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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Coaching para sua vida



As pessoas se preocupam muito com a vida profissional, e imagina-se que uma carreira plena e de sucesso é sinônimo de sucesso na vida pessoal

O Coaching é um método altamente eficaz para qualquer ser humano. Apesar de estar altamente presente nas organizações, ele também pode fazer a diferença na vida social, familiar, nos relacionamentos, enfim, em tudo aquilo que diz respeito a vida de uma pessoa.

Quer emagrecer? Realizar uma viagem? Constituir família? Comprar um carro ou uma casa? Realizar sonhos pessoais não é tarefa fácil. Ter foco e traçar metas para alcançar seus objetivos muitas vezes é difícil. Porém o Coaching é um ótimo aliado para a conquista dessas metas.

As pessoas se preocupam muito com a vida profissional, e imagina-se que uma carreira plena e de sucesso é sinônimo de sucesso na vida pessoal. Mas engana-se quem pensa assim. "No processo de Coaching fazemos com que vida pessoal e carreira caminhem juntas, lado a lado, em conexão para que a pessoa alcance os resultados desejados", explica o Presidente do Instituto Brasileiro de Coaching - IBC, o Master Coach Trainer, José Roberto Marques.

O Coaching é um processo de desenvolvimento de habilidades e capacidades. São utilizadas ferramentas da psicologia, antropologia, filosofia, sociologia, administração, entre outras.

Destinado para o desenvolvimento de habilidades e capacidades pessoais, o Life Coaching é um segmento do Coaching que orienta uma pessoa, em vários aspectos, sejam eles de relacionamento, motivação, comunicação, planejamento, autoconhecimento, autodesenvolvimento, alcance de metas e objetivos.

Comumente utilizado e conhecido no mundo corporativo, o Coaching é um meio também de alcançar resultados pessoais. "O Coaching pessoal é uma forma de promover uma conexão da pessoa, com o que há de melhor em si, e a oportunidade de revelar todo o poder pessoal que habita o seu íntimo, com sua história, desejos e expectativas", diz o presidente do IBC.

Aprimoramento e descoberta de novas habilidades, desenvolvimento de planos, metas e objetivos, são os pontos trabalhados no Life Coaching. "Rever os projetos de vida, planejar e colocá-los em ação, esse é o papel do Coach perante pessoa que busca o Coaching", afirma José Roberto.

Life Coaching ou Coaching pessoal, é um método para as pessoas que estão dispostas a buscar novos rumos ou ampliar sua visão e seus horizontes. Diversificar, tomar consciência de si, buscar o que há de melhor , em um processo de evolução contínua.


Fonte: Administradores

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Arrumar emprego deve ser seu emprego novo; por isso, planeje-se


Organize seu dia
Duas horas: pesquise fontes onde possa achar a vaga
Duas horas: entre em contato e marque encontros com pessoas conhecidas que estejam trabalhando em empresas que lhe interessam
Uma hora: procure atualizar-se sobre notícias, principalmente as que forem importantes na sua área
Uma hora: faça esportes ou cuide da saúde
Deixe horários livres para as entrevistas que virão


Você perdeu o emprego. No primeiro dia sem trabalho, acorda perdido, sem saber por onde e como começar a procurar uma nova vaga. De pijama, você manda o currículo por e-mail para duas ou três empresas e passa o resto do dia desmotivado, esperando que as mensagens lhe tragam o novo cargo. 

Para especialistas de recursos humanos ouvidas pelo UOL Empregos, essa falta de planejamento do tempo e motivação pode gerar meses e meses de busca ineficaz pela recolocação. Procurar emprego tem de ser o seu novo emprego: e isso demanda esforço e agenda bem-feita. 

"O desempregado precisa lidar com isso como se fosse um empreendimento. Quando está em um empreendimento novo, ele não se empolga? Se ele conseguir manter essa postura, vai conseguir se recolocar logo", diz 
Flávia Garbo, gerente de desenvolvimento organazional da Luandre, consultoria de recursos humanos do Estado de São Paulo.

Nos dias ou no fim de semana seguintes à perda do emprego, a primeira coisa a fazer é relaxar, e não deixar se abater pelo desânimo. Procure fazer atividades de lazer, em vez de aumentar a ansiedade, disparando e-mails com seu currículo a esmo. Mas, no domingo à noite, começa a sua batalha: faça a programação da semana. 

"Quando perdemos o emprego, perdemos a rotina. Isso nos faz entrar em um mecanismo ruim, que pode nos levar a um estado depressivo. Por isso, é preciso organizar as tarefas de busca pela vaga de modo parecido à sua jornada de trabalho", diz Elaine Saad, gerente-geral da Right Manager Brasil. 

Em primeiro lugar, sua agenda tem se seguir o horário comercial -- é o período em que você vai conseguir falar com as pessoas. Mas, antes de tudo, reserve uma hora do dia para cuidar de você mesmo: se ainda não começou, faça uma atividade física, pelo menos três vezes por semana, e realize consultas a médicos e dentistas. "São atividades que você não tinha tempo para fazer enquanto estava empregado", diz Saad.

Reserve outras duas horas para pesquisar fontes onde você possa buscar empregos. Nesse caso, a ajuda pode vir principalmente da Internet: agências de recolocação, sites de notícias da área, como o UOL Empregos, e páginas das próprias empresas. "No desespero, o profissional planfleta o currículo. Na verdade, ele tem de definir aquelas empresas em que tenha realmente interesse", diz a consultora Flávia Garbo. 

Mesmo que você já tenha cadastrado seu currículo no site da empresa, busque também os e-mails das pessoas de recursos humanos e gestores -- use a Internet ou ligue para a empresa, mas cuidado para não ser insistente. E faça uma lista, com contatos, de amigos e conhecidos que estejam no mercado de trabalho e podem ajudar a encontrar uma nova vaga -- ou que possam indicar quem consiga auxiliá-lo.

Pessoalmente
Em outras duas horas, tente contatar essas pessoas, por e-mail, telefone ou pessoalmente, agendando encontros com elas. "Você pode ir até a academia para encontrar alguém que trabalhe numa empresa interessante, mas não adianta dar a ela o currículo no vestiário. Tem de marcar um almoço, por exemplo", diz a gerente da Right.

O ideal é que esses encontros ocorram pelo menos três vezes por semana. E esteja atento para os horários: como as pessoas estão trabalhando, você terá de ter agenda livre principalmente no almoço e no fim do dia. 

Flávia Garbo aconselha ainda que o profissional visite agências de emprego. "Entregue o currículo e converse com os consultores. A Internet diminuiu um pouco isso, mas esse contato pessoal é importante. O consultor consegue formar uma opinião sobre o candidato. Isso facilita: ele se lembra do profissional quando chega uma nova vaga. Os consultores também podem reorientar o profissional, sugerindo mudanças no currículo, por exemplo", diz.

Uma última lembrança: atualize seus conhecimentos. Deixe uma hora para acompanhar as notícias e ler, principalmente o que está relacionado à sua área. "Quando a pessoa trabalha, ela recebe essas informações automaticamente. Esse conhecimento pode ser importante na entrevista", afirma Saad. 


Fonte: Noticias Uol

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Conheça 10 mitos sobre a escolha da carreira


Segundo especialista em Recursos Humanos, Maria Bernadete Pupo, a escolha deve ser baseada principalmente nas vocações da pessoa

A escolha da profissão pode deixar alguns jovens “de cabelo em pé”. Neste momento, é comum surgirem dúvidas, insegurança e medo de optar pela carreira errada. Nesta horas, os palpites e as sugestões de familiares e amigos, apesar de bem-intencionados, podem atrapalhar ainda mais.

A consultora de Recursos Humanos e coach, Maria Bernadete Pupo, aponta os principais mitos que cercam esta questão. Confira abaixo.

Dez mitos

Escolher uma carreira é simples - O truque de se inscrever em vários vestibulares de áreas diferentes e esperar para saber em qual curso foi aprovado poderá resolver a dúvida no princípio. Entretanto, se o estudante não gostar do curso, ou terminará a faculdade a contragosto ou voltará à estaca zero, tendo de optar de novo por outro curso. Para evitar que isso aconteça, é fundamental a reflexão. “A escolha da profissão deve ser baseada nas vocações da pessoa. Isso ela saberá por meio da autorreflexão”.

Um profissional pode me dizer que profissão devo escolher - De maneira nenhuma, a escolha da profissão cabe apenas à pessoa. O especialista poderá ajudar no processo de autodescobrimento. “O profissional deve conduzir este processo, para que quem esteja em dúvida descubra suas vocações, mas nunca escolher por ele”.



Dificilmente ganharei minha vida com um hobby - Geralmente, o hobby é algo que a pessoa ama fazer e, quando se trabalha com o que se gosta, a chance de ser bem-sucedido é muito maior. “Muitas pessoas não se dão conta disso e deixam passar esta oportunidade. Quem ama o que faz trabalha com brilho nos olhos”.

Devo escolher carreiras em que faltam mais profissionais no mercado - Não é porque faltam profissionais na área da Engenharia e TI (Tecnologia da Informação) que estas profissões devem ser escolhidas. A especialista alerta que o apagão de profissionais pode ser algo momentâneo. “O mercado é muito dinâmico, tudo muda rapidamente. Quem disse que faltarão engenheiros daqui a 10 anos?”, questiona a consultora.

Profissões que estão na moda podem garantir mais empregabilidade - Nem sempre. Se a pessoa trabalhar com algo de que ela não gosta, só porque há muitas oportunidades no mercado, será um profissional sem motivação e isso refletirá em sua empregabilidade. “Quem se baseia em fatores externos tem mais chance de ser malsucedido”.

Ganhar dinheiro é o que mais importa na escolha da carreira - “É a mesma coisa de colocar o ter no lugar do ser”. O dinheiro, na escolha da carreira, é algo superficial. Segundo a especialista, em algum momento, o retorno financeiro não será o suficiente para que o profissional se sinta feliz e satisfeito. “Conheço pessoas que não ganham tão bem, mas são muito felizes em suas carreiras”.

Se seguir os passos do meu pai/mãe, tudo será mais fácil - Pode até ser que exista facilidade, mas, se a pessoa não tiver vocação para aquela profissão, também será infeliz na sua escolha. “Se for uma imposição dos pais, o profissional trabalhará por trabalhar, sem vontade e sem motivo”.

Ao escolher uma carreira, ficarei sempre preso a ela - Como o mercado é dinâmico, é possível ingressar em outra área ou até mesmo escolher outra profissão. “Muitas pessoas vão em busca do plano B, como dar aulas, ser consultor, abrir um negócio, quando algo está incomodando na carreira”.

Se eu mudar de carreira, tudo que eu aprendi (competências técnicas) não será aproveitado - Conhecimento sempre é aproveitado. Talvez o profissional não utilize diretamente suas competências técnicas, mas, indiretamente, elas poderão ser aproveitadas. “Já vi pessoas que se formaram em RH, mas trabalham na área financeira. Elas continuam usando o que aprenderam na faculdade, que é lidar com pessoa, mas de uma maneira indireta”.

A escolha da carreira deve estar sempre atrelada à graduação - É possível pensar em uma carreira sem ter o Ensino Superior. Um curso profissionalizante pode, sim, oferecer uma carreira ao profissional. Um setor que tem gerado muitas oportunidades é o de serviços, que não precisa obrigatoriamente que o profissional tenha completado o Ensino Superior.



quarta-feira, 25 de abril de 2012

Entrevista de emprego: quais são as suas motivações?



Apostar em respostas padrão pode desde levar você para cargos incompatíveis com seu perfil até a não aprovação no processo de seleção


São Paulo – Saber quais são as suas motivações profissionais e pessoais é essencial antes de ir para uma entrevista de emprego. O recrutador pode não questionar isso de maneira direta, mas, descobrir isso é essencial para desvendar os reais objetivos do candidato.
“Como headhunter, o objetivo é entender o que faz brilhar os olhos do candidato, tanto no aspecto profissional quanto no pessoal”, afirma Alexandre Fantozzi, sócio da empresa de recrutamento e seleção Fantozzi & Associates.
“Por meio de outras perguntas, tento direcionar questionamentos para que eu possa entender qual a motivação do candidato como ‘por que você saiu da empresa ou por que você escolheu essta empresa?’”, explica Giuliano Carcagnoli, consultor de mercado da consultoria Produtive.

Ambos afirmam que a pergunta é uma das mais importantes, no sentido de que, se o profissional responde de forma padronizada e sem refletir, acaba sendo selecionado para um cargo que não combina com o seu perfil.

Para Gerson Correia, sócio da Talent Solution, o que realmente motiva um candidato pode ser percebido pela maneira como ele se comporta durante a entrevista. “Linguagem corporal conta muito, se ele fala ereto e fala com propriedade e brilho nos olhos”, diz. “A gente tende a falar bastante e animadamente de assuntos dos quais gosta e de maneira monossilábica do que não gosta”, explica.

“Muitos candidatos acham que têm que responder de forma padrão. E, por isso, não são autênticos e sinceros”, afirma Fantozzi.

Especialistas afirmam que a pergunta não tem resposta certa ou errada, mas é preciso se atentar para alguns aspectos, confira:

Qual o seu objetivo profissional?

Faça uma reflexão do que você realmente almeja, mas fuja dos clichês. Se o que lhe motiva são projetos desafiadores, trabalho em equipe e pertencer a uma empresa multinacional, há diferentes maneiras de expor seus desejos.
A recomendação para que sua resposta não se limite a um discurso sonolento, o ideal é quantificar e exemplificar. Gosta de desafios? Cite o que você já fez, como encarou e como isso o motivou. Se trabalhar em uma empresa de grande porte é importante para você, cite nomes ou tipos de empresas que você admira.
Defina suas prioridades

Se o profissional gosta é de chegar cedo em casa durante a semana para ver a família é preciso deixar claro para o entrevistador que a família o motiva na vida pessoal. “Se o candidato já deixa claro que não pode trabalhar no domingo, não vou escolher ele para um cliente que opera em shopping, por exemplo, e onde é preciso trabalhar durante o final de semana”, explica Fantozzi.

Ele afirma que entender estes aspectos é importante, pois eles influenciam diretamente o desempenho e a produtividade do profissional quando for contratado.

O salário é um fator importante?

Carcagnoli afirma que se a remuneração fica acima do plano de carreira para um candidato, é sinal de que se uma outra empresa fizer uma proposta, o candidato ficará tentado a aceitar a oferta de emprego.

Para ele, isso pode ser ruim para a empresa e se ficar claro, durante a entrevista, que o profissional é movido pela questão financeira, a chance dele conseguir a vaga diminui.


terça-feira, 24 de abril de 2012

Como causar uma boa impressão logo de cara


Especialista elenca as atitudes básicas para impressionar em qualquer cenário profissional


Como causar uma boa impressão logo de cara
Especialista elenca as atitudes básicas para impressionar em qualquer cenário profissional
“A pessoa precisa ter consciência da sua comunicação não verbal. O primeiro impacto sempre está relacionado à imagem que a gente passa”, diz o consultor organizacional Eduardo Shinyashiki.

1. Cuide da imagem, sempre
Não é preciso estar de acordo com as últimas tendências da moda corporativa, mas é essencial apresentar-se de maneira adequada. E, no mínimo, isso significa roupas apresentáveis (nada de peças amassadas, coladas ou decotadas demais) e limpeza. 
“É como as regras de paquera: qual é a imagem que você quer passar?”, afirma o especialista.

2. Resista à síndrome do tagarela
“Tem gente que não ouve o que as outras pessoas têm a dizer e querem rapidamente vender seu peixe”, diz Shinyashiki. A estratégia adequada, no entanto, é oposta a isso. Quando mais atento ao outro, mais elegante e interessante você se torna. 
“Há um pensamento que o profissional precisa ter no encontro: ‘não existe nada, nem ninguém mais importante do que estar com esta pessoa’”, diz.

3. Faça pontes 
Saber ouvir é essencial para criar pontos de convergência entre seus interesses e o da outra pessoa. “Para que ouvir? Para que você possa entender quais são as coisas importantes, os critérios e valores da pessoa que está ali”, diz. “O péssimo vendedor é aquele que vende do jeito que gostaria que vendessem para ele”.
Seja objetivo
Ir direto ao ponto, sem rodeios, é essencial para cativar a pessoa do lado de lá da mesa. “Não precisa contar a história inteira, conte só os pontos mais interessantes”, exemplifica o especialista. “Quando você fala com objetividade e assertividade, às vezes, cria o desejo no outro de querer saber mais”.“Tem gente que não percebe o quanto são chatas. Ficam repetindo as mesmas coisas, contando a história inteira”, diz.

5. Cuide do tom de voz 
“Tem pessoas que são titubeantes no tom de voz, gaguejam ou falam num tom tão baixo para não ser ouvida”, diz o especialista. “Outras, falam de maneira forte, incisiva ou dominante demais”. O caminho, explica, é adequar o tom de voz para o que está acontecendo ao redor – inclusive para a modulação do falar do outro. “Sua fala tem que ser uma melodia agradável que instigue vontade de ouvir de novo”, afirma.

6. Invista em sensações
Ao acompanhar os gestos, a postura, o olhar e o tom de voz do outro, inconscientemente, você estabelece uma sintonia e gera segurança no outro. “Por isso, as pessoas têm a percepção de que conhecem a outra há tanto tempo”, afirma.

7. Invista em simpatia
A pessoa chegou atrasada ou está emperrando a sua agenda? Jamais olhe para o relógio. Seja discreto e simpático, sempre. “Se você fica olhando para o celular, quebra a sintonia do olhar”, afirma o especialista.


Fonte: Exame

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Como potencializar seu plano de carreira usando os mapas mentais?


Listas tradicionais são de difícil assimilação para o cérebro humano; mapas mentais ajudam nas ideias, diz especialista

Os especialistas concordam que elaborar um bom plano de carreira pode ajudar bastante o profissional a se desenvolver e atingir seus objetivos. Para fazer isso, porém, vale a pena contar com um mapa mental.

Na prática, quando decide fazer um plano de carreira, a maioria das pessoas opta pelo modelo tradicional, ou seja, uma lista que contém os elementos-chave para o desenvolvimento profissional e as metas que deseja atingir. Porém, o cérebro humano não trabalha de forma linear, portanto, esse formato é de difícil assimilação.

Potencializando o plano de carreira

Para ter um resultado melhor, ao fazer um plano de carreira, o profissional pode elaborar, em vez de uma lista, um mapa mental. Esse mapa se assemelha ao desenho de uma árvore, ou seja, contém um tronco principal e várias ramificações.


“O mapa mental se baseia no princípio de radiância, ou seja, trabalha o não-linear”, diz o especialista em mapas mentais Robinson Gessoni. Na prática, uma ideia central irá se ramificar em diversos pontos. Mas como fazer esse mapa mental? Primeiro, escreva no centro de uma folha em branco a ideia central do seu mapa: o desenvolvimento de sua carreira.

Imagine, então, uma árvore. O que você acabou de escrever é o tronco. Desse tronco, puxe três galhos. O primeiro serão os seus objetivos de curto prazo (de 1 a 2 anos), o segundo, de médio prazo (2 a 5 anos) e o último, o de longo prazo (5 a 10 anos).

Em cada objetivo, puxe outras ramificações, definindo o que você precisa fazer para atingir suas metas. Por exemplo, no objetivo de curto prazo, defina que você quer ser promovido. Para isso, escreva as competências que precisa desenvolver e os cursos que precisa fazer, por exemplo.

Cores e figuras

A ideia do mapa é transformar seu plano de carreira em uma figura – fugindo do formato de lista - “é como se fosse uma fotografia dos seus objetivos”, diz o especialista. Além disso, é importante utilizar cores e figuras no seu mapa. Nas metas mais urgentes e importantes, use cores fortes, por exemplo. “Nas metas de curto prazo, use o vermelho, nas de médio, use o laranja e nas de longo, use o azul”, sugere Gessoni.

De acordo com o especialista, o cérebro humano funciona da seguinte forma: o hemisfério esquerdo cerebral processa as palavras, enquanto o hemisfério direito processa cores, imagens e símbolos. Assim, ao utilizar todos esses elementos, você estimula mais o seu cérebro. “Esse é o aspecto multissensorial do mapa mental”, diz o especialista.

Lembre-se de que o mapa é um recurso bastante pessoal. Então, apesar do exemplo aqui citado, é interessante que o profissional encontre o formato de mapa que mais tem a ver com o seu estilo. Além disso, apesar de podermos contar com os computadores para desenhar o mapa, prefira dispensar os recursos tecnológicos.

“Tem que ser feito de forma manuscrita”, sugere Gessoni. Pois é pelo movimento das mãos que você ativa mais o seu cérebro, potencializando os benefícios do mapa. Além de trabalhar mais seu cérebro, ao fazer um mapa e não uma simples lista, diz o especialista, “tudo fica impresso na sua mente por mais tempo”. E é justamente por conta disso que você poderá conquistar com maior facilidade seus objetivos.

Insights

Ter o mapa impresso na sua mente faz com que você esteja sempre pensando naquelas metas, mesmo sem saber. Por conta disso, quando estiver em um momento de lazer, como em um jogo de futebol ou mesmo no bar com os amigos, você poderá ter insights sobre o desenrolar da sua carreira muito mais frequentemente.

Os insights são aquelas ideias extremamente adequadas aos problemas que você têm, mas que surgem sem você estar pensando necessariamente nos problemas. Quando você elabora uma lista simples como plano de carreira, você também está sujeito a ter insights, mas “o mapa mental aumenta absurdamente a frequência dos insights”, diz Gessoni.

Isso tudo acontece de forma bastante resumida, porque o mapa mental é muito mais parecido com a forma que o cérebro trabalha do que com uma lista linear.


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Perdeu o emprego? Posições inferiores nem sempre devem ser descartadas


Segundo consultora, profissional não deve se apegar a nomenclatura do cargo; deve avaliar possível crescimento

Depois de alguns anos na mesma empresa, o profissional cresce, se desenvolve e vai conquistando posições cada vez mais de destaque, como gerência, diretoria e presidência. De uma hora para outra, porém, ele pode perder a emprego e ter de se recolocar no mercado, tendo, por vezes, de aceitar um cargo inferior ao que estava ocupando.

Embora essa situação não seja tão incomum, nem todos os profissionais sabem lidar com isso. Alguns simplesmente não querem aceitar um cargo inferior, o que pode fazer com que passem muito tempo fora do mercado. Outros, por conta de insegurança, acabam aceitando qualquer oportunidade, podendo facilmente se frustrar.

Então, o que fazer? A primeira dica da consultora Meiry Kamia é que o profissional não se apegue tanto à nomenclatura do cargo. Ou seja, não é só porque era diretor em uma empresa que ele não deve aceitar uma posição de gerência, por exemplo. O que deve ser analisado não é a nomenclatura, mas sim as oportunidades e desafios oferecidos.

“Você pode ser o diretor de uma empresa e ter uma equipe de 5 pessoas. Já em outra organização, como gerente, você pode ter uma equipe de 30”, explica a consultora. Da mesma forma, uma posição que você considere inferior – em relação à ocupada anteriormente - pode proporcionar oportunidades que você jamais teria na empresa antiga.

Não se importe com a nomenclatura

As empresas possuem nomenclaturas específicas e nem sempre faz sentido se basear nelas. Segundo a consultora, o maior impacto para os profissionais - quando perdem uma determinada posição - é de ordem psicológica, ou seja, se sentem inferiores por não poderem mais dizer que são diretores ou gerentes.

“O profissional não pode se confundir com o cargo; ele não é um cargo, é um profissional que assume algumas funções dentro da organização”, diz Meiry. É justamente por isso que não há problema nenhum em assumir uma posição inferior, desde que ela traga as oportunidades que considere importantes para o desenvolvimento da carreira.

Crescimento

Além disso, mesmo que se depare com uma oferta que não esteja necessariamente a sua altura, se acreditar que existe perspectiva de crescimento na empresa, vale a pena tentar. “Às vezes, é importante dar um passo para trás, para dar dois para frente”, diz a consultora. Além disso, se a nova empresa realmente valorizar seu capital humano e você mostrar que tem valor, na primeira oportunidade, possivelmente será promovido.

Os profissionais não devem esquecer que só conquistaram uma posição de destaque na empresa anterior porque mostraram resultados, entregando um trabalho com qualidade e fazendo a diferença. Agora, na nova empresa, ele tem de mostrar novamente o seu valor para assumir as posições estratégias.

Reserva financeira

Outro aspecto importante é a questão financeira. Se o profissional não tiver uma reserva para um momento de desemprego, ele corre o risco de não ter condições de avaliar as oportunidades, tendo de aceitar a primeira que aparecer. Apesar do plano de carreira, o profissional também vai ter de ser prático e objetivo nesse momento. "Se ele não tiver dinheiro e as contas começarem a chegar no final do mês, a situação não vai permitir muitas escolhas", pondera a consultora.

Por outro lado, mesmo que tenha dinheiro, não é aconselhável ficar muito tempo fora do mercado. "Ele não pode deixar passar muito tempo, pois isso pode acabar com sua autoestima, que é essencial para atingir os objetivos", finaliza Meiry.


quinta-feira, 19 de abril de 2012

Saber sobre o salário é o mais importante em primeiro contato com a empresa


Informações como nome da empresa, local de trabalho e atividades a serem desenvolvidas também são importantes

As informações sobre salários são as mais importantes em um primeiro contato com a empresa. Ao menos é o que revela pesquisa realizada pela Curriculum, na qual o item recebeu 17% das indicações.

Saber o nome da empresa (16%), o local de trabalho (15%), as atividades que serão desenvolvidas (15%) e o horário de trabalho (13%) também é considerado importante ainda na primeira ligação, mais do que, por exemplo, saber dos benefícios que a empresa oferece, que obteve 12% das respostas.

Ainda no que diz respeito ao primeiro contato dos selecionadores com o candidato pelo telefone, o levantamento mostrou que 74% dos entrevistados consideram que não obtêm informações satisfatórias e detalhes suficientes sobre as vagas.

Por outro lado, para aqueles que acreditam que as informações sobre a oportunidade de emprego são adequadas na primeira ligação (21%) e puderam apurar a veracidade depois, em geral, os dados estavam corretos e alinhados com a realidade informada no primeiro contato.

Feedback

O levantamento da Curriculum apurou ainda a questão do feedback aos candidatos em processos seletivos e verificou que 83% deles não recebem nenhuma resposta dos selecionadores sobre o término do processo e sua participação

Dentre os profissionais que obtiveram uma resposta (17%), a maioria diz que o tempo para retorno é de até uma semana. Contudo, mais da metade (51%) afirma que nunca recebe qualquer explicação sobre os motivos da não aprovação.

Ainda quanto ao feedback, 98% dos profissionais afirmam que gostariam do retorno para não persistir no erro nas próximas vezes, além de que compreenderem que o gesto demonstraria respeito.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Em busca da entrevista perfeita: veja 10 passos para arrasar nesse momento

Site especializado em desenvolvimento profissional pontua os itens que o candidato deve observar em uma entrevista

A entrevista de emprego é um momento único. Ali, o candidato tem em suas mãos a chance de causar uma boa primeira impressão. Preparar-se para este evento, portanto, é uma obrigação para quem realmente quer conquistar o emprego.
Essa preparação, porém, não é tão simples. Há diversos elementos a serem observados, desde a roupa que será usada até a forma de se comportar diante dos entrevistadores. Pensando nisso, o site Monster, focado em desenvolvimento e orientação profissional, divulgou uma lista com 10 estratégias para se sair bem na entrevista. Confira:
1. Pratique a comunicação não verbal - enganam-se aqueles que acreditam que só importa aquilo que você fala e como fala. Isso porque você está sendo avaliando até quando não diz nada. De acordo com as dicas do Monster, para se sair bem em uma entrevista, o candidato deve praticar sua comunicação não verbal.
Ou seja, deve demonstrar uma postura que transmita confiança. Isso mesmo: você precisa passar a impressão de que é seguro. As dicas são manter uma postura firme, fazer contato com os olhos e iniciar a entrevista com um bom e firme aperto de mãos. Essa primeira impressão – a não verbal – pode ser o início de uma boa entrevista.
2. Pense na roupa - na mesma linha do item anterior, aquilo que você não diz, mas mostra, diz muito sobre você e pode influenciar no processo de seleção. Escolher a roupa da entrevista é um assunto antigo e que gera muitas dúvidas. A dica é tomar muito cuidado com o informal. Embora algumas empresas não exijam terno e gravata dos seus funcionários, é bom tomar cuidado para não exagerar no casual.
O que deve guiar a escolha da roupa é a própria empresa. Assim, faça uma pesquisa sobre a organização. Ao descobrir a cultura da empresa, você terá mais facilidade para escolher o que vestir. Vale até mesmo telefonar para a organização para saber sobre o dress code.
3. Ouça - durante toda a entrevista, o entrevistador dará a você diversas dicas e informações, direta ou indiretamente. É importante que o candidato saiba escutar, caso contrário, poderá perder importantes oportunidades. Ter habilidade para se comunicar não se refere apenas ao que você fala e como você fala. Mas, sim, se você sabe escutar o que os outros estão falando, e consegue captar as informações que estão sendo passadas.
Segundo o site, o candidato deve equalizar seu comportamento de acordo com a forma como o entrevistador se comporta.
4. Não fale demais - o erro fatal da entrevista: falar demais. Lembre-se de que a entrevista tem um horário para começar e terminar e, se você fala demais sobre temas desnecessários ou mesmo se estende demais sobre algum tema que considere importante, você está perdendo sua chance, desperdiçando o tempo que possui com o entrevistador.
Na ânsia por conquistar o emprego, muitos candidatos falam demais, desnecessariamente, se estendendo sobre o quão são perfeitos para o emprego. Porém, o ideal é saber aproveitar mais esse tempo. A dica é ser o mais objetivo possível. Leia a descrição da posição e mostre como suas habilidade e competências se alinham com ela. Saber relacionar tais informações pode ser o diferencial.
5. Fuja dos assuntos familiares - entrevista de emprego é uma reunião profissional para falar de negócios. Isso mesmo: negócios e não família. Portanto, não confunda uma entrevista de emprego com uma sessão de terapia. Além disso, você não está lá para se tornar o melhor amigo do entrevistador.
Para saber até que ponto você tem de se aproximar do entrevistador, veja primeiro como ele se comporta. Vá até onde ele der espaço e abertura.
6. Gírias - Você possivelmente será muito mal avaliado, se não prestar atenção às gírias. Uma coisa é como você fala com amigos e pessoas próximos, outra, bem diferente, é como você fala com um recrutador. Observe, portanto, como você fala. Evite ainda fazer referências preconceituosas sobre raça, cor, religião, sexo, política, orientação sexual e demais temas polêmicos.
7. Não seja convencido - as suas atitudes são extremamente importantes na entrevista de emprego. É preciso mostrar um bom equilíbrio entre confiança, profissionalismo e modéstia. De acordo com o Monster, quando você estiver falando sobre suas competências, é bom tomar cuidado para não mostrar confiança exagerada.
8. Cuidado com as respostas - quando os recrutadores fazem uma pergunta sobre uma situação passada, eles querem uma amostra do seu comportamento. É importante responder usando um exemplo específico. Caso não faça isso, o entrevistado está perdendo uma boa oportunidade para falar sobre suas habilidades.
9.  Faça perguntas - quando os recrutadores perguntam para os entrevistados se têm alguma pergunta, a maioria responde erroneamente que não. Fazer perguntas mostra que o candidato tem interesse no negócio da empresa. Além disso, só fazendo perguntas você consegue avaliar se tal empresa realmente é o lugar certo para você.
As melhores perguntas surgem após prestar bastante atenção ao que foi dito durante a entrevista. São perguntas que devem complementar o que foi abordado na entrevista.
10. Não mostre desespero - por fim, a sugestão que fecha a lista de dicas é evitar ao máximo parecer desesperado. Dificilmente você será contratado porque realmente precisa do emprego. O que os recrutadores querem é alguém que se encaixe na posição e não que esteja desesperado por um emprego.
Coloque na sua cabeça que você conseguirá a oportunidade e faça de tudo para que o entrevistador acredite que você é a pessoa ideal.

Fonte: Administradores

terça-feira, 17 de abril de 2012

Competitividade caricata começa nos bancos das universidades


Alunos que querem atropelar colegas a qualquer custo com o objetivo de se destacarem podem se dar mal; competitividade é necessária, mas de uma maneira que a pessoa possa entender os próprios limites, lembra psicólogo

Amigos até que a competitividade exagerada os separe. Após seis períodos, a encarregada de compras e recém-formada em Administração Paola Marceli notou que alguns colegas, que estavam com ela na jornada desde o início do curso, não hesitaram em abrir mão do companheirismo para tentar se destacar mais em um projeto na sala de aula, que visava estimular a competitividade. "Quando percebi que meus colegas interpretaram isso de forma errada, fiquei frustrada, pois muitas pessoas por quem eu sentia admiração se mostraram imaturas e despreparadas para o mercado de trabalho", lamenta a estudante.
Uma situação semelhante aconteceu com o graduando Jefferson Campos, que cursa o último período de Administração. Para ele, a ausência de objetivos comuns em um ambiente onde todos querem puxar a brasa para a própria sardinha e esquecem a organização gera um prejuízo para todos. "Esse tipo de atitude só gera mal desempenho, refletido diretamente nos atrasos dos trabalhos e nas resoluções de problemas em grupo, onde deve prevalecer o bom senso e a democracia", acredita Jefferson.
Casos assim não são isolados nem restritos a determinadas regiões. Acontecem em todos os lugares, cursos ou universidades. Para o psicólogo Fernando Elias José, as pessoas estão na verdade desrespeitando mais umas às outras em nome de um mercado agressivo, sem compreender os próprios limites e sem circunscrever a competitividade aos parâmetros éticos. "Às vezes essa característica é estimulada, e quanto mais se compete, menos limite se tem, e isso acaba sendo prejudicial. O mercado hoje, por mais que disponha de vários profissionais, está carente de pessoas comprometidas", afirma o psicólogo.
Cooperatividade: por que não?
Para quem entende as organizações como organismos vivos, aqui vai uma dica: a solidariedade é uma das principais características que diferem os seres humanos dos demais animais. A conclusão é do livro-estudo intitulado Why we cooperate (Por que cooperamos?, sem versão em português), conduzido pelo biólogo Michael Tomasello, diretor do Instituto Max Planck de Antropologia Evolucionária em Leipzig, na Alemanha. Ao comparar o desenvolvimento de bebês humanos e jovens chimpanzés, foi constatado que tarefas simples – como apanhar um objeto que outra pessoa deixou cair no chão –, realizadas sem nenhum estímulo, foram cumpridas com excelência pelos nossos congêneres. Com o tempo, esse comportamento pode se sedimentar como norma social.
Porém diversas situações, até mesmo relacionadas à carreira ou formação acadêmica, acabam conduzindo as pessoas a serem mais seletivas em suas ajudas, a famosa perda da ingenuidade infantil. E isso nos leva a sermos mais competitivos em nome da nossa própria sobrevivência – ou induz as pessoas a utilizarem esse argumento para justificar o vale-tudo em espaços competitivos, incluindo-se aí as salas de aula. "A gente não tem como dizer que a competição não pode fazer parte da vida, mas às vezes a competitividade passa dos limites quando as pessoas tendem a passar por cima das outras, extrapolando sua relação com as demais", afirma Fernando Elias.
O estudante Eduardo Augusto Hamilton defende outras formas de estímulo ao desenvolvimento acadêmico e profissional que não sejam apenas baseadas em parâmetros competitivos. "Não acho que a competitividade em si seja uma boa dentro da sala de aula, pois muitas pessoas não sabem lidar com isso e deixam que as relações interpessoais acabem sendo prejudicadas. Creio que haja outras formas mais estimulantes para que as pessoas busquem 'ser os melhores'. Ao meu ver, a universidade é um lugar para que conhecimentos e experiências sejam trocados", explica.
Já a professora de Administração Ayesha Schwartez lembra que a maior competição nem sempre é contra os outros, mas contra si mesmos. Apesar de se dizer adepta da competitividade e do seu estímulo em sala de aula, ela afirma que esta é apenas uma das ferramentas de apoio pedagógico. "A visão do ensino superior hoje continua muito secundarista, e precisamos agir para que os alunos sejam mais produtivos", destaca.
Meu colega quer me derrubar. E agora?
A melhor maneira de lidar com colegas de classe que tentam se sobressair a todo custo é tentar equilibrar essa balança. Fernando Elias lembra que "em primeiro é o outro que está em excesso, por isso, é preciso equilibrar, é preciso combater isso. Lute contra, essa é a grande dica. Não adianta ficar atraindo desvantagens para si, achando que é menos capaz ou que não consegue". Claro, sempre tendo em mente que você deve agir como gostaria que os outros agissem com você, conforme os preceitos básicos da ética aristotélica.
Pensando bem, por que utilizar a experiência universitária como campo de disputa? Não é necessário ser especialista para saber que a vivência acadêmica, dentro e fora da sala de aula, é um momento único na vida, não só pelo contato com o conhecimento científico e profissional, mas pelas experiências diversas adquiridas junto aos colegas e professores. Bem que isso poderia ser uma fonte valiosa de contatos para o futuro profissional, um networking aprofundado e baseado em experiências pessoais que não pode ser substituído. Então para que estragar tudo isso deliberadamente em nome de um pragmatismo de utilidade duvidosa?

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Carreiras: veja o que avaliar para decidir em qual setor atuar


Para especialistas, o profissional deve entender quais seus interesses e a situação atual do setor

Escolher uma carreira entre tantas opções já não é uma tarefa fácil. Mas, as dificuldades não param por aí. Um administrador de empresas, um engenheiro, um economista, por exemplo, depois de formados podem atuar em empresas de diversos setores.

Construção, transporte, consumo, financeiro, petróleo, telecomunicações e tecnologia da informação são algumas das opções. Como, então, optar por um ou outro setor? De acordo com especialistas, há diversos elementos a serem analisados para se chegar a uma conclusão, entre eles, a sua identificação com o setor e a sustentabilidade que ele apresenta.

Na prática, antes de mais nada, o jovem profissional deve fazer uma autoanálise, com o objetivo de levantar quais são os elementos que o motiva. A ideia é responder a seguinte pergunta: que natureza de trabalho é mais atraente para você?

Avaliando os setores

Mas a tarefa não termina aí. De acordo com a diretora de transição de carreira da Right Management, Matilde Berna, mais do que identificar se gosta ou não do campo, o profissional também tem que avaliar o mercado de uma forma geral, tentando observar qual a situação dos setores que ele escolheu. Ou seja, é um setor que deverá apresentar uma boa performance no curto, médio e longo prazo?

Matilde cita, por exemplo, o setor têxtil. Há 30 anos era um campo altamente atrativo, porém, com a maciça entrada de produtos chineses, com preços extremamente competitivos, o setor perdeu muito da sua relevância. O próprio setor de Telecom, que foi a grande estrela da vez no início dos anos 2000, por conta das novidades em telefonia móvel, hoje não é o setor que domina o mercado.

É claro que o jovem pode afirmar que não tem condições de avaliar até que ponto um setor tem ou não futuro. Porém, “embora avaliar o mercado não seja fácil, isso não é motivo para deixar de avaliá-lo”, analisa Matilde. Na própria faculdade, o estudante tem contato com professores e pesquisas que podem ajudar nesse sentido.

Oportunidades

Outro passo é observar o quanto o setor é extenso ou limitado, em relação ao mercado de trabalho. Se o jovem deseja, por exemplo, atuar no segmento de aviação, ele deve ter consciência que este campo é altamente restrito, e, consequentemente, “você vai ter que ser altamente competitivo, para não correr o risco de ficar sem opção”, avalia Matilde.

Por outro lado, se desejar atuar no setor de consumo, o número de oportunidades é muito maior, haja vista o imenso número de empresas nacionais e multinacionais atuantes nesse setor.

É importante também entender como o setor funciona. Química pesada, por exemplo, é um setor que atua no meio de uma cadeia de produção muito extensa. Logo, se o profissional se sente motivado ao ver o produto da empresa em que trabalha nas prateleiras do supermercado, talvez não seja uma boa opção.

O que você admira?

Por fim, vale pontuar a questão da admiração. Muitos jovens admiram empresas como Google, Apple, AmBev e Natura, por exemplo, empresas que, inclusive, lideraram os rankings de organizações que causam ótimas impressões nos jovens.

Se, por um lado, é importante admirar a empresa em que você trabalha, pois “quando você se sente assim, você trabalha mais motivado”, conforme explica a sócia diretora da MB Coaching, Marcela Buttazzi, por outro, é preciso entender de onde vem essa motivação.

Muitos jovens admiram uma ou outra empresa baseados em suas marcas e não necessariamente pelas questões estruturais da organização, o que pode gerar grande frustração. Uma coisa é gostar do produto, outra, bem diferente, é ser o empregado da empresa que o produz.

As empresas podem muito bem ter uma marca atraente no mercado, mas ter sérios problemas de gestão. E, além disso, a marca diz muito pouco de como a empresa atua. Na Google, por exemplo, é um ambiente onde se valoriza muito a criatividade e a inovação, ou seja, tem muita exigência nesse sentido, que se não for de interesse do jovem, ele pode não se adaptar.

Para saber das questões estruturais internas da empresa, vale a pena contar com a internet. Matilde explica que as redes sociais, por exemplo, são excelentes ferramentas nesse sentido, já que permitem entrar em contato com profissionais de diversas empresas, que podem disponibilizar as informações que você precisa.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

7 pecados na entrevista de emprego


Erros de concordância durante a conversa, palavrões e falar mal da antiga empresa estão entre os exemplos

São Paulo – Não há um momento em que o entrevistador não esteja avaliando o profissional. Se você está confiante de que seu currículo garantirá seu cargo, atenção: “entre dois candidatos qualificados, o que tiver a postura mais adequada na entrevista conseguirá a vaga”, afirma Lucila Yanaguita, consultora da Search.Suas atitudes podem garantir ou acabar com suas chances para concorrer à vaga, por isso confira as atitudes imperdoáveis durante uma entrevista de emprego.

Chegar atrasado

“Calcule o tempo gasto para chegar ao local, pensando em todos os imprevistos”, recomenda Vanessa Mello Roggeri, consultora de recrutamento e seleção da Ricardo Xavier Recursos Humanos. Um profissional que demonstra compromisso é a imagem que você passará ao entrevistador.

Caso vá atrasar, por mais que tenha tomado cuidado, avise. Para Lucila, chegar muito atrasado sem avisar indica que não há interesse por parte do candidato.

Erros gramaticais

Um deslize ou outro por conta do nervosismo é normal, mas é preciso cuidado para evitar que os erros de concordância e o uso de palavras erradas chamem mais a atenção do entrevistador do que o assunto da conversa.

Comunicar-se de maneira informal

Pior do que falar gírias em excesso é o uso de palavrões durante a conversa com o entrevistador. “Por mais que algumas empresas pareçam informais, o momento da entrevista é um pouco mais formal. Como é o primeiro contato do candidato, e ele não tem intimidade suficiente, o ideal é segurar a informalidade”, diz Lucila.
O profissional pode não ter se adaptado com as regras da empresa, mas botar a culpa no ex-chefe ou em outros profissionais por não ter dado certo não é recomendável.

“O problema não é o assunto e sim a maneira como o candidato relata”, explica Vanessa. Por isso, melhor não extrapolar nos comentários.

Faltar com a ética

Lucila conta que uma vez um candidato falou durante a entrevista que usava o carro da empresa para realizar tarefas particulares. “Nunca mais considerei o candidato”, afirma. Não é esperado que um candidato falte com a ética durante o trabalho e ao relatar em uma entrevista de emprego, as chances de conseguir um novo cargo caem para zero.

Mentir

“Alguns acabam pecando na etapa seguinte porque não conseguem responder perguntas mais técnicas”, diz Vanessa. Em vez de mentir e acabar com suas chances de conseguir o emprego, a especialista recomenda admitir que não sabe e demonstrar que está disposto a aprender.

Vestuário

Decote (no caso das mulheres), roupa muito justa, calças com roupas íntimas aparecendo não são aceitáveis. Dependendo do cargo, a aparência pode ser decisiva para o entrevistador.


quinta-feira, 12 de abril de 2012

5 dicas para priorizar as coisas certas no trabalho


Especialistas em administração do tempo recomendam classificar as tarefas e ter uma visão a longo prazo de seus objetivos

São Paulo – Entre pilhas de tarefas e compromissos para serem cortados da lista, é difícil saber o que priorizar. Christian Barbosa, especialista em administração do tempo, afirma que a chave para saber o que é realmente prioritário é diferenciar o que é urgente do que é importante. “Muita gente tem mania de falar que tudo é urgente. Ao final de um dia, acaba perdendo tempo”, afirma.

Andrea Piscitelli, consultora e professora na Fundação Getúlio Vargas (FGV), Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e Fundação Instituto de Administração (FIA), o ideal é trabalhar sempre com uma agenda bem organizada.

1 Tenha uma visão clara de seus objetivos

Para Andrea, é importante alinhar as metas e objetivos com a gestão de sua área. “De maneira sistêmica, o profissional terá mais autonomia para negociar uma ou outra prioridade que surgir”, explica.

2 Classifique suas tarefas

“Tem muito assunto urgente que é ‘falso’”, afirma Barbosa. Por isso, é preciso se ater às tarefas em que o prazo já expirou ou está prestes para. Aquelas que também são importantes, mas não urgentes, quando realizadas são benéficas não só para você como para outras pessoas, mas podem esperar.

E as circunstanciais são aquelas tarefas que não vão atrapalhar em nenhuma outra.
3 Faça um cronograma de entrega

“Utilize o cronograma como um guia no trabalho”, diz Andrea. Segundo ela, é necessário que o profissional tenha controle de suas demandas e habilidade de conseguir se gerenciar.

4 Priorize você

Em algumas situações, há tanto trabalho em que almoçar parece perda de tempo. “Mas também é importante priorizar você. Se a pessoa está cansada, produz bem menos”, afirma Barbosa.

Ele aconselha focar na performance e se para isso acontecer é necessário estender o seu intervalo em 20 minutos, peça ao seu chefe.

5 Atualize sua agenda semanalmente

Andrea ensina que toda sexta-feira o profissional deve visualizar tudo que entregou e ainda tem que entregar para evitar surpresas de última hora. Mas não é uma regra, “todo dia é preciso gerenciar sua lista de prioridades. O ideal é saber quanto tempo cada tarefa demanda e programar a partir disso”, diz.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Mulheres, roupas e entrevista de emprego: confira dicas

Aparência é algo de extrema importância na hora de conseguir um emprego. Mas como saber o que vestir nessas horas?

Além do currículo, experiências e da sua desenvoltura, sua aparência também pode ser um diferencial na hora de ser contratado. A primeira impressão, na maioria das vezes, é realmente a que fica. Então é melhor não fazer feio nessas horas.
- A primeira dica é, pesquise sobre a empresa e observe o tipo de empresa que ela é, se é formal demais ou algo mais descontraído.
- A partir daí, comece a pensar no figurino, que deve estar de acordo com o perfil da empresa e com o cargo disputado.
- Para algo mais formal, opte por calça social e uma camisa. Se estiver frio, coloque um terninho. No caso de escolher uma saia, preste atenção no comprimento que não pode ser acima do joelho. Salto alto ou até mesmo uma sapatilha.
- Em algo pouco mais informal, um jeans básico e de preferência escuro, também é uma opção, junto com uma camisa ou uma blusa discreta.
- Prefira cores neutras como preto, branco, marrom e bege. Tome cuidado com decotes, brilhos e roupas apertadas demais. Tenha bom senso, afinal é uma entrevista de emprego e não uma festa.
- A maquiagem deve ser leve. Base e corretivo para melhorar a textura da pele, blush para dar aquela aparência saudável e um batom cor de boca. Nada carregado, em excesso ou escuro demais.
- Quanto aos acessórios, opte pelos mais discretos. Brincos, colares e anéis, delicados e pequenos, apenas para dar um toque a mais no visual.
- Na dúvida, aposte em uma calça social preta e uma camisa branca, fica básico, elegante e formal, não tem erro.
É claro que sua aparência não é tudo, mas uma boa parte, que faz a diferença. Lembre-se disso e boa sorte!

terça-feira, 10 de abril de 2012

O que o tempo em que você ficou em uma mesma empresa diz sobre você

Especialista avalia se ficar muito tempo ou pouco tempo em uma mesma organização é positivo ou negativo

Se você fica pouco tempo nas empresas em que trabalha, pode ser um mau sinal, indicando talvez que você não consegue se adaptar ou não tem comprometimento. Por outro lado, se passa anos na mesma empresa, pode ser visto como um profissional acomodado e que não está interessado em novas oportunidades e novos desafios. Mas será que é assim mesmo que as coisas funcionam?
De acordo com a consultora da DMRH, Priscila Rignani, cada caso é um caso e os selecionadores vão tentar identificar, por meio de outros dados disponibilizados no currículo, o que aconteceu para que houvesse tantas trocas de emprego ou uma permanência muito longa em uma mesma organização.
No caso daqueles que ficam pouco tempo nas empresas, Priscila já alerta que essa postura não inspira muito confiança aos selecionadores. Na prática, os recrutadores procuram profissionais que vão ficar bastante tempo nas empresas para as quais estão sendo selecionados. Isso é o que representa uma seleção de sucesso.
Mudança justificada?
Porém, muitos profissionais acreditam que há casos em que a mudança é justificada. Justificar que mudou de emprego várias vezes, pois as empresas não ofereciam oportunidades de crescimento é e não é um bom motivo. Priscila explica que, se o profissional mudou em menos de 1 ano de emprego por conta desse motivo, isso nem sempre serve como justificativa. “Em menos de um ano, não dá para saber se a empresa oferece oportunidade de crescimento”, explica Priscila.
Ou seja, dificilmente você vai conseguir convencer um selecionador com esse motivo. Além disso, se você deu essa justificativa, é bom saber que você pode estar passando a mensagem de que tem uma expectativa de crescimento muito acelerada, o que também pode preocupar o selecionador, pois são poucas as empresas que oferecem oportunidade de crescimento tão rápida.
Casos e casos
Por outro lado, há argumentos que justificam a permanência muito curta em uma posição. Segundo Priscila, se o candidato recebeu uma proposta de emprego com a promessa de que em poucos meses estaria desempenhando determinada função ou desenvolvendo determinado projeto, mas a empresa não cumpriu o combinado, ele tem razão de procurar outra organização.
Nessa mesma linha, se o profissional saiu porque foi contratado temporariamente ou apenas para o desenvolvimento de um determinado projeto, os selecionadores não veem as mudanças de forma negativa. No caso dos jovens, que atuam principalmente como estagiários, as mudanças frequentes de emprego também não são vistas como ruins. “É uma época em que eles estão experimentando, descobrindo com o que querem trabalhar”, explica a consultora.
Essa questão é bastante importante, pois, aos olhos dos selecionadores, “comportamento passado, dita comportamento futuro”, conforme explica a consultora. Ou seja, sem boas justificativas, se você troca frequentemente de emprego, possivelmente trocará novamente, o que não é nada interessante para os selecionadores.
Embora não exista uma regra em relação ao tempo em que os profissionais devam ficar em uma mesma organização, há elementos que ajudam os recrutadores a entender se as trocas constantes ou a permanência muito longa foi em benefício da carreira ou porque o profissional não é comprometido com o trabalho.
A questão do salário
Na área de TI, por exemplo, é frequente ver profissionais saindo por conta de salário melhores. “Por R$ 200 a mais eles saem do emprego”, diz Priscila. Remuneração, por sua vez, também não é uma boa razão para trocas constantes. “Se o profissional ganha de acordo com a média do mercado, um salário um pouco melhor não pode ser elementos principal para uma mudança”. Se, por outro lado, ele recebe muito abaixo do que o mercado está pagando, uma troca se justifica.
Outro bom motivo para mudar de emprego é assumir posições melhores. Se em 2 anos você mudou três vezes de emprego, mas de analista agora é gerente, sem problemas. Mas, se mudou com tal frequência, sempre assumindo uma mesma posição, isso não será muito bem visto.
Se trocar muito de emprego gera dúvidas, ficar muito tempo também pode ser interpretado como um mau sinal. Mas nem sempre. Segundo a consultora, se o profissional está há anos na mesma empresa, fazendo as mesmas atividades, na mesma posição e com um salário quase estagnado, isso revela certo comodismo.
Acomodado?
Embora os selecionadores estejam procurando profissionais que ficarão por um bom tempo na empresa, eles não querem pessoas acomodadas e sem objetivos. “Se o profissional ficou muito tempo na empresa anterior, eu vou olhar se ele teve crescimento nesse tempo”, diz a consultora.
Crescimento é justamente a palavra que define a carreira do diretor de operações e comercial da Copagaz, o economista Amaro Helfstein. Em 37 anos de dedicação à empresa, Helfstein começou como auxiliar de contabilidade, passando para gerente de controller, depois gerente financeiro e, por fim, diretor comercial.
Apesar de ter ficado quase 40 anos na mesma empresa, o economista fez 12 cursos de especialização e aproveitou diversas oportunidades e desafios que a empresa foi oferecendo ao longo dos anos. “Aqui, sempre tem algo a ser alcançado, novos desafios, novas perspectivas”, diz.
O diretor viu oportunidade de crescimento na Copagaz, que desde sua fundação permanece uma empresa familiar. Quando entrou na empresa, eram apenas 3 filiais e atualmente são 14, com perspectivas de expansão para outras regiões do Brasil, como Pernambuco e Bahia.
Assim, embora o profissional tenha permanecido anos em uma mesma empresa, fatores como crescimento, desenvolvimento, oportunidades e desafios sempre foram apresentados a ele. Além disso, afirma que o salário e o tratamento diferencial que recebe na empresa, por atuar próximo ao dono, o motiva a permanecer.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Para ser bem-sucedido, desenvolva novos talentos, sempre

Vivemos em um mundo que se transforma constantemente. A velocidade e a complexidade desse fato e seus impactos em nós são fontes de constante preocupação, mesmo que estejamos bem empregados

As vidas de Chico Anysio e de Millôr Fernandes, que se tornaram completas recentemente, nos inspiram a pensar no quão importante é, para a carreira e a vida particular, nossa capacidade de criar e desenvolver nossos talentos.
Vivemos em um mundo que se transforma constantemente. A velocidade e a complexidade desse fato e seus impactos em nós são fontes de constante preocupação, mesmo que estejamos bem empregados. O que fazemos hoje terá valor no futuro? Difícil responder. No começo do século passado, um condutor de bonde seria visto como alguém com uma carreira promissora. Até os anos 80, alguém especializado em filmes fotográficos dificilmente poderia imaginar que sua profissão entraria em declínio em tão poucas décadas. Suas habilidades serão úteis ao mundo daqui a dez ou vinte anos?
Nossos estudos são nossas escolhas
Ocorre que, quando alguém, em sua juventude, define sua carreira, o faz em resposta à pergunta: o que você vai estudar? Conforme nossa ambição e condições, o indivíduo escolherá a faculdade ou a universidade que lhe ensinará o que deseja. Entretanto, o mundo contemporâneo exige uma enorme capacidade de adaptação, e com velocidade. Para que isso aconteça, não basta o conhecimento acadêmico adquirido. Embora seja fundamental, há um aspecto que a pessoa terá de desenvolver sozinha: desafiar-se!
Você é uma empresa
De certo modo, cada indivíduo deve imaginar-se como uma empresa. E, como tal, ser capaz de desenvolver uma estratégia para si que possibilite não apenas sua sobrevivência, mas também seu crescimento. E a forma como as empresas fazem isso é se autoatacando continuamente. Elas saem da zona de conforto e procuram fazer cada vez mais, melhor, com menores custos, mais rápido e diferente. As gerações mais novas já perceberam isso, mas alguns indivíduos ainda estão esperando ser ensinados, que alguém lhes diga o que fazer ou tenha tempo e dinheiro para requalificá-los profissionalmente. E esse último pensamento parte da questionável premissa de que alguém sabe para onde vão o mundo, as tecnologias e as demandas do mercado, bem como o que fazer para manter a empregabilidade.
As notícias são sobre você
Para ser capaz de atualizar-se e desenvolver novos talentos com o passar dos anos, a pessoa deve ter disciplina em observar alguns fatores fundamentais para sua carreira. Em primeiro lugar, deve olhar o que ocorre com o mundo. Em seguida, fazer as conexões das notícias com o mercado no qual atua e com a empresa em que trabalha. E, por último, ver como isso afeta sua vida profissional. Se o resultado dessa análise for que sua carreira está em risco, então é o momento de agir, pois o pior que pode acontecer é a pessoa esperar ser demitida ou se estagnar na carreira para querer, então, mudar.
Desenvolver uma habilidade nova é possível. Entretanto, quanto mais a idade avança, fatores como crenças, responsabilidade com a família, experiências do passado, sucesso que tornou a pessoa rígida em suas ideias, medo do fracasso e de ficar sem dinheiro, entre outros, vão se cristalizando e, por vezes, tornam-se barreiras intransponíveis. Por isso, sugiro que o indivíduo nunca pare de ler, de submeter-se a novas experiências, conhecer diferentes visões de mundo e conversar com as novas gerações, para manter-se sempre desafiado e com ideias sobre o que é valorizado e o que está sendo deixado de lado. "Você é o que você compartilha" é o pensamento que domina nossa era.
A importância do método
Para cada talento que você deseja desenvolver, procure pelo método. Onde está e quem pode ajudá-lo a aprender o que você precisa? A internet nos permite encontrar técnicos, personal trainers e os melhores especialistas em todos os assuntos. Mas você tem de seguir um método para adquirir a habilidade que pretende desenvolver. Nessas horas, humildade, capacidade de aprendizado e adaptação são fundamentais. Preocupa-me o fato de que há gente demais querendo ensinar, por vezes, coisas que não conhecem ou não são autoridades no assunto. Por exemplo, pessoas que desejam ensinar como ser rico e que não são ricas. Pessoas que querem ensinar a ser saudável e que não são saudáveis. Portanto, seja seletivo quanto a quem irá escolher para ajudá-lo no desenvolvimento de uma nova habilidade.
A vida ocorre em ciclos
Deseje aprender muitos talentos. Se você trabalha com contabilidade, aprenda sobre vendas. Se trabalha com computação, aprenda marketing. Se for de marketing, se interesse por recursos humanos. Normalmente, não percebemos que nosso conhecimento é muito influenciado por aquilo que aprendemos primeiro. Em geral, o vemos como sendo "a verdade". É difícil reconhecer e livrar-se do que aprendeu primeiro, principalmente se esse aprendizado foi o motivo do sucesso do indivíduo por um longo ciclo. Mas é preciso compreender que a vida é feita de ciclos e que eles terminam. Esse é o principal alarme que temos para nunca parar de desenvolver novos e relevantes talentos. O mundo se transforma e devemos acompanhar essa transformação até o fim de nossos dias. Vamos em frente!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Aumento do estresse no trabalho pode causar diferentes problemas de saúde

Doença costuma afetar os colaboradores em regiões do organismo em que essa pessoa já apresenta alguma sensibilidade
Inimigo número um do trabalho e dos colaboradores de uma organização, o estresse tem causado cada vez mais danos à saúde mental e física dos profissionais de uma empresa. Isso porque tal doença costuma agir de forma discreta e silenciosa, atacando em áreas onde um trabalhador já apresenta alguma sensibilidade, o que dificulta seu diagnóstico de imediato.
“O estresse costuma afetar os colaboradores em regiões do organismo em que o mesmo já apresenta alguma sensibilidade. Se ele tiver um problema no estômago, por exemplo, a pessoa poderá desenvolver uma gastrite, uma úlcera e assim por diante”, explica a psicóloga e vice-presidente de projetos da ABQV (Associação Brasileira de Qualidade de Vida), Sâmia Simurro.
Segundo ela, é muito comum ainda que pessoas com problemas para dormir sofram de insônia em situações de estresse intenso ou que apresentem hipertensão, caso já tenham pré-disposição para problemas cardiovasculares. Contudo, nestes casos, o importante é que as mesmas passem a observar os sinais do corpo com atenção.
Sob pressão
Como nem todos os profissionais são iguais, o corpo pode ser o principal meio de identificar se os resultados exigidos pelas companhias, bem como as cobranças, metas e o corre-corre do dia a dia estão impactando negativamente a saúde de um indivíduo.
Por isso, avalie bem: se seu organismo começar a falhar ou algumas dores de cabeça surgirem, é bom observar; talvez o estresse tenha pego você. Outros sintomas de alerta são ainda o cansaço, a falta de atenção, a irritabilidade, a depressão e a perda ou excesso de apetite.
Alterações no peso
E ao que parece, o estresse também pode influenciar no peso de um indivíduo. Ao menos, é isso o que conta a nutricionista, farmacêutica e bioquímica, Andrea Veronezzi.
Segundo ela, uma pessoa estressada com o trabalho pode ter um significativo aumento ou perda de peso, de acordo com os hábitos alimentares pré-estabelecidos.
“Se a pessoa busca alimentos calóricos, açúcares e carboidratos como forma de compensação ela certamente engordará. Agora, se a forma de compensação dela for o tabaco e a cafeína, ela emagrecerá”, explica a profissional.
Resolva o problema
Para solucionar a questão, a melhor dica é que os profissionais que estiverem ainda sob os efeitos de alerta, já procurem reverter tal quadro de estresse buscando meios de melhorar a própria qualidade de vida. Como? Aprendendo a identificar os sinais emitidos pelo corpo e respeitando os próprios limites.
“Ao entender o que o corpo diz, o colaborador deve ir para casa mais cedo em um dia que sua produtividade estiver baixa ou que estiver com sintomas de uma enxaqueca crônica, por exemplo”, diz Sâmia.
Segundo ela, é importante entender a hora de descansar e, paralelamente a isso, adotar hábitos mais saudáveis para a própria vida.
Comece por você
Outra recomendação para quem deseja evitar um quadro de estresse crônico - este mais difícil de se tratar -, é começar a mudar as próprias atitudes, deixando de levar trabalho para casa, por exemplo.
“O estresse atinge pessoas centralizadoras, competitivas e que ficam o tempo todo em estado de alerta. Estes profissionais não descansam e, por isso, levam o organismo à exaustão”, esclarece a psicóloga, Clarice Barbosa.
De acordo com a profissional, para sobreviver ao dia a dia das organizações, os colaboradores precisam saber separar o trabalho da vida pessoal e reservar um momento para o descanso.
“O trabalhador precisa fazer mudanças na vida dele que quebrem a rotina de trabalho. Descansar, separar o trabalho da vida social e familiar, por exemplo, são bons exemplos de como começar”, orienta Clarice.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Plano de carreira: como encarar o fato de não ter atingido um objetivo?

Para especialistas, o profissional deve considerar os imprevistos e ir ajustando o plano de acordo com os acontecimentos
Para os profissionais que não elaboraram um plano de carreira, não faz muito sentido analisar se os objetivos e as metas foram alcançados. Mas, para aqueles que fizeram, como encarar o fato de um objetivo não ter sido atingido?
Embora o plano de carreira seja essencial para uma trajetória de sucesso, há diversos imprevistos no meio do caminho que podem desviar seu percurso. Esses imprevistos, que podem ser de diversas naturezas, como o atrito com o chefe ou uma crise econômica nacional, podem mesmo fazer com que as metas estabelecidas não sejam atingidas. E é justamente por isso que eles devem ser considerados no plano de carreira.
Ao considerar os imprevistos, o profissional tem melhores condições de lidar com o fato de não ter conquistado sua meta. De acordo com a diretora da divisão Outplacement & Career Planning da Career Center, Claudia Monari, quando o profissional não consegue atingir uma meta, por conta de alguma interferência externa, a dica é reajustar o plano e voltar rapidamente a sua rota.
Na prática, se o profissional tinha estabelecido que em dois anos seria gerente, mas no meio do caminho, por conta de corte nos custos, a empresa desliga esse profissional, ele deve reajustar seu plano, aumentando o prazo para atingir tal meta, por exemplo. “O principal erro é engessar o plano de carreira”, diz a consultora em Transição de Carreira, da De Bernt Entschev Human Capital, Leandra Cortelleti.
Flexibilidade
Como é muito provável que ao longo de uma carreira aconteçam imprevistos, o profissional não deve pensar em seguir a risca o plano de carreira que elaborou. Ele deve estar sempre analisando a dinâmica do mercado, observando as oportunidades e ir ajustando seu plano à medida que novos elementos forem conhecidos.
O plano de carreira é útil para dar uma visão estratégica da carreira, definindo metas e objetivos que se deseja atingir, porém, o “como” chegar até lá pode mudar muito. Por exemplo, você quer ser gerente, e insiste que essa posição seja atingida na empresa que trabalha atualmente. Caso a empresa não tenha muitas oportunidades, será pouco provável que você alcance a meta.
Isso quer dizer que, ao analisar a situação atual e ao observar que a empresa não te dará essa posição, pense no objetivo maior que é ser gerente e reajuste seu plano considerando outras empresas.
O plano deve ser revisto de tempos em tempo, principalmente, quando algum evento externo acontece. Mas se mesmo com tais revisões o profissional chegar no prazo estabelecido sem ter atingido determinado objetivo, é o momento de analisar o que deu errado e tomar algumas decisões.
Decidir, por exemplo, se quer ficar na empresa ou procurar outra oportunidade. Essa mudança implica em assumir riscos, pois nada garante que na outra empresa será diferente, mas faz mais sentido do que se acomodar em um lugar que não oferece perspectivas e não te ajudará a conquistar suas metas.
Os planos de carreiras são muito úteis na trajetória profissional, porém, é preciso considerar que ele deve ser flexível e que a carreira do profissional está nas mãos dele e não da empresa. Se seu trabalho atual não oferece o que você procura, a postura correta é buscar um lugar que ofereça e não culpar a empresa. “As pessoas devem ser mais responsáveis por suas carreiras”, finaliza Leandra.