês de carreira que todo mundo repete - e não deveria


Especialistas listam as ideias sobre carreira que todo mundo fala por aí, mas que são quase mitos




São Paulo - Quando o assunto é carreira, atire uma pedra quem nunca bancou o especialista e encheu a cabeça de um amigo ou colega de trabalho de conselhos. Mas, especialistas advertem, nestes casos, é muito fácil cair num clichê - daqueles que nem a realidade mais acredita. Confira quais os clichês de carreira que são propagados por aí, segundo especialistas de carreira (de verdade):
“Você tem que planejar os próximos cinco anos da sua carreira”

A questão está presente em boa parte das entrevistas de emprego feitas por aí. Saber a resposta é essencial para mostrar seus valores e intenções para o recrutador. Mas se agarrar fielmente aos planos de carreira não é uma boa estratégia.

“As coisas mudam demais. Você corre o risco de recusar oportunidades porque elas não têm relação com seu objetivo final”, afirma Gisela Kassoy, especialista em carreira e criatividade . “A gente não conhece todo nosso potencial. A gente pode se envolver com coisas que nunca pensamos e acabar gostando”.

“Faça o que você ama que o dinheiro te seguirá”

Fazer o que você ama é essencial. Agora, é ilusão pensar que isso é garantia de que o dinheiro virá. “A pessoa gosta tanto do que ela faz que pode optar por um tipo de trabalho que pague menos”, afirma Gisela. Agora, segundo a especialista, não gostar do trabalho e não ter um bom salário “é uma dupla tragédia”.

“Se você gosta do seu trabalho, será sempre feliz”

História de carochinha, conto de fadas ou ficção científica pensar que o fato de gostar do seu trabalho é garantia de sorrisos fartos todos os dias. A vida profissional é bem mais complexa do que isso. Por mais apaixonante que sua carreira seja, uma coisa ou outra pode não agradar você. E é essencial aprender a lidar com isso.

“A profissão está para a nossa era assim com o casamento estava para os anos 60. As pessoas pensavam que bastava se apaixonar para que tudo estivesse resolvido. O amor salvava tudo”, afirma Gisela.
Como o amor entre duas pessoas não salva – e tem lá seus altos e baixos, toda função profissional também possui seus “poréns”. "Você pode amar seu trabalho, mas talvez não goste de lidar com as políticas da empresa, com a falta de autonomia”, diz a especialista. E por aí vai.
“O amor à primeira vista pode ser um equívoco tremendo assim como a antipatia e o desinteresse à primeira vista também”, afirma.

“Para ter sucesso na carreira, é preciso ser chefe”

Nem sempre. Tudo depende do seu referencial de sucesso e satisfação profissional. “Sucesso é relativo”, afirma Joseph Teperman, sócio da Flow Executive Finders. “Muita gente é feliz com uma posição de especialista”.

Não é preciso chegar a um cargo de liderança para provar para os outros que você está crescendo na carreira. Muitas empresas, por exemplo, oferecem planos de carreira em Y – aqueles destinados para quem tem um perfil mais técnico.

A mesma questão cabe para quem já está no cargo de diretor e sente a pressão dos companheiros para mirar um cargo de presidente. Nem todos querem a responsabilidade e a pressão que é comandar uma empresa.

Agora, o único jeito de saber qual plano de carreira é mais coerente com o seu perfil é conhecendo muito bem a si mesmo. “É preciso autoconhecimento para saber onde se quer chegar”, afirma o especialista.

“Para ficar rico, você tem que ser empreendedor”

Mais da metade dos jovens brasileiros afirmam que, em algum momento de suas carreiras, terão um negócio próprio, segundo levantamento recente da Cia. De Talentos. O retorno financeiro e a autonomia que o empreendedorismo pode dar são alguns dos fatores para tanta empolgação em torno do tema.

Mas, Fernanda Mota, sócia-diretora da M3, pondera: “abrir um negócio próprio ainda é muito arriscado”. Poucos são os que conseguem sobreviver ao primeiro ano de nascimento da nova empresa. “É preciso ter uma noção de administração de empresas, de empreender e de como trabalhar com dificuldades”, diz.

“Existe um limite pra o crescimento profissional”

O fato de chegar ao cume da sua área profissional não significa que é hora de se acomodar. Ao contrário. “Hoje em dia, as carreiras são muito dinâmicas. Você pode estar no topo um dia e no outro, demitido”, diz Gisela.
Mas não é só isso. “O conhecimento não tem fim. Sempre existirá alguma coisa para você aprender e se atualizar”, afirma a especialista. “Este lá (onde você pode parar de crescer profissionalmente) não existe”.
“Profissões em alta são garantia de emprego”

Se todo mundo está falando sobre uma profissão ou especialização, cuidado. A demanda elevada de hoje pode ser a saturação do amanhã. “Todo mundo se prepara para as posições que estão mais em alta e com isso, o mercado fica saturado, não tem mais espaço para aquelas pessoas”, afirma Fernanda, da M3.

“Se você, realmente, não estiver uma identidade com aquele mercado, vai chegar uma hora que você não vai mais para frente”, diz a especialista.

“Quem tem um salário maior é mais feliz”

“Apenas 20% das pessoas mudam de emprego por causa do salário”, diz Teperman, da Flow. “Isso faz parte de um clichê macro da vida que diz que dinheiro traz felicidade”. Quem já recebeu um aumento interessante sabe que, na prática, isso não é verdade.

Teperman conta que pesquisas mostram que ganhadores de loteria até ficam muito felizes ao receber a bolada. Mas a felicidade volta a níveis semelhantes ao que a pessoa tinha antes de ficar rico.

“É possível ter controle de tudo quando o assunto é carreira”

Você pode ter um currículo impecável, uma formação teórica capaz de fornecer as melhores sacadas e uma ótima percepção do mercado. Mas nada disso é suficiente para dar a você total controle sobre o que pode suceder nos dias que se seguem. “Algumas variáveis você até pode controlar, mas não todas”, diz Gisela.

“Ideias boas se vendem sozinhas”

A sua sacada pode até ser sensacional, mas se você não souber como embalá-la, as chances da ideia não ser aceita aumentam, afirma Gisela. “As pessoas tendem a se apaixonar pelas próprias ideias e não levam em conta as questões políticas, nem como deve apresentá-las. Não é bem assim”, diz a especialista.

“Fazer hora extra no trabalho é sinônimo de produtividade”

Definitivamente, ficar horas a mais no trabalho não significa que você tem tudo para ganhar o título de funcionário do mês. “Quem tem a mesa lotada de afazeres, vira a noite trabalhando, não necessariamente é o mais produtivo”, diz Fernanda. Em alguns casos, isso até pode ser sinônimo de desorganização.
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“A fórmula do sucesso alheio terá o mesmo efeito para você”

Não é porque o mundo está falando do último viral do momento, que você deve fazer o mesmo. Não é porque o caminho escolhido pela concorrência deu certo, que você deve segui-la. Ao contrário: “Se está todo mundo fazendo a mesma coisa, é hora de cair fora”, aconselha.

Ela explica que ao copiar aquilo que já é a bola da vez, você “não terá o efeito surpresa”. E por isso os riscos de não dar certo são elevados. A dica é seguir, sim, as tendências. Mas fugir de tudo que é clichê. Anotou? 

“Faça o curso que todo mundo fez|faz”

“Reciclar você tem que se reciclar sempre. Mas fazer o mesmo MBA que todo mundo já fez na empresa não é o caminho", afirma Gisela. “Aposte em um curso diferente que torne você especial, que traga uma contribuição diferente para a companhia”. E que seja coerente com suas aspirações profissionais.

“Ter uma carreira internacional é essencial – e vai fazer você feliz”

Muita gente por aí, provavelmente, já sentiu inveja daquele amigo que roda o mundo a trabalho. Mas, apesar de interessante, carreira internacional não é para todo mundo. “Você passa metade do mês dentro de um avião, dormindo em hotel. É difícil ter rotina, dificulta o relacionamento”, afirma Teperman.

“Mercado de trabalho é ruim para todos que têm mais de 40 anos”

O papo de que depois dos 40 anos é difícil se recolocar no mercado de trabalho é ultrapassado. Com o descompasso entre procura e oferta de profissionais qualificados, os recrutadores estão de olho nos currículos cheios de experiência – algo que só os mais velhos podem oferecer. Mas essa realidade só vale para profissionais que estejam atualizados. E, claro, tenham muita energia, afirma o especialista da Flow.

“Se mudar de carreira, tudo que aprendi até agora será em vão”

Quem decide dar uma guinada na carreira e partir para outra área profissional pode ficar tranquilo: tudo o que você aprendeu até agora pode ser sim usado no novo emprego. “O conhecimento sempre é aproveitado. Talvez você não utilize as mesmas competências, mas, indiretamente, você pode transformar a experiência em conhecimento”, afirma Fernanda.


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

5 toques para se sair bem mesmo quando o erro é grave


Cometeu uma falta grave e não sabe o que fazer? Especialistas dão dicas para encarar a situação da melhor forma possível



São Paulo - A intenção parece ter sido a melhor possível, mas o resultado foi um desastre. Na cidade de Borja, província espanhola de Saragoça, Cecília Giménez, ao perceber que o quadro Ecce Homo - do pintor espanhol Elías García Martinez - estava maltratado pelo tempo, teve a brilhante ideia de restaurá-lo por conta própria.

As pinceladas da idosa de 80 anos, amadora na arte da restauração, acabaram por danificar a obra do século19. Apesar de especialistas ainda estudarem o caso, parece que o estrago não tem volta. 

Toda pessoa é passível de cometer erros ao longo da vida e também da carreira profissional. Mesmo a mais nobre das finalidades não significa que a empreitada terá sucesso. Mas, qual a melhor maneira de agir quando a falha é grave? EXAME.com consultou dois especialistas para saber o que fazer quando o erro vem:

1.Reconheça o erro e assuma

A primeira ação, ao se deparar com o erro, é examinar as possibilidades de consertar a situação e evitar a falha, diz Gerson Correia, sócio da Talent Solution. “Mas, muitas vezes, isso não é mais possível”, diz. 

Se não há solução, a etapa mais importante em uma situação delicada como essa: assuma. “É o melhor a se fazer”, diz o especialista. “Erros são feitos para serem cometidos e serem assumidos”, explica.

“Transparência gera confiança”, diz Alexandre Rangel, sócio da Alliance Coaching. Na opinião do especialista, a humildade de reconhecer o erro aumenta as chances de a falha ser mais bem recebida.

A maneira como o erro é apresentado pode fazer toda a diferença, diz Gerson. A dica é fugir de uma posição defensiva. 

“Você tem razão, isso não poderia ter acontecido, mas aconteceu” ou “no seu lugar eu estaria ainda mais irritado”, são frases certeiras na hora de se explicar para o chefe ou um cliente. “Você desarma a pessoa, ela não tem mais com quem brigar”, diz Correia.

2. Pense nas implicações do erro

Analise a falha. Quais as decorrências do seu erro? “Nem sempre as pessoas estão estruturadas para fazer isso”, diz Rangel.O essencial é identificar quem será afetado pelo erro cometido. É a empresa? É o cliente? É um colega de trabalho? É o seu chefe? Ou é você mesmo? 


3. Identifique soluções

Existem erros graves reversíveis e irreversíveis. O quadro “Ecce Homo” não deverá nunca ser recuperado. Falha irreversível, portanto, sem solução. “Diante de uma falha assim o caminho é assumir a responsabilidade e as consequências”, diz Rangel.

O especialista conta a história de um gerente de uma empresa que participaria de uma licitação de R$ 1 milhão. Mas, por falta de conferência, faltou um documento que a empresa tinha e que era requisito para a participação. A empresa acabou ficando de fora da concorrência por conta do erro do gerente. Ele assumiu a falha e encarou as consequências. Mas não teve jeito: foi demitido.

Mas quando se trata de um erro reversível, o caminho, diz Rangel, é assumir e tentar resolver a situação. “A dica é identificar as melhores soluções para serem sugeridas”. Apresentar um problema seguido de uma possível solução minimiza prejuízos e demonstra comprometimento com o trabalho.

4. Antecipe e previna os implicados

Essa dica é fundamental para você não ter que ouvir a seguinte frase: “Por que você não me avisou antes?”. “Grande parte dos aborrecimentos ocorrem porque a pessoa não antecipa quem será diretamente implicado pelo erro”, diz Rangel.

Não vai cumprir o prazo e precisa de mais tempo? Avise o quanto antes. “Dessa maneira quem for ser afetado pode tomar medidas alternativas”, explica Rangel.

5. Aja para resolver

Corra atrás do prejuízo. “É preciso ser proativo nessas horas”, diz Rangel. Com dedicação e afinco muitas vezes dá para minimizar danos e até resolver a situação.

Ok, você errou e assumiu a falha. Erga a cabeça e reverta a situação da melhor forma possível: trabalhando. “Se é um projeto ou uma apresentação que ainda não foi entregue e está com os cálculos errados, a pessoa pode trabalhar no fim de semana ou fazer horas extras durante a semana (sem cobrar por isso) e corrigir os erros”, sugere Correia.


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Pense bem antes de aceitar um cargo incompatível com sua qualificação


Quando o mercado de trabalho não está muito favorável, como nos momentos de crise ou desaceleração das atividades econômicas, é comum o executivo aceitar um posto menor em relação às suas expectativas

A ansiedade, o medo de ficar muito tempo fora do mercado, o fato de não ter uma reserva financeira para manter-se inativo por algum tempo ou outros fatores às vezes leva o executivo em processo de transição de carreira a aceitar um posto abaixo de sua qualificação e de seu histórico profissional. Não é uma boa ideia, tanto para o profissional quanto para a organização que o contrata.

Para o profissional, o primeiro risco é em relação à autoestima. Ele pode ficar deprimido ou decepcionado consigo mesmo por acreditar que não tem capacidade para encontrar algo melhor no mercado – alguns chegam a duvidar da própria competência. Outros logo ficam insatisfeitos no trabalho, acham que não pensaram direito antes de aceitar a vaga e podem sucumbir-se à apatia.

Quando o mercado de trabalho não está muito favorável, como nos momentos de crise ou desaceleração das atividades econômicas, é comum o executivo aceitar um posto menor em relação às suas expectativas, confiante de que será uma fase temporária e que logo conseguirá uma oportunidade melhor, na empresa ou mesmo fora dela. Mas ele deve pensar muito antes de tomar essa decisão para não incorrer em erro de cálculo que possa comprometer a sua carreira.


O executivo que aceita essa situação pode encontrar na empresa outros profissionais qualificados e competentes, com experiência e anos de casa, o que atrapalhará seus planos de conquistar uma promoção a curto ou médio prazo. Assim, ele poderá ficar muito tempo numa posição que não lhe traz desafios adequados à sua formação educacional ou habilidades e, pior, com salário que considera incompatível com seu talento. A situação pode piorar com o tempo se o executivo não receber o chamado "beijo do mercado", ou seja, uma proposta vantajosa em outra organização.

É verdade que, em certas circunstâncias, o profissional que procura um cargo de diretor deve aceitar uma posição de gerência numa empresa. Isso porque, mais do que a nomenclatura do cargo, o executivo deve levar em consideração os desafios e as oportunidades de crescimento na carreira que a empresa reserva para ele. A reputação da empresa também influencia. É melhor ser diretor de uma das empresas mais admiradas no mercado que vice-presidente de uma organização com atuação menos relevante.

As empresas devem também tomar certos cuidados quando têm a oportunidade de contratar um profissional com qualificação maior para uma posição disponível. Elas não devem cometer o erro de acreditar que vão lucrar ao pagar menos a um profissional que valeria mais no mercado, em situação normal. Essa pretensa economia pode resultar em prejuízo. Insatisfeito, com a autoestima em baixa, o profissional pode não entregar a produtividade que a organização dele espera. Em outros casos, a organização logo perde o profissional, que encontra nova oportunidade no mercado.

Com a ajuda de consultorias especializadas em transição de carreira, empresas e profissionais podem administrar melhor suas expectativas.



quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Os melhores destinos profissionais para educar seus filhos

Pesquisa do HSBC com dez países avalia custos educacionais, possibilidade de aprender um novo idioma e até se as crianças estão jogando menos videogame

Filhos (também) expatriados
São Paulo – Uma experiência profissional no exterior pode ser decisiva para uma carreira bem sucedida. Mas quando se tem filhos, a história muda. A garantia de sucesso profissional não é o único item a entrar na equação para analisar uma proposta de emprego no exterior.

Em uma pesquisa recente focada no universo dos profissionais expatriados, o HSBC levou isso em conta e analisou as condições para criar uma criança em dez países.

Foram avaliadas a qualidade do sistema educacional do país de destino, segurança e até se os filhos de atuais expatriados estão assistindo menos televisão, além do quanto a experiência pode ser interessante para o futuro profissional dos rebentos tendo em vista as chances de aprender um novo idioma.

O resultado é que a França levou o primeiro lugar no ranking dos melhores destinos para expatriados com filhos. Clique nas fotos acima e entenda qual o ponto forte de cada um dos países listados.


1. França
A França é o país mais barato para educar uma criança. Para se ter uma ideia, em média, os expatriados consultados pela pesquisa pagam cerca de 6,7 mil dólares por ano com a educação dos filhos. A média global é de 11,5 mil dólares.



CritérioRanking
Segurança para a criança
Qualidade do sistema de educação
Qualidade dos serviços de cuidado à criança (como babás)
Custo para criar uma criança
Os filhos dos expatriados estão passando mais tempo ao ar livre
Os filhos dos expatriados estão passando mais tempo com os pais
Os filhos dos expatriados estão praticando mais esportes
Os filhos dos expatriados estão jogando menos videogames
Os filhos dos expatriados estão assistindo menos televisão
Os filhos dos expatriados estão comendo menos "junk food"
Os filhos dos expatriados se adaptaram mais rapidamente do que eles mesmos
Nível de integração social dos filhos dos expatriados
O quanto os filhos dos expatriados gostam da vida neste país
Nível de aprendizagem de um novo idioma
Os filhos dos expatriados não sentem falta de seu país de origem e amigos

Para os profissionais expatriados que estão na Holanda, é difícil se adaptar às condições do país.  Com os filhos deles, contudo, a história é diferente. Apenas 22% das crianças expatriadas na Holanda sentem falta do país de origem. A média global é de 39%.




CritérioRanking
Segurança para a criança
Qualidade do sistema de educação
Qualidade dos serviços de cuidado à criança (como babás)
Custo para criar uma criança
Os filhos dos expatriados estão passando mais tempo ao ar livre
Os filhos dos expatriados estão passando mais tempo com os pais
Os filhos dos expatriados estão praticando mais esportes
Os filhos dos expatriados estão jogando menos videogames
Os filhos dos expatriados estão assistindo menos televisão
Os filhos dos expatriados estão comendo menos "junk food"
Os filhos dos expatriados se adaptaram mais rapidamente do que eles mesmos
Nível de integração social dos filhos dos expatriados
O quanto os filhos dos expatriados gostam da vida neste país
Nível de aprendizagem de um novo idioma
Os filhos dos expatriados não sentem falta de seu país de origem e amigos

3. Austrália
Apesar de garantir mais brincadeiras ao ar livre e tempo com os pais, a Austrália possui um sistema de saúde inferior ao experimento por boa parte dos expatriados entrevistados em seu país de origem. O que pode ser crítico para quem tem uma criança em casa.




CritérioRanking
Segurança para a criança
Qualidade do sistema de educação10º
Qualidade dos serviços de cuidado à criança (como babás)
Custo para criar uma criança
Os filhos dos expatriados estão passando mais tempo ao ar livre
Os filhos dos expatriados estão passando mais tempo com os pais
Os filhos dos expatriados estão praticando mais esportes
Os filhos dos expatriados estão jogando menos videogames10º
Os filhos dos expatriados estão assistindo menos televisão
Os filhos dos expatriados estão comendo menos "junk food"
Os filhos dos expatriados se adaptaram mais rapidamente do que eles mesmos
Nível de integração social dos filhos dos expatriados
O quanto os filhos dos expatriados gostam da vida neste país
Nível de aprendizagem de um novo idioma10º
Os filhos dos expatriados não sentem falta de seu país de origem e amigos

4. Hong Kong
Quem emigra para Hong Kong tem salários 44% maiores do que o que recebiam no país de origem. Embora o país seja o quarto melhor para educar filhos, os pais admitem que a qualidade de vida deles diminuiu no país.




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Qualidade do sistema de educação
Qualidade dos serviços de cuidado à criança (como babás)
Custo para criar uma criança10º
Os filhos dos expatriados estão passando mais tempo ao ar livre
Os filhos dos expatriados estão passando mais tempo com os pais
Os filhos dos expatriados estão praticando mais esportes
Os filhos dos expatriados estão jogando menos videogames
Os filhos dos expatriados estão assistindo menos televisão
Os filhos dos expatriados estão comendo menos "junk food"
Os filhos dos expatriados se adaptaram mais rapidamente do que eles mesmos10º
Nível de integração social dos filhos dos expatriados
O quanto os filhos dos expatriados gostam da vida neste país
Nível de aprendizagem de um novo idioma
Os filhos dos expatriados não sentem falta de seu país de origem e amigos

Apesar do retorno profissional que a experiência com o mandarim pode ter para as crianças no futuro, no presente, os pais expatriados estão gastando mais com a educação dos rebentos. Por ano, eles arcam em média 18,4 mil com educação – boa parte das crianças estudam em escolas internacionais.




6. Cingapura
Quem vai para Cingapura tem salários mais altos, mas padece com o elevado custo de vida e com filhos que mais assistem televisão em comparação com as crianças que estão em outros países. O custo com educação é o mais elevado dos dez países analisados. Por ano, mais de 20 mil dólares saem do bolso dos expatriados em Cingapura.



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Segurança para a criança
Qualidade do sistema de educação
Qualidade dos serviços de cuidado à criança (como babás)
Custo para criar uma criança
Os filhos dos expatriados estão passando mais tempo ao ar livre
Os filhos dos expatriados estão passando mais tempo com os pais
Os filhos dos expatriados estão praticando mais esportes
Os filhos dos expatriados estão jogando menos videogames
Os filhos dos expatriados estão assistindo menos televisão10º
Os filhos dos expatriados estão comendo menos "junk food"
Os filhos dos expatriados se adaptaram mais rapidamente do que eles mesmos
Nível de integração social dos filhos dos expatriados
O quanto os filhos dos expatriados gostam da vida neste país
Nível de aprendizagem de um novo idioma
Os filhos dos expatriados não sentem falta de seu país de origem e amigos

7. Emirados Árabes Unidos
Nos Emirados Árabes Unidos, os pais aproveitam mais do luxo e da boa vida. Porém, têm dificuldades para se adaptar. As crianças, contudo, adoram a vida que levam longe de casa, segundo 81% dos entrevistados.





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Qualidade dos serviços de cuidado à criança (como babás)
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Os filhos dos expatriados estão passando mais tempo com os pais
Os filhos dos expatriados estão praticando mais esportes
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Nível de integração social dos filhos dos expatriados
O quanto os filhos dos expatriados gostam da vida neste país
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Os filhos dos expatriados não sentem falta de seu país de origem e amigos

8. México
Entre os dez países analisados, o México tem um dos piores índices de segurança para a criança, mas os custos para criar um filho no país são baixos. As crianças, contudo, sentem muita falta do país de origem.



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Nível de integração social dos filhos dos expatriados10º
O quanto os filhos dos expatriados gostam da vida neste país10º
Nível de aprendizagem de um novo idioma
Os filhos dos expatriados não sentem falta de seu país de origem e amigos

As crianças que chegam aos Estados Unidos até estão mais propensas a praticar mais esportes e brincar ao ar livre, mas comem mais alimentos não saudáveis.




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Os filhos dos expatriados estão comendo menos "junk food"10º
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Nível de aprendizagem de um novo idioma
Os filhos dos expatriados não sentem falta de seu país de origem e amigos

10. Reino Unido
O elevado custo de vida é uma das principais razões para o Reino Unido figurar na última posição do ranking. Mas os expatriados admitem: apesar dos gastos, o nível educacional dos seus filhos melhorou desde que aterrisaram na terra da rainha.



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Segurança para a criança
Qualidade do sistema de educação
Qualidade dos serviços de cuidado à criança10º
Custo para criar uma criança
Os filhos dos expatriados estão passando mais tempo ao ar livre
Os filhos dos expatriados estão passando mais tempo com os pais10º
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Os filhos dos expatriados estão assistindo menos televisão
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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

5 dúvidas sobre política e ambiente de trabalho


Em ano eleitoral, tema é ainda mais recorrente. Três especialistas dão dicas sobre a melhor forma de agir quando o assunto aparece



São Paulo - Em geral, o assunto já é objeto de paixões e discussões acaloradas. Mas, com o horário político começando nesta terça-feira, 21 de agosto, no rádio e na televisão, falar sobre política vai ficar quase inevitável. E, o que fazer quando o tema das eleições chega ao ambiente de trabalho?
Abrir o posicionamento partidário, discordar de colegas ou do chefe, ou até levantar a bandeira de algum candidato são atitudes que podem comprometer a imagem do funcionário na empresa?

Como a questão é controversa, EXAME.com consultou três especialistas em etiqueta corporativa para saber qual a conduta ideal em tempos de eleições.

1 Apelo ou não para o convencimento?


“Discutir o assunto é saudável, só temos que cuidar para não querer impor a nossa opinião”, diz Romaly Carvalho, professora de Etiqueta Empresarial da Fundação Getúlio Vargas - FGV. A dica da especialista é evitar a euforia quando o assunto aparecer.

Patrícia Rocha, consultora da Sher Marketing, professora de cursos de MBA e de pós-graduação, alerta que é importante saber tratar do tema. “Não saber falar sobre política ou expressar repúdio ao tema mostra falta de cultura”.

No entanto, ela diz ser fundamental cuidar para que o diálogo não interfira nas relações da equipe. “Formação de ‘panelas’ pode provocar rupturas e gerar favoritismos”, diz a especialista.

Na opinião de Agni Melo, também especialista em etiqueta empresarial, é preciso ter a noção de limite. “Seu ponto de vista pode não interessar aos seus colegas de trabalho”, diz. Perguntas indiscretas sobre intenção de voto também não são indicadas, na opinião dela.

2 E quando o assunto parte do chefe?

Você podia nem estar com vontade de falar sobre o assunto, mas quem começa a conversa é seu chefe. Ele, tranquilamente, deixa explícito seu posicionamento político e sua intenção de voto. Cortar o assunto ou ser evasivo pode pegar mal, você sabe.

Nesse caso, Romaly indica que se a posição for a mesma que a sua, é o momento certo para estreitar relações, a partir deste ponto em comum. Se discordar dele, o que vale é não demonstrar reações intensas.

Agni Melo concorda: “Fugir do embate é a melhor opção”. Na opinião dela, concordar para parecer simpático pode atrapalhar a convivência com os colegas que sabem seu posicionamento.“Se ele tem a intenção de conversar sobre o assunto, pode-se até apresentar preferências”, diz Patrícia.

3 Abrir ou não abrir?

Inclinação partidária, eis a questão. A preferência política, seja ela qual for, se exposta pode prejudicar a imagem do profissional na empresa?

Depende, dizem as especialistas. A posição da empresa deve ser levada em conta, se houver uma, diz Romaly Carvalho. 
“Não é de bom tom ficar anunciando um posicionamento oposto ao da companhia. Mesmo sendo velado, de modo geral, os líderes esperam que os colaboradores sempre os apoiem”, diz Romaly.

Patrícia Rocha indica que o nível de maturidade do ambiente de trabalho deva ser analisado antes. “Há ambientes onde a diferença na forma de pensar gera diálogos saudáveis. Em outros, geram-se confrontos”, diz.

4 “Santinhos”, adesivos e afins. Posso levá-los ao trabalho?


Não pode. As três especialistas rechaçam este tipo propaganda político-partidária no dia a dia corporativo. “A empresa não é comitê eleitoral”, diz Romaly sobre a ideia de customizar a mesa com adesivos do candidato preferido.

Em relação aos “santinhos”, ela aponta que a prática é invasiva. “Na verdade, ninguém gosta deste incômodo e quase todos os santinhos vão para a lata de lixo”, diz.

“Campanha política não pode”, diz Patrícia Rocha, sobre manter este tipo de material na empresa. Para Agni, não vale misturar assuntos pessoais com os de trabalho. “Respeite o espaço daqueles que estão ali com você”, diz. O mesmo vale para a mesa de trabalho. “Pertence à empresa e não devemos customizá-la”, diz.

5 Sou militante, e agora?

Se você se encaixa neste grupo, moderação é regra de ouro. Na opinião de Romaly, tentar “catequizar” está fora cogitação.

Levantar a bandeira sobre a militância de forma passional também não é uma opção, de acordo com Patrícia. “Deve ter a conduta esperada de um cidadão democrático, que sabe ouvir e respeitar opiniões diferentes e até opostas”, diz Patrícia.

Já para Agni Melo, a melhor atitude é não misturar as coisas. “Deixe a militância fora do ambiente de trabalho”, diz.


terça-feira, 21 de agosto de 2012

Falar em público: saiba se você realmente está preparado


Estar preparado para uma apresentação, seja para um grupo pequeno ou grande de pessoas, necessita da mesma dedicação e empenho


Já dizia Miguel de Cervantes: "estar preparado é a metade da vitória". Durante todos esses anos treinando pessoas para falar em público percebi que, quando questionadas sobre se houve preparação para uma apresentação ou uma reunião, na maioria das vezes respondem que sim. E aí eu me pergunto: "mas que tipo de preparação?".

Estar preparado para uma apresentação, seja para um grupo pequeno ou grande de pessoas, necessita da mesma dedicação e empenho. Estar preparado não é simplesmente colocar no papel as coisas que você acha que são as corretas. Não é fazer uma pesquisa pobre sobre o tema proposto, nem muito menos colocar as informações sem estruturá-las e, principalmente, sem estudar profundamente seu público.

Eu, por exemplo, faço diversas apresentações sobre o mesmo tema. Isso mesmo! Diversas formas são as como utilizo a minha comunicação quando me apresento para públicos diferentes. Agora, imagine que você tenha que fazer uma apresentação em uma escola sobre o tema combate às drogas. Ora! Você não pode falar sobre o tema de combate às drogas para os alunos do mesmo modo como apresentaria para os pais. Certo? O conteúdo pode ser até o mesmo, mas a forma será bem diferente. Não é mesmo?

Precisamos estar cientes de que, mais importante do que o que falamos, é como falamos, pois 93% de nossa comunicação é não verbal, ou seja, são as nossas expressões corporais, somadas à nossa entonação de voz. Assim é como as pessoas nos percebem, e aceitam ou não nossas ideias, dentro de seus próprios sistemas de crenças e convicções.

Então, voltando ao nosso assunto inicial, estar preparado para uma apresentação não é apenas a preocupação com o conteúdo a ser transmitido, mas principalmente, a forma que daremos a esse conteúdo. É aí que as pessoas mais pecam. Essa fase exige treino. Isso mesmo! Treino. Apresentação em público é performance. Vamos nos comparar aos atletas. Atletas dependem diretamente de ótima performance. Você já viu alguém que ganhou medalha nas olimpíadas e que não tenha dado duro nos treinos? Treinos esses diários e por longas horas.

Pois é, você deve estar pensando: "nossa, mas esse negócio de falar em público é trabalhoso!". Ok, eu não disse que não é. Mas se você quer melhorar seu desempenho, tem que se dedicar. Se você disser "ah, está bom assim como está", ou pior, "viu, por isso que não me arrisco nessa de fazer apresentações", esse artigo não é para você. Mas se você quer sinceramente fazer a diferença e realizar apresentações e reuniões marcantes e com ótima performance, pense nisso: "estar preparado é a metade da vitória."