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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Carta de agradecimento pode ajudar a participar de futuras entrevistas de emprego


Segundo especialista, iniciativa mostra para o recrutador que a pessoa permanece interessada pela vaga e pela empresa



Uma carta de agradecimento bem feita pode ajudar um candidato a participar de futuras entrevistas de emprego em uma empresa. A dica é do especialista em recolocação profissional e presidente da Curriculum, Marcelo Abrileri.

Segundo ele, a iniciativa mostra para o recrutador que a pessoa permanece interessada pela vaga oferecida e pela empresa de maneira geral.

“O ideal é sempre dirigir claramente à pessoa que o entrevistou e à empresa, que certamente têm desafios a solucionar através da contratação de um profissional para a vaga a qual se candidatou. Com isso, mostra-se preocupação com a companhia e ainda deixa um caminho aberto para futuras oportunidades de trabalho”, diz o especialista.

Dicas
Ainda na opinião de Abrileri, ao agradecer a participação em um processo seletivo, é preciso mostrar que continuará desenvolvendo as qualidades e que ficará muito feliz, caso sejam dadas novas oportunidades.

Entretanto, não é somente quando há não aprovação que o candidato pode enviar uma carta de agradecimento. Enquanto espera a resposta de um processo seletivo ou mesmo quando já foi aprovado, a medida também é válida.

No primeiro caso, explica, o candidato deve agradecer a oportunidade de ter participado da seleção, mostrar-se confiante, mas sem arrogância, e enfatizar que pode ser útil, sem se estender. Para a conclusão,  basta dizer que aguarda a resposta, agradecendo cordialmente ao final.

Já na segunda hipótese, o profissional deve se mostrar grato pela confiança depositada e confiante por si mesmo.

Concisão
Independentemente do caso, Abrileri ressalta a importância de o candidato manter uma comunicação concisa e personalizada ao máximo.

Além disso, diz ele, é essencial ser educado e cordial na mensagem.

Fonte: www.administradores.com.br

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Em busca de emprego? Sugestão é divulgar currículo nas redes sociais


Candidatos devem pensar com a cabeça do selecionador, quanto mais exposto, maiores as chances de ser encontrado

As redes sociais já se consolidaram como ferramentas úteis para o desenvolvimento das carreiras dos profissionais, tanto como meio para se informar sobre uma determinada área, quanto para buscar oportunidades de emprego ou mesmo anunciar que se está em busca de um. Mas será que a forma como os profissionais mais seniores utilizam as redes não deveria ser diferente da dos mais jovens?

A resposta é: depende. Segundo o executive coach e sócio da Phoenix Consultoria, empresa especializada em recrutamento e seleção de executivos, Ricardo Porto, se o objetivo for divulgar o currículo na rede, não há restrição entre as faixas etárias, mas se a intenção for mostrar que se está desempregado e em busca de uma vaga, alguns aspectos devem ser considerados.

No caso dos jovens, sobretudo os recém-formados, não há muitas implicações ao anunciar nas redes sociais que se está desempregado e em busca de uma oportunidade, mesmo porque, pela faixa etária, é comum estar procurando emprego. Assim, anunciar aos quatro cantos sua situação profissional pode ajudá-lo a encontrar uma vaga.

No caso dos executivos, ou seja, aqueles que possuem uma carreira mais extensa, Porto observa que a exposição nas redes sociais deve ser feita com uma cautela maior. Na avaliação de Porto, colocar em todas as redes sociais que se está desempregado e em busca de emprego pode dar uma ideia de desespero e acabar desvalorizando o profissional.

Nesse sentido, já é comum observar que essa classe de profissional mostra-se menos disposta a se expor do que os mais jovens. No entanto, a sugestão não é deixar de se expor, mas sim fazer com certa cautela, ou seja, divulgando sua situação e objetivos em poucos canais e para um núcleo de contatos mais restrito.

Pensando com a lógica do selecionador
Por outro lado, a diretora da Right Management, empresa especializada em desenvolvimento de carreira, Elaine Saad, sugere que os profissionais, ao definir uma estratégia para encontrar novas oportunidades na rede, tentem pensar com a lógica do selecionador.

Elaine explica que o objetivo dos selecionadores é encontrar um profissional que possua o perfil definido pela empresa, assim, “quanto mais exposto, maiores são as chances de ser encontrado”. A diretora não vê problemas em divulgar sua situação profissional em todas as redes sociais, independente da faixa etária ou posição, “as empresas estão preocupadas em achar o candidato certo e não se ele se expõe muito ou pouco”, avalia.

Levando em consideração a imensidão da internet e a alta escassez de mão de obra qualificada, que as empresa estão enfrentando ultimamente, a sugestão é se mostrar. Elaine ainda pontua que o profissional tem que se sentir confortável com o que faz e, se não se sentir a vontade com a alta exposição, não deve fazer.

Por fim, tanto Elaine quanto Porto sugerem que os profissionais tenham uma postura mais ativa do que passiva na rede, ou seja, vasculhando os sites atrás das oportunidades, seja nos sites das empresas, nas redes sociais ou em sites de vagas. Com a difusão da internet, empresas já usam a rede para encontrar profissionais de todas as áreas e posições.


Fonte: www.administradores.com.br

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Veja quais os erros que as pessoas cometem quando buscam emprego na web


A internet facilitou o trabalho para quem quer buscar um novo emprego. Hoje, existem diversos sites específicos que mostram as vagas disponíveis no mercado, além disso, as redes sociais servem, cada vez mais, para divulgar oportunidades de trabalho.

A jornalista especializada em carreira e colunista do Wall Street Journal, Elizabeth Garone, alerta que as pessoas precisam evitar alguns erros que são comuns a quem busca um emprego pela internet. A seguir, a especialista cita os quatro equívocos mais frequentes cometidos pelos internautas:



1. Deixar de lado as boas maneiras

As pessoas não podem esquecer de que tudo o que elas escrevem na internet - em sites, blogs, redes sociais, entre outros - pode ser facilmente buscado, inclusive pelos recrutadores, quando eles procuram referências para um candidato a uma vaga de emprego na web. Elizabeth lembra que um estudo da Microsoft, divulgado em dezembro de 2009, mostrou que 79% dos profissionais que cuidam de recrutamento e seleção nas empresas procuram informações online sobre quem se candidata a uma vaga.

Com base nisso, em momento algum, as pessoas podem esquecer as boas maneiras na internet, seja por meio de comentários inapropriados, fotos e vídeos com imagens inadequadas ou detalhes sobre a vida pessoal que possam ser prejudiciais no ambiente de trabalho. Os principais problemas ocorrem quando os indivíduos escrevem na web coisas que não falariam em público - como piadas racistas ou de conteúdo sexual -, achando que estão em um ambiente protegido.

2. Não divulgar informações suficientes

Ter um perfil em uma rede social, só com metade das informações preenchidas não serve para nada mais do que irritar quem o acessa, avisa a jornalista. Assim, os profissionais que querem ser facilmente achados em ambientes como LinkedIn ou Facebook devem perder algum tempo para escrever um perfil nas redes sociais, o mais detalhado possível.

Além disso, ter uma rede de contatos online qualificada dentro de uma determinada área profissional pode servir como chamariz para potenciais recrutadores. Em outras palavras, não basta apenas estar na rede social, é necessário ser ativo para conseguir conexões interessantes.

De acordo com Krista Canfield, porta-voz do LinkedIn, os profissionais que têm um perfil completo e mais de 35 contatos apresentam 40 vezes mais chances de receber oportunidades de emprego pela rede social.

3. Ser generalista

Antes de encaminhar o currículo para uma vaga de emprego divulgada na internet, o profissional precisa ter o cuidado de entender quais os requisitos necessários para a função e escrever uma carta de apresentação que o qualifique ao trabalho.

O que acontece na prática, no entanto, é que pela facilidade de encontrar vagas online, as pessoas enviam currículos para diversas oportunidades, de forma genérica. O que fica perceptível também para quem está fazendo o recrutamento e seleção.

Também em relação a ser generalista, os profissionais que se encontram desempregados costumam omitir essa informação nas redes sociais. O que é um erro, segundo Elizabeth, em especial, pelo fato de que boa parte das pessoas conseguem um novo emprego por meio de indicações.

4. Ficar concentrado apenas na internet

Por mais que a web tenha facilitado a busca por um novo emprego, a rede de contatos pessoais ainda é o caminho mais rápido para a recolocação. Assim, quem quer ser contratado por uma empresa não pode apenas mandar currículos ou acessar as redes sociais e achar que isso é suficiente.

O caminho para cultivar essa rede de contatos - na vida real - é participar de eventos, estimular encontros informais com profissionais que atuem no mesmo setor e, até mesmo, buscar ajuda ou dicas de pessoas que estejam em áreas correlatas. 


Fonte: http://www.correiodoestado.com.br

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

As bases para uma carreira de sucesso


Aliada à formação acadêmica, a vivência profissional tem papel decisivo na formação e na qualificação, e o estágio tem seus méritos nesse processo


No Brasil, diversos setores da economia têm sofrido com um mesmo problema: o apagão de mão de obra. Uma boa dimensão dessa carência foi revelada, em abril deste ano, por um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrando que 69% das empresas têm problemas para contratar profissionais qualificados.

Aliada à formação acadêmica, a vivência profissional tem papel decisivo na formação e na qualificação, e o estágio tem seus méritos nesse processo. Na maioria das vezes é exercendo a função de estagiário que o estudante terá a primeira oportunidade de vivenciar a cultura e a realidade de uma empresa e obter parâmetros para tomar as decisões que delinearão sua carreira.

Mais do que o clássico papel de suporte às áreas de uma empresa, o estagiário hoje tem a chance de expor suas ideias e, principalmente, de interagir com os líderes das companhias. Isso é fundamental para desenvolver nele o sentimento de pertencer ao grupo e algumas das competências valorizadas em empresas como a CPFL: inovação, atitude empreendedora, paixão por vencer, excelência de processos, foco do cliente, compromisso com a sustentabilidade, orientação para resultados, compromisso com a criação de valor e visão de futuro.

Para o candidato a uma vaga de estágio é importante ter em mente o desafio e a qualidade da oportunidade que determinada empresa está oferecendo. Não se pode diminuir a importância de uma eventual efetivação, mas ela não deve ser considerada como único fator relevante para participação em um processo de estágio. Sua jornada e desempenho na companhia darão o tom de sua performance no mercado nos anos seguintes. Para os estagiários da CPFL Energia, as dicas são: aproveitar, aprender, contribuir e deixar sua marca. Aprendizado e desafio são as garantias e os que conseguirem se destacar sem dúvida serão priorizados na permanência.

Mais uma responsabilidade do interessado em participar de um processo de estágio é analisar muito bem a empresa onde pretende ingressar. É fundamental avaliar o perfil da companhia, sua missão e valores, a fim de identificar se está alinhado com o que o estudante pretende. Consultar ex-estagiários e pessoas que já trabalharam ou ainda trabalham na empresa pode dar um cenário detalhado da realidade da companhia e das oportunidades que ela tem a oferecer.

O estágio é uma ferramenta valiosa para estudantes de nível técnico e superior. Sem dúvida, os dois tipos de estagiários se beneficiarão dos conhecimentos adquiridos e poderão colocar em prática o que é aprendido em sala de aula. Na CPFL, muitos dos participantes do programa de estágio têm uma formação mais técnica e a própria natureza do negócio permite que eles participem de aplicações reais de procedimentos técnicos que nas salas de aula das universidades e escolas técnicas não podem ser tão aprofundados.

É aí que a parceria entre as instituições de ensino e as empresas tem um papel decisivo. Divulgar as oportunidades de estágios oferecidas pelas companhias, por meio de diversas ferramentas – mural, site, redes sociais –, ajuda os alunos a tomarem a decisão mais apropriada para o que ele busca em termos de futuro profissional. Essa parceria já existe, seja com as ferramentas já citadas ou em eventos ligados ao tema, mas deve ser cada vez mais estimulada.

Um profissional que passa por um programa de estágio de alto nível tem condições de disputar as melhores posições do mercado, pois pode desenvolver os atributos que as empresas mais valorizam e aplicá-las nas oportunidades futuras.

Mônica de Oliveira Rocha - é gerente de Recursos Humanos – Desenvolvimento de Pessoas da CPFL Energia. 

Fonte: www.administradores.com.br

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Levou uma bronca do chefe? Saiba o que deve ser evitado e como agir



Nesta situação, muitos podem perder a cabeça e discutir com chefe, outros tentam se justificar e têm aqueles que ainda choram


Deixar de realizar alguma atividade, fazer algo errado, frustar as expectativas da empresa, atrasar o pedido do cliente, entre outros são alguns dos motivos pelos quais os profissionais tomam uma bronca do chefe.
Nesta situação, muitos podem perder a cabeça e discutir com chefe, outros tentam se justificar e têm aqueles que ainda choram. Cada pessoa pode ter uma reação, mas nem todas são as mais adequadas. Pensando nisso, o Portal InfoMoney conversou com especialistas para saber o que é mais indicado neste momento.

Para a diretora-presidente da Projeto RH, Eliane Figueiredo, nenhuma das reações acima é indicada. A primeira, de discutir com o chefe, faz com que o profissional perca a razão, mesmo que ele esteja certo em relação à bronca. “Nesta hora é importante respirar fundo e não discutir”.

Já se justificar em demasiado não resolverá o problema. De acordo com a especialista, o gestor quer que o funcionário procure uma alternativa para resolver a situação desastrosa e não que a pessoa se explique porque aquilo ocorreu. “Se for por falha na comunicação, culpa do outro colega, isso deve ser exposto em um segundo momento, quando a situação estiver mais calma”.

Sobre chorar, Eliane explica que, apesar de ser uma reação espontânea, esta atitude revela que a pessoa está pensando somente no passado e não no futuro, ou seja, ela continua focando no que ocasionou a bronca e não procura uma solução.

Se desculpar ou não?
Para Eliane, a atitude mais correta quando ocorre uma bronca é ouvir, se desculpar e procurar uma solução. Já o consultor de carreiras da AFJ Consultoria, Arlindo Felipe Júnior, descorda que o profissional tem de se desculpar.

“Quando você se desculpa é porque você está levando a bronca para o lado pessoal. Pesquisas realizadas apontam que nós, latinos-americanos, muitas vezes, confundimos as coisas e levamos para o lado pessoal. Temos que aprender que o que está sendo analisado é o profissional”, diz.

Ele acrescenta ainda que a ideia da bronca é fazer com que o profissional cresça e melhore sua performance. “Não existe profissional 100%, sempre tem algo para melhorar”.

Além disso, o especialista indica que a pessoa procure aprender com os erros. Como dica ele sugere que o funcionário peça orientação ao gestor da maneira correta de fazer o que foi pedido. Assim como Eliane, ele aconselha que o colaborador não culpe os outros, mas que tente achar uma saída positiva para aquela situação.

Bronca na frente dos colegas
Para ambos os especialistas, a reação da bronca pode depender de como ela foi dada. A pior situação é em frente de outras pessoas, como colegas de trabalho, clientes e fornecedores. Para eles, é natural que a pessoa dê uma resposta mais ríspida ou até mal-educada porque se sente humilhada perante os outros.

Eliane ressalta ainda que o gestor pode sofrer um processo por assédio moral, considerando que quem mover a ação na Justiça poderá contar com várias testemunhas.


Fonte:www.administradores.com.br

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A real empregabilidade


Profissionais que não apresentam resultados claros e consistentes têm dificuldades para permanecer e, especialmente, alçar voos mais altos em organizações onde são avaliados e remunerados pela performance


A acirrada competitividade existente trouxe uma série de reflexos na relação entre as empresas e seus colaboradores. A mais expressiva delas e que você já deve estar sentindo em maior ou menor grau é a pressão por resultados expressivos.

Se o baixo desempenho antes era bem disfarçado pelo grande número de horas trabalhadas (sinônimo de comprometimento até então), por relações onde a subserviência prevalecia e por gestores que não se preocupavam em mensurar a real contribuição de cada colaborador, hoje a realidade é diferente. Profissionais que não apresentam resultados claros e consistentes têm dificuldades para permanecer e, especialmente, alçar voos mais altos em organizações onde são avaliados e remunerados pela performance.

Quando as empresas enviavam determinado funcionário para um curso a única obrigação deste era ser assíduo ao evento pouco importando o que aprendesse, já que provavelmente ninguém iria perguntar-lhe coisa alguma a respeito. Hoje, esta mesma pessoa sabe que seu papel de multiplicador implicará transmitir aos demais os conhecimentos obtidos.

Apenas um exemplo de inúmeros que poderiam ser mencionados para reforçar um modelo de gestão que tem sido implantado até mesmo nas organizações públicas, aonde avaliações de desempenho periódicas agora assustam aqueles que acreditavam estar protegidos pelo silencioso pacto de mediocridade. É claro que tais mudanças têm sofrido resistência, mas já se pode afirmar que este é um caminho sem volta.

No entanto, o que geralmente impede alguém de alcançar resultados fantásticos? O principal motivo já comprovado por pesquisas é a falta de foco, principalmente quando as metas da organização e seus desdobramentos no âmbito individual e por equipe não são visíveis para as pessoas. Neste caso é comum que muitas coisas sem a menor importância ocupem grande parte da rotina diária do trabalhador.

Também não se pode esquecer que nem sempre as pessoas são capazes de entregarem aquilo que se espera delas por falta de competência técnica ou aptidão para atingir determinado alvo. É o caso de alguém que insiste em ser jóquei mesmo pesando mais de 100 kg e com altura superior a dois metros. É melhor cavalgar como hobby e escolher outra profissão.

O grau de motivação também é decisivo para uma boa performance. Muitas pessoas que conhecem suas metas e têm grande potencial não atingem resultados fabulosos simplesmente porque não conseguem impingir grande significado ao seu trabalho. Por conseguinte, estão ali enquanto não encontrarem algo melhor, como afirmam costumeiramente.

Por fim, o profissional deve manter a consciência de que não basta obter um único resultado extraordinário, é necessário ser consistente. Adhemar, Rodrigo Fabri, Dimba e Josiel foram artilheiros do campeonato brasileiro de futebol em 2000, 2001, 2003 e 2007, respectivamente, contudo nenhum deles é reconhecido pelo grande público a não ser por torcedores apaixonados do São Caetano, Grêmio, Goiás e Paraná Clube.

Os resultados de ontem dão uma ideia acerca do que você pode fazer no futuro, isto é, servem para avaliar o seu potencial. Só isto, pois em tempos de constantes rupturas, a experiência de ontem poderá ter pouco valor ou até mesmo precisará ser "esquecida". É o que acontece quando você usa o tablet da primeira vez e percebe que a habilidade de digitação no laptop tem limitada utilidade dentro deste novo paradigma.

Os resultados mais valiosos que você possibilitou à sua empresa nos últimos meses e aqueles que vislumbra conquistar daqui adiante é que lhe garantirão uma carreira de sucesso, afinal de contas – aos olhos do mercado – empregáveis são as pessoas que marcam gols corporativos seguidamente e, se possível, nos campeonatos mais disputados.

Fonte: www.administradores.com.br

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O valor de um profissional bem qualificado


A qualificação profissional é o principal ponto para quebrar a barreira do mercado e garantir oportunidades no mercado de trabalho


O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e por isso, todo profissional precisa estar preparado para os desafios constantes nas carreiras e com respostas rápidas às necessidades das organizações em que trabalham ou que a que se propõem a trabalhar. Considerando este cenário, a qualificação profissional é o principal ponto para quebrar a barreira do mercado e garantir oportunidades no mercado de trabalho.


A qualificação profissional é feita através de cursos e programas de formação, que profissionalizam e qualificam o trabalhador de acordo com a sua função. Essa capacitação é fundamental para quem busca emprego ou até mesmo promoção.

Hoje, qualificar-se ou capacitar-se para uma determinada função ou tarefa é requisito indispensável para selecionadores que buscam profissionais preparados para enfrentar o novo mercado de trabalho que surge a cada nova crise, a cada novidade tecnológica. Entretanto, essa qualificação exigida não é apenas ter no diploma cursos reconhecidos por renomadas instituições, inglês fluente e ampla experiência. Além dessa capacitação necessária, manter-se atualizado também é essencial para um bom profissional. E é preciso considerar que o mercado de trabalho está em busca de profissionais que tenham competências técnicas e também habilidades humanas. As empresas querem profissionais multidisciplinares, com visão ampla do mundo e bagagem cultural. É certo que os profissionais de recrutamento e seleção analisam muito bem as características pessoais. Qualidades como comprometimento e flexibilidade não são e sequer devem ser destacadas em currículo, mas são observadas e descobertas por selecionadores ao decorrer das diversas análises da entrevista.

Portanto, está na hora de analisar melhor o que realmente o mercado entende ao falar de qualificação profissional. E é bom lembrar, o mercado de trabalho é para o profissional bem qualificado.

Hegel Botinha - é diretor do Grupo Selpe Recursos Humanos, empresa pioneira no mercado de RH em Minas Gerais, há 45 anos no mercado. O executivo é mestre em Coaching e formou-se administrador de empresas pela UFMG com MBA em Gestão pelo IBMEC. O Grupo atua com recrutamento e seleção, consultoria em recursos humanos, seleção de executivos e processos seletivos de trainee e estágio. Conta, ainda, com serviços de seleção de especialistas, recrutamento de cargos operacionais, admissão de mão de obra temporária e efetiva. Com duas unidades em Belo Horizonte e escritórios nas cidades de Contagem e Uberlândia, a Selpe atua em todo o Brasil, através de sociedade com as melhores consultorias do país. 

Fonte: www.administradores.com.br

A evolução da administração de recursos humanos


Durante muito tempo a área de recurso humanos atuou nas empresas como suporte operacional,sendo que com o passar dos tempo essa área vêm tomando novos rumos, isso em razão da globalização da ecônomia.

Em relação com a velocidade em que o mundo caminha a profissão de administrador de recursos humanos, tem tomado novos rumos diante das mudanças ocorridas dentro do mercado de trabalho.

Devido á essas mudanças surgiram alguns modelos para a função de R.H, são eles: o modelo industrial, o modelo de investimento, o modelo de envolvimento e por último o modelo de alta complexidade, sendo que cada um deles está baseado em fatores que buscam a evolução para esse profissional.

A descentralização e a flexibilidade dos administradores de R.H, esta evoluindo a cada dia que para um número reduzido de representantes, porém sem deixar a qualidade de lado, que é o mais importante.



Com a falta de profissionais na área de R.H, o mercado está em busca de candidatos que possuam certas habilidades e características que o valorizem dentro do mercado de trabalho, para isso o profissional deve estar sempre atualizado sobre diversos aspectos.

No mercado de trabalho há diversas vagas disponíveis, porém o que falta é mão-de-obra qualificada para exercer a função da melhor maneira possível. O profissional de R. H de hoje, precisa ter uma visão ampla sobre o mercado, estar antenado sobre os acontecimentos mundiais, seja por meio de livros, jornais, internet e outros meios, ter conhecimento sobre vários meios de comunicações, ter domínio de várias línguas como por exemplo o Inglês e o Espanhol, para com isso interagir com outras empresas em busca de formação de negócios, e aumentar sua experiência dentro do mercado de trabalho.

As relações de competição estão ai para mostrar, que com as exigências do mercado se sobressaem os que estão sempre focados em novos objetivos e estratégias para crescer dentro de uma organização, sem deixar de ser flexível perante as mudanças que possam vir a ocorrer.

Fonte: www.administradores.com.br

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Gênios fracassados: por que pessoas talentosas não conseguem ter sucesso?

Como já dizia Peter Drucker, “inteligência, imaginação e conhecimento são recursos essenciais, mas somente a eficiência os converte em resultado”

Auvers-sur-Oise, França, 27 de julho de 1890. Financeiramente desequilibrado, Vincent, irmão de Theodorus e paciente do doutor Gachet – conhecido psiquiatra da região, atira contra o próprio peito, em um campo de trigo, perto da casa onde mora. O disparo não é certeiro e ele acaba retornando ao próprio quarto, cambaleante, mas sem deixar ninguém na rua perceber o ocorrido. Vincent permanece recluso até o dia 29, quando é encontrado por alguns amigos. Mas já é tarde.

O motivo exato do suicídio nunca ficou claro para as pessoas do pequeno povoado situado nas redondezas de Paris. Mas cogitou-se, na época, que o descontrole emocional de Vincent, intensificado pelo inconformismo com a situação financeira enfrentada por ele e o irmão, o tenha levado à atitude drástica. Vincent era pintor e Theodorus tentava vender seus quadros, mas os trabalhos não empolgavam ninguém a pagar muita coisa por eles.

Hoje, mais de um século depois, poucos artistas são tão venerados no mundo quanto Vincent, que somente após a morte conseguiu sucesso e ficou conhecido por seu sobrenome: Van Gogh. Considerado um precursor da ligação entre tendências impressionistas e o modernismo, o pintor, que é de origem neerlandesa, influenciou diversas vanguardas que surgiram em diferentes países no início do século XX.



                                                 No limiar da Eternidade, quadro pintado por
                                                   Vincent Van Gogh pouco tempo antes de
                                                                     cometer suicídio.



Assim como Van Gogh, muitos outros profissionais, extremamente competentes na atividade em que são especialistas, não conseguem tirar proveito da própria genialidade. Por quê?

O escritor norte-americano John C. Maxwell, que é especialista em treinamento de líderes e autor do livro "Talento não é tudo", afirma que essa capacidade pessoal "é algo muitas vezes superestimado e frequentemente mal entendido". Segundo ele, "quando as pessoas realizam grandes coisas, os outros muitas vezes explicam suas realizações atribuindo-as ao talento. Mas esta é uma maneira falsa e equivocada de encarar o sucesso".

Maxwell ressalta em seu livro que o talento tem, sim, sua importância, e não pode ser desconsiderado. "Onde os Estados Unidos estariam se o país não tivesse sido formado por líderes talentosos?", afirma o escritor. No entanto, ele afirma que é preciso ir além, transformar competência em eficiência.

Já dizia Peter Drucker...


O pai da administração moderna, Peter Drucker, dizia que "inteligência, imaginação e conhecimento são recursos essenciais, mas somente a eficiência os converte em resultado". Para o consultor Deni Belotti, o compromisso com os próprios projetos é fundamental, e não pode ser esquecido. Para ele, a regra básica é: persistência. Segundo Belotti, é preciso ter "visão, capacidade de sonhar grande e, é claro, uma grande dose de determinação".

Já Elias Awad, palestrante corporativo e biógrafo de grandes executivos brasileiros – como Samuel Klein, da Casas Bahia – afirma que, no mercado de trabalho, a melhor maneira de transformar talento em sucesso é somando. "Em um mundo onde é inadmissível pensar em realizar algo sozinho, eu acrescento ao pensamento do mestre Peter Drucker que não basta apenas a sua convergência e o seu comprometimento, mas sim o da equipe", afirma Awad.

O escritor complementa chamando atenção para a questão da autoconfiança. Segundo o escritor, é ela que "levará ao merecimento. Ou seja: eu me empenho, eu me aprimoro, eu estudo, eu leio... Portanto, mereço ser feliz e ter sucesso. Enquanto isso não estiver muito claro em nossas mentes, os problemas e adversidades, muitas vezes criados ou potencializados por nós mesmos, serão mais fortes que nossas capacitações e objetivos. Dizem que querer é poder... Então, antes de poder, você precisar querer", afirma Awad.

A importância das escolhas

Na vida, nem sempre fica claro qual o melhor caminho para se chegar a um determinado objetivo. Na verdade, saber claramente qual objetivo perseguir não é uma tarefa muito fácil. As opções são muitas e uma coisa é importante ter em mente: nem sempre dá pra escolher todas. Por isso, grande parte do sucesso de um profissional, certamente, dependerá das decisões tomadas ao longo da carreira. Como fazer isso da maneira certa?

"Saber escolher e decidir é fruto de exercício constante", afirma Elias Awad. Segundo o escritor, "quanto mais se praticam escolhas e decisões, certamente, mais apurado fica seu feeling".

Awad chama atenção, no entanto, para o fato de a confiança excessiva na experiência adquirida ao longo da vida poder atrapalhar na hora de se tomar uma decisão. "Quanto mais apurado seu feeling, mais atento aos detalhes você deve estar, para não tomar decisões e assumir escolhas fundamentado apenas na autoconfiança", explica o escritor.

Talvez Van Gogh tenha tomado decisões erradas, não tenha acreditado no próprio potencial nem conseguido gerir seu trabalho. Ou não. O gênio pode, simplesmente, ter sido um incompreendido. Mas, e você: tem conseguido transformar seu talento em sucesso? Afinal, como diz John C. Maxwell, "todos temos algo que podemos fazer bem". Deixe seu comentário.



Fonte: www.administradores.com.br

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Rotatividade entre jovens com até 20 anos é alta na indústria brasileira


Jovens possuem forte interesse por mudanças frequêntes; menor responsabilidade familiar marca geração Y

Os jovens que estão atuando na indústria brasileira, especialmente aqueles que têm até 20 anos, mostraram que possuem uma das características mais marcantes da geração Y: forte interesse por mudanças frequentes de área. 

Essa conclusão foi levantada pela Ecobenefícios Good Card, empresa de gestão de benefícios corporativos, após fazer um estudo que avaliou tanto as demissões como as admissões de 247 mil trabalhadores. 

Jovens independentes
Ao observar que os mais jovens se interessam por mudanças constantes, o diretor-executivo da Ecobenefícios, Alexandre Leite, argumentou que esse comportamento está associado, em grande parte, com a menor carga de responsabilidade familiar que essa geração precisa lidar. 

Comparando com os profissionais mais velhos, os jovens apresentam um desprendimento familiar muito grande, o que acaba refletindo na trajetória profissional. 

Rotatividade
O levantamento mostrou que, de todos os profissionais com até 20 anos, 5,52% deles trocaram de emprego entre janeiro a junho deste ano. Já entre os profissionais de 21 a 30 anos, o turn over foi de 3,36% no período.

À medida que a idade aumenta, essa taxa de rotatividade diminui ainda mais. Os empregados que possuem de 31 a 40 anos mostraram uma taxa de rotatividade de 2,1%, enquanto aqueles que possuem de 41 a 50 anos, a taxa foi de 1,46%. Entre aqueles que estão com mais de 50 anos, o turn over é de 1,15%.

Desafio para o RH
Uma das conclusões que é possível de inferir com os resultados é que a área de Recursos Humanos das empresas possui um grande desafio pela frente, basicamente no sentido de promover processos de retenção dos talentos jovens.

O diretor da Ecobenefícios explicou que atualmente é possível notar que as empresas se esforçam em preparar os jovens e eles logo querem mudar de área. O desafio, nesse cenário, é conseguir que o jovem se desenvolva, mas, ao mesmo tempo, evitar que ele se desligue da empresa para trabalhar para algum concorrente.

Leite sugere a oferta de benefícios corporativos adequados como ferramenta de retenção dos profissionais.

Fonte: www.administradores.com.br

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Como se cria um talento


A meritocracia não é algo novo, mas está se tornando mais relevante como ferramenta de retenção de talentos no atual cenário de escassez de profissionais que se destacam



Todos nós percebemos e sentimos na pele, todo dia, que há falta de talentos no mercado. E algumas empresas já estão se mobilizando há algum tempo para conter esse problema investindo em programas de retenção de talentos ou qualificando e motivando sua própria mão-de-obra.


Essa qualificação gera não só benefícios para a empresa, mas para o colaborador, que se sente valorizado e acredita que está se desenvolvendo. Já é amplamente sabido pelos profissionais de RH e líderes em geral que salário e benefícios têm um efeito efêmero na motivação e retenção de colaboradores e que programas de desenvolvimento e motivacionais são muito mais eficazes na retenção dos bons talentos.

No entanto, ainda há muito equívoco na formação desses programas, que muitas vezes esbarram na própria liderança da empresa. Aí vem um conceito que não se discute muito nas empresas: as pessoas não deixam as empresas, elas deixam pessoas, deixam líderes. Afinal, políticas são feitas e implementadas por pessoas. Mesmo boas políticas, quando mal executadas, proporcionam efeito contrário.

Para funcionar, um programa de retenção de talentos tem que ir ao encontro do que o colaborador quer como profissional e ser humano e, por isso, desenvolvimento e treinamento costuma ser um recurso importante para retenção.

Além disso, a meritocracia tem um papel fundamental na retenção dos bons profissionais, daqueles que fazem realmente a diferença. Nas equipes de vendas, por exemplo, o senso comum é que a maioria dos profissionais gosta de ser reconhecida pelo seu desempenho e sabe-se que a meritocracia adéqua-se muito bem a essa área específica. No entanto, as empresas continuam treinando suas equipes de vendas, que são as grandes geradoras de receita na companhia, apenas em produtos e programas motivacionais, em vez de oferecer recursos para efetivamente melhorar o desempenho de seu time e, com isso, favorecer de verdade a meritocracia.

Fala-se muito em ter bons talentos, mas pouco de como efetivamente se cria esse talento. Nesse cenário, vale a pena as empresas começarem a olhar para treinamentos de melhores práticas, que estruturam o modo como o colaborador trabalha de forma a ser mais produtivo, reconhecido e, consequentemente, mais fiel à empresa em que trabalha.

Portanto, o princípio de reter através de treinamento e desenvolvimento está certo e faz todo sentido, mas a forma como se executa nem sempre é adequada, principalmente para equipes de vendas. A Pesquisa Anual de Melhores Práticas Miller Heiman aponta que empresas que possuem a prática de ter o time gerencial fazendo coaching com sua equipe semanalmente obtêm resultados até 20% superiores de faturamento em relação a empresas que não adotam essa solução.

Treinamento de melhores práticas faz diferença, não só para a retenção do colaborador, mas para o resultado da empresa como um todo. Ainda é um recurso muito pouco usado no Brasil, mas que pode ser de grande colaboração para a implementação efetiva de uma política de meritocracia, de premiação e reconhecimento dos melhores profissionais da empresa e, com isso, colaborar de forma significativa para a retenção dos bons talentos, missão tão difícil no mercado atual.


Fonte: www.administradores.com.br

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

RH ESTENDIDO: este dá certo!

O RH gerará resultados quando conseguir que as áreas da empresa passem a ser uma extensão de suas práticas. É irreal pensar que o RH seja onipresente e que possa assistir toda a empresa, evitando falhas e/ou más condutas.

Muito se fala em departamento de Recursos Humano (RH) estratégico como fórmula do sucesso garantido. No entanto, muitos se perdem na aplicabilidade deste conceito, limitando a área a um disseminador de condutas ao invés de um mantenedor. A diferença está no fato de que o disseminador apenas dita regras/comportamentos ao passo que o mantenedor sustenta condutas condizentes com o modelo de negócio da empresa, tornando-se, efetivamente, um elo forte entre a estratégia de trabalho da empresa e as práticas de seus colaboradores.
Um RH só é estratégico quando consegue conduzir os colaboradores de forma que estes tenham práticas e, por conseqüências, resultados que favoreçam, POSITIVAMENTE, a estratégica de trabalho da empresa em questão.

Como fazer isso? Vamos à prática do conceito.

O RH gerará resultados quando conseguir que as áreas da empresa passem a ser uma extensão de suas práticas. É irreal pensar que o RH seja onipresente e que possa assistir toda a empresa, evitando falhas e/ou más condutas. Mas é real e efetivo multiplicar suas práticas para a liderança e tê-la como aliada na disseminação e execução de ações que condizem com a missão, visão e valores corporativos. Este é o RH ESTENDIDO, um modelo de gestão que dá certo.

É necessário extrapolar a formação do RH e ir além do tradicioinal. Consultores internos, especialistas em treinamento e desenvolvimento são essenciais ma dentro de um RH, em sua forma ESTENDIDA, passam a ter como pares e parceiros a liderança. Os líderes, representantes internos dos objetivos corporativos, devem ter metas compartilhadas com o RH, agora ESTENDIDO, para que, sintam-se co-responsáveis pela disseminação e gestão de boas práticas que elevem os resultados às expectativas dos executivos.

Mais do que criar núcleos de formação de líderes (o que é muito importante), é formar líderes multiplicadores de práticas que condizem com o modelo de negócio da empresa.

É isso, povo de RH! Desvendamos! Ser estratégico é fazer a estratégia da empresa funcionar!

O RH estratégico, e agora ESTENDIDO, faz a gestão das pessoas de forma racional e eficiente. Cuidar das pessoas por cuidar não é suficiente. Além de multiplicar o modelo RH ESTENDIDO é necessário cuidar para que, em primeiro lugar, sejam selecionadas pessoas que tenham valores compatíveis com o modelo de negócio da empresa e, em segunda lugar, focar os esforços da consultoria interna na manutenção de práticas e comportamentos que sejam congruentes com este modelo. Cuidar das pessoas e fazê-las felizes pode não garantir o resultados esperados pela empresa.

O RH ESTENDIDO deve entender a estratégia de trabalho da empresa em questão e, só então, cuidar para que as pessoas (profissionais) mantenham a execução das atividades sobre esta mesma orientação. Isto é cuidar das pessoas com efetividade. Tanto para o profissional, quanto para a empresa.

O RH ESTENDIDO é acolhedor e não ditador. Associa habilidades e compartilha competências com outros membros da empresa. Ganha força. E forte, torna-se um RH estratégico. Torna-se, efetivamente, um mantenedor.

Fonte: www.administradores.com.br

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O RH no centro da empresa


Além de ser a porta de entrada de todas as companhias, o setor de Recursos Humanos demonstra ter um papel decisivo para evolução de qualquer empreendimento

Numerosos estudos já comprovaram que estratégias e políticas de RH podem ter implicações sensíveis sobre o comportamento das empresas. Mesmo assim, ainda há executivos que se recusam a aceitar o fato de que apostar nessa área pode ter tanto impacto sobre o desempenho do negócio quanto, por exemplo, uma ação financeira, de vendas ou de produção.


Na realidade, ao negligenciar o efeito potencial de suas táticas de RH, a empresa corre o risco de perder oportunidades valiosas de melhorar seu rendimento. É que essas medidas afetam a receita do empreendimento de duas formas: mudam a conduta das pessoas e têm influência direta sobre a capacidade de competição.


O resultado pode ser positivo ou negativo, dependendo de como é tratada uma série de variáveis. Quando a atuação do pessoal é defeituosa, ele não só deixa de agregar valor real aos ganhos da empresa como também pode dificultar suas operações.

Trabalhando a área

Uma estratégia de RH apropriada deve levar em conta diversos fatores fundamentais. O primeiro deles é que o empreendimento deve adotar políticas condizentes com seu contexto. A empresa, normalmente, tem pouca influência sobre componentes externos, comuns a todas as organizações com as quais se relaciona. O que ela pode – e deve – fazer é adaptar suas ações de modo a se posicionar da melhor maneira possível diante dos desafios que enfrenta.

As políticas de RH também precisam levar em consideração sua inserção na realidade da companhia. Os fatores internos de um negócio são específicos e particulares para cada organização. Assim, só as próprias empresas têm a capacidade de influenciá-los e modificá-los. As variáveis internas que valem a pena levar em consideração incluem a situação financeira, a estrutura organizacional, as preocupações da direção e o papel dos sindicatos.

Ao mesmo tempo, essas ações devem estar alinhadas à estratégia de negócios do empreendimento e não ser uma simples implementação dessa tática. Elas devem, na verdade, ter uma função central na definição do plano de transações global, para que ambas sejam objetivas e estejam de acordo com a realidade das pessoas que formam a organização.

As empresas também precisam lembrar sempre da necessidade de ter uma coerência interna com a política de RH. Isso não significa que ela precisa ser a mesma em todos os setores da companhia. Dentro de uma mesma organização, podem coexistir diferentes políticas de RH, ajustadas para atender às necessidades dos mais variados tipos de mercado, pessoal e local de trabalho.

Ações reais

Depois que a estratégia e os critérios básicos das políticas de RH estão prontos, é hora de traduzi-los em ações concretas, que possam ser colocadas em funcionamento. Esta tarefa cabe aos profissionais de RH. Por esse motivo, o posicionamento desse departamento dentro da empresa é crucial.

Sendo assim, ele pode colocar-se de duas maneiras: como um setor ou operacional ou estratégico. Para ter uma influência tangível na receita da empresa, o RH precisa enfatizar os aspectos estratégicos em detrimento dos operacionais. Isso significa definir e desenvolver uma estrutura que dê apoio às conquistas dos objetivos da companhia e não se limite a administrar as operações do dia a dia – como contratações, avaliações, desenvolvimento de carreiras e salários. É desnecessário dizer que atribuir uma função abertamente estratégica a esse departamento é fato raro na maioria das empresas devido, principalmente, ao baixo status que, com frequência, ele tem nas organizações.

Outro fator crucial para o sucesso da estratégia de RH é a competência dos profissionais do setor em geral e de seu diretor em particular. O responsável pelo RH precisa conhecer muito bem o funcionamento da empresa e ter a capacidade de delegar, motivar e cumprir as metas. Depois que o plano é adotado, é necessário monitorar bem de perto o seu progresso. Para isso, é preciso estabelecer uma série de indicadores que, de forma ideal, devem incluir variáveis diretas (porcentagem de promoções internas, rotação, número de faltas) e indiretas (lucro, vendas, produtividade).

Um programa vigoroso de acompanhamento permite ao departamento fazer os ajustes necessários para obter melhoras duradouras. Também assume maior importância em um contexto como o atual, no qual as organizações passam por um processo contínuo de mudanças externas e internas – algo que requer a constante adaptação das políticas de RH.

Pablo Maella é professor de Gestão de Pessoas nas Organizações do IESE Business School. A instituição está entre as dez melhores escolas de negócios do mundo e é pioneira em educação executiva na Europa desde sua fundação, em 1958, na Espanha. 

Fonte: www.administradore.com.br

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Skype: preparo e disciplina são fundamentais nas entrevistas de emprego


Tendência no país, uso de vídeo chat impõe regras de etiqueta aos candidatos que utilizarem o recurso para fins profissionais

O uso do Skype como ferramenta de áudio e vídeo para fins corporativos tem crescido nos últimos anos. A tendência observada nas empresas promete não só agilizar os processos de seleção, mas também facilitar o relacionamento de profissionais com as organizações, independentemente da distância entre eles.

O uso de tal recurso, no entanto, exige preparo e disciplina, especialmente quando esta ferramenta é aplicada para fins profissionais, tais como reuniões e entrevistas de emprego. Neste segundo item, por exemplo, é preciso atenção redobrada para assegurar a transmissão de uma boa imagem.

De acordo com o headhunter da Michael Page, Marcelo Cuellar, o local onde a entrevista será realizada precisa ser avaliado com cautela. “O ideal é que o contato seja feito de um ambiente mais reservado e tranquilo, onde o profissional não seja interrompido e possa se concentrar na entrevista”, informa.

Tal precaução costuma ser importante em uma primeira avaliação, principalmente porque a primeira impressão é a que fica. Por isso, prefira locais particulares que, de preferência, apresentem boa iluminação.
“As lan houses devem ser evitadas, por conta da falta de privacidade e do excessivo barulho presente em tais ambientes”, aconselha a sócia-gerente da filial de Curitiba da Asap, Mariciane Gemin.

Fique atento

Antes da entrevista, é importante observar alguns pontos que podem determinar como positivo ou negativo o desempenho de cada profissional.

O primeiro deles diz respeito ao horário. Assim como em uma avaliação formal, os recrutadores responsáveis pelo processo de seleção virtual também valorizam a pontualidade dos candidatos. Por esta razão, momentos antes da entrevista, o trabalhador deve se certificar do correto funcionamento de seus equipamentos de áudio, vídeo, bem como de sua conexão.

“Quando os problemas de conexão inviabilizarem o processo de seleção, a entrevista costuma ser reagendada”, esclarece Mariciane.

Apresentação para a cam

Seguindo este raciocínio, tal como em uma avaliação presencial, a virtual também exige dos candidatos uma apresentação adequada. Afinal, não é porque a entrevista será realizada de casa que os trajes tenham de ser informais.

“Não é necessário apresentar-se de forma social, mas é importante que o candidato tenha em mente que também não pode aparecer com uma roupa impessoal ou despojada demais”, esclarece Mariciane.
Caso seja impossível se produzir da forma mais apropriada para a ocasião, o recomendado é que o candidato tente remarcar a entrevista ou posicione antecipadamente o recrutador sobre seus trajes.

Fuja dos erros

Um dos erros mais comuns observados pelos recrutadores neste tipo de avaliação é a dispersão dos candidatos. Hoje, não é raro encontrar pessoas que se esqueçam da seriedade de um processo de seleção feito à distância. “Alguns candidatos, por estarem na frente do computador, se distraem com a navegação em outros sites ou mesmo com o próprio BlackBerry e iPhone”, informa Cuellar.

Outro problema observado é a atenção à câmera, já que a timidez ou pouca familiaridade com o recurso fazem com que os profissionais fujam do contato direto com este equipamento – o fato que não costuma ser bem visto pelos recrutadores, que preferem 'olhar' para os interessados nas vagas.

“Os profissionais precisam se lembrar que estão diante de uma câmera e prestar atenção ao que fazem diante deste equipamento, afinal, outras pessoas estão observando suas atitudes. Olhar para a cam em uma entrevista é fundamental”, avalia Mariciane.

Para a diretora da Stanton Chase, Selma Morandi, a linguagem utilizada também pode ser um dificultador durante os processos de seleção. “Os profissionais não devem ser prolixos em uma entrevista ou utilizar gírias. É preciso ter atenção e responder apenas aquilo que é questionado”, declara a diretora.

Também não é apropriado desconhecer totalmente o ramo de atuação da empresa que está recrutando. “É preciso ter familiaridade e mostrar conhecimento sobre o mercado para o qual a vaga é destinada. Outra dica importante é fugir do uso da primeira pessoa e atribuir as conquistas à equipe de trabalho, sem querer ter o mérito exclusivo de qualquer feito em âmbito profissional”, informa Selma.

Fonte: www.administradores.com.br

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Aprenda 10 lições para gerenciar sua carreira


Rosana Ferreira
Alexandre Souto Pereira traçou um objetivo em sua carreira: ser diretor financeiro aos 40 anos. Ele ainda tem 37 anos e ocupa o cargo de gerente financeiro em uma multinacional. Para chegar até aí, ele fez MBA, saiu de alguns empregos que julgava não levar ao seu objetivo no tempo estimado e até aceitou ganhar um pouco menos no cargo atual porque acredita que "tem futuro" na empresa e, com isso, vai alcançar seu objetivo. 


O executivo faz o que as empresas especializadas em recursos humanos chamam de gerenciamento de carreira. Afinal, definir claramente e perseguir metas de carreira são, atualmente, atribuições de cada profissional e essenciais para manter-se competitivo no mercado de trabalho. É preciso reavaliar projetos de curto e longo prazo para alinhá-los ao momento pelo qual a carreira está passando. Priscila D'Addio, gerente de novos negócios da Career Center, sugere prestar atenção em dez aspectos que fazem diferença na gestão de carreira: 

1) Ter sempre um objetivo e metas traçados: O primeiro passo para conquistar o mercado de trabalho é saber aonde quer chegar, em quanto tempo e o que deve fazer. Por isso, trace objetivos e metas de curto, médio e longo prazo. Tenha um projeto de carreira. 

2) O autoconhecimento é muito importante: Ter em mente os seus resultados, as suas competências e os seus pontos fortes aumentam as suas chances de se sobressair no mercado de trabalho e tornar-se mais confiante. Reflita sobre as suas atitudes e busque a proatividade em relação ao seu desenvolvimento pessoal e profissional.

3) Reavaliar seus objetivos e metas periodicamente: Como o mercado muda constantemente, os seus objetivos e metas também. Desta maneira, é extremamente importante reavaliá-los periodicamente. Verificar se estão condizentes com o que espera conquistar. Revisite o seu projeto de carreira sempre, adaptando a trajetória quando necessário.

4) Atualização: Preste bastante atenção e faça um acompanhamento constante do mercado profissional em que está inserido ou em qual tem interesse em entrar. Além disso, procure cursos do seu interesse. Não pare de se atualizar. Busque a capacitação constante para assumir novos desafios.

5) Networking: Manter os seus contatos sempre atualizados é muito importante. Resgate os seus cartões de visitas ou, a partir de agora, comece a abrir e estreitar canais de relacionamento. Ferramentas online e as redes sociais favorecem esta troca e o contato periódico.

6) Marketing pessoal: Tenha a consciência das suas competências, habilidades e resultados; isto faz com que você se sinta mais seguro para praticar o seu marketing pessoal. Invista na comunicação pessoal. Conheça o seu estilo e os demais - isso facilitará a empatia. Cuidado com as atitudes. Não hesite em tomar atitudes diferentes, mas positivas, até que se tornem habituais. Busque exercitar habilidades políticas, elas ajudam a se comunicar de forma adequada com o público certo, além de saber ouvir e ficar quieto quando necessário.

7) Currículo sempre atualizado: Com os resultados alcançados por período, conciso e objetivo, faz toda a diferença no seu marketing pessoal. 

8) Ser prevenido: Esteja atento à leitura do contexto de mercado e da organização. Esteja preparado para mudar de atitude, com a finalidade de acompanhar os movimentos de mercado ou da própria empresa.

9) Ser flexível: As empresas buscam profissionais que tenham flexibilidade para desenvolver diferentes atividades e conviver com situações inusitadas. Ao ser flexível você pode ter novas oportunidades de atuação e ampliar de seus conhecimentos.

10) Trabalhar em equipe: É uma das competências indispensáveis para a carreira. Todas as empresas procuram profissionais com facilidade de lidar e trabalhar com outras pessoas.


Fonte: www.terra.com.br

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Dez dicas para se sair bem nas redações


Ser moderado ao tratar de temas polêmicos é um dos pontos importantes

Seja nas provas de vestibular ou em concursos públicos, é importante dar uma atenção especial à escrita, já que a prova de redação costuma ser um dos itens mais importantes. Pensando nisso, o professor de língua portuguesa Antonio Carlos Olivieri, que também é jornalista e criador do site Página da Redação, elaborou dez dicas para ajudá-lo a produzir um texto que seja bem-avaliado. Confira:



1 - Partindo da situação-problema oferecida na prova, redija um texto dissertativo-argumentativo, com fatos e argumentos para defender a sua opinião sobre o tema;


2 - Mostre que compreendeu o tema proposto e que sabe contextualizá-lo, de maneira crítica e reflexiva, em um texto em prosa que seja claro e coerente;

3 - Lembre-se de que você não está respondendo perguntas. Então seu texto precisa ter autonomia em relação à proposta, isto é, tem que ser compreensível até por um leitor que, em princípio, não sabe o tema do exame;

4 - Selecione, organize e interprete as informações e os argumentos que, de fato, tenham relação com o tema. Lembre-se de que os avaliadores desconsideram toda redação que se afasta do mote proposto;

5 - Não se esqueça de dar título ao texto. Para elaborá-lo, pense que ele deve sintetizar o que foi dito ao longo da redação, sendo um conjunto de palavras agrupadas em torno de uma palavra-chave;

6 - Utilize termos que sejam adequados ao seu tom e não tente usar expressões eruditas para impressionar os avaliadores. Seja simples e direto;

7 - Evite os períodos muito longos. Desde que usados adequadamente, para encerrar frases que expressam ideias diferentes, não faça economia de pontos finais;

8 - Para organizar o texto de modo lógico e objetivo, utilize os chamados elementos de coesão textual, como advérbios, locuções adverbiais e conjunções;

9 - Elabore sua redação de forma a, no final, apresentar possíveis soluções para o problema focalizado pela proposta;

10 - Seja moderado ao tratar de temas polêmicos – como preconceito racial, social e/ou religioso, prática de tortura ou diferentes formas de violência. É mais prudente evitar radicalismos que, eventualmente, podem parecer se chocar com o respeito aos direitos humanos.

Fonte: www.administradores.com.br

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Confira os 10 principais erros que profissionais cometem em entrevistas e dinâmicas

 Empresa de recrutamento ensina dicas para candidatos não cometerem gafes e erros na hora dessas avaliações




Quando se participa de uma entrevista de emprego ou dinâmica de grupo, o profissional deve estar ciente que os recrutadores estão avaliando muito mais do que seu currículo ou experiência profissional. Nesses processos seletivos são avaliados também a postura, o comportamento e as atitudes de cada candidato.


Principalmente quando existem semelhanças sobre as habilidades e as experiências profissionais entre candidatos concorrentes, o desempenho de cada um nessas avaliações torna-se fator decisivo na escolha do recrutador.

Por isso, é muito importante que o candidato treine o que deseja falar e se prepare adequadamente para esses processos seletivos. Contudo, é muito comum ainda, que candidatos cometam erros e falhas nessas entrevistas ou dinâmicas de grupo. Há casos de que esses profissionais saem da avaliação ou de uma entrevista, sem ao menos saber que cometeram alguma falha durante o processo.

Como uma forma de colaborar para os profissionais que estão enfrentando a maratona de algum processo seletivo, o Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios) selecionou os 10 principais erros que candidatos cometem nessas avaliações e revela dicas de como evitar cada situação. Confira:

1. Português Inadequado: Esse é um ponto muito importante. Falar e escrever corretamente, sem o uso de gírias, conta muitos pontos para o candidato. Procure não utilizar vícios de linguagem como "né" e "tipo". Fale com calma para sua pronúncia ser correta e não soltar, por exemplo, um "tamém" ao invés de também. Caso perceba o seu erro, corrija-se, pois dessa forma o entrevistador sabe de seus conhecimentos.

2. Vestimenta: Saber se vestir é primordial. Decotes, roupas curtas ou justas, calças muito baixas mostrando as roupas íntimas e camisetas de times devem ficar guardadas para outras ocasiões. Evite roupas sujas e amassadas e aposte em cores neutras como preto, marrom, bege e branco. Quando receber a ligação sobre a vaga, pergunte qual o tipo de traje adequado. Nem todas as vagas exigem o uso de roupas sociais. Na dúvida é melhor estar bem trajado, pois demonstra sua preocupação com o momento. Os sapatos devem estar limpos e não muito velhos.

3. Falta de Ética: Falar mal sobre pessoas e empresas pelas quais você passou não é bom para sua imagem. É antiético citar exemplos negativos, principalmente quando o candidato não está envolvido no episódio. A história pode soar como fofoca e esse não é um comportamento esperado no ambiente corporativo.

4. Postura corporal: Sentar-se com postura "largada", ombros caídos, pés inquietos e batendo no chão, olhar disperso e mãos segurando a cabeça demonstrando tédio podem fazer você ser desclassificado. O corpo transmite muitas mensagens e os entrevistadores estão prontos para entendê-las. Então, tenha postura correta, mas não force gestos e expressões faciais.

5. Conversas: Evite conversas paralelas quando o facilitador ou os candidatos estiverem falando. Isso denota falta de respeito com o outro e você pode perder explicações importantes sobre o processo seletivo. Tome cuidado quando for responder uma pergunta. Seja claro e objetivo, porém saliente como pode contribuir caso seja o escolhido.

6. Mentiras: Jamais invente cursos ou experiências em seu currículo ou entrevistas. Você poderá ser testado e, caso a empresa perceba a informação incorreta, pode finalizar a participação do candidato tanto na dinâmica, quanto após a contratação. Se não tiver conhecimentos nas áreas solicitadas, mostre seu interesse em aprender.

7. Falta de conhecimento: Procure saber sobre a empresa e o ramo na qual ela atua. Visite sites e faça buscas na Internet. Assim você poderá ter mais idéias de como ela se posiciona no mercado e mostrará interesse ao entrevistador. Não pergunte sobre salários e benefícios no início da conversa. Isso demonstra o interesse maior no dinheiro e não na oportunidade. Porém, se não ficar claro, aborde o assunto antes de finalizar o encontro.

8. Atrasos: Chegar depois do horário não é bom para sua imagem. Calcule o tempo necessário para chegar ao local e conte com os imprevistos. Pesquise se na região há obras ou previsão de chuvas e saia mais cedo nesses casos. A impressão dos candidatos que se atrasam é de falta de comprometimento. Comparecer com 15 minutos de antecedência é o indicado para relaxar antes do início da entrevista.

9. Falta de postura corporativa: As dinâmicas são um momento de avaliação. Evite conversas não relacionadas com a atividade executada. Dar gargalhadas, criticar os demais participantes ou fazer piadas em excesso não são comportamentos esperados pelo selecionador. Também não queira sempre impor suas idéias, mostre sua capacidade de compreensão quando necessário.

10. Falta de participação: Você foi chamado para uma dinâmica de grupo e quer a vaga? Então participe ativamente de todas as atividades. Apenas tome cuidado para não falar demais e deixar os outros candidatos sem espaço. Mostre que você sabe trabalhar em equipe e dê a oportunidade de outras pessoas também se expressarem.

De acordo com Natália Caroline, coordenadora de seleção do Nube, essas dicas são preciosas para quem procura uma oportunidade. "Utilizando esses conhecimentos, com certeza o candidato aumentará sua chance de aprovação em um processo seletivo e de ter mais sucesso em sua carreira", afirma. 


Fonte: www.administradores.com.br

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Desabafo profissional nas redes sociais pode prejudicar trabalhador

Comentários maldosos ou irônicos sobre colegas e sobre a empresa podem motivar demissão, dizem especialistas




Se você é daquelas pessoas que não resistem a uma oportunidade de lançar no Twitter ou demais redes sociais que 'seu dia no trabalho começou mal' ou que 'o fulano da mesa ao lado não sai do seu pé', cuidado! Hoje, mais do que nunca, publicar desabafos corporativos podem trazer sérios prejuízos aos profissionais.


O cuidado vale para os usuários do Twitter, Facebook, LinkedIn e até mesmo dos programas de mensagem instantânea. Afinal, nos dias atuais, a probabilidade de que seu chefe tome conhecimento dos comentários publicados poucos minutos após sua divulgação são enormes.


De acordo com a especialista em etiqueta corporativa, Licia Egger, é praticamente impossível imaginar que ninguém irá ignorar um comentário de uma organização ou deixar de associá-lo à pessoa que o publicou. “As redes sociais possuem uma repercussão maior e mais descontrolada do que se imagina. Comentários negativos e positivos podem ser facilmente associados à quem divulgou as mensagens”, informa.

Avaliação norte-americana
Prova disso é que, nos Estados Unidos, muitas empresas têm investido na contratação de prestadores de serviços especializados em investigação web para se certificar da idoneidade de seus profissionais e futuros candidatos.

“Estas empresas rastreiam tudo o que uma pessoa posta nas redes sociais, desde o tipo de site acessado pelo profissional até os comentários escritos em cada página. A moda ainda é novidade no Brasil, mas logo deve ganhar adeptos por aqui”, diz o diretor da Regional Campinas da ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos), Gilberto Sobrinho.

Para ele, os comentários podem soar tão mal para o trabalhador, que podem até influenciar em um futuro processo de seleção. “Se a pessoa coloca que é ética em seu currículo e o empresário observa que o perfil do candidato na rede social é completamente diferente, isto não só gera desconfiança, mas também pode comprometer os resultados da contratação”, diz Sobrinho.

Dicas: como agir
O primeiro passo para evitar situações embaraçosas dentro das corporações consiste em apenas utilizar as ferramentas de trabalho para fins profissionais. Em outras palavras, isto significa que, mesmo que o acesso às redes sociais seja liberado pelo empregador, que o funcionário se policie e evite o contato com tais sites para satisfazer suas necessidades pessoais.

“Por mais democrática que seja uma empresa quanto ao uso da internet, acredito que as pessoas devam evitar o acesso às redes sociais para uso pessoal e resolver suas desavenças corporativas dentro da organização e não na web”, avalia Sobrinho.



Além disso, evite misturar o perfil pessoal com o profissional. “Pense bem antes de postar algo, afinal, qualquer comentário maldoso feito na internet tem o mesmo efeito de algo falado nos corredores da empresa”, diz a consultora de Planejamento de Carreira da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Rachel Vieira.

E isto não só pode ser considerado uma insubordinação, mas, conforme o grau de ofensa e o comprometimento da imagem da organização perante o público, pode acarretar em uma demissão por justa causa. “Por se tratar de um espaço público comum, os comentários feitos acabam expondo de uma forma muito intensa a empresa”, informa Rachel.

E nada de comentários irônicos ou debochados, já que eles também podem provocar um efeito negativo e comprometer a imagem do empregador.


Fonte: www.administradores.com.br

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Fazer cursos ou dedicar-se integralmente à empresa? Entenda as implicações


Profissionais devem avaliar posição da empresa e não apenas do chefe na hora de optar pelos cursos; negociação também faz parte



Entre os dilemas que os indivíduos podem enfrentar ao longo de sua carreira profissional é ter que optar entre se dedicar completamente à sua empresa e ao seu cargo ou dividir seu tempo também realizando cursos.

A especialização profissional, adquirida através dos cursos de pós-graduação, há muito tempo passou a ser requisito fundamental para se destacar no mercado de trabalho. No entanto, o estudo exige tempo, empenho e, o mais importante, que os profissionais reduzam o tempo que se dedicam à empresa em que trabalham. O problema é que isso nem sempre é bem visto pelos chefes, que tendem a valorizar profissionais que trabalham mais do que seu horário oficial.
Entenda a empresa
A orientação do sócio-diretor da Arvoredo Assessoria em Desenvolvimento, o coaching João Luiz Pasqual, é que o profissional avalie, com um pouco mais de detalhamento, a própria companhia onde trabalha. Muitas vezes quem exige dedicação exagerada do funcionário, chegando até a extrapolar suas horas de trabalho, é o chefe, mas essa pode não ser necessariamente a posição da empresa.
Tentar entender qual o estilo da empresa vai muito além do que observar apenas o chefe. Existem diferentes formas de uma empresa apoiar a formação dos funcionários. Nesse sentido, por exemplo, ela pode arcar com parte dos custos do curso ou mesmo permitir que você use parte do seu tempo para estudar, já que há cursos de MBA que requerem que o aluno tenha disponibilidade de um dia todo, mesmo durante a semana.
Assim, o ideal é olhar para a empresa como um todo e não apenas para o superior. Deve-se notar, ainda, que existe uma sensível diferença entre o chefe e o gestor. O simples chefe não estará preocupado com seu desenvolvimento, ao passo que o gestor, ou seja, o real líder, ele sim entenderá o quanto os cursos podem potencializar seu trabalho, complementar sua carreira e o levar mais longe.
Depois que já houver um conhecimento suficiente da posição da empresa quanto à realização de cursos é hora da negociação. Esse será o momento de sentar com o superior para explicar e pontuar algumas coisas. O importante é apresentar o curso que se pretende fazer, contar qual o objetivo ao optar por ele e esclarecer o que se espera. Mostrar motivação por aprender e relevância do que será estudado serão favoráveis nessa conversa.
Não tenho tempo
Há profissionais que se queixam que por mais que a empresa apóie a realização de cursos, simplesmente as demandas do seu cargo simplesmente não permitiriam sair mais cedo, muito menos se ausentar em alguns dias. Nesse caso, vale fazer uma análise do perfil profissional, tentando descobrir, sobretudo, se você sabe dizer não e delegar tarefas.
Pasqual afirma que muitas vezes essa falta de tempo pode ser reflexo de algo que está errado no comportamento do próprio trabalhador. Profissionais que não sabem delegar tarefas, nunca terão tempo para nada, assim como também não terão aqueles que não sabem dizer não. Nesse último caso, o indivíduo abraça todo tipo de atividade que demandam, sem ponderar que certas tarefas devem ser preteridas para que seu curso seja realizado.
Observe que ter tempo ou não pode ser apenas uma questão de uma boa análise do seu comportamento. É preciso saber o que é importante e o que pode ser deixado para depois. “Tempo sempre existe”, lembra Pasqual.
Há também casos, conforme comenta Pasqual, de profissionais que, por estarem cercados de colaboradores muito capacitados, tendem a ser centralizadores. “O receito e a insegurança fará com esse tipo de empregado tenha dificuldade em delegar, logo, haverá menos tempo para se dedicar aos cursos”, pondera o coaching.
Assumindo riscos
Deve-se entender também que, eventualmente, será preciso assumir alguns riscos. Segundo o coaching de carreira, Thiago Cury, se o profissional tiver que optar entre fazer um curso de especialização ou se dedicar 100% ao trabalho, ele deverá fazer a seguinte pergunta: “qual decisão me fará sofrer menos?”.
Na prática, o profissional precisa ponderar se, ao optar por se dedicar mais ao trabalho e abrir mão de um curso, ele se sentirá realizado. Se ele entende que isso o ajudará a crescer, e decide por esse caminho, é um risco que ele assume. Da mesma maneira, se ele opta por estudar ele também corre um risco de não encontrar o retorno esperado após o término do curso.
A questão aqui é, após decidir por um ou outro caminho, assuma os riscos. Lembre-se que a empresa pode não reconhecer sua dedicação, assim como um curso pode não trazer o retorno esperado. “O importante é não fica parado”, finaliza Cury.

Fonte: www.administradores.com.br