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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Saiba como se destacar diante do seu chefe

Segundo especialistas em Recursos Humanos, marcar pontos com o gestor, não tem nada haver com ser puxa-saco. O negócio é trabalhar


Você já pensou quais atitudes conquistariam o seu chefe? Engana-se quem pensa que, para isso, é necessário ser puxa-saco de carteirinha. Para ganhar pontos, basta arregaçar as mangas e trabalhar.

Para a gerente de Recursos Humanos da Personal Service, Alexandra Morgado, o caminho para se destacar aos olhos do líder é ser proativo.

“Hoje, a demanda de trabalho é muito grande, não tem espaço para pessoas que esperam que o chefe passe o trabalho. Aquele tipo que só faz o que o chefe passa”.

De acordo com a especialista, os profissionais têm de saber trabalhar com planejamento, levantar questões e tentar encontrar uma solução. O colaborador tem de se antecipar aos fatos. Um exemplo: se você sabe que uma planilha ajudará no trabalho, por que esperar o chefe pedir? Faça, antes que ele peça.

O sócio da Ascend RH, Eduardo de Paula Santos, complementa dizendo que o profissional deve fazer muito mais do que aquilo é esperado. “Fazer o que foi acordado é obrigação do profissional. Superar a expectativa da empresa aumenta a visibilidade do profissional”.

Disponibilidade e transparência
Também é importante se mostrar disponível em relação ao trabalho. O gestor deve enxergar no funcionário alguém com quem ele possa contar para poder realizar o seu trabalho. “O profissional deve dar suporte ao seu gestor. Ele tem que saber que pode contar com a pessoa”, explica Alexandra.

Tudo isso indica comprometimento com o trabalho. Isso não quer dizer que o colaborador tenha de esquecer a vida pessoal e pensar 24 horas no trabalho, mas, sim, que, durante seu horário de trabalho, ele esteja 100% focado na produtividade e no resultado.

A disponibilidade, acrescenta Santos, deve estar relacionada também ao trabalho em equipe e com a vontade de se envolver em novos projetos. “A pessoa tem de mostrar disponível para o chefe, equipe e trabalho”.

Outra dica é ser transparente com o líder. A transparência na relação entre chefe e subordinado revela cumplicidade. De acordo com Alexandra, se o profissional estiver passando por momentos difíceis, como separação do cônjuge e problemas de saúde, é fundamental que o gestor saiba, pois só assim ele relevará a queda na performance de trabalho.

A transparência também é importante, quando o profissional cometeu algum deslize em relação ao trabalho ou não sabe mais o que fazer para dar andamento às atividades. “Se você tem dúvidas, pergunte”.

Por fim, Santos explica que, trabalhando desta maneira, o profissional não somente conquistará o chefe, o que aumenta a possibilidade de promoção e de novas atividades, mas também manterá a sua empregabilidade em alta, ou seja, será um colaborador disputado pelas empresas no mercado de trabalho.


Fonte: www.administradores.com.br

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Por que pessoas bem-sucedidas destroem suas carreiras?

Saber lidar com os pequenos fracassos do dia a dia é um dos fatores mais importantes no caminho para o sucesso


Whitney Houston, Amy Winehouse, Michael Jackson... por que pessoas bem-sucedidas se autodestroem? Quando nos lembramos de Elvis Presley e Marilyn Monroe, observamos que foram dois exemplos de seres humanos que possuíram tudo o que as pessoas dizem desejar para ser felizes: eram bonitos, famosos, ricos e amados, aliás, são amados até hoje. Mas, se autodestruíram. O que teria acontecido?

Não é apenas no universo das celebridades da música ou do cinema que isso ocorre. Nas empresas, líderes executivos e outros profissionais que, teoricamente, fizeram ou estão no meio de carreiras bem-sucedidas e sabotam a si mesmos. Abusam de álcool e outras drogas, são infelizes em suas vidas pessoais, suas palavras e ações são motivos de sofrimento para si e para aqueles que os cercam. Alguns chegam ao suicídio. Por quê?

As pessoas não se preparam para o sucesso. Muitas acreditam que, quando tiverem sucesso material e financeiro, as demais áreas de sua vida automaticamente se resolverão. Mas isso não ocorre. Lidar com o fracasso na área financeira é muito difícil, mas ser bem-sucedido financeira e profissionalmente e ter dificuldades em outras esferas da vida é um desafio incompreensível para muitos.

Quando o sucesso ocorre, mas o indivíduo não está preparado, em geral é esmagado por ele. Uma agenda repleta de compromissos, cobrança das demais pessoas, autocobrança exagerada, exposição pública, críticas improcedentes, a gestão da vida pessoal, enfim, tudo se torna muito complexo. Assim como não se espera que um motorista de automóvel, com seu conhecimento sobre o painel de um carro, seja capaz de pilotar um avião, na vida, não se espera que alguém seja habilitado a gerir a complexidade do sucesso com a visão de uma criança.

Embora não exista uma cartilha para lidar com o sucesso, até porque as pessoas estão mais preocupadas em achá-lo do que em geri-lo, algumas sugestões são relevantes para pensar.

Você não pode mudar seu passado

Ninguém escreve em seu currículo: "Sou pós-graduado pela FGV e foi muito difícil, porque passei fome e meu pai abandonou minha família quando eu tinha 10 anos." Lamento que coisas terríveis tenham acontecido em seu passado, mas o mundo não se importa com isso. A pessoa tem de aprender a lidar com seus medos, fatos lamentáveis de sua vida, dificuldades indescritíveis que teve de enfrentar para chegar onde chegou. O sucesso não vai tornar esses fatos mais compreensíveis ou aceitáveis. A pessoa terá de elaborá-los, aceitá-los, enfim, lidar com eles da forma mais funcional possível. Isto é, permitir que eles façam parte de seu passado, mas não se deixar influenciar negativamente por eles, querendo compensá-los, consertá-los ou escondê-los por meio de seu sucesso.

Aprenda a lidar com as frustrações

Não existe uma regra que diga: seus pais têm de amar você. Também não há lei que diga que seus amigos querem seu bem, sempre. Ou que pessoas mal-intencionadas jamais se aproximarão de você. Ou que todas as suas ações produzirão os resultados desejados. Algumas pessoas literalmente tiveram de ser salvas de seus pais. Outras, de seus amigos e amores. E outras tiveram de se reerguer devido a decisões erradas que tomaram no passado e que consumiram grande parte de sua energia e tempo para ser corrigidas. A vida tem dessas coisas. Não há sucesso que possa torná-lo mais forte com relação às frustrações. Você terá de buscar essa força no exercício diário da vida, reconhecer que as frustrações, por vezes profundas, fazem parte da vida. Querer uma vida sem dor, sem problemas é um desejo impossível. Aliás, as únicas pessoas que não possuem problemas estão no cemitério. As demais acordam todos os dias e têm de enfrentá-los.

E por falar nisso, e quando a morte chegar? Nossa evolução nos permitiu ter consciência da realidade que nos cerca e nos transpassa. Mas o preço é saber que, um dia, aqueles que amamos e nós mesmos morreremos. Quanto tempo ainda temos? Não espere para ter aquela conversa com quem é relevante para você. Aquele assunto, é melhor você colocar na agenda e tocar nele o quanto antes com aquela pessoa. As conversas que não tivemos, por vezes, são as lembranças mais difíceis de aceitar.

Certa vez, perguntaram a Dalai Lama se era possível um ser humano se desenvolver sozinho. Após longa pausa e algumas considerações, a resposta foi: "Sim, é possível... só que leva muito mais tempo."

Assim, se há preparo possível para o sucesso, diria que é, em primeiro lugar, observar as demais pessoas. Se olhar com interesse, verá que você é parecido com todas e que cada uma delas está em sua luta diária. Só por isso merecem seu mais profundo respeito, antes ou depois de seu sucesso.

No decorrer de seu desenvolvimento, contrate profissionais que possam contribuir com seu fortalecimento: médicos para fazer o check-up e manter a saúde de seu corpo físico em dia, um personal trainer que possa lhe dar um bom condicionamento para um dia puxado de atividades. Mas não se esqueça de incluir também um coach que possa ajudá-lo a desenvolver competências nas diversas áreas de sua vida. Fazer, ao menos uma vez na vida, uma consulta a um psicólogo para ver como anda sua saúde nessa esfera. Ter momentos de serenidade, como uma meditação, um retiro ou qualquer atividade que possa lhe acalmar. Centrar-se e energizar-se com frequência.

E sempre reavaliar todos esses profissionais, amigos e mesmo familiares. Se o indivíduo não tiver competência para identificar as pessoas de má índole que se aproximam dela, principalmente após seu sucesso, terá sérios problemas em lidar com ele.

Deve também ser capaz de gerir suas emoções, para que não lhe causem danos ao longo do tempo, daí o preparo psicológico. E pensar com quais pessoas relevantes de sua vida gostaria de conversar sobre quais assuntos que lhe são fundamentais.

Não conheço nenhuma pessoa que declare que, se tivesse menos dinheiro, estaria melhor. Mas conheço muitas pessoas que se lamentam pelo fato de o dinheiro e o sucesso não terem lhe dado a serenidade que tanto desejavam. O sucesso profissional e financeiro é somente uma área de nossa vida, não é a vida toda. Após chegar lá, seja onde for para você, as demais esferas da vida continuarão esperando para ser exploradas e conquistadas.


Fonte: www.administradores.com.br

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A importância de um idioma estrangeiro com fins específicos para a carreira

Empresas que desejam investir na capacitação de seus colaboradores para que aprendam um idioma devem analisar com atenção as necessidades e os objetivos dessa capacitação para que seu investimento possa alcançar os resultados desejados

O mercado de trabalho ressente-se, há algum tempo, da falta de qualificação da mão de obra disponível, resultado de um investimento que o Brasil não tem feito como nação. Como consequência, vemos hoje empresas e associações de classe preenchendo essa lacuna com o objetivo de preparar seus profissionais para conquistar maior produtividade e excelência.

Empresas que desejam investir na capacitação de seus colaboradores para que aprendam um idioma devem analisar com atenção as necessidades e os objetivos dessa capacitação para que seu investimento possa alcançar os resultados desejados.

De quê inglês precisam, por exemplo, os profissionais que prestam serviços específicos, como os que são necessários durante eventos internacionais? Um taxista precisa saber conjugar os verbos no passado? Uma camareira precisa saber os verbos que indicam probabilidade? Um garçom precisa saber os comparativos de inferioridade e superioridade? É óbvio que não. Infelizmente, esses são alguns dos conteúdos listados nos programas de determinados cursos oferecidos para esses profissionais.

Os cursos de inglês para fins específicos (ESP – English for Specific Purposes) se opõem ao que chamamos de General English (Inglês 'geral'), justamente pelo fato de o aprendiz ter objetivos de aprendizagem específicos. Precisamos conhecer as situações pelas quais eles passam em suas rotinas de trabalho para entendermos suas necessidades de comunicação, e a isso chamamos análise de necessidades.

A partir dessa análise, podemos criar situações de aprendizagem que possibilitem aos alunos duas habilidades básicas: entender o que está sendo pedido ou questionado e responder adequadamente a essa solicitação. Essas situações devem ser praticadas oralmente e de formas variadas para que o aluno vivencie as possibilidades de comunicação com as quais provavelmente vai se deparar. Se os alunos quiserem conhecer as estruturas linguísticas e gramaticais das situações aprendidas, (o que, de meu ponto de vista, não é relevante em um primeiro momento), esse estudo deve ser feito somente depois de aprendidas as situações.

Quando essa análise não é feita, o professor pode incorrer em erros estratégicos em sala de aula, minando a motivação desses aprendizes e, certamente, fazendo-os questionar a razão de aprender determinados conteúdos.

No caso das empresas, por exemplo, todo investimento, financeiro e de tempo, pode ser em vão se não houver cuidado na escolha do que será feito e como isso será feito. A seleção dos conteúdos e a escolha da forma como se dará o processo de ensino e aprendizagem são de fundamental importância quando se pensa em educação continuada. O resultado desse cuidado será um adulto com desenvoltura para se comunicar em inglês dentro de suas situações-alvo profissionais e, ainda, com autoestima para aprender mais e sempre, porque confia que vai conseguir.

Essa capacitação pode ser feita por órgãos do governo, por institutos de idioma ou até, em forma de aulas extras, pelas escolas do ensino médio. Para os alunos de ensino médio, em especial, o aprendizado de inglês para trabalhar na Copa traria um sentido de para quê aprender um idioma, além de um contato muito rico com cidadãos de outras culturas.

Sou otimista, acho viável porque temos quatro anos pela frente. Algumas condições nos ajudariam no sucesso dessa empreitada: começar logo e focar as necessidades de comunicação dos profissionais envolvidos.


www.administradores.com.br

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Entrevista de emprego: quais os pontos-chave para se preparar?

Tudo começa com a apresentação pessoal, dizem especialistas; estudar a empresa e ser curioso podem fazer a diferença

A entrevista de emprego é um momento complicado para qualquer profissional, tanto para os extrovertidos quanto para os tímidos e extremamente ansiosos. Isso acontece basicamente porque o candidato sabe que os próximos minutos serão decisivos para o seu futuro profissional. Acabar com esse problema não é possível, mas algumas dicas de preparação podem ajudar bastante o candidato.

Para os especialistas consultados pelo InfoMoney, tudo começa com a apresentação pessoal. Antes de seguir para a entrevista, o candidato deve ter bastante cuidado com o que vai escolher para vestir, observando não só a roupa, mas também detalhes que vão desde cabelo bem arrumado até unhas feitas.

Pesquise e entenda

O professor de inteligência de mercado da FIA (Fundação Instituto de Administração) e UFPR (Universidade Federal do Paraná), Ramiro Gonçalez, ainda sugere que o candidato faça uma pesquisa prévia para entender a cultura organizacional da empresa para a qual está se candidatando. Algumas empresas, por exemplo, adotam um dress code bastante descontraído, com seus diretores usando tênis em plena segunda-feira. Outras, por outro lado, exigem a vestimenta completa: terno, gravata e sapato social.

Para não errar, é importante fazer uma boa pesquisa. Sempre lembrando que, na dúvida, opte pelo formal. Ir a uma entrevista de emprego vestindo algo muito informal é sempre arriscado. Além de ser mal avaliado pelos empregadores, você pode não se sentir confortável, o que se vai refletir no seu desempenho durante a entrevista.

Qual o seu perfil?

Gonçalez reconhece que a forma como o candidato se veste não será extremamente importante. “As empresas mais modernas não têm uma avaliação tão rigorosa em relação ao vestuário”. Porém, suas roupas podem ser um filtro. Na prática, conforme explica o professor, se a empresa está buscando um profissional inovador, que “pensa fora da caixa”, ela pode se sentir mais motivada a selecionar aquele que não tem aquele perfil de vestimenta tão padronizado, certinho e alinhado.

Por outro lado, seja a empresa que for, se ela quer um profissional para trabalhar na área de atendimento ao cliente, a apresentação pessoal vai contar muito. Lembre-se de que, neste caso, a empresa está buscando candidatos para representá-la, para ser a cara da empresa diante os clientes.

A listinha

Além de pensar e refletir muito bem sobre qual roupa você vai usar, outra dica de preparação diz respeito à conversa que você terá com o selecionador. Os especialistas sugerem que o candidato faça uma pequena lista de perguntas que possivelmente serão feitas durante a entrevista e tente respondê-las em casa.

Perguntas como: “Quais os seus maiores defeitos?” “Quais suas principais competências?” “Quais os principais desafios que você superou na sua trajetória profissional?” normalmente fazem parte de uma entrevista de seleção, e estar pronto para elas pode ajudar. Mas a diretora Regional Interior SP da Business Partners Consulting, Viviane Gonzalez, alerta: “preparação demais também não é bom”.

Se você se prepara demais, a entrevista pode ficar muito forçada. As frases feitas, por exemplo, são erros que podem custar a oportunidade do candidato. Preparar-se quer dizer que você deve pensar sobre o assunto, refletir, na calma do lar, sobre sua trajetória profissional, sobre seus feitos e suas competências. Não quer dizer que você deve fazer uma lista de perguntas, respondê-las de acordo com o que acha certo e decorar.

Seja transparente

“Para a entrevista fluir bem, o profissional tem que ser transparente, sincero e ter calma”, ressalta Viviane. No caso específico da transparência, Viviane explica que não se deve mentir nunca e em nenhum ponto. Por exemplo, se você acha que, para conquistar a vaga, deve dizer que adora interagir com pessoas e de participar de reuniões, mesmo que você não suporte isso, você possivelmente se frustrará se conseguir o trabalho, pois você não é adequado para a vaga.

Se disser que sabe inglês perfeitamente, o selecionador pode simplesmente começar a falar com você em inglês e querer terminar a entrevista em tal língua. Outro ponto que é importante levar em consideração é que tudo pode acontecer em uma entrevista de emprego. O selecionador pode pedir que você faça qualquer tipo de teste. Se você é um profissional, tem experiência anterior e conhecimento técnico, não há nada de errado em ser submetido a um teste. O importante é saber que isso pode acontecer.

Lembra daquele ditado: a prática leva à perfeição? Bom, ser um perito em entrevistas de emprego não é algo tão fácil de conseguir. Mas praticar bastante certamente vai ajudá-lo. Assim, mesmo que você não estiver 100% interessado em determinada vaga, vá na entrevista assim mesmo. Há diversos aprendizados nesse tipo de estratégia. Primeiro, você descobre como o mercado está selecionando o pessoal. Segundo, uma entrevista de emprego vai deixar de ser um evento grandioso para você.

Mas vale tomar um cuidado. Mesmo que você não esteja tão interessado, é importante dar o seu melhor durante a entrevista, sem estragar sua imagem para futuras oportunidades naquela empresa, ou seja, para posições que podem ser 100% do seu interesse.

RH e gestor

O processo seletivo de uma empresa pode contar com uma, duas, três ou até mais entrevistas. A primeira pode ser com a área de recursos humanos e a segunda com o gestor. Pode haver apenas uma entrevista, com ambos profissionais. A dica é a seguinte: o RH tem um foco um pouco diferente dos gestores.

De acordo com Gonçalez, o recursos humanos normalmente está mais interessado em avaliar habilidades de relacionamento, ou seja, como você interage com as pessoas, como se relaciona, como se comporta. Já o gestor quer saber como você pode contribuir para resolver os problemas da área.

Então, se a entrevista for com o RH, foque nas suas habilidades de relacionamento interpessoal; se for com o gestor, mostre como você vai ajudá-lo a resolver os problemas.


Fonte: www.administradores.com.br

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Vampiros organizacionais: saiba como evitá-los e mantenha sua disposição

Conhecidos por esgotar os profissionais, 'vampiros' podem desmotivar equipes e tumultuar ambiente organizacional

Se você pensa que está livre do universo dos vampiros, simplesmente por não estar lendo nenhum conto de Bram Stoker ou da Anne Rice no atual momento engana-se, mais ainda se estiver no ambiente de trabalho. O assunto pode até parecer brincadeira, mas trata-se da mais pura verdade, afinal, não é de hoje que os vampiros começaram a circular nas empresas. Por isso, não se assuste se, ao terminar de ler essa reportagem, você se deparar com um “vampiro corporativo” nos corredores da empresa em que atua.

E fique atento! Se isso de fato ocorrer, não vá esperando uma capa preta e longos dentes afiados, pois a aparência deste ser “de outro mundo” está mais para a de qualquer outro colega. A diferença, no entanto, ficará evidente somente no comportamento deste profissional, que, em vez de chupar o sangue de sua vítima, esgotará a energia dos demais colaboradores de tanto reclamar, reclamar e reclamar.

“Reconhecer essas pessoas é fácil. Elas têm um perfil negativo e passam o tempo todo reclamando não apenas da vida pessoal, mas de diversos aspectos da empresa. São colaboradores amargos, que não conseguem enxergar nada de bom”, diz a consultora de Planejamento de Carreira da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Karla Mara Alves de Oliveira.

Como agem?

Enquanto algumas pessoas fazem piadinhas sarcásticas, outras são mais grosseiras. Contudo, de forma geral, todas acabam agindo com um certo charme, que acaba envolvendo os profissionais mais fracos, os quais, consequentemente, caem em seu discurso. E como diria Karla, o problema de pessoas assim é que normalmente elas costumam ‘contaminar’ os demais.

“Se o vampiro tem um poder de liderança maior diante de um grupo, ele influencia os demais com suas ideias e é nessa hora que o gestor precisa intervir, para não ter os resultados de sua equipe afetados”, diz.

Sai, coisa ruim!

Mas como fazer isso com eficácia? Bom, é certo que nem mesmo os mais belos crucifixos, as réstias de alho e até mesmo os pequenos potes de sal dispostos sobre a mesa do trabalho poderão salvar os mais supersticiosos. Quem dirá então os mais céticos. Por isso, a dica é não hesitar e, identificado o problema, cortar o mal pela raiz - se afastando, é claro.

“O primeiro passo é explicar ao profissional que ele está sendo inconveniente com suas reclamações. Caso o colega não tenha tanta liberdade para tal comentário, a recomendação é que ele se afaste e passe a não dar tanta "trela" para as conversas do tal vampiro”, explica a consultora de transição de carreiras da De Bernt Entschev Human Capital, Ordália Segalovich.

Segundo ela, se nada disso funcionar, aí então, é hora de colocar as ‘manguinhas’ de fora. “Se as reclamações sobre a empresa continuarem, sugira que o profissional transmita as próprias queixas ao gestor ou ao departamento de recursos humanos, em vez de fazê-las à você”, recomenda Ordália.

O problema é o gestor?

Mas, se o problema for com o gestor, aí a coisa se complica, afinal, quando o mau comportamento vem de cima, ele costuma afetar toda a equipe e comprometer os resultados.

“A equipe é um reflexo da liderança. Muitas vezes demitem um empregado, quando, na verdade, o problema é o líder”, diz a consultora de Recursos Humanos, Maria Bernadete Pupo.

Para ela, a melhor maneira de resolver uma situação na qual o gestor é o problema é tentar uma conversa franca com a chefia. “O colaborador pode manter um diálogo com seu gestor para tentar solucionar o impasse”, diz.

Mas, se nada disso resolver o problema e o profissional perceber que na organização em que trabalha não existe a possibilidade de uma conversa com seu supervisor, a área de recursos humanos será a segunda melhor opção para fazer tal queixa de comportamento.

Lembrando que, na ausência de soluções, buscar uma recolocação no mercado de trabalho poderá ser a melhor saída.


Fonte: www.administradores.com.br

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Em busca de trabalho? Saiba enviar seu currículo e garanta uma oportunidade

Buscar de vagas deve atender ao perfil do candidato e ser direcionada para não comprometer a imagem do trabalhador

Procurar oportunidades de trabalho no mercado nunca foi tão fácil como nos dias atuais. Basta um clique e pronto! Uma lista de empregos costuma aparecer em uma questão de instantes na tela do computador de quem sabe procurar na internet as melhores vagas.

Mas será que conseguir se candidatar a tantas oportunidades e, ainda assim, assegurar uma futura lembrança de um recrutador também costuma ser tão simples?

De acordo com a consultora em Transition Management da De Bernt Entschev Human Capital, Leandra Cortelleti, a resposta é não, ao menos para quem deseja realmente garantir um bom emprego.

“Independentemente do cargo do profissional, ele deve ter em mente quais serão as empresas de seu interesse, bem como quais as vagas estão de acordo com o seu perfil e apenas mandar seu currículo para oportunidades compatíveis”, recomenda Leandra.

Tiro no escuro

E não pense que tanto cuidado se dá à toa, afinal, segundo a própria consultora, disparar o currículo ‘no escuro’ por aí, pode comprometer e muito a imagem de um colaborador. “Tal atitude não é nada adequada, pois a impressão que causa é que o candidato está desesperado à procura de um emprego e que está interessado em agarrar a primeira oportunidade que aparecer”, diz Leandra.

Por isso, o importante nessas horas é ter calma e avaliar muito bem as vagas disponíveis antes de sair atirando para todos os lados. O que não significa, no entanto, ignorar as redes sociais ou deixar de aproveitar as vantagens de um bom networking.

Aliás, esta atividade, segundo a consultora de recrutamento e seleção da Ricardo Xavier da Recursos Humanos, Vanessa de Mello Roggeri, jamais deve ser ignorada.

“O profissional deve aproveitar os meios que possui para aumentar sua rede de contatos e assim conseguir novas oportunidades. A família, os amigos e as redes de relacionamento podem colaborar muito com isso. Esse último item, inclusive, costuma ser o melhor meio de conseguir empregos, por ser visado por consultorias e empresas”, conta Vanessa.

A busca

Para se candidatar a uma vaga, o ideal é que o profissional envie seu currículo em anexo e no corpo do e-mail, escreva uma carta formal, descrevendo seus dados para contato e suas principais atribuições. Ao que parece, tal atitude costuma ser muito bem vista pelos recrutadores e pode favorecer os candidatos que quiserem garantir uma oportunidade no futuro em uma empresa.

“Trata-se de uma formalidade que traz o resumo da experiência do candidato, as especializações e a expectativa profissional em um emprego. Quanto mais pontual ele for, melhor será para sua avaliação”, diz Leandra.

Prazo de retorno

Outro dado importante diz respeito à confirmação de recebimento do currículo, bem como a abertura de vagas, afinal, este é um assunto delicado que requer jogo de cintura de quem deseja se candidatar a um emprego em uma agência ou empresa.

“Ao abordar uma consultoria para confirmar o recebimento de um currículo, o profissional deve ter cuidado para não parecer um tanto quanto invasivo, dando a entender que está cobrando o recrutador de uma posição”, diz Leandra.

Segundo ela, o melhor nestes casos é que o candidato se coloque à disposição para mais informações, caso uma vaga com seu perfil venha a surgir. Outra recomendação é não ligar constantemente para a agência para ter um feedback da vaga.

“Ao demonstrar ansiedade, o trabalhador passa uma imagem negativa, de alguém insistente. Por isso, a recomendação é que a ligação para se ter um retorno seja feita após uma semana do envio do currículo”, diz a consultora...


Fonte: www.administradores.com.br

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Você sabe o que significa cada etapa de uma seleção de trainee?

Provas online, dinâmicas de grupo, entrevistas; as empresas querem mesmo é descobrir se o seu perfil se encaixa com o dela

Para os jovens que estão iniciando sua carreira profissional, os programas de trainee são as opções de emprego mais desejadas do momento. Salários interessantes, plano de carreira bem estruturado, possibilidade de passar por diversas áreas e lidar com muitas pessoas são um dos elementos que mais chamam a atenção para esses programas.

Se por um lado são boas oportunidades, por outro, o processo seletivo não é dos mais fáceis. São diversas etapas, que podem demorar até cinco meses, e muitos concorrentes. Mas, em relação às etapas desses processos, você sabe o que a empresa busca com cada uma delas?

Primeiro o currículo
Tudo começa com a triagem dos currículos. A empresa seleciona aqueles candidatos que tem os pré-requisitos exigidos para trabalhar na organização, como a fluência em uma língua estrangeira, uma vivência internacional, a graduação específica e no máximo dois anos de formado.

Essa etapa serve para filtrar os candidatos, selecionando apenas aqueles que possuem o que a empresa precisa: um jovem, formado em Administração de Empresas, com inglês fluente e vivência internacional, por exemplo. Nos programas de trainee, normalmente as empresas só aceitam candidatos que possuem, no máximo, dois anos de formação, nada além disso.

Isso acontece, de acordo com a diretora da Cia de Talentos, Paula Esteves, por que o programa de trainee é, sobretudo, para jovens que não tem experiência profissional anterior, ou seja, não tem nenhum tipo de vício profissional. O interesse, portanto, é por candidatos que estejam prontos para serem moldados pelas empresas que os contratarem.

Além disso, as empresas também entendem que o profissional com mais de dois anos de formado não está procurando o que o programa de trainee pode oferecer. Durante esse tipo de programa o profissional não vai ficar em uma área apenas, ele vai passar por diversos setores da empresa. Ele também não terá uma posição ou um cargo claramente definido. Além disso, ao término do programa ele pode ser contratado como analista ou até como gerente.

Essa indefinição não é o objetivo dos profissionais com mais de dois anos de formação. “Eles já querem um cargo mais estável, já querem uma posição sênior”, diz Paula. Após essa primeira triagem, acontecem os testes. Aqueles que foram selecionados para continuar no processo devem resolver provas online.

As provas online
A maioria das empresas exige que o candidato responda uma prova de inglês e uma de raciocínio lógico. O texte de inglês ajuda a comprovar o que candidato colocou no currículo e o de raciocínio lógico analisa a capacidade analítica do candidato, bem como sua capacidade de lidar com números durante um período restrito de tempo. “Quanto maior a nota neste teste, maior a possibilidade de inferir que o candidato possua habilidades para analisar e solucionar problemas”, explica a diretora da Cia de Talentos.

Outras empresas também fazem provas de conhecimentos gerais, português e de valores. Todos os testes servem para encontrar o candidato mais ágil, com maior capacidade analítica, com maior domínio de inglês e conhecimentos gerais.

Etapas presenciais
Na próxima fase os candidatos iniciam as etapas presenciais, começando pela dinâmica de grupo. Esse momento serve basicamente para observar se o candidato tem as competências comportamentais que a empresa exige. Por exemplo, se ele tem capacidade de liderança, de comunicação, se é comprometido com resultados e se sabe trabalhar em grupo.

Paula explica que as empresas definem qual o perfil do candidato que estão procurando, determinando um número específico de competências. Na dinâmica de grupo os selecionadores desenvolvem atividades que estimulam o candidato a mostrar se ele tem ou não tais competências.

Na prática, uma empresa define, por exemplo, que quer um candidato que tenha habilidade em liderança. Na dinâmica, será apresentado um case no qual os candidatos terão a oportunidade de mostrar se têm essa habilidade. Aqueles que conseguirem mostrar tal habilidade, serão selecionados.

Alguns profissionais reclamam que apesar de terem as competências e habilidades que a empresa está procurando, no dia específico da dinâmica de grupo, não conseguiram mostrá-las, pois não estavam em um dia bom. De acordo com Paula, a dinâmica de grupo dura, em média, 4 horas, e ela é estruturada com o objetivo de dar diversas chances ao candidato de mostrar que ele realmente tem aquela competência.

Isso quer dizer que se em uma atividade você não se saiu bem, suas chances não acabaram. Na atividade seguinte você pode mostrar a competência que a empresa exige e ser selecionado para a próxima etapa. Além disso, não ser aprovado em uma dinâmica de trainee não significa que você não é um bom profissional, mas que talvez seu perfil seja compatível com outro tipo de empresa.

Os gestores entram em cena
Depois da dinâmica de grupo, vem outra etapa presencial, mas agora estarão presentes os gestores da empresa. Paula explica que o gestor está ali para “avaliar o candidato sob o olhar da organização e não de uma determinada área ou de um determinado chefe”. Na prática, não se trata de ter afinidade com o gestor que está ali, mas sim de mostrar que seu perfil realmente se encaixa com o da empresa como um todo.

Mesmo porque, o trainee não será selecionado para uma área específica, ou para trabalhar com um gestor específico, mas sim para se dedicar à empresa. Ou seja, ele vai passar por diversas áreas e trabalhar com diversos gestores. Normalmente, nessa etapa, acontecem também as entrevistas individuais, ou seja, só o candidato e a empresa representada pelo RH e pelos gestores.

Por fim, acontece uma entrevista com o presidente da empresa. Paula explica que dificilmente o candidato que chegou nessa etapa será reprovado. Essa entrevista é mais um bate-papo, que serve tanto para o presidente conhecer quem são os novos profissionais, quanto para mostrar o quão importante e reconhecido é o trainee.


Fonte: www.administradores.com.br

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Empresas de internet decretam o fim do currículo no Brasil

Seguindo a tendência mundial, companhias brasileiras passam a utilizar, cada vez mais, um único critério em seus processos seletivos: a presença na web


São Paulo - Pouco mais de um ano atrás, o estudante de sistemas de informação Estevão Mascarenhas, então com 19 anos, passou por uma situação curiosa. Ele começou a interagir nas redes sociais, sem saber, com seu futuro patrão. No fim de 2010, Horácio Poblete, presidente da startup Ledface, começou a seguir o jovem no Twitter por indicação de amigos – que, por sua vez, não tinham qualquer ligação direta com o universitário.
Empregador e funcionário em potencial começaram a discutir empreendedorismo pela rede de microblogs, até que Horácio tivesse intimidade o suficiente para solicitar a Estevão que o adicionasse em seu Facebook. Depois de três meses de observação virtual intensa, o executivo finalmente se convenceu de que o estudante era um profissional que, além de qualificado tecnicamente, identificava-se com os valores da empresa. A proposta veio em seguida. Estevão largou a faculdade na Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), em Minas Gerais, e mudou-se para Campinas, em São Paulo, de emprego novo, sem ter enviado ao menos um currículo.

Casos como esse são cada vez mais comuns no país. Não chega a ser novidade que as companhias 'bisbilhotem' os candidatos nas redes sociais antes de chama-los para entrevistas. De acordo com uma pesquisa da empresa de recrutamento americana Robert Half, 63% das companhias brasileiras consultam perfis de candidatos nas redes de relacionamento.

Mas até então esse procedimento era complementar. “No final, os recrutadores cruzavam os dados do currículo, as impressões da entrevista formal e as individualidades dos candidatos com base em suas informações de perfis na web”, explica Bernardo Entschev, CEO da recrutadora de executivos De Bernt Entschev. Hoje, no entanto, já existem empregadores – ao menos no caso de grupos que trabalham diretamente com tecnologia da informação – que vão além. Elas ousam dispensar completamente o currículo. A ideia é analisar, não só a capacidade técnica, mas também valores, o nível cultural e a intimidade do candidato com a internet apenas por intermédio de suas pegadas na web.

EUA na dianteira – No Brasil, o processo é, por enquanto, restrito a empresas focadas no mundo digital, sobretudo para vagas de estrategistas de mídias sociais. Nos Estados Unidos, porém, até o mercado financeiro adotou a nova política. Recentemente, a empresa de capital de risco Union Square Ventures – que já investiu em pesos pesados da internet como Twitter, Foursquare e Zynga – pediu que os candidatos a uma vaga de analista de investimentos enviassem apenas links que representassem sua interação na web, como contas no Twitter ou no Tumblr.
A rede social LinkedIn é a escolha mais óbvia para o recrutamento via rede social justamente porque já contém uma espécie de currículo embutido. Contudo, não é este histórico profissional o ponto forte dela, dizem os especialistas. O que os recrutadores buscam é saber com com quem o candidato está conectado, quantas recomendações ele tem de pessoas influentes e se participa ativamente de grupos e discussões relacionadas à vaga que pleiteia. “Além de LinkedIn, costumo pedir a URL de algum agregador de todos os perfis do candidato em redes sociais, como Twitter, Facebook e Tumblr, para que possa analisar a presença online dele”, diz Alexandre Inagaki, especialista que presta consultoria em mídias sociais para clientes como Bradesco e Coca-Cola. Inagaki explica que, a partir das URLs de referência, consegue analisar, além da rede de contatos, a bagagem cultural, a capacidade de produzir conteúdos originais de qualidade e a performance do candidato na hora de adaptá-los a diferentes linguagens. “Contrato pessoas residentes em qualquer lugar do país”, completa.

Na startup GetNinjas, uma espécie de Mercado Livre para serviços, todos os candidatos precisam ter a "internet na veia"; mesmo que não estejam concorrendo a uma vaga para analista de mídias sociais. O presidente da empresa, Eduardo L’Hotellier, instalou um plug-in chamado Rapportive em seu e-mail que 'denuncia' os candidatos com base na forma como interagem nas redes sociais. No último processo seletivo para estagiário de marketing, em que os candidatos foram requisitados a enviar os perfis no LinkedIn, o empresário eliminou diversos interessados observando apenas seus últimos tweets (textos postados no Twitter).

Os processos seletivos na agência de publicidade focada em mídias sociais It’s digital são ainda mais inusitados. “Muitas vezes, pedimos apenas os dados de contato e fazemos uma pergunta aberta, como, por exemplo, ‘o que você tem feito de interessante?' ou ‘você tem algum projeto paralelo?'. Com uma pergunta tão aberta, as pessoas acabam deixando os chavões de lado, e trazendo informações mais ricas para nós”, explica o diretor da agência, Lucas Couto.

Fonte: exame.abril.com.br

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Entrevista de emprego: por que você quer trabalhar nesta empresa?

Pesquisa sobre o mercado e exercício de autoconhecimento são essenciais para uma boa resposta


São Paulo – Admiro muito a empresa e quero fazer parte da equipe. Esse tipo de discurso além de previsível é raso aos olhos de um entrevistador. Na dúvida, poupe os elogios sobre a marca, produtos (ou serviços) da empresa. Para se sair bem na resposta e na entrevista, a sinceridade é o mais importante.
“O que a gente realmente quer saber é sobre as expectativas do candidato e qual a ideia que ele concebeu sobre a empresa”, explica Marcelo Cuellar, headhunter da Michael Page. Para ele, muitos candidatos imaginam como deve ser a rotina de uma companhia tendo como base os comerciais de produtos ou pelos serviços prestados. Fato que, na prática, não é bem assim.

Leia abaixo as recomendações dos especialistas que podem ajudar você a se destacar ao responder a pergunta.

Pesquise

Alessandra Rossi, diretora da Mariaca, explica que o entrevistador quer saber o quanto o profissional sabe sobre o cargo, o que a empresa busca, quais são os valores, os concorrentes e a história. E, o mais importante, de maneira objetiva.

“Sempre dê exemplos, dados em relação ao mercado, para que o entrevistador entenda que você conhece sobre o universo da empresa e não só da marca”, diz.

Alinhe seus valores com os da empresa

O que você espera e o que a empresa pode oferecer? O autoconhecimento para os especialistas é a chave da resposta.
“O que a gente realmente quer saber é sobre as expectativas do candidato e qual a ideia que ele concebeu sobre a empresa”, explica Marcelo Cuellar, headhunter da Michael Page. Para ele, muitos candidatos imaginam como deve ser a rotina de uma companhia tendo como base os comerciais de produtos ou pelos serviços prestados. Fato que, na prática, não é bem assim.

Leia abaixo as recomendações dos especialistas que podem ajudar você a se destacar ao responder a pergunta.

Pesquise

Alessandra Rossi, diretora da Mariaca, explica que o entrevistador quer saber o quanto o profissional sabe sobre o cargo, o que a empresa busca, quais são os valores, os concorrentes e a história. E, o mais importante, de maneira objetiva.

“Sempre dê exemplos, dados em relação ao mercado, para que o entrevistador entenda que você conhece sobre o universo da empresa e não só da marca”, diz.

Alinhe seus valores com os da empresa

O que você espera e o que a empresa pode oferecer? O autoconhecimento para os especialistas é a chave da resposta.
Seja sincero

Para Cuellar, quando o entrevistador faz essa pergunta, ele espera que o candidato seja sincero quanto ao salário, se está disposto a trabalhar nos finais de semana, a mudar de cidade, lidar com a pressão da empresa, etc. “Não é legal mentir para você mesmo”, afirma.

Entretanto, é preciso dosar a sinceridade. “Em determinados lugares, responder que quer virar presidente da empresa em cinco anos pode parecer demais”, explica Caio Arnaes, gerente do escritório de Campinas da Robert Half.

Fuja do exagero

“Evite elogios exagerados, como ‘vocês são os melhores, amo o produto de vocês’”, diz Alessandra. Elogios são bem vindos desde que não sejam forçados.

Outra recomendação dos especialistas: nunca desprestigie a empresa concorrente. Exalte a empresa com dados e exemplos, mas nunca compare de forma pejorativa outras empresas do segmento.

Fonte: exame.abril.com.br

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Foi demitido? Confira dicas de como falar sobre isso em uma entrevista de emprego

O primeiro passo é analisar quais motivos levaram a empresa a tomar esta decisão; para isso, é necessário ter sinceridade

A demissão faz parte da trajetória de muitos profissionais. São vários os motivos para que a empresa tome esta decisão, como comportamento inadequado do funcionário, falta de resultado, entre outros.

Quem é demitido deve buscar aprender com a situação, levantar a cabeça e partir em busca de outro emprego. É neste momento que surge a dúvida de como tocar no assunto durante um processo seletivo. Para ajudar nesta hora, a consultoria americana CareerBliss apontou algumas dicas de como agir.

Seis dicas

Não minta: fale a verdade desde começo. Se você mentir e o entrevistador descobrir, as suas chances de conseguir o trabalho serão reduzidas. Ao falar a verdade, o profissional mostra integridade e credibilidade. Lembre-se de que você não é a única pessoa que foi demitida no mundo, e provavelmente, o entrevistador também já deve ter sido demitido alguma vez na vida.
Não fique na defensiva: engula o seu orgulho! Seja sincero consigo mesmo e analise os fatos que o levaram à demissão. Faça uma reflexão e veja realmente o que deu errado. Não fique procurando culpados, pois eles não existem.
Seja responsável: agora é a hora de assumir a sua responsabilidade por seus atos. Quanto mais consciente dos seus atos, mais convincente você será ao falar sobre isso na entrevista de emprego.
Construa uma resposta clara: antes de ir à entrevista, crie uma resposta concisa e clara a respeito de por que você foi demitido. Verbalize exatamente o que aconteceu, o que você aprendeu com ela, o que você faria de diferente e como você poderia evitar confrontos certos no futuro. Escreva para memorizar a resposta.
Seja breve: ao explicar a situação, vá direto ao ponto. A maioria dos entrevistadores não espera um relato detalhado do que levou à demissão. E mais uma vez, não culpe seu antigo chefe.
Pratique sua resposta: fique na frente de um espelho e diga em voz alta por que você foi demitido. Pratique, para que você possa dizer de forma sincera e calma. Quem realiza o processo irá analisar mais como você se expressa do que o que você está dizendo. Concentre-se em como falar a sua resposta e como os outros vão percebê-lo.


Fonte: www.administradores.com.br

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Saiba quais são as principais características do bom empreendedor

Especialista cita algumas peculiaridades do profissional de sucesso


Eventos como a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016, aumentam as perspectivas do empreendedorismo no país, já que esses acontecimentos promoverão grande impulso e crescimento na economia brasileira. A afirmação é do diretor executivo da Innovia Training & Consulting, Ricardo M. Barbosa.

"Além destes eventos, existe também facilidades que o governo brasileiro vem oferecendo como foi o caso do Micro Empreendedor Individual (MEI), que possibilitou que milhares de microempreendedores saíssem da marginalidade e, principalmente, com a recente aprovação da Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) que permite que uma pessoa física seja titular de todo o capital de uma empresa, devidamente integralizado", acrescenta o especialista.

"Se por um lado o empreendedorismos está em alta, também há o problema do fechamento rápido das empresas muitas vezes já que as pessoas não possuem todas as características empreendedoras, apenas conhecendo o produto ou serviço que querem ofertar, porém, mesmo nestes casos, é possível se aperfeiçoar e ter uma empresa de sucesso", conta Ricardo Barbosa
Veja algumas características do bom empreendedor, de acordo com o especialista:

Iniciativa e pró-atividade - Em qualquer empresa, ter iniciativa e pró-atividade destacará você dos demais funcionários, mostra que é engajado e quer crescer. O empreendedor, por sua vez, não se preocupará apenas com os demais funcionários, mas com todos os concorrentes que existem no setor de atuação, portanto, agir é imprescindível para fazer os resultados aparecerem;

Autoconfiança - O profissional que quer ter seu empreendimento precisa confiar em si mesmo para tomar decisões, arriscar e buscar novas formas de solucionar um problema que envolve vários setores;

Análise e Planejamento - É importante analisar os concorrentes, a economia, os setores externos que há ligação com a sua empresa, para saber os riscos e as estratégias mais eficazes. Dessa forma é possível antecipar ações e não apenas apagar incêndios;

Conexões e Criatividade - O empreendedor deve estar atento às inovações e mudanças do mundo, e saber aplicar essas inovações ao cotidiano da empresa e ao seu campo de atuação podem levar a um retorno imediato.

Controle - O empreendedor não pode esquecer que ele está no comando, e que é possível e aceitável delegar as funções, mas não é adequado entregar todo o processo nas mãos da equipe, por mais competente e confiável que ela seja. Portanto esteja na frente, crie métodos que possibilite a visibilidade de todos os projetos em andamento, com o bom e velho relatório;

Liderança - Ser líder não é a tarefa mais fácil de todas, porém é importantíssimo que oempreendedor saiba liderar com eficácia, planejar, dividir as funções, reunir e organizar as ações, entre outras atividades que o líder precisa ter para que a equipe esteja, sobretudo, motivada e segura por trabalhar com você;

Persistência e Otimismo - Em várias fases a empresa poderá passar por dificuldades, falta de clientes, crise externa e interna, mas o que fará com que o barco não afunde é o otimismo e a persistência atrelada com o jogo de cintura para driblar os problemas. Nesta hora é preciso ter em mente o seu potencial e suas habilidades e a partir daí iniciar o plano de ação e conquistar seus objetivos;

Aprendizagem Contínua - O bom profissional, sendo ele empreendedor ou não, busca se capacitar, portanto se não possuir algumas das características citadas, aprenda e se especialize para então desenvolvê-las e aprimorá-las com o conhecimento adquirido. 


Fonte: www.administyradores.com.br

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Entrevista de desligamento: saiba o que é adequado falar no momento

Segundo especialista, alguns assuntos, sobretudo opiniões pessoais sobre terceiros, devem ficar de fora da conversa


Em muitas empresas, a entrevista de desligamento faz parte do processo de quem pede demissão ou é desligado da companhia.

Neste momento, contudo, muitos profissionais acreditam que é chegada a hora de desabafar e colocar para o RH (Recursos Humanos) da empresa, ou mesmo para o ex-gestor, se for ele o responsável pela conversa, tudo o que desagrada na companhia, incluindo colegas e mal-entendidos pontuais. Se este for o seu caso, calma. Pois, quando se trata de carreira, o ditado “nunca se sabe o dia de amanhã” é perfeitamente aplicável.

De acordo com a headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, Renata Perroni, alguns assuntos, sobretudo opiniões pessoais a respeito de chefes ou colegas de trabalho, devem ficar de fora da entrevista de desligamento, sendo que o profissional prestar muita atenção ao que vai dizer.

Então, o que falar?

O cuidado redobrado, entretanto, não significa, segundo Renata, que as pessoas não possam fazer críticas à empresa. Na opinião dela, isso é possível, desde que feito elegantemente, de maneira que o entrevistador sinta que é uma contribuição para com a empresa.

Em outras palavras, em vez de reclamar que determinada pessoa não está preparada para assumir um cargo de liderança, sugerir que a empresa ofereça treinamento, no que diz respeito à gestão de pessoas, a potenciais líderes.

“Deve-se tomar muito cuidado com as palavras, pois é importante manter as portas abertas (…) O profissional deve lembrar que é um momento formal. Se quiser reclamar de algo, por exemplo, o ideal é que seja feito por meio de sugestões e exemplos”, explica.

Como funciona?

Participar ou não da entrevista de desligamento é uma opção do profissional. Contudo, alerta a headhunter, quem se nega deixa uma imagem negativa, já que o momento é uma fonte de informação para a empresa.

No que diz respeito à entrevista, Renata informa que esta costuma ter focos diferentes quando se trata de pedido de demissão e demitidos.

No primeiro caso, a pessoa deve esperar ser questionada sobre os motivos que a levaram a querer sair da empresa, sobre como será a rotina e até mesmo os ganhos na futura empresa. Aqui, diz ela, o profissional deve estar preparado também para uma possível contraproposta.

Já quando se trata de colaboradores que foram demitidos pela empresa, a entrevista serve mais para que a companhia explique os motivos do desligamento.

Fonte: www.administradores.com.br

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Decidiu mudar de área? Veja 6 dicas para aumentar suas chances de sucesso

Rede de contatos e qualificação serão elementos fundamentais nessa retomada, dizem especialistas

A insatisfação profissional acomete muito mais profissionais do que se pode imaginar. Muitos se sentem desanimados, pois percebem, quando já estão no mercado de trabalho, que não escolheram a área certa e decidem mudar. Porém, ter sucesso nessa retomada não é uma tarefa tão simples.

Contando com a ajuda de especialistas, a equipe InfoMoney listou algumas dicas para aumentar suas chances de sucesso nessa mudança de rumo. Confira:

1. Conheça muito bem a área em que deseja atuar - se você quer sair de finanças e ir para marketing, tenha o máximo de informações sobre a nova área, ou seja, como é o trabalho, quais as competências necessárias e as exigências do dia a dia. Lembre-se de que, se você não está satisfeito com sua posição atual, uma simples mudança pode não ser a resposta e você pode novamente ficar insatisfeito na nova área.

2. Qualifique-se - antes de mudar de área, é preciso se qualificar. No entanto, dependendo da mudança que você deseja fazer, não será necessário fazer uma nova graduação, mas sim uma pós-graduação ou cursos de especialização.

De acordo com o professor do curso de gestão de RH da Veris IBTA, Nelson Fender, quem cursou Administração de Empresas, por exemplo, e está atuando na área de finanças, com uma pós-graduação em marketing, já está apto a trabalhar nessa área.

3. Acione sua rede de contatos - se você quer mudar de área, vai precisar de uma oportunidade. Para ajudar nesse processo, vale a pena informar a sua rede de contatos sobre suas intenções e objetivos. Por meio de um conhecido, um colega de trabalho ou mesmo de um parente, você pode conseguir a posição que precisa para recomeçar sua carreira na área que deseja.

4. Aceite dar um passo para trás - uma das maiores dificuldades em fazer uma mudança no curso da carreira é que os profissionais não estão dispostos a assumir uma posição inferior a que estavam atuando. Porém, isso possivelmente será preciso. Segundo Fender, por mais que a pessoa tenha experiência profissional anterior, essa vivência não foi na área que ele deseja trabalhar.

Mas Fender ainda pontua que, por mais que ele regrida nesse primeiro momento, isso vai ser temporário. “Como ele vai trabalhar naquilo que gosta, seu foco e motivação vão permitir que ele suba mais rápido”, diz o professor. Além disso, a vivência profissional anterior vai contar a seu favor nesse crescimento.

Lembre-se de que é importante ter a consciência de que será preciso dar um passo para trás, para evitar frustrações.

5. Considere uma troca na empresa onde está trabalhando - de acordo com o consultor empresarial da Caput Consultoria, Flávio Moura, uma estratégia interessante para fazer a mudança de área é observar se você tem esse espaço na empresa em que está trabalhando.

Vale a pena se aproximar do departamento em que você gostaria de trabalhar e procurar por uma oportunidade. Normalmente, os profissionais têm mais oportunidades nas empresas em que trabalham, pois já conhecem o negócio e como ele funciona.

6. Faça cursos - além de aumentar seu conhecimento técnico, nos cursos você pode aumentar sua rede de contatos e aumentar suas chances de encontrar uma oportunidade na área em que deseja atuar.

Fonte: www.administradores.com.br

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Existem empresas que "queimam o filme"? Saiba como avaliar

Para especialista, é importante que profissional observe como a empresa se insere na sociedade, por exemplo

Quem está procurando emprego deve pesquisar bem sobre a empresa, antes de participar de um processo seletivo. E engana-se quem pensa que a pesquisa serve apenas para que a pessoa se saia bem na entrevista. Ela é importante também para que o candidato avalie se vale a pena trabalhar ali.

De acordo com o professor do curso de Gestão em Recursos Humanos da Veris Faculdades, Cristiano Luiz Rosa, muitas empresas deixam de contratar profissionais vindos de companhias das quais eles não concordam com as práticas, devido aos vícios que estes candidatos podem trazer.

Além disso, diz ele, é importante que o profissional observe como a empresa se insere na sociedade, já que, cada vez mais, o mercado avalia as empresas não só pela lucratividade, mas também observa a questão da sustentabilidade.

“É muito importante que, além do pacote oferecido, o profissional verifique como a empresa se insere na sociedade, pois pode ser muito frustrante para o profissional trabalhar em um local assim, prejudicando inclusive a contratação em futuras empresas”.

Plano de carreira

Para verificar se a empresa tem boas práticas no mercado, o candidato deve observar as notícias sobre a empresa e procurar conversar com outras pessoas que trabalham ou trabalharam no local.

Ainda neste sentido, informa, é importante que o profissional se informe sobre o plano de carreira da empresa. Isso porque, explica, empresas que não valorizam os profissionais, geralmente, têm alto turn over (rotatividade), o que aumenta as chances de a pessoa sair da empresa em pouco tempo, o que pode ser prejudicial à carreira.

Se ainda assim a pessoa passar por uma empresa mal avaliada no mercado, na hora de procurar um novo emprego, aconselha o professor, ela deve estar preparada para ser questionada sobre eventuais escândalos e deixar claro que a experiência de trabalho foi importante para saber o que não se deve fazer.


Fonte: www.administradores.com.br

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Foi o trânsito outra vez? Veja algumas consequências de justificar atrasos com desculpas esfarrapadas

Contratempos acontecem, às vezes. Quando se tornam rotineiros, alguma coisa está errada

O trânsito das grandes cidades tem sido uma das desculpas mais utilizadas por profissionais para justificar os atrasos no trabalho. Nestas horas não faltam carros, ausência de infraestrutura, excesso de pessoas, obras urbanas e acidentes para atrapalhar o caminho de quem tenta chegar ao serviço. Mas, verdade seja dita, a situação se torna muito pior quando o céu fica nublado, não é mesmo? Bastam algumas gotas de chuva, e pronto! O estrago está feito. E aí sim, não há quem chegue a tempo no trabalho.

Mas será que, apesar de todos sabermos que imprevistos acontecem, os empregadores também estão dispostos a relevar tais problemas? De acordo com a gerente executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Priscilla Telles, nem sempre, principalmente quando estes problemas costumam ocorrer com frequência exagerada.

“Imprevistos acontecem, mas não todos os dias. Quando ocorrem com uma frequência além do limite, eles precisam de uma solução, para não serem vistos com descrença pelo empregador”, alerta a gerente.

Segundo ela, o ideal neste casos é que o profissional que costuma ter problemas se policie, para evitar que tais situações ocorram novamente. “Se o problema é o atraso frequente, ele deve se programar para sair mais cedo de casa”, diz Priscilla.

Consequências
E, apesar de os filhos ficarem doentes e dos inúmeros problemas que possam atrapalhar o trajeto de um profissional até seu trabalho, é importante que um colaborador saiba que todo atraso, quando constante, também tem suas consequências.

“A mais grave delas é a própria substituição do funcionário”, informa Priscilla. Segundo ela, mesmo quando um colaborador é contratado para trabalhar em uma empresa distante de sua moradia, ele tem a obrigação de estar no seu local de trabalho no horário.

“Atrasos não podem ser uma justificativa, pois, ao ser contratado, o colaborador concorda com o horário de trabalho e sabe que deve chegar mais cedo”, informa.

As mais esfarrapadas
E se alguém ainda duvida que de desculpas o mundo está cheio, basta observar o cenário de muitas empresas. Nelas, uma série de desculpas das mais esfarrapadas também circulam pelos corredores.

“As pessoas inventam doenças, matam parentes e até faltam por cirurgias de familiares que se tratam de simples intervenções estéticas”, diz Priscilla.

E não pense que essa é uma realidade unicamente brasileira. Ao que parece, outros países também têm sofrido do mesmo mal.

Outros países
Segundo uma recente pesquisa da CareerBuilder realizada nos Estados Unidos, por exemplo, a lista de desculpas estranhas não deixa a desejar, variando desde pessoas que acham ter ganhado na loteria a profissionais que se queixam que o colega de quarto cortou o fio do despertador.

De qualquer forma, lá também é o trânsito o principal vilão, segundo os recrutadores. De acordo com o levantamento, que consultou mais de 3 mil recrutadores e executivos de RH e mais de 7 mil profissionais norte-americanos, 31% dos pesquisados disseram já ter usado a desculpa do trânsito para justificar um atraso.


Fonte: www.administradores.com.br

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Procurando emprego? Confira cinco dicas que podem ajudar

Segundo especialista, o bom cenário econômico brasileiro é positivo para quem busca uma oportunidade de trabalho

O bom cenário econômico brasileiro é positivo para quem busca uma oportunidade de trabalho. As empresas reclamam que faltam profissionais, por isso, quem está bem preparado tem grandes chances de um encontrar um bom emprego.

“Sabemos que o mercado está carente de profissionais e as taxas de desemprego nunca estiveram tão baixas. Isso é muito bom e indica uma economia estável e promissora. Tudo indica que não vai mudar neste ano”, afirma o presidente da Curriculum, Marcelo Abrileri.

Cinco dicas
Pensando nisso, o especialista apontou cinco dicas que podem ajudar quem está desempregado ou quem busca uma nova oportunidade. Confira abaixo:

Educação: quem cursa o Ensino Superior tem mais chances de ser chamado para entrevistas de emprego. No caso da pós-graduação, ela é um diferencial, se o candidato está estudando com o objetivo de acrescentar valor à carreira e não apenas por precaução.

Experiência: a soma do conhecimento técnico e a experiência técnica aumenta ainda mais as chances de arrumar um emprego. Em muitos cargos, as empresas desejam funcionários que já tenham trabalhado em sua área, desde que o trabalho tenha ajudado no desenvolvimento da maturidade profissional do candidato.

Intercâmbio: o profissional viajado, em geral, tende a ganhar experiências importantes, não apenas porque aprendeu ou se aprimorou em outro idioma, o que ajuda muito na rotina de trabalho, mas porque teve de suportar pressões e lidou com situações que, frequentemente, surgem no dia a dia de uma empresa.

Redes Sociais: mesmo que o candidato não vá gerenciar a marca da empresa nestas mídias, uma pessoa conectada e atenta às tendências e oportunidades que a era digital pode gerar ganha a atenção de quem contrata. A dica é manter o perfil atualizado nessas redes, o que também ajudará a cultivar um bom networking.

Valores: não adianta uma pessoa possuir todas as qualidades descritas acima, mas não manter seus valores, que se refletem em seu cotidiano e, consequentemente, em sua conduta na empresa. Valores como elegância e honestidade ainda fazem diferença e destacam um profissional onde quer que ele esteja, trazendo apenas benefícios para sua carreira.


Fonte: www.administradores.com.br

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Conheça 4 dicas para melhorar suas chances de conseguir um emprego

As atitudes têm como finalidade colaborar com o trabalho e o julgamento do headhunter, que precisa coordenar muitos processos ao mesmo tempo

Um estudo realizado pela Page Personnel, unidade que oferece suporte à gestão e seleciona profissionais técnico pertencente ao Grupo Michael Page, aponta dicas para quem quer aumentar as chances de conseguir um emprego .

De acordo com Sergio Sabino, Diretor de Marketing do Grupo Michael Page para a América Latina, com a melhora da condição social e educacional da população, aumenta também a competitividade pelas melhores oportunidades. " É importante atentar para pequenas atitudes que podem ajudar bastante para colocar você frente a frente com um novo desafio profissional. Está ao alcance de todos nós, depende muito de disciplina e foco", diz.

Estas atitudes têm como finalidade colaborar com o trabalho e o julgamento do headhunter, que precisa coordenar muitos processos ao mesmo tempo. E tempo para ele, é precioso.

Atenção a algumas dicas que podem aumentar suas possibilidades de conseguir uma boa oportunidade:




Ação
Descrição
Na prática, o que fazer?
1
Mantenha seu CV sempre atualizado, preferencialmente em português e inglês.
O recrutador normalmente tem prazos curtos e a triagem de CVs é o mais duro e difícil deles. Caso ele peça seu CV atualizado, o tempo pode ser decisivo nesta etapa.
Informe claramente seus objetivo profissional, logo depois suashabilidades e conhecimentos, bem como o histórico profissional - Principalmente idiomas.
2
Faça com que seu perfil seja atraente ao consultor de recrutamento.
O trabalho do consultor é unir o melhor perfil à oportunidade confiada pelo seu cliente. Seu cotidiano é o de identificar talentos. Ele passa o dia buscando o “diamante” que ele precisa.
Escreva e publique artigos, participe de grupos de discussão e Blogs. Faça parte de associações e contribua no seu meio profissional.

3
Seja equilibrado e sutil na hora da busca, não se deprecie.
É difícil, mas a busca por uma oportunidade é o momento que você tem que mostrar mais estabilidade.  Não publique em redes sociais frases como “preciso desesperadamente de trabalho”, ou coisas parecidas. Isso não ajuda.
Procure sua rede de relacionamentos, diga que busca uma nova oportunidade.  Além disso, compartilhe seu CV esuas intenções com os headhunters sérios, que tem como prerrogativa a confidencialidade.
4
Mantenha sempresua reputação nas redes sociais.
A rede social é como qualquer outro local de interação. Tudo que se diz nelas é visto e considerado em processos seletivos. Cuide de sua postura nelas como em qualquer outra situação.
Caso tenha alguma reclamação a fazer sobre alguma empresa, faça de maneira respeitosa e com evidências. Caso contrário sinaliza uma instabilidade que desagrada as empresas. Asredes são ferramentas muito boas para uma rápida interação, mas devem ser usadas de maneira racional. Guarde seus desabafos com a vida para um diário secreto. 



Sabino ressalta que não existe fórmula mágica para conseguir uma oportunidade. "Buscamos compartilhar nossa experiência para aumentar as chances do profissional. Nosso trabalho não é apenas recrutar, mas orientar de uma maneira mais ampla. Um novo desafio profissional envolve muito mais que a simples troca. Muito deve se avaliar antes de dar o próximo passo e o maior responsável pela sua carreira é sempre você mesmo", conclui.


Fonte: administradores.com.br