Pesquisar neste blog

terça-feira, 5 de julho de 2011

Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço

A desigualdade entre condutas de líderes e as normas regimentais criadas por cada organização levam cada vez mais ao descontentamento por parte de quem está ingressando em novas oportunidades de trabalho e por conseguinte a não retenção de futuros talentos.

Nunca um ditado popular foi tão bem aplicado nas organizações como tem sido nos dias atuais.O processo acontece sorrateiramente e quando nos damos conta estamos com um enorme "sapo" indigesto na barriga.

É tão simples observar pessoas ainda na fase de recrutamento e seleção e checar o comportamento de cada uma delas, que muitos recrutadores não o fazem.Ávidos por cumprir processos demasiamente rápidos,fazem o que eu considero um erro de principiante:INFORMAR AO CANDIDATO o que a empresa oferece abrilhantando olhos de quem está concorrendo ferozmente no mercado por uma oportunidade de trabalho.

Pessoas são movidas pela curiosidade e pelos sonhos que muitos ao deparar-se com a realidade da empresa: exemplificando, o lider que o treina pós processo R&S ou até mesmo o "day by day" executando a função percebe que tudo o que os motivou para ficar não se compara com o que é aplicado na prática pela empresa.

Empresas perdem possibilidades de contratar bons profissionais e até mesmo reter colaboradores, pelo erro de condução de processos.Erro de não acompanhar o processo em sua totalidade, erro em delegar funções para "líderes" que desconhecem a fase de R&S&T.

Para ser mais explícita , os muitos líderes existentes dentro de cada organização não sabem ter postura profissional ,o que é um risco, pois exigem "feedbacks" - (reduzem ao significado do termo) e até os recebem de cada colaborador ,porém a falta de ética ao lidar com estas informações é uma preocupação cada vez maior, pois em um minuto de insensatez, este líder se utiliza destas informações "preciosas" e escolhe seus "eleitos" para acobertarem práticas inescrupulosas dentro da operação.

Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço, nada mais é do que expor uma forma cordial os procedimentos de cada organização, mas na prática, utiliza-se de meios nada convencionais para abordar colaboradores tolindo-os de maiores questionamentos sobre eventuais desvios da forma de condução dos processos.

É muito importante o papel de gestor neste contexto, acompanhando o processo de treinamento e recebendo novos colaboradores para uma conversa "one a one".É melhor de pouco em pouco do que onerar despesas futuras com demissões e reclamações trabalhistas.

Fonte: http://www.administradores.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário