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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Sentir falta de reconhecimento profissional pode ser sinal de imaturidade


Especialista fala do assédio moral e de problemas ligados à falta de reconhecimento no mundo corporativo






Muitos profissionais reclamam por se sentirem invisíveis ou ignorados no ambiente de trabalho. Essa situação, porém, pode ser tanto culpa da empresa, representada pelo chefe e pela equipe, como do próprio profissional.


Para a palestrante e consultora de recursos humanos, Meiry Kamia, são basicamente duas situações. Pode acontecer que os membros da equipe e até o chefe estejam adotando uma postura proposital, no sentido de excluir, conscientemente, o funcionário. Quando isso acontece, pode ser considerado, inclusive, como uma modalidade de assédio moral.

“O assédio moral se configura quando o chefe, por exemplo, desqualifica o subordinado de forma proposital. Ele ignora, isola e finge que a pessoa não existe”, explica Meiry. Porém, é preciso certo cuidado nesse tipo de avaliação. Como envolve a percepção humana, é possível que o profissional esteja enxergando de maneira errada a situação.

Para provar que realmente existe uma situação de assédio moral, é preciso de testemunhas. “No assédio moral, tem que ter provas e testemunhas. Outras pessoas precisam confirmar que estão te isolando”, diz a consultora. Essa confirmação é preciso porque se o próprio profissional estiver se sentindo mal com ele mesmo, ele pode estar projetando seu estado emocional para fora. Assim, ele pode estar vendo uma situação que não existe.

Não espere pelo reconhecimento

Além do assédio moral, há muitos que reclamam que não são suficientemente reconhecidos por seus líderes. Ou seja, apesar de serem dedicados e de fazer um bom trabalho, seus chefes nunca parabenizam seu trabalho. Segundo a consultora, isso é um defeito profissional.

“Querer reconhecimento é problema de maturidade profissional. Não podemos trabalhar esperando isso. Essa é uma postura de pessoa imatura”, avalia Meiry. Na prática, se você está frustrado, desanimado ou insatisfeito porque seu chefe não fica elogiando seu trabalho o tempo topo, o problema é você e não ele.

Essa necessidade constante de reconhecimento não é comportamento de profissional. A pessoa madura tem autonomia e capacidade suficiente para saber quando fez um bom trabalho e quando não fez. Se o chefe elogiar, será um bônus, mas viver em função disso, é um erro.

Na prática, se você é o tipo de pessoa que reclama constantemente da sua empresa pois não recebe elogios suficientes, vale a pena repensar sua postura. A função do chefe é dar feedback, ou seja, ajudar a equipe a se desenvolver, pontuando os erros e mostrando o caminho certo e não ficar agradando.


quinta-feira, 28 de junho de 2012

Entrevista de emprego: como lidar com o silêncio constrangedor


Intimidar o candidato ou simplesmente se organizar? Afinal, o que está por trás da repentina mudez do recrutador durante a entrevista?

São Paulo – Entrevista de emprego é o tipo de situação que deixa qualquer pessoa mais ansiosa do que o normal. Agora, o que fazer quando após uma resposta segue-se um longo silêncio?



Candidato e recrutador se encarando (ou, pior, recrutador encarando o relógio) e ninguém diz uma palavra. Será que o entrevistador deixa estes hiatos na conversa acontecerem propositalmente?

Para Sérgio Sabino, da Michael Page, a resposta é não. “Os recrutadores são treinados para deixar o candidato à vontade e poder tirar dele o que há de melhor”, diz. Ele defende que esses silêncios nada mais são do que parte comum da conversa.

Já Rodrigo Forte, da EXEC, afirma que essa é uma técnica conhecida entre recrutadores como a “técnica do silêncio”. Segundo ele, o entrevistador pode se usar desse artifício quando o candidato é muito superficial na resposta.

“A gente tenta ver se ele se constrange e traz respostas mais completas”, fala. Forte ainda completa dizendo que o silêncio constrangedor pode ser uma maneira de avaliar o nível de desenvoltura do candidato.

Há, ainda, uma terceira explicação para aqueles momentos chatos em que ninguém fala. André Magro, da Hays, sugere que existe a possibilidade de o recrutador estar usando esse tempo para se organizar.

“Às vezes, a gente precisa de um tempo. O entrevistador precisa avaliar e entender as respostas de um candidato que, não raro, está bastante nervoso”, diz.

Mas... e o que fazer nessas horas?

Independente do motivo pelo qual o tal do hiato aconteceu, o certo é que quanto mais tempo ele durar, mais inseguro o candidato fica. Os três especialistas podem ter imaginado razões distintas como causa, mas concordam em uma solução: o candidato tem de aproveitar esse momento para falar.

“O entrevistado tem de tentar manter o diálogo e despertar o interesse do recrutador. Por isso, é importante ter atenção na linguagem corporal e saber se adaptar”, explica André Magro.

Rodrigo Forte diz que o entrevistador tem de aproveitar o silêncio para continuar desenvolvendo a última pergunta “ou levantar outro ponto que considere positivo e importante a seu respeito”, completa. Uma outra opção para quem não quer cair no erro de "falar só por falar" é questionar o próprio entrevistador. Afinal, há espaço para conversa nas entrevistas de emprego. "A dica é perguntar coisas como "tem mais alguma coisa que você gostaria de saber sobre minhas experiências profissionais?", por exemplo", diz Forte.

“No fim das contas, o importante é entrar na entrevista com tranquilidade, demonstrar interesse no entrevistador e na empresa e mostrar suas melhores qualidades sempre que tiver a oportunidade”, finaliza Sabino.




segunda-feira, 25 de junho de 2012

7 dicas para ter mais tempo na sua rotina


O blogueiro Christian Barbosa , especialista em produtividade pessoal, fez uma lista de sete itens básicos que você deve ter na cabeça para ter mais tempo na sua rotina


Descubra como você utiliza o tempo

Todas as tarefas que você realiza são distribuídas em uma das esferas da Tríade do Tempo: existem atividades urgentes – em que o prazo está curto ou acabou, atividades importantes – que trazem resultado e possuem tempo para serem realizadas e atividades circunstanciais – que não agregam valor e fazem você apenas perder tempo.

Saber a forma como utiliza seu tempo ajudará você a se planejar, pois seu foco será reduzir as atividades urgentes (priorizando-as para que sejam eliminadas rapidamente), aumentar as tarefas importantes (que ajudam a reduzir as urgências, o que você equilibrado) e eliminar as circunstanciais (aprendendo a dizer não ou simplesmente excluí-las da sua rotina).

Planeje-se!

Ter mais tempo para vida pessoal e profissional é prevenir problemas e priorizar aquilo que você quer. Esso é o processo de antecipação que é fundamental na gestão de tempo.

Para isso, planeje sua semana com antecedência ou pelo menos 3 dias a sua frente, veja o que pode gerar urgências e crie atividades de prevenção.

Escolha uma ferramenta

Agenda, Iphone, Outlook, Neotriad, caderno, etc – eleja uma plataforma que faça com que você tire as pendências e tarefas da cabeça e as centralize em um lugar confiável. Utilize essa ferramenta para se planejar e antecipar seus problemas.

Limite seu horário de trabalho

Muitas vezes precisamos de horas extras para conseguir cumprir todas as prioridades do dia. Isso acontece porque sabemos que temos esse tempo adicional.

Se fosse uma obrigação você sair exatamente no seu horário (algo do tipo quando apagam as luzes do escritório) com certeza você seria mais centrado e por consequência mais produtivo. Experimente criar esses "limitadores" para você no dia-a-dia.

Ache um hobby

Descubra algo que gosta de fazer e priorize na sua agenda. Quando fazemos coisas que nos trazem descanso, conforto e satisfação, temos a tendência a ir em direção desses compromissos e evitamos ao máximo que o dia seja desfocado.

Você já reparou que quando alguém do escritório joga futebol com amigos durante semana, como ele sempre consegue sair no horário naquele dia?

Organize a papelada

Organize seu local de trabalho, sua papelada, suas revistas e seus armários. Assim você terá mais facilidade para encontrar o que precisa.

Estima-se que uma pessoa gasta 40 minutos por dia localizando informações… e isso é muito tempo perdido.

Priorize seu dia – todos os dias

Faça uma lista de atividades que precisa executar no dia, calcule a duração de cada tarefa (para checar se dá tempo de fazer tudo) e ordene na sequência de execução. Foque nessa lista.

Quando você chegar ao fim do dia puder riscar tudo aquilo que conseguiu cumprir, a sensação será de começar o dia seguinte zerado.


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Veja 5 dicas para lidar com ansiedade e ter sucesso na primeira entrevista de emprego


De acordo com especialista, a aflição do momento pode ser dominada com uma preparação adequada

Antes e durante a primeira entrevista de emprego, é comum que o jovem profissional fique nervoso e ansioso. No entanto, estas sensações são normais e podem ser controladas, de acordo com Maurício Sampaio, educador e especialista em orientação vocacional.

"A pressão é normal, vai além do momento da entrevista. Muitos jovens se sentem pressionados pelos amigos que já estão empregados, pelos pais e pela necessidade de conseguirem uma vaga o mais rápido possível", afirma Maurício Sampaio.

De acordo com o educador, a aflição do momento pode ser dominada com uma preparação adequada. "Estudar bem a empresa, analisar os projetos, produtos e serviços dela é fundamental. E já imaginar como, com seu talento, você poderá ajudá-la. Essa é uma pergunta bastante comum", explica o especialista.




Visualizar antecipadamente a entrevista também auxilia. "Por alguns momentos, feche seus olhos e veja a imagem da entrevista, aquilo que seria o ideal, com você calmo, falando com firmeza, interagindo. Essa estratégia é poderosa e ajuda a acostumar seu cérebro para o que está por vir", ensina Maurício Sampaio.

Confira outras 5 dicas do especialista:

1) Antes da entrevista, pare e pense por alguns instantes no que você quer para sua vida. Na hora, mostre-se firme no que você deseja. Para as empresas, não existe nada mais positivo que contratar uma pessoa que sabe o que quer.

2) Chegue ao local da entrevista com, no mínimo, 20 minutos de antecedência. Isso ajuda a acalmar.

3) Leve seu CV impresso e em bom estado. Não esqueça de inserir nele suas competências, habilidades e seu talento, aquilo que você faz melhor.

4) Muito cuidado com a roupa! Se for fazer uma entrevista em uma agência de publicidade, usar terno não tem nada a ver, mas se for numa multinacional, tradicional, no mínimo terno sem gravata.

5) Cuidado com seus gestos. Muitos movimentos demonstram nervosismo. 



quinta-feira, 21 de junho de 2012

Inovação sem criatividade: interessa?


Muitas empresas podem até valorizar (e cobrar!) ações inovadoras das equipes, mas culturas organizacionais engessadas acabam tolhendo a criatividade e comprometendo o surgimento de novas (e boas!) ideias


No post de hoje, começamos respondendo ao leitor Augusto Brito, que nos pergunta qual comportamento é mais importante nas empresas atuais: ser "criativo" ou "inovador"?

Caro Augusto, a criatividade é um processo. Ela pode ocorrer no nível individual, como quando você chega a uma ideia nova, ou em grupo, como quando sua equipe de trabalho propõe uma nova estratégia para um produto da empresa. Quando falamos em criatividade estamos falando nos processos mentais e comportamentais que levam pessoas e grupos a chegarem a novas ideias. Uma inovação é o produto da criatividade. Dessa forma, podemos sim dizer que uma pessoa, um grupo ou até uma empresa são inovadoras, desde que elas tenham um histórico de novidades realizadas. Ajustando nosso vocabulário, então, dizemos que pessoas criativas podem ser consideradas inovadoras se tiverem sucesso com suas ideias.

Voltando à sua pergunta, você questiona ainda o que seria mais importante nas empresas atuais, e minha resposta aqui precisa ser pragmática: muita calma nessa hora.

Outro leitor dessa coluna, o Roberto, enviou uma experiência de um projeto em que ele trabalhou um ano mas que ainda não conseguiu colocar em prática. O Roberto levantou, então, a questão: apesar de tudo que se fala sobre inovação, no caso do Brasil em particular, as pessoas e empresas ainda não colocam a mão no bolso para arcar com ela?



Augusto e Roberto: Sou um grande defensor do estímulo e ensino da criatividade. A criatividade, de projetos empresariais a tocar um instrumento, dançar ou pintar um quadro só tem a enriquecer a vida. Há uma diversidade de pesquisas que mostram que o retorno do trabalho criativo não é somente financeiro, como quando um produto dá certo ou você consegue vender um quadro ou ser pago para tocar, mas também refletem uma melhora na qualidade de vida, na satisfação com as realizações pessoais e até com uma melhor perspectiva sobre nossas realizações quando olhamos para os feitos de nossa vida em retrospecto. Um histórico de criatividade em qualquer área pode ajudar a diminuir o sentimento de vazio que muitas pessoas têm ao chegar em diferentes etapas da vida, olhar para trás e sentirem que não realizaram nada. Tirando qualquer ganho financeiro, por si só esse efeito terapêutico do trabalho criativo deveria ser suficiente para a criatividade ser mais estimulada nos diferentes setores da vida.

Agora vamos ser pragmáticos: é de minha opinião que a maioria das escolas não está preparada para ensinar tal coisa, e a maioria das empresas, apesar dos discursos, não só não está preparada, como costuma punir funcionários que tentam ser criativos.

Esse comportamento por parte das empresas pode ocorrer por diversos motivos, que depende de empresa para empresa. A causa pode ser operacional: muitas empresas dependem da repetição de padrões e comportamentos. Qualquer desvio do comportamento estabelecido pode ser visto como uma falha do sistema, e punido e consertado de acordo. A causa pode ser de desenho organizacional: há empresas que separam os setores e pessoas "criativos" dos "não criativos". E enquanto os "criativos" são cobrados para chegar a coisas novas, os "não criativos" continuam realizando tarefas repetitivas, e podem até assumir uma posição de funcionário de segunda classe dentro da empresa (como é o caso de muitas empresas de publicidade, que tratam seus "criativos" de modo muito diferente do pessoal "operacional"). Em muitos outros casos a causa pode ser ainda cultural: locais, chefes, empresas e culturas podem exibir elementos como autoritarismo e aversão ao risco. Se você está em uma cultura bastante hierarquizada e que as pessoas não lidam bem com perdas, terá dificuldades em ser criativo.

A lista continua, mas o fato é que, por uma infinidade de motivos, apesar de ser moda anunciar ao mundo como determinada empresa é criativa ou inovadora, nem sempre esse é o caso, ou nem sempre todas as pessoas dentro de uma empresa possuem a autorização para exercer a sua criatividade. Portanto, Augusto, é importante sim ser criativo, mas se sua empresa não valoriza isso, procure outras formas de expressar sua criatividade. Aprenda uma habilidade, arranje um novo passatempo ou atividade para fazer em suas horas livres. O local em que você ganha seu sustento não precisa ser o mesmo onde você exerce sua criatividade.

Voltando ao Roberto. Costumo ouvir com certa frequência pessoas afirmarem em minhas palestras que o brasileiro já é um povo criativo por natureza. Volta e meia ouço exemplos como Santos Dummont, Paulo Coelho ou Romero Britto.

Eu pergunto, então, se a aeronave que o Santos Dummont desenhou é a mesma que entramos quando queremos atravessar o oceano, pergunto quantos brasileiros figuram em listas de artistas mundialmente famosos, quantas patentes, artigos científicos ou qualquer outra medida de comparação temos como um país em relação a outros. A verdade é que, para um país de 190 milhões de pessoas, ainda temos muito pouco a mostrar quando se trata de inovação.

Como aprendemos acima, a inovação é a medida da criatividade. Apesar de pequenos avanços e algumas pessoas que conseguem brilhar em uma ou outra área, ainda temos muito a aprender. Essas mudanças, que passam pela cultura, legislação e vão até a psicologia individual não acontecem de uma hora para outra. O importante a manter em mente é que, do ponto de vista individual, precisamos ter a consciência de que a criatividade pode sim ser frustrante. É, sim, algo difícil. Mas, sem dúvida nenhuma, vale a pena.


quarta-feira, 20 de junho de 2012

A tatuagem e o mercado de trabalho: preconceito, intolerância, imagem corporativa?


Afinal, quais os motivos que levam uma empresa a questionar sobre a tatuagem do candidato?

A polêmica é enorme e as contradições maiores ainda. Do ponto de vista de muitas empresas a imagem dos colaboradores significa muito e isso inclui o fator tatuagem. Muitas delas acreditam que um funcionário tatuado passa uma impressão agressiva e até desleixada e optam por não recrutar profissionais com esse perfil.

Porém, outras empresas não se importam com o que a pessoa faz com seu próprio corpo, desde que esse profissional trabalhe direito. Para elas, aparência não é sinônimo de incompetência. Elas defendem que existem pessoas tatuadas com caráter e boa disposição para trabalhar e também pessoas sem tatuagem, porém sem a mínima competência.

Muitas pessoas já se sentiram descriminadas por conta de tatuagem e já foram até desclassificadas em alguns processos seletivos. Mas há quem diga também, que nunca teve esse tipo de problema, e nunca precisou escondê-las.


Enfim, o assunto é delicado e polêmico. Para evitar sofrimento desnecessário os candidatos que possuem tatuagem devem ficar de olho em alguns aspectos antes de se candidatarem a uma vaga de emprego.

- Observe o perfil da empresa, caso ela seja muito conservadora, tente cobrir a tatuagem e tenha ciência de que isso infelizmente pode ser um ponto negativo para sua contratação;

- Mesmo que a empresa não seja tão conservadora, ainda assim é melhor não extravasar, use o bom senso;

Em todo caso, o melhor a fazer é pensar muito antes de fazer uma tatuagem, principalmente se for algo grande e chamativo, afinal é algo que você irá levar para sempre. Antes de fazê-la, tenha em mente o que pretende para a sua vida profissional, a carreira que pretende seguir e onde pretende chegar.

Mas e você? O que acha dessa questão? 



terça-feira, 19 de junho de 2012

A busca pelo emprego dos sonhos: o que queremos?


Uma pesquisa realizada pela Accenture registra que 59% dos homens e 57% das mulheres estão insatisfeitos com seus trabalhos

Até pouco tempo, mudar de emprego não era bem visto por muitas empresas e executivos. A verdade é que isso tem se tornado cada vez mais frequente nos dias de hoje. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego caiu pela metade nos últimos 10 anos, de 12,4% em 2003 para 6% em 2011.

Os motivos que levam os executivos a deixarem seus trabalhos já são conhecidos: falta de reconhecimento, de motivação, de um plano de carreira, de uma vida equilibrada, salários baixos e outros. Uma pesquisa realizada pela escola de negócios Wharton e divulgada pela revista Exame em maio, revela que trazer executivos de outras companhias custa 18% e que nem sempre eles rendem conforme as expectativas da contratante.

Se preparar o talento internamente leva cerca de 7 anos para que tenham entregas no mesmo nível de quem vem de fora (que levaria cerca de 2 anos), e considerando o risco de 61% de que os novatos não atinjam os objetivos, vale se atentar ao que esse movimento de executivos quer dizer.



Acredito que, além dos sinais saudáveis do mercado, com boas oportunidades e perspectivas, tem também um movimento individual de se permitir ir em busca do emprego dos sonhos! Esse movimento tem tudo a ver com o que Carl G. Jung chamou de fase da metanóia ou como é popularmente conhecido "crise da meia idade". Essa fase é, em geral, vivida por muitas pessoas na faixa dos 35 aos 40 anos de idade, onde há um questionamento profundo quanto a sua missão e propósito de vida! Que pode ir além da questão profissional.

Não tem um evento marcante, mas para os que já viveram isso, eles/elas são capazes de dizer o momento em que despertaram com tal questionamento. Normalmente descrevem como "falta algo", "não me sinto completo" ou "tem algo a mais, além de tudo isso, que é mais importante...". A verdade é que aqueles que possuem maturidade e autoconhecimento passarão por essa fase e encontrarão o tão desejado emprego dos sonhos! Certamente farão a transição com planejamento e sucesso. No geral, esse é o relato de muitos que viveram essa experiência.

Porém os que ainda apresentam insegurança não estão atentos aos sinais sutis dos sentimentos, das experiências vividas, e não se permitem esse olhar para dentro, desistirão desta busca por receio do que os outros vão pensar, por medo de colocar em risco a falsa ideia do emprego "seguro", mesmo que não estejam felizes e se identificando com o que fazem.

Outra pesquisa realizada pela Accenture registra que 59% dos homens e 57% das mulheres estão insatisfeitos com seus trabalhos. A maioria está em busca de autenticidade, equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, desejos de superar desafios. A grande verdade é que um profissional infeliz, ainda que ganhe bem, não contribuirá para a organização e apresentará piores resultados do que aquele que ganha à média do mercado e trabalha feliz!

Sem dúvida, os que têm talento, maturidade e autoconhecimento se permitem mais a viver e ousar em busca do emprego dos sonhos e encontram a tal felicidade.

O que importa é estar conectado com sua missão de vida, seu propósito e busca constante de auto realização com uma visão macro do sistema e do universo, indo muito além de preocupações do senso comum e ter mais a ver com uma busca e realização de seus próprios desejos. Isso sim é autenticidade! E essa é uma competência muito bem valorizada por empresas saudáveis que estão com as portas abertas para todos, permitindo esse movimento.

Como diria um grande sábio William Shakespeare, "Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar".

Seja autêntico e principalmente, busque autoconhecimento e terá o emprego dos seus sonhos! Boa sorte!


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Análise: não importa o que você faça, sempre será criticado


Saber lidar com as críticas é uma habilidade fundamental para sua carreira, principalmente para quem almeja um cargo de liderança



Existe um aprendizado importante por trás de cada crítica que lhe fizerem: na sua trajetória profissional, não importa o que você faça, sempre será criticado. Saber lidar com as críticas é uma habilidade fundamental para sua carreira, principalmente para quem almeja um cargo de liderança.

Elas vêm de todos os lados: quando não alcança o resultado financeiro, o acionista é duro com você. Quando alcança, o chefe diz que você se esqueceu das pessoas. Se cuida das pessoas, os diretores reclamam que você é muito bonzinho. Se apresenta sua opinião de forma assertiva, dizem que você é ríspido. Se aceita a opinião dos outros, que não se impõe. E, quando mostra os resultados esperados, perguntam se os fins justificam os meios! Não importa o que você faça, sempre será criticado. Acostume-se a isso.

Um fator importante para lidar com as críticas é ter consciência de qual é o propósito de sua ação ou fala. Isto é, saber por que faz algo. Isso é uma forma de proteger-se das críticas, que em geral têm como propósito afirmar de modo subjetivo que você está errado por fazer algo. E, toda vez que entramos em uma conversa subjetiva, estamos diante de uma discussão, não de um debate. A diferença é que o debate é pautado por fatos, análises, por números e evidências do tema do diálogo. Já a discussão é recheada de emoções e subjetividade.

As críticas vindas de seu gerente são as com que você deve tomar mais cuidado. São as responsáveis por grandes frustrações. Infelizmente, alguns gestores têm a crença de que, se criticarem sua equipe ou um membro dela, estão contribuindo para seu desenvolvimento. Enganam-se. A crítica de um chefe causa mais destruição na energia e na autoconfiança do profissional do que se imagina.

O líder deve ter consciência de que seu principal papel é formar outros líderes. Nesse sentido, quando acontece algo que não deveria ocorrer, ele deve dar um feedback, que é uma competência pautada em propósitos da empresa, da tarefa ou do departamento, e não em opiniões, rótulos e emoções destrutivas. Se um líder não sabe a diferença entre um feedback e uma crítica, não deveria estar nessa posição. Lembre-se de que, em geral, quem critica não tem compromisso com o resultado e não será cobrado por ele. Você, sim.

Portanto, ao fazer ou dizer algo, pense antes no seguinte: qual é o seu propósito? Essa deve ser sua linha para escolher as ações. Evite querer estar certo ou errado diante de algum tema. Ambas as afirmações são subjetivas, sujeitas a interpretações e normalmente carregadas de emoções. Lamentavelmente, muitas atrocidades são cometidas por pessoas que querem estar certas, mas na verdade estão emocionalmente descontroladas.

Por tudo isso, conhecer o propósito da empresa e do departamento em que você trabalha, para ver se estão alinhados ao seu objetivo de carreira – e mesmo de vida –, é uma análise que deve ser permanente em sua trajetória profissional. É muito difícil desenvolver sua profissão, se a todo instante você se vê forçado a fazer coisas com as quais não concorda, ou cujo propósito único é obter resultados financeiros.

Você terá maior capacidade de lidar com as críticas quanto maior for a consciência do seu propósito. Mas as críticas estarão sempre presentes, não importa quais sejam suas ações. Vamos em frente!


Fonte: Administradores

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Desça do muro: seja memorável ou pague o pato


Como o comodismo profissional não nos torna diferentes dos demais



Um assunto bastante corriqueiro, mas que insiste em permanecer sempre em evidência: ser mais ou menos. Comecei a trabalhar muito cedo, logo aos 14 anos de idade. Meu velho e falecido pai me dizia desde que me lembro, na minha mais tenra infância, que se algo valia a pena ser feito é porque valeria a pena ser bem feito. Ele dizia que "o mundo não dá lugar especial para pessoas "mais ou menos" ou coisas feitas de qualquer jeito. Elas até podem ficar em evidência por algum tempo, mas morrerão no esquecimento e somente as coisas e as pessoas extraordinárias é que ocuparam lugar na história". Para ilustrar o que estou querendo dizer escolhi um conto bastante conhecido e que poderá ser bastante útil a quem ler. Trata-se da síndrome do pato.

A história começa assim: assustados com as constantes visitas dos caçadores na floresta, os animais se reuniram para discutir o que poderiam fazer para não serem as próximas vítimas. Ali, estavam um peixe, um pato, um tucano e um coelho. Eles discutiam sobre o que poderia ser feito caso um caçador aparecesse. "Ah! Se um caçador aparecer saio voando com toda minha força, feito um foguete, com muita habilidade. Ninguém consegue voar tão rápido quanto eu." O peixe olhou para o pássaro e comentou: "Quanto a mim se esse tal caçador aparecer, mergulho rápido e o mais profundo no lago, assim ele não poderá me alcançar, pois com minha destreza e habilidade ninguém nada melhor do que eu." O coelho, por sua vez, ponderou: "no meu caso, não tenho nem o que pensar, corro o mais veloz que puder, com minha flexibilidade, leveza e destreza, o caçador não terá a menor chance." O pato, com um certo ar de superioridade, deu um passo à frente e falou: "Coitados de vocês, companheiros! Tão limitados! Se algum caçador aparecer por aqui, eu não terei nenhum problema, sei fazer tudo isso que vocês dizem que fazem: eu, também, nado, corro e vôo. Se necessário for, no momento certo, usarei uma destas habilidades." De repente, um barulho, um caçador apareceu e mais do que depressa, o pássaro voou, o coelho correu e o peixe sai nadando para o fundo do lago. O pato, porém, foi capturado. Ou seja, literalmente "pagou o pato". Mesmo tendo todas as habilidades dos outros animais, não desenvolveu nenhuma delas com excelência.

E é, exatamente, aqui que a coisa fica alarmante e comum. Diariamente convivemos com pessoas, colegas de trabalho ou profissionais que fazem tudo pela metade ou de qualquer jeito, pelo simples fato de que suas habilidades, também, foram desenvolvidas pela metade ou de qualquer jeito. São estas pessoas que sofrem com a síndrome do pato. Pessoas que aceitam o comodismo, o "mais ou menos", o "vai assim mesmo". Fazem as coisas de qualquer jeito porque acreditam que podem obter os melhores resultados com a lei do menor esforço, sem uma boa dose de trabalho. O mais surpreendente, é que são justamente estes "profissionais", se é que podemos tratá-los assim, que "não ganham o que merecem", que "não são reconhecidos pelo que fazem, ou que "são perseguidos por seus superiores".

Se perguntarmos a estas pessoas quais foram as habilidades que eles desenvolveram nos últimos dois anos, é provável que respondam duas coisas: nenhuma ou várias, só que pela metade, pois não se dedicaram de corpo e alma ao que faziam, como sempre. Agora, faça estas perguntas a você: o que me diferencia dos demais? O que me torna a melhor opção entre ou outros? No mundo atual, é muito importante sermos polivalentes, agirmos como verdadeiros "coringas", jogarmos em diversas posições. Entretanto só seremos especiais e seremos lembrados se fizermos algo de forma muito especial, única e que nos torne referência naquilo que fazemos. A síndrome faz com que o pato seja um nadador medíocre, faz com que ele voe mal e corra pior ainda. Esta atitude aliada a esta combinação o torna a melhor vítima para seus oponentes, ou seja, ela é um verdadeiro suicídio profissional.


quinta-feira, 14 de junho de 2012

Que profissão é essa? Heart Hunter


A carreira de “casamenteiro” agora se vale de conhecimentos de psicologia para formar um “par perfeito”; serviço custa até R$ 8 mil




São Paulo - Eliete Matielo é psicóloga especializada em relacionamentos. Há mais de dez anos trabalha como coaching afetivo, uma espécie de “terapeuta dos sentimentos”, que prepara paciente emocionalmente para se envolver em um relacionamento.
A sua empresa, Eclipse Love, há 16 anos oferece o serviço (até que comum no Brasil) de cruzamento de perfis entre pessoas cadastradas para busca de pares ideais. Mas ela afirma ir além.

Segundo a profissional, um cupido faz o cruzamento de dados para encontrar pessoas compatíveis. Ou seja, o homem preenche um formulário com suas preferências, a mulher faz o mesmo e aqueles que têm características e preferências em comum – ou complementares marcam um encontro. É um serviço que, segundo Eliete, pode ser feito usando computadores e algoritmos.

Matielo, porém, acredita que profissionais especializados podem oferecer um serviço mais personalizado, com um acompanhamento próximo e baseado em conhecimentos de psicologia. Do inglês, ela emprestou a expressão “heart hunter” (caçador de corações) e criou uma nova profissão no Brasil.

EXAME.com: O que é a profissão de Heart Hunter?

Eliete Matielo: O heart hunter é um profissional formado em psicologia que oferece uma assessoria pessoal para a busca do par perfeito. Eu entrevisto os homens que me procuram, faço um diagnóstico e determino o perfil que ele está buscando – sem deixar de avaliar o perfil que mais combina com ele.

Depois, eu busco na minha rede de contatos as mulheres que se encaixam neste perfil e estudo o que ela busca em um parceiro. Não é um simples trabalho de cupido, envolve muito conhecimento de psicologia e, sobretudo, conhecimento dos clientes e dos meus contatos.

Uma vez marcado o encontro, faço o acompanhamento do início do relacionamento. Ou seja, recebo feedbacks dos dois e repasso para o homem e para a mulher. Digo no que eles podem (e devem) melhorar e quais impressões passam para o sexo oposto.


EXAME.com: Quais clientes você atende?

Eliete: Eu atendo homens de 25 a 70 anos, heterossexuais, com nível superior, livres e que estejam em busca de um relacionamento sério. Meus clientes não são feios, muito pelo contrário. Atendo homens lindos, ricos, jovens. Mas eles não têm tempo ou então estão cansados de relacionamentos de balada, sabe? Eles não querem mulheres dependentes deles, querem uma companheira.

A entrevista é sempre presencial porque eu quero identificar a idoneidade do cliente antes de me tornar heart hunter dele. Não basta ele pagar a taxa pelo serviço. Aliás, a entrevista eu nem cobro.

EXAME.com: E qual a taxa do serviço?

Eliete: Eu cobro de 4 a 8 mil reais por um contrato que dura 18 meses. Durante esses meses vou buscar parceiras em potencial para o meu cliente. Sempre mulheres bem sucedidas, estáveis, que busquem algo sério. Eu procuro também encaixá-las no perfil que os clientes buscam.

Tem homem que já me disse que só se interessa por mulheres na faixa dos quarenta anos e com corpo de modelo, bem magrela, mesmo. Vai ser esse o perfil que eu vou buscar. Às vezes, demora mais, mas ainda não tive reclamações depois desse período de 18 meses. Outras vezes, é preciso desconstruir a ilusão que alguém tem de mulher perfeita. O mesmo vale para as mulheres que eu apresento. Quem não quer um Silvester Stallone, rico, moreno e sarado? Não dá pra ser assim, também.

Mesmo com os homens, eu sou bem sincera, meus clientes sabem. Eu falo na cara se está muito gordo, se precisa parar de falar isso ou aquilo. Dou o feedback, mesmo.

EXAME.com: Já aconteceu de você não aceitar um cliente por conta da aparência?

Eliete: Não, não é assim. Eu sou sincera, falo quando ele vai desperdiçar dinheiro comigo. Teve um cliente, por exemplo, que tinha aquela careca de padre, sabe? Do tipo franciscano? E eu falei: “Ou raspa tudo ou coloca um implante antes de voltar pra cá”. E ele colocou um implante. Agora estamos esperando o cabelo crescer para fechar o contrato.

E não é só o físico que me preocupa. É o psicológico, também. A gente oferece um serviço de coach afetivo justamente para as pessoas que têm mais dificuldade em se relacionar. Também encaminhamos para outros profissionais (de qualquer tipo) que possam ajudá-las.

EXAME.com: Onde você encontra as mulheres?

Eliete: No começo eu até abordava mulheres nas ruas, mesmo. Hoje tenho um cadastro com várias moças que têm interesse em encontrar um parceiro. Elas pagam três mil reais para ficar no meu cadastro também por 18 meses. E eu vou buscar, dentre os meus clientes, homens que tenham um perfil que encaixe com o delas.

Também tenho uma série de parceiros. Faço parceria com psicólogo, cabeleireiro e vários profissionais que trabalham com mulheres. Eles muitas vezes me indicam moças com o perfil que eu procuro. Mas são todas bem sucedidas, têm nível superior, são estáveis. O que eu mais odeio na profissão é ser abordada por mulher interesseira.

EXAME.com: E o que mais gosta na profissão?

Eliete: Conseguir unir as pessoas, trabalhar pelo amor. Eu quero abrir um curso de Heart Hunter. Todos os profissionais precisam ser psicólogos, mas quero abrir um curso de especialização, quero que tenha mais profissionais deste tipo no país.


quarta-feira, 13 de junho de 2012

5 perguntas essenciais ao tomar decisões na carreira


Especialista faz roteiro de perguntas que todo profissional deve fazer de tempos em tempos para colocar a carreira em dia



São Paulo – A vida é feita de escolhas. E como não poderia deixar de ser, a carreira também. Seja uma nova oportunidade de emprego, um projeto ou uma promoção. Mais dia, menos dia, você terá que responder sim ou não.
Mas como tomar esse tipo de decisão sem crises? Com muita clareza sobre quem você é, o que te move e onde você quer chegar. Pensando nisso, a coach Jaqueline Weigel elaborou um roteiro de questões que todo profissional deve fazer a si mesmo de tempos em tempos. Confira:

1. O que você faz bem?

Comece este mergulho para dentro si desvendando quais são seus talentos e aptidões. Aqui, a regra não é se ater às atividades que mais garantem prazer ou sorrisos para você. Mas sim aquilo que você faz naturalmente. Uma boa referência para isso, aconselha a especialista, são as afirmações que as outras pessoas fazem sobre as atividades que você desenvolve.

2. Quais os ambientes e situações que fortalecem ou roubam a sua energia?

Investigue o que motiva e o que tira a sua energia dos trilhos. “Por exemplo, um ambiente criativo me energiza, já um local barulhento me atrapalha. Quais são as condições que você necessita para se sentir bem?”, descreve a especialista.

3. Qual setor profissional oferece uma sensação de pertencimento para você?

Analise qual a área e o tipo de função que é mais coerente com o seu perfil pessoal. Em que tipo de função você se visualiza totalmente completo?

4. Quais são seus valores inegociáveis?

Para além dos princípios básicos de ética e honestidade, que fatores são fundamentais para você? Quais valores você jamais abriria mão? Transparência? Liberdade? “Nomeie três valores que são essenciais para a sua jornada profissional”, diz Jaqueline.

5. O que você quer ser?

Por fim, tente determinar as coordenadas do seu destino final – ou pelo menos, do destino para o futuro no curto prazo. Para isso, busque modelos de outros profissionais para inspirar você. Faça uma lista de possibilidades para a sua carreira e foque nos seus objetivos.


Toda experiência é um diferencial


Atuar durante as férias escolares em trabalhos temporários voltados à área da formação dos jovens é um diferencial muito valorizado pelos selecionadores de currículos


O que você prefere: passar as férias viajando para descansar e desligar um pouco da intensidade de um ano todo de estudos, ou trabalhar, mesmo que seja uma experiência temporária, para aplicar de fato seus conhecimentos na prática? Certamente, cada leitor fará uma avaliação pessoal e escolherá a alternativa que mais lhe interessar. Afinal, esse é o tipo de pergunta que não tem resposta certa ou errada. Muitas vezes, descansar funciona muito bem para alguns, enquanto outros preferem ficar ligados, especialmente aqueles que planejam detalhadamente suas carreiras e o futuro profissional que esperam construir.

As escolhas que fazemos ao longo da vida tendem a direcionar os caminhos que traçaremos e, assim, indicar quais os frutos que estaremos preparados a colher no futuro. Não que tenhamos de nos aplicar o tempo todo visando a nossa carreira e perspectivas profissionais. Porém é evidente que aqueles que se dedicam mais, que obtêm experiências diferenciadas e se desenvolvem mais tenazmente para o sucesso profissional acabam chamando mais atenção do mercado.

Para um selecionador de jovens talentos – especialmente daqueles que estão entrando agora no mercado de trabalho e que, portanto, têm pouca ou nenhuma experiência profissional para apresentar –, as escolhas acabam se concentrando no potencial demonstrado pelos candidatos a uma vaga de trabalho, nas habilidades demonstradas ao longo do processo seletivo e nos conhecimentos exibidos em razão de suas formações. Agora, fica claro que aqueles que possuem diferenciais, mesmo que não tão expressivos, acabam se destacando nas "montanhas" de currículos analisadas a cada processo seletivo.




É nesse sentido que tem ganhado força entre os selecionadores a valorização de pequenas experiências vividas pelos candidatos. Há algum tempo, isso se reflete em relação àqueles que dedicam parte de seu tempo e esforços a trabalhos voluntários, especialmente na área social. Hoje, além dessa tendência, os representantes das áreas de Recursos Humanos das empresas têm ficado especialmente atentos aos candidatos que assumem trabalhos temporários em seu próprio ramo de formação, inclusive em períodos de férias.

Em países da Europa, Ásia ou América do Norte, principalmente, já são tradicionais os chamados "Summer Jobs", em que estudantes e profissionais sacrificam seu período de férias em razão do trabalho. Muitas vezes, as oportunidades não têm nada a ver com a carreira escolhida, e acabam sendo uma forma desses jovens ganharem um dinheiro extra. Entretanto, ganha força no mercado, e essa tendência tem vindo com força para o Brasil, a oferta de vagas temporárias em setores especializados, em épocas de grande volume de trabalho para certas atividades.

Atuar durante as férias escolares em trabalhos temporários voltados à área da formação dos jovens é, portanto, um diferencial muito valorizado pelos selecionadores, e que vem sendo cada vez mais reconhecido pelas empresas como estratégia válida na escolha de seus contratados. É claro que, muitas vezes, um estudante que não opte por trabalhar nos períodos de férias escolares possui desempenho e diferenciais que o destacam nos processos seletivos. No entanto, não pode ser desprezada a importância que tem obtido a atuação profissional, mesmo que temporária, entre os selecionadores. Como já dissemos, não há resposta certa ou errada à pergunta apresentada nas primeiras linhas deste texto. Contudo, que é interessante encontrar no currículo dos jovens uma experiência profissional, mesmo que temporária, isto é inegável.


terça-feira, 12 de junho de 2012

Você é um profissional lebre ou tartaruga?


Para não cair no risco de um auto-engano, siga o conselho de Esopo: esforce-se. Esforce-se ao máximo


O grego Esopo é considerado o pai da fábula como gênero literário. Embora não haja certeza que o próprio tenha existido, tratando-se praticamente de um personagem lendário, a ele são atribuídas diversas fábulas que são passadas de pais para filhos, geração após geração, desde o século VI antes de Cristo. Certamente você já deve ter ouvido os contos da Cigarra e a Formiga, a Raposa e as Uvas, a Galinha e os Ovos de Ouro, entre tantos outros.

É dele também a famosa fábula que narra a corrida entre uma lebre e uma tartaruga. A lebre, confiando-se em seu talento natural - a velocidade e agilidade -, acaba relaxando durante o desafio e, depois, não consegue alcançar a vagarosa (porém persistente e determinada) tartaruga, que acaba vencendo a aposta. O ensinamento que nos transmite Esopo com essa fábula é fantástico: independente das nossas condições, se trabalharmos com afinco e perseverança, certamente atingiremos nossos objetivos.

Se traçarmos um paralelo entre essa fábula e a vida profissional, a lebre seria aquele sujeito extremamente talentoso, capaz de apresentar resultados extraordinários, mas um tanto quanto preguiçoso, que gosta sempre de deixar suas responsabilidades para depois. A tartaruga seria o trabalhador disciplinado, bastante esforçado e extremamente focado em suas tarefas, mas que não conta com um talento natural para a atividade. A fábula, no entanto, é incompleta ao desconsiderar a existência de outros dois tipos de animais: a lebre esforçada e a tartaruga preguiçosa, o que nos geraria o quadrante da imagem abaixo:


No mercado, o sonho de todo headhunter é encontrar uma "lebre" perseverante e esforçada, o tipo de profissional extremamente talentoso, que sente prazer em trabalhar com afinco e em surpreender com os seus resultados. Entretanto, essa é a espécie mais rara de ser encontrada. Por quê? Porque, no fundo, toda lebre tem consciência de sua natureza. Ela sabe que não é preciso se esforçar muito para fazer algo bem feito e acima da média dos demais profissionais, o que alimenta a forte tentação de procrastinar - algo como ficar grudado no Facebook, mas fingindo estar trabalhando...

De qualquer forma, as empresas precisam das lebres. Precisam do talento e da genialidade que somente elas possuem. Por isso é cada vez mais comum as empresas oferecerem mais liberdade e fazerem vista grossa quando uma lebre chega atrasada, brinca na internet ou falta ao trabalho.

Mas não pense que apenas as lebres são cobiçadas. As tartarugas perseverantes e esforçadas também são essenciais em uma organização. Elas apresentam ótimos resultados, trabalham com afinco, são responsáveis e extremamente necessárias, uma vez que a sua disciplina e comprometimento são fundamentais na construção do sucesso da organização.

O maior problema está em ser uma tartaruga relapsa e preguiçosa. É o tipo de profissional que as empresas querem distância, pois não tem capacidade de apresentar resultados e sequer se esforçam para isso. Em uma equipe, as tartarugas preguiçosas não acrescentam em nada; pelo contrário, apenas subtraem as energias do time e contaminam o ambiente com a sua postura desleixada e com a baixa qualidade de seu trabalho.

Que tipo de profissional eu devo ser?

Quase todos temos a tendência natural e narcisista de nos considerarmos a última bolacha do pacote. Dessa forma, é muito fácil pensarmos que somos a mais talentosa de todas as lebres, mesmo sendo, no fundo, uma lenta e pesada tartaruga. Para não cair no risco de se auto-enganar, siga o conselho de Esopo: esforce-se. Esforce-se ao máximo.

Se você for uma tartaruga, irá colher bons frutos, sempre conseguirá atingir seus objetivos e, de tanto esforçar-se, poderá até quebrar o muro que separa as tartarugas das lebres. Se você for uma lebre, não desperdiçará seu talento com preguiça e comodismo (o que seria um pecado), e irá elevar seus resultados ao nível que só um gênio consegue atingir.

O que você escolhe?


segunda-feira, 11 de junho de 2012

Você, esperto? Veja erros estúpidos que os inteligentes fazem na busca por emprego


Se apegar aos resultados do passado e colocar um mundo de informações no currículo, são erros clássicos

Quando se trata de carreira e do desenvolvimento da trajetória profissional, os erros não estão reservados apenas aos desatentos e despreocupados. Pessoas inteligentes e bem-sucedidas também cometem alguns deslizes, e, o maior deles, é se considerar inteligente demais para cometer erros bobos. 

Na hora de procurar uma posição, há diversos erros possíveis de serem cometidos, inclusive por profissionais inteligentes. Lembre-se que a inteligência pode tornar o profissional confiante demais, o que fatalmente leva a erros. 

Veja cinco erros ‘estúpidos’ que são cometidos na busca por um emprego: 

Não se apegue tanto aos resultados do passado - uma empresa não vai contratar um profissional apenas por conta dos resultados que este obteve no passado. A contratação se dará se o candidato conseguir demonstrar que será capaz de entregar resultados para a empresa em questão. Existe uma sutil, mas importante diferença aqui.

Assim, ao invés de falar sobre suas promoções passadas e sobre seu desempenho na empresa anterior, fale como você está preparado e como suas características podem contribuir para o crescimento da nova organização. É isso que eles querem. Para isso, reserve um tempo para estudar quais os requisitos do profissional que estão procurando.

Se você souber, por exemplo, que a empresa tem planos de se expandir para a Ásia, destaque o fato de você ter feito um curso de japonês, ou de algum negócio que fechou na região quando estava na empresa antiga, ou, ainda, quais suas competências que te fazem o profissional perfeito para esse desafio. Isso será muito mais útil e interessante do que ficar ressaltando suas conquistas do passado.

Excesso de informação no currículo nem sempre ajuda – você é e se considera um cara esperto. Você tem uma vida interessante e várias informações que considera altamente necessárias para serem postas no currículo. Lembre-se, porém, que os recrutadores estão interessados em apenas uma coisa: em como você vai contribuir para a empresa.

Logo, por mais que você queria colocar todo tipo de informação sobre você, todos os cursos que já fez ao longo da sua trajetória profissional, lembre-se que o espaço do currículo é limitado e o mais importante é selecionar as informações que realmente fazem sentido e são importantes para a posição que você está se candidatando.

Por exemplo, se você é um contador, se candidatando para uma posição de analista sênior, o fato de ter feito um curso de culinária na França não deve ser citado, pois o espaço deve ser preenchido com informações mais relevantes para a vaga em questão.

Dando uma de espertinho – muitos profissionais levam a entrevista de emprego para o lado errado. Acreditam que esse momento é uma batalha: de um lado o profissional, do outro, os recrutadores. Com algumas exceções, a maior parte dos selecionadores está no ramo para encontrar o cara ideal, que melhor se encaixará na organização. E o profissional que quer dar uma de espertinho, dificilmente será essa pessoa.

Você pode ser e se considerar esperto e inteligente o quanto quiser, mas não tente ser o esperto na entrevista, esse não é o melhor caminho. Pense nos selecionadores como parceiros e não inimigos. Pergunte-se como você pode tornar esse momento mais leve e como facilitar as coisas para que os recrutadores entendam como você é ideal para o cargo.

Não perca seu tempo pensando como você pode enganar os selecionadores para que eles acham que você é o profissional que deve ser contratado.

Não pense que você é impressionante demais para ter um perfil online – desde sempre os selecionadores buscam informações sobre os profissionais. Hoje em dia, com a internet, as coisas só ficaram mais fáceis. Não pense que só porque você é bom e tem um excelente currículo que não será feita uma busca com seu nome na rede.

É importante estar preparado. Faça, portanto, uma busca na internet e veja se suas informações profissionais relevantes são facilmente encontradas. Ainda, crie perfil nas redes sociais profissionais o quanto antes. Lembre-se que a reputação é muitas vezes determinante em processos de contratação.

Ignorar ajuda da rede de contatos – quando se trata de procurar uma nova posição, as pessoas inteligentes sabem que ter uma mente aberta é a chave para ter sucesso. A sua rede de contatos é uma fonte inestimável de oportunidades e dicas. Peças, portanto, a amigos e ex-colegas de trabalhos, de confiança, que avaliem seu currículo, que critique o que foi feito. A ajuda da sua rede de contatos pode ser essencial na busca por um novo emprego.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Os riscos de falar demais no trabalho (e como evitá-los)


Falar demais não é pecado, mas se feito sem bom senso pode trazer sérios riscos para a sua carreira, segundo especialistas



São Paulo – Regra básica para ter uma carreira promissora? Comunique-se bem. Sim, isso mesmo. Independente do cargo ou setor de atuação, saber se expressar de uma maneira objetiva e clara é essencial para emplacar ideias, convencer clientes e, principalmente, liderar.
Mas, atenção, comunicar-se bem não é sinônimo de falar demais. E é exatamente nesta confusão de conceitos que estão alguns dos mais sérios pecados corporativos de muita gente por aí. Seja por um traço de personalidade ou por pura falta de senso, muitos profissionais dão corda demais para a mania de ser prolixo e, acabam, colocando a própria carreira em risco.

Confira abaixo quais os riscos de ser prolixo e como evitá-los – mesmo quando falar demais faz parte da sua personalidade:

Riscos

Ganhar o título de arrogante ...

Quem fala demais, geralmente, peca por não ouvir os outros. “Você só entra na conversa quando a pessoa para para respirar. E, mesmo assim, nem sempre dá tempo”, descreve Reinaldo Passadori, do Instituto Passadori.

Por isso, não raro pessoas prolixas tendem a ser consideradas arrogantes e, no pior dos cenários, muito (mas muito mesmo) chatas. Por não ter papas na língua, quem fala para além da conta corre o risco de “declarar coisas que não deveria e soltar trunfos sobre si mesmo”, diz Silvio Luzardo, especialista em oratória.

“Quem é prolixo não tem a percepção de aceitar o outro como ele é. Fala demais porque acredita que o que fala é correto e o que o outro sente não tem importância”, diz Passadori.

... ou de inconveniente

Por não estarem atentos às outras pessoas, alguns prolixos tendem à uma síndrome de falta de tato crônica. Este problema é materializado em tratar de assuntos indevidos em ocasiões impróprias e, principalmente, ocupar demasiadamente o tempo de terceiros.
De alimentar a rádio peão até fazer piadas de mau gosto, passando por despejar críticas vazias e pecar na falta de discrição, as gafes de quem fala além da conta são inúmeras. E, infelizmente, pouco raras. “Aí não há quem aguente, né?”, diz Romaly de Carvalho, especialista em etiqueta corporativa
Perder espaço

A consequência para esse tipo de comportamento é até óbvia: em alguns cenários mais assustadores, ser prolixo pode sim custar seu sucesso profissional. E, neste caso, sua qualificação nem sempre falará mais alto.

“O bom profissional tem foco. Sabe o que dizer e quando dizer”, diz Romaly. “No mundo corporativo, as pessoas querem soluções eficientes em menor tempo”.

Fato que garante alguns pontos negativos para quem não consegue vislumbrar o mundo de uma maneira mais objetiva. “O profissional perde o crédito. O cliente pode sentir que está sendo enrolado”, diz Silvio Luzardo.

Como evitar

Ouça

O conselho de avó pode até ser clichê, mas é valioso para essas horas: todos têm dois ouvidos e uma boca, logo...

A conclusão para o ditado popular é até óbvia, mas quem tem o hábito de falar sabe que a experiência prática não é tão simples assim. Por isso, se você integra o grupo dos que sempre protagonizam um diálogo, uma dica: fique atento às perguntas do seu interlocutor. Se ele parar de questionar (ou pior, falar), cuidado.

“A pessoa fala e fala, mas não leva em consideração se o outro está gostando da conversa”, diz Romaly. Por isso, a primeira lição para toda pessoa que perde o limite na hora de se comunicar é simples: ouça, ouça e ouça.
É essencial também diferenciar os tipos de relacionamento que você nutre no trabalho. Lembre-se: uma coisa é amigo (e o tipo de assuntos que podem ser tratados com ele), colega de trabalho é outra história. E traçar esse limite é fundamental para ter foco na hora de se comunicar no trabalho.

“Você até pode ter amigos no trabalho. E é bom que tenha. Mas nem todos serão seus amigos. Com o colega de trabalho, você deve compartilhar apenas assuntos relativos ao planejamento da empresa”, diz Romaly.

Não tenha medo do silêncio

O silêncio, principalmente entre desconhecidos, pode incomodar . E muitas vezes, apavorar. Mas isso não pode ser justificativa para dar cordas para a própria língua e falar coisas que não deve. Quando o silêncio apavorar e desconectar, o melhor antídoto é permanecer quieto. E esperar o outro.

Foque no que é urgente e importante

Planejamento deve ser palavra de ordem para qualquer profissional. E isso se aplica também a todos os diálogos que você precisa liderar. “Transforme tudo o que tem que ser dito em frases objetivas. Foque apenas no que é urgente e importante”, ensina Passadori.


Fonte: Revista Exame
Os riscos de falar demais no trabalho (e como evitá-los)

Falar demais não é pecado, mas se feito sem bom senso pode trazer sérios riscos para a sua carreira, segundo especialistas

São Paulo – Regra básica para ter uma carreira promissora? Comunique-se bem. Sim, isso mesmo. Independente do cargo ou setor de atuação, saber se expressar de uma maneira objetiva e clara é essencial para emplacar ideias, convencer clientes e, principalmente, liderar.
Mas, atenção, comunicar-se bem não é sinônimo de falar demais. E é exatamente nesta confusão de conceitos que estão alguns dos mais sérios pecados corporativos de muita gente por aí. Seja por um traço de personalidade ou por pura falta de senso, muitos profissionais dão corda demais para a mania de ser prolixo e, acabam, colocando a própria carreira em risco.

Confira abaixo quais os riscos de ser prolixo e como evitá-los – mesmo quando falar demais faz parte da sua personalidade:

Riscos

Ganhar o título de arrogante ...

Quem fala demais, geralmente, peca por não ouvir os outros. “Você só entra na conversa quando a pessoa para para respirar. E, mesmo assim, nem sempre dá tempo”, descreve Reinaldo Passadori, do Instituto Passadori.

Por isso, não raro pessoas prolixas tendem a ser consideradas arrogantes e, no pior dos cenários, muito (mas muito mesmo) chatas. Por não ter papas na língua, quem fala para além da conta corre o risco de “declarar coisas que não deveria e soltar trunfos sobre si mesmo”, diz Silvio Luzardo, especialista em oratória.

“Quem é prolixo não tem a percepção de aceitar o outro como ele é. Fala demais porque acredita que o que fala é correto e o que o outro sente não tem importância”, diz Passadori.

... ou de inconveniente

Por não estarem atentos às outras pessoas, alguns prolixos tendem à uma síndrome de falta de tato crônica. Este problema é materializado em tratar de assuntos indevidos em ocasiões impróprias e, principalmente, ocupar demasiadamente o tempo de terceiros.
De alimentar a rádio peão até fazer piadas de mau gosto, passando por despejar críticas vazias e pecar na falta de discrição, as gafes de quem fala além da conta são inúmeras. E, infelizmente, pouco raras. “Aí não há quem aguente, né?”, diz Romaly de Carvalho, especialista em etiqueta corporativa
Perder espaço

A consequência para esse tipo de comportamento é até óbvia: em alguns cenários mais assustadores, ser prolixo pode sim custar seu sucesso profissional. E, neste caso, sua qualificação nem sempre falará mais alto.

“O bom profissional tem foco. Sabe o que dizer e quando dizer”, diz Romaly. “No mundo corporativo, as pessoas querem soluções eficientes em menor tempo”.

Fato que garante alguns pontos negativos para quem não consegue vislumbrar o mundo de uma maneira mais objetiva. “O profissional perde o crédito. O cliente pode sentir que está sendo enrolado”, diz Silvio Luzardo.

Como evitar

Ouça

O conselho de avó pode até ser clichê, mas é valioso para essas horas: todos têm dois ouvidos e uma boca, logo...

A conclusão para o ditado popular é até óbvia, mas quem tem o hábito de falar sabe que a experiência prática não é tão simples assim. Por isso, se você integra o grupo dos que sempre protagonizam um diálogo, uma dica: fique atento às perguntas do seu interlocutor. Se ele parar de questionar (ou pior, falar), cuidado.

“A pessoa fala e fala, mas não leva em consideração se o outro está gostando da conversa”, diz Romaly. Por isso, a primeira lição para toda pessoa que perde o limite na hora de se comunicar é simples: ouça, ouça e ouça.
É essencial também diferenciar os tipos de relacionamento que você nutre no trabalho. Lembre-se: uma coisa é amigo (e o tipo de assuntos que podem ser tratados com ele), colega de trabalho é outra história. E traçar esse limite é fundamental para ter foco na hora de se comunicar no trabalho.

“Você até pode ter amigos no trabalho. E é bom que tenha. Mas nem todos serão seus amigos. Com o colega de trabalho, você deve compartilhar apenas assuntos relativos ao planejamento da empresa”, diz Romaly.

Não tenha medo do silêncio

O silêncio, principalmente entre desconhecidos, pode incomodar . E muitas vezes, apavorar. Mas isso não pode ser justificativa para dar cordas para a própria língua e falar coisas que não deve. Quando o silêncio apavorar e desconectar, o melhor antídoto é permanecer quieto. E esperar o outro.

Foque no que é urgente e importante

Planejamento deve ser palavra de ordem para qualquer profissional. E isso se aplica também a todos os diálogos que você precisa liderar. “Transforme tudo o que tem que ser dito em frases objetivas. Foque apenas no que é urgente e importante”, ensina Passadori.


Fonte: Revista Exame
Os riscos de falar demais no trabalho (e como evitá-los)

Falar demais não é pecado, mas se feito sem bom senso pode trazer sérios riscos para a sua carreira, segundo especialistas

São Paulo – Regra básica para ter uma carreira promissora? Comunique-se bem. Sim, isso mesmo. Independente do cargo ou setor de atuação, saber se expressar de uma maneira objetiva e clara é essencial para emplacar ideias, convencer clientes e, principalmente, liderar.
Mas, atenção, comunicar-se bem não é sinônimo de falar demais. E é exatamente nesta confusão de conceitos que estão alguns dos mais sérios pecados corporativos de muita gente por aí. Seja por um traço de personalidade ou por pura falta de senso, muitos profissionais dão corda demais para a mania de ser prolixo e, acabam, colocando a própria carreira em risco.

Confira abaixo quais os riscos de ser prolixo e como evitá-los – mesmo quando falar demais faz parte da sua personalidade:

Riscos

Ganhar o título de arrogante ...

Quem fala demais, geralmente, peca por não ouvir os outros. “Você só entra na conversa quando a pessoa para para respirar. E, mesmo assim, nem sempre dá tempo”, descreve Reinaldo Passadori, do Instituto Passadori.

Por isso, não raro pessoas prolixas tendem a ser consideradas arrogantes e, no pior dos cenários, muito (mas muito mesmo) chatas. Por não ter papas na língua, quem fala para além da conta corre o risco de “declarar coisas que não deveria e soltar trunfos sobre si mesmo”, diz Silvio Luzardo, especialista em oratória.

“Quem é prolixo não tem a percepção de aceitar o outro como ele é. Fala demais porque acredita que o que fala é correto e o que o outro sente não tem importância”, diz Passadori.

... ou de inconveniente

Por não estarem atentos às outras pessoas, alguns prolixos tendem à uma síndrome de falta de tato crônica. Este problema é materializado em tratar de assuntos indevidos em ocasiões impróprias e, principalmente, ocupar demasiadamente o tempo de terceiros.
De alimentar a rádio peão até fazer piadas de mau gosto, passando por despejar críticas vazias e pecar na falta de discrição, as gafes de quem fala além da conta são inúmeras. E, infelizmente, pouco raras. “Aí não há quem aguente, né?”, diz Romaly de Carvalho, especialista em etiqueta corporativa
Perder espaço

A consequência para esse tipo de comportamento é até óbvia: em alguns cenários mais assustadores, ser prolixo pode sim custar seu sucesso profissional. E, neste caso, sua qualificação nem sempre falará mais alto.

“O bom profissional tem foco. Sabe o que dizer e quando dizer”, diz Romaly. “No mundo corporativo, as pessoas querem soluções eficientes em menor tempo”.

Fato que garante alguns pontos negativos para quem não consegue vislumbrar o mundo de uma maneira mais objetiva. “O profissional perde o crédito. O cliente pode sentir que está sendo enrolado”, diz Silvio Luzardo.

Como evitar

Ouça

O conselho de avó pode até ser clichê, mas é valioso para essas horas: todos têm dois ouvidos e uma boca, logo...

A conclusão para o ditado popular é até óbvia, mas quem tem o hábito de falar sabe que a experiência prática não é tão simples assim. Por isso, se você integra o grupo dos que sempre protagonizam um diálogo, uma dica: fique atento às perguntas do seu interlocutor. Se ele parar de questionar (ou pior, falar), cuidado.

“A pessoa fala e fala, mas não leva em consideração se o outro está gostando da conversa”, diz Romaly. Por isso, a primeira lição para toda pessoa que perde o limite na hora de se comunicar é simples: ouça, ouça e ouça.
É essencial também diferenciar os tipos de relacionamento que você nutre no trabalho. Lembre-se: uma coisa é amigo (e o tipo de assuntos que podem ser tratados com ele), colega de trabalho é outra história. E traçar esse limite é fundamental para ter foco na hora de se comunicar no trabalho.

“Você até pode ter amigos no trabalho. E é bom que tenha. Mas nem todos serão seus amigos. Com o colega de trabalho, você deve compartilhar apenas assuntos relativos ao planejamento da empresa”, diz Romaly.

Não tenha medo do silêncio

O silêncio, principalmente entre desconhecidos, pode incomodar . E muitas vezes, apavorar. Mas isso não pode ser justificativa para dar cordas para a própria língua e falar coisas que não deve. Quando o silêncio apavorar e desconectar, o melhor antídoto é permanecer quieto. E esperar o outro.

Foque no que é urgente e importante

Planejamento deve ser palavra de ordem para qualquer profissional. E isso se aplica também a todos os diálogos que você precisa liderar. “Transforme tudo o que tem que ser dito em frases objetivas. Foque apenas no que é urgente e importante”, ensina Passadori.


terça-feira, 5 de junho de 2012

Trabalho à distância é uma tendência em crescimento no Brasil, aponta pesquisa




De acordo com a consultoria Robert Half, 47% dos diretores de RH brasileiros notaram o crescimento do home office nos últimos três anos

Trabalhar em casa está cada vez mais comum no Brasil e no mundo. É o que aponta uma pesquisa divulgada pela consultoria Robert Half com 1.876 diretores de Recursos Humanos em 16 países. De acordo com 47% dos entrevistados brasileiros, o trabalho remoto (home office) aumentou nos últimos três anos, enquanto apenas 8% observaram a diminuição e outros 37% notaram que a concessão do benefício permaneceu igual durante o período.

O Brasil é o terceiro na lista dos países onde a incidência de trabalho remoto mais aumentou. A China aparece como a líder no ranking, com 54% dos entrevistados apontando para o aumento do home office naquele país. Singapura, onde cinco em cada dez entrevistados observaram o aumento do trabalho em casa, vem em seguida.


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Alcancei minhas metas. E agora?


O que fazer quando aquele desejo de ter um filho, de abrir um negócio próprio ou ser promovido no emprego, por exemplo, é realizado?



Quando definimos uma meta, ela se torna um norte, um caminho a ser seguido, seja ele voltado para a vida pessoal ou para a carreira. Mas e quando aquele desejo de ter um filho, de abrir um negócio próprio ou ser promovido no emprego, por exemplo, é realizado?

Neste momento, muitos acabam ficando sem rumo. A ausência de um objetivo deixa alguns desnorteados. Então, é crucial que voltemos ao momento de registro das metas anteriores, validemos o que aconteceu e se o propósito foi realmente consolidado como tínhamos estipulado.

Durante este mapeamento, é importante perceber quais foram as estratégias que funcionaram e as que não tiveram serventia. Logo em seguida, deve-se estabelecer novas metas, de curto, médio e longo prazos.

Para fazer essa programação, responda as seguintes perguntas, de forma bastante específica e detalhada:

- O que eu quero?
- Quando eu quero?
- Onde eu quero?
- Porque eu quero?
- Com quem eu quero atingir esta meta?
- Como eu vou atingir esta meta?

Na caminhada, você deve mensurar como está indo em direção a meta, fazer eventuais ajustes e incluir informações mais ricas, detalhadas. Essa visualização manifestará uma sensação avassaladora, desfrutando-a na sua mente e, assim, te aproximando da materialização.

Lembre-se sempre que as resoluções e metas precisam estar em um local que você possa visualizar com frequência. Com isso, sua mente se acostumará e fará com que, através de um simples cheklist, você possa nortear seus resultados.

Siga em frente, busque novos objetivos e tenha ainda mais sucesso em 2012.